São pelo menos 40 roubos por dia na cidade. Quando você perder ou tiver o celular roubado sempre (sempre mesmo!) faça um BO. Além disso, bloquear o aparelho é indispensável, pois quanto mais pessoas fizerem isso, menos visados serão os telefones.
A violência já transformou a cidade em uma das mais inseguras do Rio de Janeiro. Além dos altos índices de roubo a carros, assaltos e mortes, a cidade tem se tornado a com maiores ocorrências de roubo a celular do Estado. Tem sido comum vermos dezenas de relatos de roubos a celular pela redes sociais. Os bandidos, tem agido a qualquer hora do dia e de formas diferentes. Alguns realizam os assaltos à pé, de carro, de bicicleta e até de patins. As vítimas, tem sido alvo em qualquer lugar do município. A cara de pau dos bandidos é tão grande, que eles agem contra várias pessoas em questão de minutos e próximos uma ação da outra, sem temer qualquer ação policial. A certeza da impunidade, tem sido um incentivo para os criminosos. No entanto, se todas as vítimas seguirem as dicas que vamos dar, os assaltos podem estar com os dias contados.
Veja dicas para proteger seus dados caso seu celular seja roubado e torná-lo inutilizável pelo bandido
Você poderá bloquear o aparelho pelo IMEI e isso fará com que os smartphones sejam inutilizados. Ainda assim, os seus dados precisam de um tratamento especial para evitar problemas. Lembre-se também de fazer um boletim de ocorrência.
IMEI: aprenda a bloquear o aparelho celular em caso de roubo
IMEI e a solução
As facilidades do GSM e o número crescente de celulares nas ruas possibilitaram o avanço do roubo seguido de venda de telefones. No entanto, ao usar um celular GSM, o dono do número pode bloqueá-lo e evitar que seja usado em operações ilícitas. Basta entrar em contato com a operadora e solicitar o bloqueio do chip.
Para inibir o roubo de celulares a ANATEL, o Ministério da Justiça e operadoras do país pretendem assinar um acordo que permite o bloqueio total do celular pelo IMEI. Para quem não sabe, IMEI quer dizer International Mobile Equipment Identity (Identificação Internacional de Equipamento Móvel) e permite que cada celular tenha um número único, como se fosse um chassi de carro ou um código de série.
O IMEI pode ser encontrado na caixa do aparelho, no espaço destinado à bateria ou digitando *#06#no celular. Todo celular habilitado tem seu IMEI registrado em um banco de dados chamado EIR (Registro de Identidade de Equipamentos).
Quando um IMEI é bloqueado, as funções que dependem da operadora como, ligações e conexão com a internet ficam indisponíveis. Com isso, o aparelho perde completamente a utilidade, pois quem vai querer um celular para usar apenas como agenda ou despertador?
Como bloquear o IMEI
Bloquear o IMEI é a única garantia que você tem de que o ladrão não vai usar seu celular e nem tirar proveito de uma coisa que é sua. Para evitar transtornos, sempre mantenha o IMEI em um lugar seguro. Se você não tem a caixa, anote o número e guarde-o em casa, dessa forma se algo acontecer você tem o que precisa para solicitar o bloqueio.
Caso você tenha sido roubado, por questões óbvias você não poderá acessar pelo celular. Entâo:
Verifique na caixa
As caixas dos celulares geralmente contam com uma etiqueta em uma das laterais. Uma etiqueta que também conta com um código de barras, vale ressaltar. Caso você ainda a guarde (prática altamente recomendável), busque pelo IMEI aí.
Android – através do Painel do Google
É possível obter o IMEI de seu dispositivo Android através da web, pelo Painel do Google. Acesse este link, antes de qualquer coisa, e faça login com a mesma conta utilizada em seu celular.
A seguir, localize o grupo de opções “Android”, onde serão listados todos os dispositivos existentes na sua conta:
iOS (iPhone) – através de sua conta Apple
Acesse este link e faça login com sua conta Apple (a mesma utilizada em seu iPhone). A seguir, vá até o grupo de opções “dispositivos”, onde serão listados seus iPhones ou iPads. Clique em “Ver detalhes” e responda às questões de segurança:
Não deixe de obter seu IMEI o quanto antes, armazenando-o em algum lugar seguro. Lembre-se: é sempre melhor prevenir do que remediar.
