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Polícia Federal prende o governador Luiz Fernando Pezão, no Rio de Janeiro

Operação batizada como ‘Boca de Lobo’, é baseada na delação premiada de Carlos Miranda, operador financeiro de Sérgio Cabral, ex-governador do estado carioca, que também está preso

Na manhã desta quinta-feira (29), a Polícia Federal prendeu o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB). De acordo com o G1, a força-tarefa da Lava Jato deu voz de prisão contra o político por volta das 6h no Palácio Laranjeiras, residência oficial do chefe do estado.

A operação batizada como ‘Boca de Lobo’, é baseada na delação premiada de Carlos Miranda, operador financeiro de Sérgio Cabral, ex-governador do estado carioca, que também está preso.

Ainda segundo o G1, o comboio da Polícia Federal deixou o palácio com o governador preso às 7h35. Ele chegou à Superintendência da PF, na Praça Mauá, às 7h52.

Conforme o Ministério Público Federal, o atual governador opera esquema de corrupção com seus próprios operadores financeiros. De acordo com o portal, há provas documentais do pagamento em espécie a Pezão de quase R$ 40 milhões, em valores de hoje, entre 2007 e 2015.

Além de Pezão, mais oito pessoas também foram presas, sendo elas: José Iran Peixoto Júnior, secretário de Obras de Pezão; Affonso Henriques Monnerat Alves da Cruz, secretário de Governo de Pezão; Luiz Carlos Vidal Barroso, servidor da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico; Marcelo Santos Amorim, sobrinho do governador; Cláudio Fernandes Vidal, sócio da JRO Pavimentação; Luiz Alberto Gomes Gonçalves, sócio da JRO Pavimentação; Luis Fernando Craveiro de Amorim, sócio da High Control Luis; César Augusto Craveiro de Amorim, sócio da High Control Luis.

O G1 também informou que a assessoria do governo do estado do RJ afirmou que não vai se pronunciar quanto ao caso. Com a prisão de Pezão, quem assume o cargo é o seu vice, Francisco Dornelles.

Mesa e bônus

Pezão é investigado no STJ, que tem a competência para atuar em crimes envolvendo governadores, por envolvimento na “propinolândia” comandada no estado pelo ex-governador. A operação tem como base a delação do economista Carlos Emanuel Carvalho Miranda, ex-operador de Cabral e delator premiado.

Em sua colaboração à Justiça, Miranda acusa o atual chefe do Executivo de receber do esquema uma mesada de R$ 150 mil de 2007 a 2014. O delator acrescentou que a propina a Pezão, na época vice-governador, incluía décimo terceiro salário e dois bônus, cada qual no valor de R$ 1 milhão, conforme o jornal O GLOBO revelou com exclusividade em 27 de abril deste ano.

Placas solares

O esquema de pagamento a Pezão, sustenta o delator, incluiu em 2013 dois prêmios cada um no valor de R$ 1 milhão, que eram pagos a membros da organização criminosa em algumas oportunidades. O primeiro bônus, segundo ele, foi repassado em quatro parcelas no escritório do lobista Paulo Fernando de Magalhães Pinto, em Ipanema. Magalhães chegou a ser preso com Cabral, mas hoje vive sob regime de prisão domiciliar. O dinheiro foi providenciado por Chebar, que enviou o assessor Vivaldo Filho. Já o segundo prêmio, ele detalha em outro anexo da delação, referente a Construtora JRO.

‌Outra revelação de Miranda envolve Pezão com os empreiteiros responsáveis pela instalação de placas de energia solar nos postes ao longo dos 72 quilômetros do Arco Metropolitano, que custaram ao governo do estado R$ 96,7 milhões, mais de R$ 22 mil por unidade. Ele disse que recebeu ordem Cabral para pagar R$ 300 mil à empresa High End, especializada em painéis solares, como remuneração por serviços prestados na casa de Pezão em Piraí.

