Professores e estudantes têm pela frente o desafio de repor dois meses de conteúdo em pouco mais de 30 dias
A reposição de aulas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) começou nesta segunda-feira em ritmo lento após quatro meses de greve. O início da paralisação de estudantes e funcionários foi em maio. Em junho, os professores aderiram e só interromperam o movimento no último dia 21. Os técnicos permanecem parados, o que prejudica toda a área administrativa da universidade.
Durante toda a manhã, o movimento de estudantes e professores no campus da Praia Vermelha ainda era pequeno. Eles terão o desafio de repor todo o conteúdo perdido em pouco mais de um mês de aulas.
A reposição de aulas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) começou nesta segunda-feira em ritmo lento após quatro meses de greve. O início da paralisação de estudantes e funcionários foi em maio. Em junho, os professores aderiram e só interromperam o movimento no último dia 21. Os técnicos permanecem parados, o que prejudica toda a área administrativa da universidade.
Durante toda a manhã, o movimento de estudantes e professores no campus da Praia Vermelha ainda era pequeno. Eles terão o desafio de repor todo o conteúdo perdido em pouco mais de um mês de aulas.
Entre os mais prejudicados, estão os estudantes de medicina que prestariam as provas da residência médica em julho. Estudantes que vieram de outras partes do estado e do país também sofrem com a interrupção das aulas. De Petrópolis, na Região Serrana, a aluna do sexto período de Fonoaudiologia Isis Seixas, 21 anos, conta que ia à faculdade sem aulas “por causa do estágio.”
Colegas de turma de Isis, Bianca Moreira, de 22 anos, e Natalia Moura, de 21, tiveram que pagar a república de estudantes, mesmo sem usar, para não perder a vaga. “Teve gente que ficou aqui no Rio, hospedados, por conta dos cursos de línguas, que são abertos à comunidade, e da iniciação científica”, relatou Bianca.
Os técnicos da UFRJ decidem hoje em assembleia se continuam em greve. Se continuarem, a reitoria garante que os alunos não serão prejudicados e que conseguirão fazer as matrículas para o próximo semestre. As aulas de reposição vão até 17 de outubro. O segundo semestre de 2016 será entre 26 de outubro e 18 de março de 2016.
A greve nacional das universidades federais foi causada por cortes no orçamento. Na UFRJ, a redução orçamentária interrompeu obras e atrapalhou a manutenção dos edifícios. A estimativa de déficit é de R$ 300 milhões.
Universidades do Rio entre as melhores
A Universidade Federal do Rio de Janeiro obteve o segundo lugar no ranking anual de universidades da Folha de S. Paulo. A lista ainda inclui mais duas instituições do Rio, a Universidade Federal Fluminense e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro entre as 15 primeiras do país.
A UFRJ só perdeu para a Universidade de São Paulo (USP), que também está bem cotada entre as 100 melhores do mundo, segundo o World Ranking Universities, nos Estados Unidos.
Com a classificação das três instituições do Rio, o estado mantém sua boa colocação no país, perdendo apenas para São Paulo. Os paulistas tem quatro instituições entre as 15 melhores brasileiras.
A UFRJ tem mantido seu bom posicionamento nos rankings internacionais. Em maio, ela subiu cinco posições no QS World University Ranking, passando da 8ª para a 4ª colocação na América Latina.
Fonte: O Dia
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