Lembramos que a utilização de gerenciadores de senhas é altamente recomendável, neste caso. Assim, você será capaz de armazenar não apenas o IMEI de seus celulares, mas também diversos outros tipos de informações sensíveis, com bastante segurança (e quase sempre com a possibilidade de armazenamento na nuvem).
Muitos gerenciadores de senhas contam com recursos que permitem o armazenamento de notas, anotações diversas, etc, de maneira segura (Roboform, Dashlane, LastPass, Sticky Password, 1Password, etc). Busque por tais recursos e faça uso dele, portanto, para o armazenamento do IMEI de seus celulares.
Foi roubado, como agir?
1. Faça um Boletim de Ocorrência
Se o aparelho foi furtado ou você o perdeu, a primeira coisa a fazer (sempre) é ir até uma delegacia e solicitar um Boletim de Ocorrência – em alguns casos, ele é obrigatório para o bloqueio do IMEI, que é o segundo passo. Em alguns estados é possível solicitá-lo pela internet:
- Região Sul
Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná
- Região Sudeste
Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo
- Região Centro-Oeste
Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul
- Região Nordeste
Bahia, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Piauí, Maranhão, Ceará, Pernambuco, Tocantins e Rio Grande do Norte
- Região Norte
Rondônia, Amapá, Pará, Amazonas e Acre. Roraima não oferece o serviço.
Mesmo que a possibilidade de recuperação do aparelho seja pequena, sempre faça um BO, pois com ele em mãos é possível provar que o celular não estava com você se ele for usado em algo ilícito. Além disso, as autoridades podem saber exatamente o número de telefones roubados e tomar medidas para evitar mais furtos.
2. Converse com a operadora
Com o BO em mãos, entre em contato com sua operadora e solicite o bloqueio do IMEI e do chip. Em alguns casos, o atendente solicitará a cópia do BO por fax ou email e assim que você enviar, o bloqueio será concluído.
Fica a dica
Quando você perder ou tiver o celular roubado sempre (sempre mesmo!) faça um BO. Além disso, bloquear o aparelho é indispensável, pois quanto mais pessoas fizerem isso, menos visados serão os telefones.
Se todas as pessoas seguirem esses passos, roubar celulares perde o sentido, tendo em vista que eles não podem mais ser usados como tal. Exceto no caso de comércio ilegal de peças, um telefone que não realiza chamadas não passa de mais um gadget inútil.
Previna-se:
1. Bloqueie a tela
Quando a Apple introduziu o scanner de digitais no iPhone, os executivos da companhia imaginavam que cerca de metade das pessoas não se importava em bloquear seus celulares. Seja uma senha deslizante ou um código PIN, tenha certeza de que haja algum tipo de proteção entre alguém mal-intencionado e sua tela inicial.
Existem soluções alternativas para bloqueio de segurança da tela, mas elas acabam consumindo um pouco de tempo. Se você não quiser ter o trabalho de digitar um código a cada vez que for dar uma olhada no Instagram, tente ao menos ativar a proteção de tela quando sair de casa.
É claro que esta é uma solução que deve ser tomada antes do roubo, mas pode salvar muitas informações. Outra dica bem interessante está na ativação da autodestruição dos dados após um certo número de tentativas. Com isso, os ladrões podem até levar o aparelho, mas não terão qualquer acesso a fotos, arquivos e senhas.
2. Ative recursos remotos
Não há desculpas para não configurar recursos de localização remota e limpeza em seu aparelho, visto que as desenvolvedoras de softwares tornaram esse processo em algo simples. Os usuários de iOS, por exemplo, podem usar o Buscar Meu iPhone — disponível desde o iOS 3.0 —, e ele pode ser ativado através da página do iCloud em “Configurações”.
Você pode logar no iCloud através do seu computador e ver onde está o seu dispositivo. O modo Perdido permite com que você trave seu aparelho à distância, enquanto a opção Apagar iPhone faz exatamente o que o nome diz.
Para celulares Android, a situação é bem parecida, sendo possível localizá-los através de sua conta Google, fazendo a consulta na Web. O serviço chama-se Gerenciador de Dispositivo Android — agora também com suporte para iOS — e também oferece o bloqueio ou a destruição de dados do smartphone, assim como a localização do mesmo no mapa.
Para configurar o recurso, basta iniciar o aplicativo de Configurações do Google e acessar Gerenciador de Dispositivo Android para encontrar as opções.