Para efetuar o pagamento, acionou o doleiro Renato Chebar, outro colaborador da Operação Calicute. O dinheiro foi entregue por uma pessoa designada por Chebar nas mãos de Luiz Fernando Amorim, dono da empresa. De acordo com a delação, Luiz Fernando é irmão de César Amorim, empresário que instalou os painéis solares na obra do Arco Metropolitano.

Preso homem que estuprou e matou menina de 12 anos em Piranema

Ele estava em um ônibus com destino a São Paulo e agora está preso da Delegacia de Homicídios (DH)

 

Um crime bárbaro chocou moradores de Seropédica, na Baixada Fluminense, neste domingo. Uma menina de 12 anos foi espancada e assassinada pelo namorado da mãe. A polícia aguarda laudo do Instituto Médico Legal para comprovar se a menina foi estuprada.

 

O corpo da vítima foi encontrado com mãos e pés amarrados, em um matagal de um sítio, na localidade de Piranema, região agrícola do município. O assassino, Amilton Olinto de Souza, de 47 anos, foi preso por policiais do Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur) na rodoviária Novo Rio, quando tentava embarcar para São Paulo.

Segundo o delegado Willians Batista, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que investiga o crime, a mãe da pequena Eloizi Costa Silva, Dilma Costa, de 36 anos, contou em depoimento que costumava visitar Amilton no sítio onde ele era caseiro e sempre levava a filha junto.

No sábado, por volta do meio dia, Amilton deu dinheiro para Eloizi ir a um bar próximo comprar refrigerante e balas. Logo que a menina saiu, ele disse à mãe dela Dilma Costa, de 36 anos, que precisa resolver alguma coisa na rua e saiu atrás, só voltando cerca de uma hora depois, muito suado, com arranhões e a camisa rasgada.

Desconfiada, a mulher perguntou o que o namorado estivera fazendo e questionou o paradeiro da filha. Houve uma discussão violenta e Amilton ameaçou-a com um facão. Com medo, a mulher correu e Amilton aproveitou para desaparecer. A mulher procurou a 48ª DP (Seropédica), relatou o caso e registrou o desapareciemento da filha.

 

Com ajuda de vizinhos, a mulher voltou ao sítio e iniciou uma busca no terreno, encontrando o corpo da filha em um matagal, com mãos e pés amarrados, e um pedaço de pano enrolado no pescoço. A DHBF foi acionada e a perícia apontou ferimentos no corpo da menina que indicam que ele lutou com o assassino, além de lesões nos órgãos genitais e marcas no pescoço que indicam que a menina pode ter sido enforcada.

A pequena Eloizi Costa Silva era aluna da escola municipal Pedro Antônio de Aguiar (Valinha). Seu corpo foi enterrado no Cemitério do Sase em Itaguaí.

Jorge Picciani e Paulo Melo se entregam na sede da PF no Rio

Veja os vídeos. Eles ficarão no mesmo presídio onde esta Sérgio Cabral

Presidente da Alerj chegou em carro particular por volta de 16h45. Imagens são da GloboNews.

G1 e O Globo

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, e o ex-ocupante do cargo, Paulo Melo, se entregaram na sede da Polícia Federal na tarde desta quinta-feira (16).

A Justiça expediu os mandados de prisão deles e de Edson Albertassi, todos do PMDB, horas antes. A decretação da prisão ocorreu após sessão no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) na tarde desta quinta-feira (16).

Jorge Picciani chegando a sede da PF no Rio

 

Paulo Melo Chegando a sede da PF no Rio

 

O MPF pediu as prisões do trio com base nas investigações da operação Cadeia Velha, que apura pagamentos de propinas a agentes públicos por empresários do setor de transportes.

Ainda segundo o entendimento do TRF-2, cabe ao plenário da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) analisar se os deputados permanecerão presos. Uma sessão extraordinária da Alerj deve ocorrer nesta sexta-feira às 15h.

A princípio, a decisão deve ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa e, lá, poderá ser elaborado um projeto de resolução que será encaminhado ao plenário da Alerj.

