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Roubo a celular em Itaguaí triplicou em 2017

São pelo menos 40 roubos por dia na cidade. Quando você perder ou tiver o celular roubado sempre (sempre mesmo!) faça um BO. Além disso, bloquear o aparelho é indispensável, pois quanto mais pessoas fizerem isso, menos visados serão os telefones.

A violência já transformou a cidade em uma das mais inseguras do Rio de Janeiro. Além dos altos índices de roubo a carros, assaltos e mortes, a cidade tem se tornado a com maiores ocorrências de roubo a celular do Estado. Tem sido comum vermos dezenas de relatos de roubos a celular pela redes sociais. Os bandidos, tem agido a qualquer hora do dia e de formas diferentes. Alguns realizam os assaltos à pé, de carro, de bicicleta e até de patins. As vítimas, tem sido alvo em qualquer lugar do município. A cara de pau dos bandidos é tão grande, que eles agem contra várias pessoas em questão de minutos e próximos uma ação da outra, sem temer qualquer ação policial. A certeza da impunidade, tem sido um incentivo para os criminosos. No entanto, se todas as vítimas seguirem as dicas que vamos dar, os assaltos podem estar com os dias contados.

 

Veja dicas para proteger seus dados caso seu celular seja roubado e torná-lo inutilizável pelo bandido

Você poderá bloquear o aparelho pelo IMEI e isso fará com que os smartphones sejam inutilizados. Ainda assim, os seus dados precisam de um tratamento especial para evitar problemas. Lembre-se também de fazer um boletim de ocorrência.

 

IMEI: aprenda a bloquear o aparelho celular em caso de roubo

 

IMEI e a solução

As facilidades do GSM e o número crescente de celulares nas ruas possibilitaram o avanço do roubo seguido de venda de telefones. No entanto, ao usar um celular GSM, o dono do número pode bloqueá-lo e evitar que seja usado em operações ilícitas. Basta entrar em contato com a operadora e solicitar o bloqueio do chip.

Para inibir o roubo de celulares a ANATEL, o Ministério da Justiça e operadoras do país pretendem assinar um acordo que permite o bloqueio total do celular pelo IMEI. Para quem não sabe, IMEI quer dizer International Mobile Equipment Identity (Identificação Internacional de Equipamento Móvel) e permite que cada celular tenha um número único, como se fosse um chassi de carro ou um código de série.

 

O IMEI pode ser encontrado na caixa do aparelho, no espaço destinado à bateria ou digitando *#06#no celular. Todo celular habilitado tem seu IMEI registrado em um banco de dados chamado EIR (Registro de Identidade de Equipamentos).

Quando um IMEI é bloqueado, as funções que dependem da operadora como, ligações e conexão com a internet ficam indisponíveis. Com isso, o aparelho perde completamente a utilidade, pois quem vai querer um celular para usar apenas como agenda ou despertador?

 

Como bloquear o IMEI

Bloquear o IMEI é a única garantia que você tem de que o ladrão não vai usar seu celular e nem tirar proveito de uma coisa que é sua. Para evitar transtornos, sempre mantenha o IMEI em um lugar seguro. Se você não tem a caixa, anote o número e guarde-o em casa, dessa forma se algo acontecer você tem o que precisa para solicitar o bloqueio.

Caso você tenha sido roubado, por questões óbvias você não poderá acessar pelo celular. Entâo:

Verifique na caixa

As caixas dos celulares geralmente contam com uma etiqueta em uma das laterais. Uma etiqueta que também conta com um código de barras, vale ressaltar. Caso você ainda a guarde (prática altamente recomendável), busque pelo IMEI aí.

Android – através do Painel do Google

É possível obter o IMEI de seu dispositivo Android através da web, pelo Painel do Google. Acesse este link, antes de qualquer coisa, e faça login com a mesma conta utilizada em seu celular.

A seguir, localize o grupo de opções “Android”, onde serão listados todos os dispositivos existentes na sua conta:

iOS (iPhone) – através de sua conta Apple

Acesse este link e faça login com sua conta Apple (a mesma utilizada em seu iPhone). A seguir, vá até o grupo de opções “dispositivos”, onde serão listados seus iPhones ou iPads. Clique em “Ver detalhes” e responda às questões de segurança:

Não deixe de obter seu IMEI o quanto antes, armazenando-o em algum lugar seguro. Lembre-se: é sempre melhor prevenir do que remediar.