Para os usuários de Windows Phone ou BlackBerry, também não há desculpas para não se proteger. Aparelhos BlackBerry usam um recurso de proteção de conteúdo, que você pode encontrar no menu de configurações do sistema. No Windows Phone, a ferramenta Localizar Meu Telefone resolve o problema. A aplicação é configurada automaticamente assim que você entra em seu aparelho utilizando uma conta Microsoft.
3. Faça backup de seus arquivos
Manter os criminosos distantes do conteúdo do seu celular com um clique em um site é ótimo, mas e quanto a todos aqueles dados que você armazenou no aparelho? O risco de perder seu smartphone ou de ser roubado deveria ser motivação o suficiente para que você garanta que todos os arquivos de seu dispositivo tenham uma cópia em algum lugar. Felizmente, isso não é difícil de conseguir em aparelhos modernos.
Para o Android, o Google vai cuidar de todos os dados dos seus aplicativos, senhas de rede WiFi e preferências do celular se você ativar o recurso na seção Backup e Restauração em Configurações (seus contatos, emails e agenda são automaticamente sincronizados com a nuvem, é claro). A Apple, por sua vez, oferece opções de backup na seção Armazenamento e Backup, nas configurações da página do iCloud.
Quanto aos conteúdos de mídia, como fotos, vídeos e música, certifique-se de que você possui o hábito de fazer cópias de segurança. Vários apps, como o iCloud, Dropbox, OneDrive e Flickr, podem ser usados para guardar seus arquivos em nuvem. Como você configura esse processo, depende de suas preferências, mas sempre vale a pena conferir se aquilo que há em seu dispositivo também já está salvo em outro lugar.
4. Configure seus aplicativos
Você provavelmente não quer ladrões deletando arquivos de seu Dropbox ou postando em seu Facebook, por isso vale estar preparado para evitar esses danos, ainda que você já tenha seguido os passos acima. É importante ligar a autenticação em duas etapas para qualquer serviço suportado: iCloud, Google, Dropbox, Facebook, Twitter, etc.
A maioria desses aplicativos e sites também trazem a opção de logout remoto para você usar em seu smartphone caso ele seja roubado. No Facebook, por exemplo, basta abrir a seção de Segurança na página de Configurações e clicar editar a opção “Onde Você está Conectado”. Se pessoas indesejadas estiverem logadas em sua conta, você pode ver aqui e então desconectá-las.
o Gmail, clique no link “Detalhes”, no canto direito inferior de sua caixa de entrada,para ver informações relacionadas a logins recentes. Mais uma vez, há a opção de cancelar remotamente qualquer atividade suspeita. Mesmo se você finalizar um login genuíno, só é preciso se conectar novamente no aparelho.
Há uma ferramenta semelhante na página principal de sua conta do Google na web que cobre atividades relacionadas a todos os serviços do Google. Outros aplicativos, como o Dropbox, possuem o mesmo tipo de função.
5. Criptografe seus dados
Criptografar seus dados adiciona um nível extra de segurança que faz com que até o mais determinado dos hackers encontre dificuldade de chegar às suas informações pessoais gravadas no aparelho. Isso acaba tornando algumas operações mais lentas em seu celular — porque todas as informações precisam ser decodificadas antes de serem acessadas —, mas é preciso considerar que talvez compense.
No iOS, esse processo é feito automaticamente assim que você configura um código para o dispositivo, logo ele já está ativado se você seguiu os passos anteriores. Já no Android, há uma opção separada que pode ser encontrada na seção “Segurança” no menu de Configurações.
Pode levar um tempo até que seu aparelho seja completamente criptografado, mas, assim que o processo inicial estiver completo, você poderá usar o celular normalmente. Será preciso escolher uma senha de no mínimo seis caracteres, que então funciona como código de tela de bloqueio. A criptografia não pode ser desfeita sem uma formatação total do sistema.
Esse é um recurso também disponível no BlackBerry (“Encriptação” na seção “Segurança”, que pode ser encontrada nas Configurações) e no Windows Phone. Porém, é importante frisar: se você realizar esse processo, tenha certeza de que sua senha pode ser facilmente lembrada e difícil de ser adivinhada — sem ela, será necessária a formatação total do dispositivo.
Por ora, é só isso. Recomendamos que você tente seguir essas dicas e aplicar em seu smartphone o mais rápido possível. Ninguém planeja perder seu celular nem ser assaltado, e justamente por isso é importante estar preparado para minimizar os dados. Esperamos que essa publicação tenha sido útil. Até a próxima.