Mas existem alguns conflitos nesse trâmite porque os deputados Paulo Melo e Albertassi fazem parte do CCJ. Albertassi, inclusive, é atualmente presidente da CCJ. Então, é possível que antes que o projeto de resolução seja elaborado e encaminhado para a votação, tenha que haver uma mudança na composição da comissão.

 

Picciani, Melo e Albertassi serão levados para presídio onde está Cabral

TRF-2 decretou prisão dos deputados do PMDB; decisão será submetida à Alerj

 

Os deputados estaduais Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB, serão levados para a a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica. Esta é a unidade de triagem dos presos do sistema penitenciário do estado do Rio. Em Benfica, estão os presos da Lava-Jato no Rio, entre eles o ex-governador Sérgio Cabral.

 

Os três parlamentares tiveram a prisão decretada nesta quinta-feira por decisão unânime da 1ª Seção Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª região (TRF-2). O deputado Jorge Picciani se apresentou à Superintendência da Polícia Federal no Rio por volta de 16h45m desta quinta-feira. Minutos depois, às 16h59m, Paulo Melo chegou ao local. A assessoria de imprensa de Edson Albertassi informou que ele também vai se entregar à PF. Antes de serem encaminhados à unidade em Benfica, eles devem ser levados ao Instituto Médico Legal (IML).

 

SESSÃO NA ALERJ

 

A prisão dos deputados será submetida à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), como prevê a Constituição. Após receber a notificação, a Alerj vai convocar uma sessão extraordinária para avaliar a determinação. Segundo deputados, a sessão deve ocorrer às 15h de sexta-feira. No entanto, é possível que seja convocada ainda nesta quinta.

 

A avaliação do Legislativo sobre uma determinação de prisão contra um parlamentar está prevista na Constituição. Em novembro de 2015, o Senado confirmou a prisão do então senador Delcídio Amaral (MS), flagrado elaborando um plano de fuga para o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Caso a Alerj opte por reverter a prisão, os três deputados serão soltos.

 

Os desembargadores do TRF-2 determinaram, também, o afastamento de Picciani, Melo e Albertassi das funções legislativas. Porém, o tribunal decidiu que apenas a prisão pode ser submetida à Alerj — o afastamento, não. Assim, mesmo que a Alerj derrube a prisão, os parlamentres continuariam afastados do mandato.

 

 

 

O afastamento é uma medida cautelar. Em outubro deste ano, o Supremo Tribunal Federal decidiu que medidas cautelares contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) precisariam ser submetidas ao plenário do Senado. Na ocasião, os senadores devolveram o mandato à Aécio. A decisão do STF produziu efeitos em casas legislativas do país.

 

 

É possível, portanto, que a Alerj resolva deliberar também sobre o afastamento, usando como argumento a recente decisão do STF sobre o caso de Aécio.

 

Na hipótese de a Alerj reverter o afastamento, o Ministério Público Federal deve recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O procurador Carlos Aguiar, um dos cinco integrantes da força-tarefa do MPF a atuar no caso, já afirmou a intenção de garantir o afastamento dos deputados com recursos às instâncias superiores do Judiciário.

 

Uma eventual pedido do MPF a ser encaminhado ao STJ precisaria ser referendado por um procurador que atua na corte, que ainda não está definido.

 

 

 

Leia mais: https://oglobo.globo.com/brasil/picciani-melo-albertassi-serao-levados-para-presidio-onde-esta-cabral-22075975#ixzz4yco1UYLg

Mais um suspeito é preso e adolescente é apreendido no caso da morte de Diego Barbosa

Ao todo quatro criminosos fizeram parte do homicídio, um deles adolescente. Crime brutal chocou a cidade de Itaguaí. Irmão fala em ‘sensação de alívio’

Um suspeito de matar o professor de dança Diego Barbosa dos Santos, 28 anos, foi preso e um adolescente foi apreendido, nesta quinta-feira, em Itaguaí. O corpo do também aluno de Educação Física da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), foi encontrado na linha férrea da cidade, na manhã do dia 7 deste mês. A brutalidade do crime chocou os moradores.

