Quem ainda não atendeu a convocação da Prefeitura deverá procurar o posto de saúde mais próximo da residência
Dezenas de famílias compareceram no sábado (25/11) nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município para realizar vários procedimentos exigidos pelo programa Bolsa Família, do governo federal. Pais ou responsáveis das crianças que ainda não atenderam a convocação da Prefeitura correm o risco de terem o benefício suspenso. Essa checagem pode ser realizada até o fim deste ano, na unidade de saúde mais próxima da residência dos beneficiários do programa, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30.
A Secretaria Municipal de Saúde programou para que a atividade ocorresse durante todo o dia. O atendimento teve início às 9h, mas, bem antes desse horário, muitas famílias já formavam filas na porta de muitas UBSs. Os postos localizados nos bairros do Engenho e Vista Alegre ficaram lotados de mães e suas respectivas proles. Os responsáveis pelas crianças estavam ansiosos para comprovar que estão em dia com as suas obrigações e com as normas do Bolsa Família.
A dona de casa Maria da Cruz Pereira dos Santos, de 32 anos, e seus seis filhos – o mais velho de 15 e o mais novo de apenas um ano – foram um dos primeiros a chegar a UBS de Vista Alegre. Antes de passar pela equipe de trabalho, Dona Maria achava que havia cumprido todas as exigências do programa social. Enganou-se. Duas das crianças estavam com as vacinas atrasadas. Ela recebe um benefício mensal de R$ 450 do governo federal. Mas uma das exigências feitas pelo programa é que as crianças recebam todas as vacinas previstas no calendário do Ministério da Saúde.
“Eu me enganei. Não sabia que dois dos meus filhos estavam com a caderneta de vacinas atrasada. Vou vaciná-los imediatamente”, disse Dona Maria, demonstrando preocupação com a suspensão do benefício.
Benefício em risco
Com o filho de apenas um mês de vida no colo e os outros cinco descendentes ao seu lado, a dona de casa Carla Alexandra Machado Nascimento, de 30, também está correndo o risco de ter o benefício suspenso porque deixou de vacinar duas crianças.
“Eles fizeram quase todas as vacinas consideradas obrigatórias. Está faltando fazer apenas uma vacina para cada um deles”, reconheceu Carla Alexandra, que recebe R$ 377 do Bolsa Família.
Mas nem todos se esquecem das suas obrigações. Na UBS do Engenho, a dona de casa Bruna Elena dos Santos Figueira, de 35, demonstrou que está rigorosamente em dia com programa federal. Ela comprovou que seu filho, Carlos Daniel de Souza Figueira, de 12, tomou todas as vacinas e que tem frequentado regularmente a escola.
“Eu não faço isso pelo benefício que recebo. E sim com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento do meu filho não só na escola, mas também em relação a sua imunização, altura e peso”, explicou-se Bruna Elena.
Fonte: Prefeitura de Itaguaí