Lembramos que a utilização de gerenciadores de senhas é altamente recomendável, neste caso. Assim, você será capaz de armazenar não apenas o IMEI de seus celulares, mas também diversos outros tipos de informações sensíveis, com bastante segurança (e quase sempre com a possibilidade de armazenamento na nuvem).

Muitos gerenciadores de senhas contam com recursos que permitem o armazenamento de notas, anotações diversas, etc, de maneira segura (Roboform, Dashlane, LastPass, Sticky Password, 1Password, etc). Busque por tais recursos e faça uso dele, portanto, para o armazenamento do IMEI de seus celulares.

Foi roubado, como agir?

1. Faça um Boletim de Ocorrência

Se o aparelho foi furtado ou você o perdeu, a primeira coisa a fazer (sempre) é ir até uma delegacia e solicitar um Boletim de Ocorrência – em alguns casos, ele é obrigatório para o bloqueio do IMEI, que é o segundo passo. Em alguns estados é possível solicitá-lo pela internet:

  • Região Sul

Rio Grande do SulSanta Catarina e Paraná

  • Região Sudeste

Rio de JaneiroMinas GeraisSão Paulo e Espírito Santo

  • Região Centro-Oeste

GoiásDistrito FederalMato Grosso e Mato Grosso do Sul

  • Região Nordeste

BahiaParaíbaAlagoasSergipePiauíMaranhãoCearáPernambucoTocantins e Rio Grande do Norte

  • Região Norte

RondôniaAmapáParáAmazonas e Acre. Roraima não oferece o serviço.

Mesmo que a possibilidade de recuperação do aparelho seja pequena, sempre faça um BO, pois com ele em mãos é possível provar que o celular não estava com você se ele for usado em algo ilícito. Além disso, as autoridades podem saber exatamente o número de telefones roubados e tomar medidas para evitar mais furtos.

2. Converse com a operadora

Com o BO em mãos, entre em contato com sua operadora e solicite o bloqueio do IMEI e do chip. Em alguns casos, o atendente solicitará a cópia do BO por fax ou email e assim que você enviar, o bloqueio será concluído.

Fica a dica

Quando você perder ou tiver o celular roubado sempre (sempre mesmo!) faça um BO. Além disso, bloquear o aparelho é indispensável, pois quanto mais pessoas fizerem isso, menos visados serão os telefones.

Se todas as pessoas seguirem esses passos, roubar celulares perde o sentido, tendo em vista que eles não podem mais ser usados como tal. Exceto no caso de comércio ilegal de peças, um telefone que não realiza chamadas não passa de mais um gadget inútil.

 

Previna-se:

 

1. Bloqueie a tela

Quando a Apple introduziu o scanner de digitais no iPhone, os executivos da companhia imaginavam que cerca de metade das pessoas não se importava em bloquear seus celulares. Seja uma senha deslizante ou um código PIN, tenha certeza de que haja algum tipo de proteção entre alguém mal-intencionado e sua tela inicial.

Existem soluções alternativas para bloqueio de segurança da tela, mas elas acabam consumindo um pouco de tempo. Se você não quiser ter o trabalho de digitar um código a cada vez que for dar uma olhada no Instagram, tente ao menos ativar a proteção de tela quando sair de casa.

É claro que esta é uma solução que deve ser tomada antes do roubo, mas pode salvar muitas informações. Outra dica bem interessante está na ativação da autodestruição dos dados após um certo número de tentativas. Com isso, os ladrões podem até levar o aparelho, mas não terão qualquer acesso a fotos, arquivos e senhas.

2. Ative recursos remotos

Não há desculpas para não configurar recursos de localização remota e limpeza em seu aparelho, visto que as desenvolvedoras de softwares tornaram esse processo em algo simples. Os usuários de iOS, por exemplo, podem usar o Buscar Meu iPhone — disponível desde o iOS 3.0 —, e ele pode ser ativado através da página do iCloud em “Configurações”.

Você pode logar no iCloud através do seu computador e ver onde está o seu dispositivo. O modo Perdido permite com que você trave seu aparelho à distância, enquanto a opção Apagar iPhone faz exatamente o que o nome diz.