De acordo com as investigações da 50ª DP (Itaguaí), Pablo Henrique Lopes da Rocha confessou a participação no crime e, em seu depoimento, disse que receberia R$ 2 mil para matar Diego de um homem identificado apenas como Aguinaldo, já preso.

Aguinaldo teria encomendado a morte do professor por ciúmes, pois Diego já tinha namorado com seu atual companheiro, Leonardo Rodrigues Castilho, também preso anteriormente por envolvimento no crime. Aos agentes, o suspeito disse que aliciou um adolescente para que o ajudasse, oferecendo R$ 500.

“Meu irmão tinha terminado com o Leonardo havia três meses por causa de traição. No entanto, ele não aceitou o término e sempre ia atrás do Diego, até mesmo nas aulas e causava constrangimento entre ele e as alunas”, contou Miro Barbosa, irmão da vítima, ao jornal O DIA.

Segundo Miro, tantos os familiares como os amigos aconselhavam Diego sobre o então companheiro, por causas das frequentes discussões, além da possessividade e ciúmes. Após a morte do professor, a família descobriu que a vítima tinha feito um boletim de ocorrência relatando uma suposta perseguição e ameças de Leonardo.

“Acho que meu irmão não contava para a gente não preocupar e, como ele era uma boa pessoa, não acreditava que alguém pudesse fazer uma maldade dessas contra ele”, afirma Miro. Segundo a Polícia Civil, Diego foi espancado de forma brutal e seu corpo foi jogado à linha férrea no momento em que um trem cruzava os trilhos.

“O companheiro do Leonardo também era professor dança aqui na região e tinha muito ciúmes do meu irmão. Juntou o ódio dos outros e deu no que deu. A gente vê em novela e não acredita que a inveja e o ódio leva alguém a matar, até a gente viver isso de perto”, diz Miro.

O irmão da vítima diz que família ainda não se conformou com a morte de Diego, mas a prisão dos suspeitos “dá uma sensação de alívio e de Justiça sendo feita”.

Família e amigos homenageam Diego neste domingo

Neste domingo, familiares e amigos do professor de dança realizarão a “Caminhada pela paz e justiça”, no Centro de Itaguaí, às 16h, em homenagem ao jovem. Os eventos em memória do estudante da UFRRJ têm sido frequentes na cidade.

No dia 13, alunos do projeto ‘Movimento é Vida”, que Diego fazia parte, realizaram uma homenagem ao professor e centenas de pessoas estiveram presentes. Os colegas do curso de Educação Física preparam uma homenagem para o universitário nas próximas semanas na UFRRJ. “Vamos fazer um aulão de Zumba na Rural, do jeito que ele gostava”, contou ao DIA Djiane Brawley, amiga do rapaz.

Fonte:  Jornal O Dia

Veja mais:

https://bocanotromboneitaguai.com/2017/06/10/presos-envolvidos-na-morte-de-professor-de-educacao-fisica-em-itaguai/

https://bocanotromboneitaguai.com/2017/06/07/professor-de-zumba-e-encontrado-morto-em-itaguai/

Polícia prende chefe do tráfico do Carvão dentro de hospital, ele estava foragido

Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos de Autos (DRFA), prenderam na última terça – feira (25/04), o chefe do tráfico do bairro Carvão em Itaguaí conhecido como Lelê. Leandro da Silva Soares, estava foragido. Os policiais quando chegaram ao local, foram recebidos a tiros pelo criminoso. O bandido foi atingido na região da canela, ainda assim conseguiu correr para trás de uma casa, tendo seu comparsa empreendido fuga, deixando cair um rádio comunicador. Lelê, conseguiu fugir, mas deixou cair a pistola que estava portando, da marca GLOCK, modelo 19, calibre 9mm, a qual estava municiada com 04 (quatro) munições, sendo certo que o carregador da pistola tem capacidade para 15 (quinze) munições. Ainda, foi arrecadado na casa mais 01 (um) rádio comunicador, 01 (uma) capa de colete a prova de bala, 01 (um) carregador de fuzil M-16, municiado com 27 (vinte e sete) munições, 01 (um) telefone celular e 01 (um) caderno de capa dura na cor azul, contendo contabilidade do tráfico.

