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Polícia é chamada para tirar barracas de dentro de escola em protesto na Ilha da Madeira

Pais cumprem ato civil em protesto por falta de transporte escolar para seus filhos

Segundo o Movimento Unificado dos Servidores Públicos de Itaguaí, Muspi, a diretora da E.M Elmo Batista Coelho, localizada na Ilha da Madeira em Itaguaí, acionou a polícia para retirar barracas de camping que serviam de acampamento para os país de alunos que fazem protesto há pelo menos duas semanas, pela falta de transporte escolar marítimo para seus filhos. Segundo a publicação do movimento hoje ela manhã a diretora do local criou uma rifa no valor de 300 reais, para que os pais arrecadassem dinheiro para que se realizasse a formatura do 5° ano escolar., algo que revoltou muitos. Já na parte da tarde, ela teria acionado a polícia para que fossem retiradas algumas barracas do interior do colégio.

 

Os responsáveis de alunos e os vereadores André Amorim e Willian Cezar prometeram tomar providências legais quanto ao fato. Os legisladores inclusive, já protocolaram junto a OAB solicitação para que providências fossem tomadas.

 

 

O blog Boca no Trombone Itaguaí entrou em contato com a prefeitura de Itaguaí e estamos no aguardo de retorno sobre o caso.

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Proteto foi devido a falta de transporte marítimo escolar

Pais de alunos realizaram hoje pela manhã (27/04), uma manifestação em frente a entrada do Porto de Itaguaí. A reivindicação deles é pelo retorno do transporte marítimo escolar, que levavam seus filhos das ilhas onde residem até a escola mais próxima. O governo após várias promessas, ainda não resolveu tal questão e já deu diversas datas para que tudo se normalizasse, mas até agora nenhuma das promessas feita aos pais foram cumpridas.

 

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Uerj volta às aulas em meio a clima de insegurança

No 1º dia da retomada após mais de seis meses, aluna é furtada e docentes não sabem se vão receber

 

A saga da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) continua, apesar do retorno às aulas nesta segunda-feira (28). O sucateamento da universidade causado pelo corte no repasse de verbas do governo do estado é um problema enfrentado por estudantes, docentes e funcionários há meses. A insegurança nos campus é apenas mais um problema. Nesta manhã, uma estudante do 7º período do curso de direito foi furtada no interior do elevador.

A assessoria da Uerj informou que foi feito um registro interno de queixa de furto, mas que não foi possível identificar o suspeito. Além disso, a universidade orientou que a aluna também procure uma delegacia para registrar a ocorrência.

“Ao mesmo tempo que ficamos felizes em reencontrar os alunos, já que esse é o primeiro semestre de 2017, sabemos que é difícil ter expectativa de que teremos um semestre produtivo. O governo tem atacado a Uerj de forma que compromete o ensino, as condições já estão prejudicadas. Infelizmente, nós não temos expectativa de fazer o nosso trabalho do jeito que os estudantes merecem. É desestimulador para nós e para eles”, disse a presidente da Associação dos Docentes e professora de Sociologia da instituição, Lia Rocha.

Aulas

Esta segunda-feira é o primeiro dia de aulas de todo o ano de 2017. A retomada na Uerj nesta manhã acontece em meio a um clima de protestos. Está marcado um ato, com início às 16h, na Reitoria da Universidade.

“O governo [Luiz Fernando] Pezão segue sem atender o conjunto das nossas demandas. A reitoria, após consultar o Fórum de Diretores, mostrou mais uma vez como não está do lado da comunidade universitária ao ordenar uma volta às aulas sem nenhuma consulta aos organismos democráticos de professores, técnicos e estudantes e os conselhos universitários”, diz o evento do Facebook.

As críticas ocorrem em meio a dúvidas sobre a permanência das aulas e de cumprimento do calendário. Isso porque os professores, que decidiram na semana passada suspender a greve da categoria iniciada dia 1º de agosto, podem retomá-la a qualquer momento, ou seja, permanecem em estado de greve.