Para celulares Android, a situação é bem parecida, sendo possível localizá-los através de sua conta Google, fazendo a consulta na Web. O serviço chama-se Gerenciador de Dispositivo Android — agora também com suporte para iOS — e também oferece o bloqueio ou a destruição de dados do smartphone, assim como a localização do mesmo no mapa.

Para configurar o recurso, basta iniciar o aplicativo de Configurações do Google e acessar Gerenciador de Dispositivo Android para encontrar as opções.

Para os usuários de Windows Phone ou BlackBerry, também não há desculpas para não se proteger. Aparelhos BlackBerry usam um recurso de proteção de conteúdo, que você pode encontrar no menu de configurações do sistema. No Windows Phone, a ferramenta Localizar Meu Telefone resolve o problema. A aplicação é configurada automaticamente assim que você entra em seu aparelho utilizando uma conta Microsoft.

3. Faça backup de seus arquivos

Manter os criminosos distantes do conteúdo do seu celular com um clique em um site é ótimo, mas e quanto a todos aqueles dados que você armazenou no aparelho? O risco de perder seu smartphone ou de ser roubado deveria ser motivação o suficiente para que você garanta que todos os arquivos de seu dispositivo tenham uma cópia em algum lugar. Felizmente, isso não é difícil de conseguir em aparelhos modernos.

Para o Android, o Google vai cuidar de todos os dados dos seus aplicativos, senhas de rede WiFi e preferências do celular se você ativar o recurso na seção Backup e Restauração em Configurações (seus contatos, emails e agenda são automaticamente sincronizados com a nuvem, é claro). A Apple, por sua vez, oferece opções de backup na seção Armazenamento e Backup, nas configurações da página do iCloud.

Quanto aos conteúdos de mídia, como fotos, vídeos e música, certifique-se de que você possui o hábito de fazer cópias de segurança. Vários apps, como o iCloud, Dropbox, OneDrive e Flickr, podem ser usados para guardar seus arquivos em nuvem. Como você configura esse processo, depende de suas preferências, mas sempre vale a pena conferir se aquilo que há em seu dispositivo também já está salvo em outro lugar.

4. Configure seus aplicativos

Você provavelmente não quer ladrões deletando arquivos de seu Dropbox ou postando em seu Facebook, por isso vale estar preparado para evitar esses danos, ainda que você já tenha seguido os passos acima. É importante ligar a autenticação em duas etapas para qualquer serviço suportado: iCloud, Google, Dropbox, Facebook, Twitter, etc.

A maioria desses aplicativos e sites também trazem a opção de logout remoto para você usar em seu smartphone caso ele seja roubado. No Facebook, por exemplo, basta abrir a seção de Segurança na página de Configurações e clicar editar a opção “Onde Você está Conectado”. Se pessoas indesejadas estiverem logadas em sua conta, você pode ver aqui e então desconectá-las.

o Gmail, clique no link “Detalhes”, no canto direito inferior de sua caixa de entrada,para ver informações relacionadas a logins recentes. Mais uma vez, há a opção de cancelar remotamente qualquer atividade suspeita. Mesmo se você finalizar um login genuíno, só é preciso se conectar novamente no aparelho.

Há uma ferramenta semelhante na página principal de sua conta do Google na web que cobre atividades relacionadas a todos os serviços do Google. Outros aplicativos, como o Dropbox, possuem o mesmo tipo de função.

5. Criptografe seus dados

Criptografar seus dados adiciona um nível extra de segurança que faz com que até o mais determinado dos hackers encontre dificuldade de chegar às suas informações pessoais gravadas no aparelho. Isso acaba tornando algumas operações mais lentas em seu celular — porque todas as informações precisam ser decodificadas antes de serem acessadas —, mas é preciso considerar que talvez compense.

No iOS, esse processo é feito automaticamente assim que você configura um código para o dispositivo, logo ele já está ativado se você seguiu os passos anteriores. Já no Android, há uma opção separada que pode ser encontrada na seção “Segurança” no menu de Configurações.