Posteriormente, os policiais foram avisados pela delegacia de Itaguaí, que o criminoso tinha dado entrada no hospital São Francisco Xavier. Leandro já se encontrava acautelado em razão do cumprimento de Mandado de Prisão Preventiva, expedido pelo juízo da Vara Criminal de Itaguaí, nos autos do processo 0011114-97.2016.8.19.0024, como incurso nas penas do Art. 33 da Lei 11343/06 (tráfico de drogas).

 

Por fim, foi realizada a lavratura do auto de prisão em flagrante

Eike Batista é transferido de presídio e teve cabeça raspada

Empresário foi preso ao desembarcar no Galeão, na manhã desta segunda-feira. Após triagem no Ary Franco, Eike foi transferido para Bangu 9.

O empresário Eike Batista deixou o presídio Ary Franco, na Zona Norte do Rio, por volta das 13h30 desta segunda-feira (30). Com a cabeça raspada, ele foi colocado dentro de uma viatura da polícia, levando um travesseiro na mão, rumo ao Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu.

Segundo as primeiras informações, o empresário ficará na Cadeia Pública Bandeira Stampa, conhecido como Bangu 9. Por não ter nível superior, não poderia ser levado para Bangu 8, mesmo presídio em que está o ex-governador Sérgio Cabral.
Veja mais informações:

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/com-cabeca-raspada-eike-batista-e-transferido-de-presidio.ghtml

Polícia prende chefe do tráfico do Carvão em Itaguaí

Apontado como líder da venda de drogas no Morro do Carvão, em Itaguaí foi capturado escondido em Muriqui, distrito de Mangaratiba

Policiais civis da 56ª DP (Comendador Soares) prenderam na última terça-feira (20), o chefe do tráfico da comunidade do Morro do Carvão, em Itaguaí. Marlon José da Silva Gomes, o Red Bull, estava escondido numa casa em Muriqui, distrito de Mangaratiba, quando foi capturado. Ele, que estava acompanhado de familiares, possui três mandados de prisão pendentes e não reagiu à abordagem.

 

De acordo com a Polícia Civil, criminoso, ligado ao Terceiro Comando Puro (TCP), estava sendo monitorado quando a equipe da 56ª DP ainda era lotada na 50ª DP (Itaguaí). Na residência em Muriqui, com o traficante a polícia apreendeu uma pistola 9mm, cinco carregadores e R$ 2.980 em espécie. A arma foi encaminhada para perícia, já que Red Bull também é investigado por homicídio. “Essa prisão será um duro golpe na organização criminosa. O Red Bull além de comandar com mãos de ferro o tráfico local, é uma pessoa extremamente violenta e responde também por alguns homicídios na região”, destacou o delegado Alexandre Gusman, titular da 56ª DP.

Fonte: Jornal Atual

Prefeito de São Gonçalo, RJ, tem prisão decretada pela Justiça

Neilton Mulim, que não se reelegeu, descumpriu ordem de pagar salários dos profissionais da educação municipal. Para desembargador, mandatário faz pouco caso da Justiça.

O desembargador Peterson Barroso Simão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) decretou na noite desta quarta-feira, dia 28, durante o Plantão Judiciário, a prisão do prefeito de São Gonçalo, Neiton Mulim, pelo crime de desobediência de ordem judicial para efetuar o pagamento dos salários dos funcionários da rede municipal de ensino de São Gonçalo, região metropolitana do estado.

Na decisão, o desembargador também determina que o substituto do prefeito efetue, imediatamente, o pagamento dos servidores.

“Caberá a quem vier substituir o Prefeito o cumprimento do pagamento aos professores tal como exaustivamente consta deste mandado de segurança, por determinação de dois desembargadores em diferentes momentos e que me antecederam na função jurisdicional deste litígio. Ditas decisões ficam integralmente mantidas por mim”.