No site oficial da Uerj, uma nota à comunidade ressalta que a situação “não está normal”, lembrando a lista de reivindicações da instituição, como o pagamento de salários atrasados e retorno do restaurante universitário. “A despeito da permanência desse quadro de dificuldades, entendemos que é crucial o início das aulas, com a maior brevidade possível, em consideração aos nossos estudantes, àqueles que estão buscando a UERJ por meio do Vestibular/2018, e, em especial, em respeito à nossa missão e ao nosso compromisso perante a sociedade fluminense”, finaliza a nota.

Lia informa que está marcada para a próxima quarta-feira (30) nova paralisação, em que será feita uma nova assembleia e um ato em conjunto com docentes. Além disso, o líder do governo na Alerj, deputado Edson Albertassi (PMDB), se comprometeu na última reunião, a dar uma resposta nesta quarta-feira sobre a implementação da lei que atualiza o Plano de Carreira Docente, e retomar a negociação sobre a dedicação exclusiva. “Vamos reavaliar a situação, a partir do acordo de compromissos que o governo assumiu com a gente. Nós voltamos às aulas por causa desses compromissos assumidos. Mas se não houver avanço, podemos ter que retomar a greve”, completou Lia.

Pagamento

Os docentes ainda não receberam o 13º salário do ano passado e não têm garantia de que os próximos salários serão pagos em dia. Além disso, os professores substitutos não recebem desde janeiro deste ano, e o restaurante universitário permanece inativo.

No último dia 24, após reunião entre o secretário de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Social, Gustavo Tutuca, e o reitor da Uerj, Ruy Garcia Marques, ficou prometido o pagamento dos salários atrasados dos professores substitutos que passaram pela Universidade, e pelo Cap da Uerj, nos últimos meses.

De acordo com a secretaria, serão gastos cerca de R$ 350 mil para quitar a dívida. O objetivo é efetuar o pagamento ainda esta semana.

Tutuca prometeu, ainda, voltar a pagar as bolsas Prociência e Proatec a partir de setembro. O custo mensal das bolsas gira em torno de R$ 2,2 milhões. Já sobre as bolsas em atraso, a ideia é criar um calendário de pagamento para quitar a dívida.

 

Fonte: JB

LIADH convoca sociedade e inscritos em Processo Seletivo para ato na Câmara dos Vereadores de Itaguaí

A Liga Internacional de Assistência aos Direitos Humanos convoca sociedade e inscritos em Processo Seletivo e ex contratados, para ato a ser realizado na Câmara de Itaguaí nesta segunda às 18 horas. O ato, visa um manifesto contra decisão judicial que proibiu novas contratações de servidores públicos.

Anteriormente, o ato mencionava e culpava o sindicato do educadores de Itaguaí (SEPE) e o vereador Willian Cézar (PSB), como responsáveis pelo cancelamento do Processo Seletivo da Educação, alegando que eles foram autores de processos que culminaram com o fim do processo. No entanto, houve uma retração aos citados.

Polícia Militar desmente boatos de greve no Rio

Familiares de policiais passaram à noite em frente as unidades em protesto por salários de direitos atrasados

A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PM-RJ) desmentiu nesta sexta-feira (10) boatos de que a corporação poderia iniciar greve nesta sexta-feira. Por meio de suas redes sociais oficiais, a PM-RJ comunicou durante toda a madrugada serem boatos as informações de que os agentes de segurança do Rio fariam manifestação semelhante à que ocorre atualmente no Espírito Santo, cuja Polícia Militar está em greve há sete dias – com saldo de mais de 100 mortes. A PM-RJ informou que, no momento, ocorrem manifestações pacíficas de familiares dos policiais em frente aos batalhões da Força. Mas, diferentemente do que ocorre no Espírito Santo, os manifestantes não impedem a saída dos agentes para o trabalho.

Segundo a Polícia Militar, 95% do efetivo está nas ruas. Alguns batalhões e delegacias tiveram protestos de familiares como os de: Volta Redonda, Caxias, Cabo Frio, Queimados, São Gonçalo, Tropa de choque, Comando Ambiental, Niterói, Teresópolis,  Méier, Olaria,  Belford Roxo, Macaé, Campo Grande, Mesquita, Tijuca, São João de Meriti, Queimados, Maré, Jacarepaguá, Bangu,  Itaboraí, Recreio, Santa Cruz, Copacabana, Rocha Miranda e Leblon. Mas isso não impediu o funcionamento do efetivo.