Pode levar um tempo até que seu aparelho seja completamente criptografado, mas, assim que o processo inicial estiver completo, você poderá usar o celular normalmente. Será preciso escolher uma senha de no mínimo seis caracteres, que então funciona como código de tela de bloqueio. A criptografia não pode ser desfeita sem uma formatação total do sistema.

Esse é um recurso também disponível no BlackBerry (“Encriptação” na seção “Segurança”, que pode ser encontrada nas Configurações) e no Windows Phone. Porém, é importante frisar: se você realizar esse processo, tenha certeza de que sua senha pode ser facilmente lembrada e difícil de ser adivinhada — sem ela, será necessária a formatação total do dispositivo.

Por ora, é só isso. Recomendamos que você tente seguir essas dicas e aplicar em seu smartphone o mais rápido possível. Ninguém planeja perder seu celular nem ser assaltado, e justamente por isso é importante estar preparado para minimizar os dados. Esperamos que essa publicação tenha sido útil. Até a próxima.

Com TECHMUNDO e Uol
FONTE(S)

WhatsApp clonado: veja como se proteger do golpe do celular

Delegada e especialista em segurança explicam o crime e orientam como escapar

Se bandidos arranjaram um jeito de usar a tecnologia para o crime, é por meio dela que especialistas apontam como se proteger. A titular da Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Eletrônicos, Cláudia Dematté, e o especialista em segurança da informação Gilberto Sudré dão dicas de como proceder nesses casos.

O golpe mais recente a se destacar é o realizado por meio do WhatsApp. Estelionatários clonam o número de telefone do usuário, que fica por algumas horas sem conseguir acessá-lo. Nesse meio tempo, o golpista entra no aplicativo e faz contato com as pessoas mais próximas do proprietário do número.

Geralmente, o golpista alega a necessidade de fazer um depósito urgente, mas diz estar com problemas na própria conta ou que precisa sacar mais do que o permitido diariamente pelo banco. Confiando no pedido, a pessoa abordada acaba fazendo o depósito.

A delegada aconselha ao usuário de WhatsApp a fazer a “Verificação em Duas Etapas”, fornecida pelo aplicativo. É necessário ir nas Configurações do aplicativo, clicar em “Conta”, depois em “Verificação em Duas Etapas” e então em “Ativar”, quando será pedida a criação de uma senha numérica de seis dígitos.

“Quem for vítima desse golpe deve procurar a delegacia para fazer o registro da ocorrência para que se iniciem as investigações”, aconselhou a delegada.

Ela relatou que recentemente foram registrados dois casos de clonagem de WhatsApp na Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Eletrônicos.

Gilberto Sudré explica que, embora o golpe venha chamando atenção recentemente, ele não é novo e já era aplicado fora do país de maneira diferente.

“Começou com a interceptação do SMS com o código de verificação. Com isso, conseguiam instalar o WhatsApp de outra pessoa. No Brasil, o mais comum é ter a conivência de alguém de dentro das operadoras”, diz Sudré.

Nesse golpe, o estelionatário, com o uso de uma senha pertencente a algum funcionário da operadora, transfere temporariamente o número para outro chip. O original fica sem sinal, enquanto o golpista pratica o estelionato a partir de outro aparelho.

ORIENTAÇÕES

Prefeitos

Casos

Na última semana, pelo menos três prefeitos foram alvos de um golpe realizado por meio do aplicativo WhatsApp: Ângelo Antônio Corteletti, o Brizola, de Águia Branca; Gilson Amaro, de Santa Teresa; e Fabrício Petri, de Anchieta, todos municípios do Espírito Santo.

Como funciona

Estelionatários estão clonando números de celular. Eles habilitam o número da vítima em outro chip e acessam a conta dele no aplicativo WhatsApp.

Contato

Com isso, os golpistas entram em contato com pessoas próximas às vítimas e exigem uma quantia em dinheiro. Na abordagem, alegam a necessidade urgente de fazer um depósito, mas que possuem problema na conta ou no limite diário da conta

Como se proteger

Verificação

O WhatsApp oferece uma atualização de segurança chamada “Verificação em Duas Etapas”, que protegerá a conta de possíveis tentativas de clonagem

Passo a passo

Para executar a verificação, é preciso seguir os seguintes passos:

– Com o WhatsApp aberto, clique nos três pontinhos verticais no canto superior direito da tela.

– Clique em Configurações e em seguida toque na opção “Conta”.