O desembargador destacou o desinteresse do prefeito em cumprir a decisão judicial, ressaltando que o prefeito ignorou decisão anterior, do dia 12 de dezembro, no mesmo sentido, do desembargador Custódio de Barros Tostes, da 1ª Câmara Cível, no mandado judicial impetrado pelo Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ).

“Este litígio está se tornando extremamente vergonhoso para quem não cumpre as decisões da Justiça de forma reiterada, que é exatamente o Sr. Prefeito do município de São Gonçalo. Já houve uma determinação do desembargador Custódio de Barros Tostes para que se procedesse ao pagamento dos professores. No Plantão Judiciário do dia 22/12/2016, o eminente desembargador plantonista novamente determinou o cumprimento do pagamento dos vencimentos dos professores”.

O desembargador Peterson também ressaltou as dificuldades criadas pelo prefeito para o recebimento da ordem judicial.

“O Senhor Prefeito se ausentando do gabinete e já tendo ciência de que deve cumprir a obrigação de pagar os professores mostra não só o desrespeito com a situação, mas entra com corpo e alma dentro do flagrante delito, passível do decreto de prisão. A ciência do Sr. Prefeito quanto à ordem judicial é inequívoca e ao mesmo tempo que ele sabe da responsabilidade procura fugir dela de todas as formas possíveis fazendo descaso da Justiça, dos Oficiais e de todos que trabalham no Poder Judiciário. Pior ainda, sequer procurou justificar a inadimplência”.

Mandado de Segurança nº 0061058-43.2016.8.19.0000

 

Prefeitura recorre da decisão
Secretário de comunicação social da Prefeitura de São Gonçalo, Alex Alves afirmou que a prefeitura ainda não foi notificada da decisão do TJRJ, da qual tomou conhecimento por meio das redes sociais. Alves disse que a Procuradoria Geral do município já está apresentando a defesa de Mulim, já que, segundo ele, os servidores estão sendo pagos conforme os recursos entram no caixa da prefeitura.

“As contas da prefeitura estão bloqueadas desde o início de dezembro e só podem ser movimentadas para pagamento de pessoal. Na última quinta-feira (22), depositamos 50% do 13º salário dos profissionais da educação, além de R$ 550 para cada funcionário concursado, Somente os comissionados não receberam nada”, explicou, acrescentando que a ordem de prisão não faz sentido, já que o bloqueio das contas é também uma determinação judicial:

“Foi a própria Justiça que bloqueou as contas, autorizando a movimentação apenas para quitar salários. É o que temos feito desde então, a folha salarial está toda com o banco, que faz os pagamentos à medida que chega dinheiro”, acrescentou.

 

Fonte: http://www.tjrj.jus.br/web/guest/home/-/noticias/visualizar/41902

MPF diz que Cabral recebia ‘mesadas’ de empreiteiras em troca de contratos

Ex-governador foi preso na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato. Ele é suspeito de receber propina em obras do governo do Rio.

Do G1

O ex-governador do Rio Sérgio Cabral recebia “mesadas” entre R$ 200 mil e R$ 500 mil de empreiteiras, segundo procuradores das forças-tarefa da Lava Jato do Rio e no Paraná. Cabral foi preso nesta quinta-feira (17) na Operação Calicute, por suspeita de desviar recursos de obras feitas pelo governo estadual com recursos federais. O prejuízo é estimado em mais de R$ 220 milhões.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Cabral chefiava a organização criminosa e chegou a receber R$ 2,7 milhões em espécie da empreiteira Andrade Gutierrez, por contrato em obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O esquema também envolvia lavagem de dinheiro por meio de contratos falsos com consultorias e por meio da compra de bens de luxo.

“Há fortes indícios de cartelização de obras executadas com recursos federais, mediante o pagamento de propina a funcionários e a Sérgio Cabral”, disse Lauro Coelho Junior, procurador do MPF no Rio de Janeiro, em entrevista coletiva.

Segundo o procurador, os pagamentos de mesada a Cabral ocorreram entre 2007 e 2014. “Em relação à Andrade Gutierrez, foi firmado que havia o pagamento de mesada de R$ 350 mil, isso pago por pelo menos um ano. Em relação à Carioca Engenharia, o pagamento de mesada foi de R$ 200 mil no primeiro mandato, e no segundo mandato de Sérgio Cabral, essa mesada subiu para R$ 500 mil por mês.”