Os familiares exigem o pagamentos de salários atrasados e do décimo terceiro salário, além das péssimas condições de trabalho.

Na última quarta-feira, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB) se reuniu com a cúpula de segurança do Estado e confirmou a programação de pagamento de janeiro para as forças de segurança, ativos e inativos, para o próximo dia 14 de fevereiro.

Veja mais:

http://www.valor.com.br/politica/4864872/policia-militar-do-rio-desmente-boato-de-greve

Protesto de servidores estaduais na Alerj termina em confronto com a polícia

Um protesto de funcionários da Cedae na frente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro terminou em confronto nesta quinta-feira (9). Por volta das 15h30, um manifestante teria lançado um coquetel molotov contra agentes da Polícia Militar e da Força Nacional, que cercavam o Palácio Tiradentes. A polícia respondeu com disparos de bala de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Começou então o confronto entre agentes de segurança e manifestantes.

A região no entorno da Alerj, incluindo a Praça XV, de onde saem as barcas para Niterói, foi bloqueada para o trânsito e para pedestres.

O comércio das ruas São José, Primeiro de Março foi fechado por medida de segurança e o funcionamento do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que trafega entre a Rodoviária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumont, também foi suspenso.

Mais cedo, aos gritos de “fora Pezão, fica Cedae”, os funcionários da empresa e membros de centrais sindicais se manifestavam pacificamente. Eles protestavam contra a medida proposta como contrapartida pelo governo federal de privatização da empresa, responsável pelo fornecimento de água e tratamento de esgoto no Rio de Janeiro.

No carro de som estacionado no meio da Rua Primeiro de Março, os líderes do movimento pediam a permanência do grupo de manifestantes até às 19h de hoje, quando deve começar a ser discutida a privatização da empresa. Originalmente, o debate seria realizado na Alerj às 15h, mas o andamento da votação dos vetos do governador, Luiz Fernando Pezão, levou o presidente da Casa, Jorge Picciani (PMDB), a propor a mudança, que foi aprovada no plenário por 44 votos a 14.

Renata Passos, técnica de laboratório da Cedae, questionou a possibilidade de privatização da empresa.  “Como assim você vai privatizar um bem como a água, que tem de ser público? Isso tem que ser do povo, não pode ficar na mão de empresário”, protestou. “Ninguém pode ter o monopólio privado de algo que deve estar acessível a todos, da população mais pobre até os mais ricos.”

Na visão dela, outras ações deveriam ser realizadas pelo governo para controlar as contas do estado do Rio, afogado em uma crise financeira. “Com o estado com a corda no pescoço nesse período de crise, é justamente o momento mais inoportuno para sequer pensar em privatizar a Cedae, uma empresa que dá lucro. Primeiro precisamos repatriar os bens que foram confiscados, que estavam na mão do Cabral e outros corruptos, e não colocar a galinha de ovos de ouro do estado nas mãos do empresariado.”

Para o vistoriante Davi Ramos, o grande problema de privatizar uma empresa como a Cedae é a questão social. “Muitas pessoas acham que combatemos a privatização para manter nossos cargos como funcionários públicos, mas não é isso. Estamos pensando na população, no lado social. A privatização vai trazer o aumento da tarifa e isso não pode acontecer, a água é uma questão de segurança nacional”, afirmou.

Davi também disse temer pela distribuição da água em regiões mais pobres. “Uma empresa que visa o lucro vai destinar a água apenas às áreas com retorno garantido. A Cedae trabalha com o subsídio cruzado, que significa pegar a arrecadação dos bairros nobres e reinvestir nos bairros mais pobres, na zona oeste e na Baixada Fluminense.

O operador Jorge Savelli também acredita que os mais pobres serão afetados pela privatização da fornecedora de água. “Acredito que privatizar a Cedae é uma grande covardia contra a população mais pobre do Rio de Janeiro. Essa não é a solução para o nosso problema.” Ele ressaltou que, apesar dos protestos, o fornecimento não vai parar. “Vamos protestar mas o serviço não vai parar. A água vai continuar sendo fornecida, pois precisamos ser humanos e precisamos manter a população do nosso lado.”