– É aí que aparece a opção “Verificação em Duas Etapas”. Após clicar nele, escolha o botão “Ativar”.

– O aplicativo irá pedir então para escolher, e depois confirmar, uma senha numérica de seis dígitos.

– Após confirmar a senha, aparece para o usuário a opção de fornecer um e-mail para o caso de recuperar a senha, se tiver sido esquecida.

– Não é obrigatório fornecer o e-mail para a recuperação da senha. Mas caso o usuário esqueça a senha, ele perderá a conta de WhatsApp.

Vítima

Como proceder

Caso seja vítima desse tipo de golpe, procure a delegacia para fazer o registro da ocorrência.

Especializada

Estão sob investigação na Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Eletrônicos dois casos desse tipo de golpe.

Outros países

Golpe velho

Esse tipo de golpe já existia fora do país, mas funcionava de maneira mais sofisticada. Os golpistas descobriram maneira de receber o SMS com o código de verificação para autorizar a entrada no aplicativo e, assim, acessar a conta do WhatsApp de outra pessoa.

Brasil

No Brasil, o golpe funciona de maneira diferente. Há a conivência de alguém de dentro das operadoras. Funciona assim: um funcionário com senha consegue fazer a transferência do número de um usuário para outro chip. Nesse meio tempo, o dono original da linha não fica com o número bloqueado, enquanto o golpista faz a abordagem a potenciais vítimas. Mas há casos em que o funcionário inicialmente acusado conseguiu provar que teve a senha roubada pelos golpistas. 

Senha

Mudança constante

Nunca utilizar a mesma senha para locais diferentes.

Simulação de segurança na agência da Caixa em Itaguaí causa alvoroço na internet

Simulação contou com a equipe do corpo de bombeiros

A agência da Caixa Econômica Federal próxima as Casas Bahia em Itaguaí, foi alvo de uma simulação de segurança no começo da noite desta quinta-feira (28/09). O evento foi para testar os alarmes para ações em caso de um princípio de incêndio. Muita fumaça foi avistada. Os bombeiros foram ao local por questões de segurança e para acompanhar todo o evento.

 

As pessoas que passavam pelo local ficaram espantadas e muitos publicaram dizendo ser incêndio ou explosão aos caixas eletrônicos do banco devido a um possível assalto, causando confusão e medo em uma cidade onde a insegurança é um dos maiores problemas por falta de investimento do poder público.

Simulações como essa são comuns para que se testem alarmes e toda a segurança de uma agência.

Falta de organização e segurança contrastam com bons shows na Expo de Itaguaí

Cantores foram a parte positiva  do evento marcado pela falta de organização e desrespeito com os frequentadores

 

Principio de incêndio em um dos telões do palco, relatos de assaltos dentro do evento e muita confusão na entrada principalmente no sábado e no domingo, acabaram ofuscando o entusiasmo dos cantores que se apresentaram na Expo Itaguaí 2017.

A maior festa da cidade de Itaguaí e que comemora anualmente o aniversário da cidade, pelo visto foi uma responsabilidade acima da capacidade da empresa responsável pela organização do evento. A prefeitura de Itaguaí, tradicional organizadora da festa, concedeu a uma empresa privada a condução do evento. Do primeiro ao último dia, dezenas de relatos deram conta de problemas dentro e na entrada da mais badalada festa da região.

No primeiro dia, uma frequentadora testemunhou que 20 pessoas foram assaltadas, sendo 3 seus amigos e a segurança do evento responsabilizava a polícia militar que por sua vez fazia o mesmo com a segurança do evento segundo ela.

https://m.facebook.com/expoitaguai2017/posts/1476048162456827?pnref=story

Ainda no primeiro dia, a justiça havia proibido a entrada de menores de 18 anos. Para se chegar ao veredito, a juíza Bianca Paes Noto do cartório da Vara de Família, infância e juventude e do idoso da Comarca de Itaguaí, levou em consideração a precariedade da saúde pública do município, em especial do hospital municipal São Francisco Xavier. Segundo a juíza, no pedido de alvará de autorização para entrada e permanência de crianças e adolescentes durante o evento, a empresa MRC ENTRETENIMENTO E EVENTOS LTDA, de nome fantasia VIVERE, responsável pela organização da festa, não ofereceu no requerimento onde pedia essa autorização, as condições mínimas sobre as medidas que seriam adotadas para manter a integridade física dos participantes. A justiça, mencionou que tal evento realizado anualmente e divulgado amplamente nas mídias, requer um forte aparato de segurança e a manifestação dos órgãos de segurança são imprescindíveis para analise e o deferimento deste alvará. Algo não apresentado de forma consistente pela organizadora do evento.