Coelho Junior afirmou que a Andrade Gutierrez pagou pelo menos R$ 7,7 milhões em propina. E Carioca Engenharia pagou pelo menos R$ 32,5 milhões.

O procurador afirmou ainda que a propina exigida pelo ex-governador era de 5% por obra, mais 1% da chamada “taxa de oxigênio”, que ia para a secretaria de Obras do governo, então comandada por Hudson Braga.

O procurador José Augusto Vagos afirmou que as empreiteiras se consorciaram para fraudar licitações. Elas já sabiam previamente quem iria ganhar as licitações.

“Partindo do pressuposto que a propina era solicitada de um patamar de 5% + 1%, ou seja: 5% para o governador Sérgio Cabral, mais 1% de uma denominada ‘taxa de oxigênio’, que era destinada à Subsecretaria de Obras, conduzida pelo investigado Hudson Braga, é possível fazer uma estimativa de que houve solicitação de propina, não só da Andrade Gutierrez e da Carioca Engenharia, mas também de todas as empreiteiras que participaram desse consórcio”, disse o procurador do MPF no Rio de Janeiro.

De acordo com Vagos, as investigações sugerem que todas as empreiteiras participantes dos consórcios de grandes obras, como reforma do Maracanã (custo total de R$ 1,5 bilhão), PAC das Favelas (custo de R$ 1,14 bilhão) e Arco Metropolitano (custo de R$ 1,55 bilhão), pagaram essas porcentagens de propina.

Assim, a força-tarefa estima que os desvios são superiores a R$ 220 milhões nos dois mandatos de Cabral.

Os dois operadores da propina, segundo o MPF, eram Hudson Braga e Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho, ex-secretário de governo do RJ. Eles estão entre os presos na operação desta quinta.

“O caso revelado hoje revela efeitos avassaladores da corrupção. E a sociedade sofre e muito com isso. Vemos claramente faltar o mínimo para a população. Essas investigações são importantes e tem que ser levadas até o fim, doa a quem doer”, afirmou o procurador do MPF do Paraná Athayde Ribeiro Costa. O ex-governador Sérgio Cabral deve ser levado para o complexo de presídios de Bangu, na Zona Oeste.

Prisões
Além de Cabral, outras oito pessoas tinham sido presas até as 12h30. O ex-governador foi alvo de dois mandados de prisão preventiva, um expedido pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, e outro pelo juiz Sérgio Moro, em Curitiba.

Presos preventivamente (sem prazo para terminar):

– Sérgio de Oliveira Cabral Santos Filho, ex-governador do Rio
– Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho, ex-secretário de governo do RJ;
– Hudson Braga, ex-secretário de obras;
– Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, sócio de Cabral na empresa SCF Comunicação;
– Luiz Carlos Bezerra;
– Wagner Garcia;
– José Orlando Rabelo.
– Luis Paulo Reis (que se entregou na sede da Polícia Federal de Volta Redonda)

Preso temporário (com duração de até 5 dias):

– Alex Sardinha da Veiga

Há ainda um mandado não cumprido contra Paulo Fernando Magalhães Pinto, administrador de empresas, foi assessor de Sérgio Cabral.

A esposa de Cabral, Adriana Ancelmo, também é alvo de condução coercitiva – quando a pessoa é levada a depor e depois liberada. Segundo o MPF, foi determinado ainda o sequestro e arresto de bens do ex-governador e outras 11 pessoas físicas e 41 pessoas jurídicas.

Mandados judiciais
A ação foi chamada de Calicute em referência à uma região da Índia onde o descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral, teve uma de suas maiores tormentas.

No Rio, foram expedidos 38 mandados de busca e apreensão, 8 de prisão preventiva, 2 de prisão temporária e 14 de condução coercitiva.

No Paraná, a Justiça expediu 14 mandados de busca e apreensão, 2 de prisão preventiva e 1 de prisão temporária.