Savelli comparou os preços dos serviços prestados por companhias privadas e estatais. “Pensa na conta de luz, e imagina pagar a mesma coisa na conta d’água. A população está deixando isso passar despercebido, quando na verdade deveria estar aqui na rua com a gente. Podem esperar, vai ter escola e hospital sem água, caso a Cedae seja privatizada.”

“Emprestar dinheiro o governo federal sempre emprestou, e nunca teve esse papo de privatização. Temos que abrir o olho. Pois quando um estado precisa de dinheiro a federação sempre empresta! Não vai ser por conta da Cedae que vai parar de emprestar”, ressaltou.

Paula Carvalho, também vistoriante, também falou do risco de privatização da empresa. ”Sabemos que o mundo hoje sofre com falta d’água. Se eles querem o lucro, vão, por sua vez, incentivar o consumo, então corremos o risco de ter os reservatórios com os níveis cada vez mais baixos.”

E concluiu: “Para sair dessa situação de crise deveríamos nos preocupar com outras coisas, como acabar com essas isenções fiscais absurdas, que eles fazem por interesses escusos. Na verdade existem outras saídas da crise econômica, mas não interessam aos governantes pois não interessam aos empresários que bancam as campanhas políticas deles.”

Fonte: JB e imagens revista Veja

 

“Rio de Janeiro está vivendo o apocalipse”, dizem servidores

Em frente à Alerj, ativistas atacam governantes corruptos e criticam privatização da Cedae

No início da tarde desta terça-feira (7), os servidores contrários à proposta de privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) se reuniram em frente ao prédio da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para protestar contra a medida, que está marcada para ser discutida pela Casa na próxima quinta-feira (9), e é parte de um acordo entre o governo estadual e federal para a renegociação da dívida.

Além dos funcionários da Cedae, o ato conta com o apoio do Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (Muspe) e reúne centenas de servidores de diversas categorias, além de estudantes. Entre as principais preocupações em relação à privatização da empresa está a incerteza da manutenção de seus funcionários caso a venda seja concretizada. Os manifestantes afirmam também que a privatização do serviço irá impactar no bolso da população, já que o valor da água ficaria mais caro.

Funcionário da Cedae há mais de vinte anos, Carlos Augusto Castro lamentou a situação em que se encontra o estado do Rio, e elegeu a corrupção como a principal vilã da crise econômica.

“Eu diria que o Rio de Janeiro está vivendo o apocalipse. Essa é a prova do que a corrupção pode fazer com um lugar: funcionários sem receber seus pagamentos, universidades que até então eram referência prestes a fechar as portas por falta de dinheiro para manutenção, e agora privatizar o direito do cidadão ao acesso à água? O governador está brincando com a população. Água não é um produto, é o bem mais precioso e mais importante para a vida. Uma empresa como a Cedae não é para gerar lucros, é para atender a toda a população”, desabafou o funcionário.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Saneamento Básico e Meio Ambiente do Rio de Janeiro (Sintsama-RJ) , Roberto Rodrigues, explicou quais as principais preocupações dos funcionários, que resumem os motivos da manifestação.

Em um primeiro momento, minha maior preocupação é perder meu emprego. Além disso, a nossa população pode estar perdendo uma empresa de cunho social, que pertence ao povo fluminense. A gente não tem nenhuma garantia. Sabemos o que aconteceu nas outras empresas públicas privatizadas. Os melhores salários, as pessoas mais antigas, eles mandaram embora e colocaram pessoas de empreiteiras, que ganham muito menos”, explicou o diretor da Sintsama-RJ.

A professora da rede estadual de ensino Eunice Santos lembrou as recentes prisões dos ex-governadores Sérgio Cabral e Anthony Garotinho. E pediu que a população apoie os servidores, que estão lutando por melhorias que serão refletidas na vida de todos.

“Olha a situação em que se encontra o estado do Rio de Janeiro. Nos últimos meses vimos dois ex-governadores presos por corrupção. Dinheiro público roubado sendo encontrado na água do mar porque o corrupto ficou com medo de ser preso, e muito bem feito foi. Nós não podemos aceitar isso, o povo precisa reagir. Desculpe quem acha que estamos causando transtornos nas suas rotinas, mas na verdade nós estamos lutando pelas nossas e também pelas suas famílias”, disse.