Contudo, os organizadores conseguiram tal autorização no dia seguinte e os menores puderem entrar. Com o acesso garantido, se viu muitos adolescentes com bebidas alcoólicas e a falta de uma fiscalização sobre isso e demais assuntos pertinentes aos menores foi evidenciada.

Os dias que se sucederem não foram muito diferente. Muitos frequentadores relataram nas redes sociais que foram assaltados dentro do parque de eventos e nas imediações da festa. No sábado, uma fila gigantesca na entrada fez com que muitas pessoas desistissem de entrar. Faltando ainda duas horas para o horário marcado limite para a entrada gratuita, grades foram postas para dificultar o acesso. O mesmo ocorreu no domingo e de forma ainda mais desrespeitosa. A entrada para a área que levava ao acesso ao portão principal, media menos de 2 metros de largura para um contingente de  quase mil pessoas a cada meia hora que se aglomeravam e se espremiam sem ter como voltar caso quisessem e há relatos de alguns pisoteamentos. Também no domingo sem maiores explicações, a organizadora do evento resolveu antecipar em uma hora o horário limite para a entrada  gratuita pegando todos de surpresa. Aliás, os valores dos ingressos subiram de forma espantosa.

Aglomeração ocasionou empurrões e temor logo na entrada

Entrada à direita da foto, era um funil de menos de 2 metros. Frequentadores levaram em média 40 minutos para entrar, após sofrerem com empurrões e tumulto

Muitos frequentadores reclamaram nas redes sociais

“Absurdo!!!
Entrada para “expo” era gratuita até às 18:00. Antes das 17:00 ninguém entrava sem ingresso, e isso é valor de ingresso ?
E os pais que querem levar as crianças no parque e não querem ver o show?” Um comentário referente a antecipação do horário limite de entrada gratuita.

Foi possível notar claramente, a falta de um contingente maior de funcionários para organizarem todo o processo de entrada no Parque, em especial antes do portão principal. Os poucos que ali estavam, mostraram muita educação e profissionalismo. No entanto, a demanda carecia de um grupo bem maior.

Mas, o que entristeceu muitos frequentadores, foi a festa de exposição não ter exposição.  A festa tem a tradição de exposição de animais e de várias obras artesanais, além claro do rodeio entre outros, algo inexistente este ano.

 

Os shows

Os cantores foram a parte positiva da Expo Itaguaí. Todos eles se esforçaram e com entusiasmo conquistaram o público. Contudo, o show mais esperado, o das cantoras sertanejas  Maiara e Maraisa realizado no domingo, foi alvo de um incidente. Um princípio de incêndio atingiu uma parte da estrutura do palco na parte superior de um dos telões. O show, usa muitos efeitos pirotécnicos e as chamas começaram justamente no local onde saíram alguns pequenos artefatos. Os seguranças das cantoras apagaram o princípio de incêndio.

Cantora pede calma ao público para que o incidente seja resolvido

Vídeo mostra cantora pedindo ajuda aos Bombeiros e ao publico presente para que se afastasse do local

Falando em telões, foi no mínimo frustrante a falta de bom senso dos organizadores de ao invés de exibirem os shows nos telões, afinal, são milhares de pessoas e a visão para o palco não contempla à todos, ter usado o espaço apenas para propagandas incessantes de seus patrocinadores. Foi sem dúvidas a pior exibição de shows da história.

A falta de segurança no município é algo cada vez mais grave e a Expo 2017 foi apenas mais uma forma de delitos para ações de bandidos que tomam conta de toda a cidade. No sábado, dois policiais ficaram desaparecidos em uma favela da cidade após trocarem tiros com bandidos. Após centenas de policiais serem mobilizados, os dois foram resgatados com vida.