A ação coordenada teve como base as delações premiadas do empresário Fernando Cavendish, ex-dono da Delta, da empreiteira Andrade Gutierrez e da Carioca Engenharia. As informações passadas pelos colaboradores estão sendo ratificadas por uma série de indícios e provas diretas levantadas pelo MPF, PF e Receita Federal

Prisão de Cabral
A polícia chegou à casa de Cabral, no Leblon, Zona Sul do Rio, por volta das 6h. Por volta das 6h50, um carro saiu da garagem do ex-governador, e muitas pessoas que estavam na porta tentaram invadir o local e gritavam pela prisão dele. Para sair do local, a polícia chegou a jogar spray de pimenta.

Supeitas de propina
A investigação teve como ponto de partida as delações de Clóvis Primo e Rogério Numa, executivos da Andrade Gutierrez, feitas no âmbito do inquérito do caso Eletronuclear.

Os dois revelaram à força-tarefa da Lava Jato que os executivos das empreiteiras se reuniram no Palácio Guanabara, sede do governo, para tratar da propina e que houve cobrança nos contratos de grandes obras. Só a Carioca Engenharia comprovou o pagamento de mais de R$ 176 milhões em propina para o grupo.

À Operação Lava Jato, os delatores Rogério Nora de Sá e Clóvis Peixoto Primo disseram que Cabral cobrou pagamento de 5% do valor total do contrato para permitir que a construtora Andrade Gutierrez associasse à Odebrecht e à Delta, no consórcio que disputaria a reforma do Maracanã, em 2009. Na época, o ex-governador negou que isso tenha ocorrido.

A Delta pertencia a Fernando Cavendish, amigo de Cabral que foi preso em julho, após o juiz Marcelo Bretas aceitar uma denúncia contra 22 suspeitos de participar de um esquema que desviou R$ 370 milhões dos cofres públicos.

O MPF do Rio diz que identificou que “integrantes da organização criminosa de Sérgio Cabral lavaram fortuna imensa, inclusive mediante a aquisição de bens de luxo, assim como a prestação de serviços de consultoria fictícios”.

O desdobramento da Lava Jato em Curitiba revelou, segundo o MPF, os crimes de corrupção e pagamento de propina a Cabral, em decorrência do contrato celebrado entre a Andrade Gutierrez e a Petrobras, relativamente às obras de terraplanagem no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

“Foram colhidas provas que evidenciam que Sérgio Cabral recebeu, entre os anos de 2007 e 2011, ao menos R$ 2,7 milhões, da empreiteira Andrade Gutierrez, por meio de entregas de dinheiro em espécie, realizadas por executivos da empresa para emissários do então governador, inclusive na sede da empreiteira em São Paulo”, diz nota do MPF.

A investigação apurou ainda que apenas dois investigados, entre os anos de 2009 e 2015, efetuaram pagamentos em espécie, de diversos produtos e serviços, em valores que se aproximam de R$ 1 milhão de reais.

O procurador José Augusto Vagos afirmou que em nenhum momento o governador atual, Luiz Fernando Pezão, foi alvo de delação. Não há indícios da participação dele. E, se houve, o processo seria remetido ao tribunal superior, porque ele tem foro privilegiado.

São investigados os crimes de pertencimento à organização criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, entre outros. O crime de lavagem prevê pena entre 3 e 10 anos de reclusão; o crime de corrupção, entre 2 e 12 anos e o crime de integrar organização criminosa, pena entre 3 e 8 anos.

Garotinho é preso pela Polícia Federal no Flamengo, Zona Sul do Rio

O secretário de Governo de Campos e ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, foi preso na manhã desta quarta-feira (16) pela Polícia Federal de Campos, em um apartamento na Rua Senador Vergueiro, no Flamengo, na Zona Sul da cidade. O mandado de prisão foi expedido pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira.

 

A Polícia Federal cumpre mandados de prisão da “Operação Chequinho” há cerca de um mês, em uma tentativa de combater o que seriam crimes eleitorais em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.