Estudante de engenharia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Larissa Klhen fez questão de ir apoiar o movimento. A Uerj, instituição onde a estudante deveria estar tendo aulas, está ameaçada de fechar as portas por falta de verba para a manutenção do campus e pagamento dos professores e funcionários.

“A cada dia que passa eu me desespero mais em relação à situação do Rio de Janeiro. Minha faculdade prestes a fechar as portas. Casos de corrupção sendo anunciados praticamente todos os dias. Nós vivemos um desgoverno no estado do Rio. Privatizar a Cedae é abrir mão de mais uma empresa que pertence ao povo fluminense, graças às ações corruptas de quem esteve à frente do estado. Não vamos pagar essa conta. São pessoas perdendo seus empregos. Famílias perdendo seus sustento. Os funcionários da Cedae e todos aqueles que estão lutando por seus empregos têm o meu apoio e podem contar com a força dos meus gritos”, apoiou a estudante.

O servidor estadual Paulo Henrique Oliveira lembrou que recentemente o estado e até mesmo a cidade do Rio de Janeiro vem sendo palco de fatos “absurdos de desgovernos” e corrupção, e fez um trocadilho com o apelido de ‘Cidade Maravilhosa’, como é carinhosamente conhecida a cidade do Rio de Janeiro.

“Essa história de querer privatizar a Cedae é o mais novo absurdo desse Rio de Janeiro que atualmente é só absurdo atrás de absurdo. São escândalos diários de corrupção, patrimônios públicos abandonados. Caos na saúde, servidores sem receber. O Rio de Janeiro é deveria mudar de nome, não é mais a ‘Cidade Maravilhosa’, e sim a ‘Cidade dos absurdos’”, lamentou.

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Ao ser questionada sobre a privatização, a Cedae se manifestou através de e-mail dizendo que “informações sobre o processo de privatização devem ser obtidas com o acionista majoritário da empresa (o governo do estado)”. Procurado, o governo do estado garantiu que tomará todos os cuidados necessários para que o novo proprietário da empresa mantenha o atual corpo de funcionários, principal preocupação dos servidores.

Fonte: JB

Agentes de trânsito fazem protesto por atraso de salários e prefeito ignora

Servidores fizeram manifesto pelas ruas da cidade

Os Agentes de Trânsito do município de Itaguaí, que é mais um grupo que está com salários e 13° salário atrasados, realizaram nesta segunda 12/12 um manifesto pela cidade cobrando do atual prefeito Weslei Pereira a vergonhosa situação que o atual gestor municipal tem deixado toda a classe do funcionalismo. Após passarem pela rua Doutor Curvelo Cavalcanti e a rua General Bocaiúva, os trabalhadores foram ao gabinete do prefeito.

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No entanto, Weslei chamou a guarda da cidade para fazer a escolta e coibir que os agentes pudessem entrar em sua sala.

 

Após o ato, os servidores não foram atendidos pelo atual prefeito e seguiram para a rua Doutor Curvelo Cavalcanti onde pararam o trânsito.

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Algumas pessoas reclamaram da ação dos agentes que pararam o trânsito na altura de um semáforo impedindo o prosseguimento dos carros.

Uma decisão judicial, obrigou o atual prefeito de Itaguaí, a pagar todos os atrasados devidos aos servidores da cidade no prazo de 48 horas. A decisão foi proferida pelo juiz Adolfo Vladimir Silva da Rocha, da Comarca de Itaguaí na última sexta – feira 09/12. Até o momento Weslei Pereira não pagou nenhum valor, desrespeitando assim a decisão judicial e correndo o risco de pagar multa diária no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Veja mais:

https://bocanotromboneitaguai.com/2016/12/12/justica-obriga-prefeitura-de-itaguai-a-pagar-salarios-e-13-de-servidores-em-ate-48-horas/

Agentes de trânsito de Itaguaí fazem protestos por estarem com salários atrasados

Servidores estão há quase 3 meses sem receber

Com apitaços, os agentes de trânsito do município de Itaguaí, realizaram um ato de manifestação nas ruas do Centro da cidade na manhã desta sexta (02). Após passarem por toda a rua Curvelo Cavalcanti, os trabalhadores seguiram para a prefeitura.