 

Veja mais:

https://bocanotromboneitaguai.com/2017/07/05/expo-de-itaguai-proibida-para-menores-de-18-anos/

https://bocanotromboneitaguai.com/2017/07/09/apos-sumico-policiais-sao-resgatados-em-favela-de-itaguai/

 

Troca de tiros com ladrões deixa dois seguranças mortos no Arco Metropolitano

O crime aconteceu na altura da comunidade do Guandu, em Japeri, na Baixada Fluminense

Bandidos armados roubaram um caminhão carregado de cigarros por volta das 9h30 desta quarta-feira, no Arco Metropolitano, na altura da comunidade do Guandu, em Japeri, na Baixada Fluminense. Durante o assalto, os ladrões trocaram tiros com seguranças do veículo de transporte. Um deles morreu no local atingido na cabeça.

 

Um outro foi socorrido e levado para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O terceiro vigilante está internado, no mesmo hospital, mas fora de perigo. Os bandidos levaram a carga para a favela do Guandu em Japeri.

Em nota, a Polícia Militar informou que, segundo informações do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) e do 24ºBPM (Queimados), policiais foram acionados para ocorrência no Arco Metropolitano, altura da comunidade do Guandu, em Japeri.

No local, funcionários da empresa de vigilância que acompanhavam veículo de carga de cigarros foram encontrados feridos.

Dois vigilantes foram socorridos para unidades hospitalares da região e um veio a óbito na via. A perícia foi acionada. No momento, equipes do 24ºBPM, 15ºBPM (Caxias), 39ºBPM (Belfod Roxo) e BPRv estão fazendo uma operação na comunidade do Guandu para prender envolvidos no crime e recuperar o caminhão.

A Souza Cruz divulgou uma nota dizendo que lamenta profundamente o episódio, que culminou com a morte de dois vigilantes que escoltavam um carro com carga de cigarros da companhia.

“A Souza Cruz reconhece a gravidade da situação do país e do Rio de Janeiro em particular, mas não pode mais aceitar que esta situação, que tem se repetido com uma frequência assustadora, se mantenha sem que nada seja feito pelas autoridades. Mais do que os prejuízos financeiros, o que tem preocupado fortemente a Souza Cruz é a perda de vidas e o abalo psicológico das pessoas que passam por estes episódios.”, diz a nota.

A empresa disse ainda que sempre manteve diálogo com as autoridades de segurança nos níveis estadual e federal, mas o roubo de cargas de cigarros chegou a níveis inimagináveis, o que demanda uma ação contundente do Poder Público.

A carga levada era de cerca de 40 caixas de cigarro. Bandidos fortemente armados em alguns veículos chegaram atirando, atingindo três dos vigilantes de escolta terceirizados.

Com informações de Baixada Viva Notícias.

Deputados federais do Rio pedem intervenção federal na Saúde e Segurança Pública

Documento será entregue ao Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na semana que vem

Coluna Justiça e Cidadania por Adriana Cruz do jornal O Dia

Deputados federais do Rio de Janeiro prometem entregar pedido de intervenção federal nas áreas da Saúde e Segurança Pública ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, semana que vem. O documento já foi assinado por Alexandre Valle (PR), Marcelo Delaroli (PR), Hugo Leal (PSB), Alexandre Serfiotis (PMDB), Marcelo Matos (PHS) e Marcos Soares (DEM).

Na segurança pública, os parlamentares vão sustentar o aumento dos crimes violentos, roubos de carga, assaltos em coletivos e atrasos no pagamentos dos servidores. Além do comprometimento da ordem pública, os deputados consideram “drástica e dramática” a situação da Saúde. Nos últimos dois anos, por exemplo, o Fundo Estadual de Saúde não transferiu os recursos para a pasta.

Para o deputado Alexandre Valle, o governo estadual não tem condições de administrar, sozinho, áreas que impactam diretamente na vida da população. “O Rio de Janeiro vive uma guerra urbana, o caos está instalado. As pessoas vivem com medo, estão reféns em casa e as unidades de saúde sem condições mínimas de atendimento. O governo federal precisa intervir imediatamente”, analisou.

Postagem original: http://justicaecidadania.odia.ig.com.br/2017-05-05/deputados-federais-do-rio-pedem-intervencao-federal-na-saude-e-seguranca-publica.html

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