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No prédio, foram até o gabinete para tentarem conversar com o atual prefeito Weslei Pereira. Como tem sido praxe do atual prefeito de Itaguaí, Weslei não recebeu os trabalhadores até o momento. Eles estão a quase 3 meses sem receber os seus salários.

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Um vídeo que está sendo divulgado nas redes sociais, relata que alguns funcionários foram desrespeitosos com os agentes que entraram no gabinete.

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O prefeito, deve a quase 70% dos servidores entre salários, primeira parcela do 13° salário, férias entre outros direitos negados pelo gestor que fechou também a Unidade de Pronto Atendimento da cidade (UPA) e tem sido marcado como o pior gestor da história de Itaguaí.

Em enquete feita no grupo Boca no Trombone no Facebook, internautas mostraram toda a insatisfação contra o atual prefeito de Itaguaí

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Educadores protestam contra atrasos de salários e fecham entrada de Itaguaí

Prefeito se omite e não libera calendário de pagamentos de atrasados, obrigando a continuidade da greve e dos protestos

Um prefeito que não respeita seus educadores e que sequer toma alguma atitude para acalmá-los, parece estar longe de ter educação e bom senso. Sendo assim, não sobram alternativas que não seja o protesto dos verdadeiros educadores (aqueles que lutam por seus direitos, como ensinam à seus alunos), diferente de vários outros que se dizem educadores, mas que pensam apenas em si, os profissionais começaram uma caminhada nesta segunda (21), na entrada da cidade na Avenida Deputado Otávio Cabral, via de interconexão entre a RJ 099 (Piranema) e BR 101, a Rodovia Governador Mário Covas (Rio x Santos). Os protestos são contra os atrasos de salários, cortes de direitos e total omissão do governo em divulgar as datas de pagamentos. Muitos ainda não receberam o salário de outubro e até o momento o prefeito Weslei Pereira, sequer deu datas para pagar o que aos servidores é de direito. Os trabalhadores caminharam embaixo de sol e tiveram apoio dos populares que já enxergaram que o maior problema da cidade atualmente é na gestão municipal.

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Nesta terça (22), o sindicato dos educadores terá uma reunião com a prefeitura às 17 horas (se o prefeito não cancelar). Dia 23 terá nova assembleia às 09 horas na praça Vicente Cicarino em frente ao Banco do Brasil da cidade.

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Reivindicações da categoria:

*CALENDÁRIO DE PAGAMENTO PARA OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO (SEM ESCALONAMENTO) E OBEDECENDO AS DETERMINAÇÕES DA LEI ORGÂNICA;

*PAGAMENTO IMEDIATO DA 1° PARCELA DO 13° SALÁRIO (AOS QUE AINDA NÃO RECEBERAM);

*CRONOGRAMA DE PAGAMENTO DOS RESÍDUOS DO P.C.C.S;

*CONCESSÃO DE FÉRIAS (GOZO E REMUNERAÇÃO) AOS PROFISSIONAIS QUE ENCONTRAM-SE COM ESTE DIREITO RESTRINGIDO;

*PAGAMENTO DOS PROCESSOS DE PROGRESSÃO E QUALIFICAÇÃO QUE ESTIVEREM EM ATRASO.

Opinião Boca: A omissão da atual secretária de educação Mara Soares, que se limita apenas em dizer no grupo dos dirigentes escolares no Whatsapp, que é para os mesmos controlarem seus funcionários, na clara intenção de tentar coibir que os servidores permaneçam em greve e do atual prefeito que mostra total inabilidade e falta de respeito com os profissionais, culmina na maior crise da cidade. Nem seu antecessor Luciano Motaa, conseguiu tamanha façanha. Weslei mostra que jamais conseguirá ser eleito em uma cidade que está enojada de sua pessoa. Além deles, a câmara municipal, que já tem a fama de inoperante, segue a sua tradição bisonha. Contudo, o pior de tudo são os eleitores, que insistem em votar na grande maioria nas caras de sempre, que jamais mostraram serviço… Povo omisso, politico nulo!