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MPF investiga Cristiane Brasil por associação ao tráfico

Deputada nomeada para Ministério do Trabalho é suspeita de envolvimento com traficantes do Rio durante a campanha de 2010; procedimento foi enviado à PGR

ESTADÃO

A deputada federal e ministra nomeada do Trabalho, Cristiane Brasil (PTB-RJ), é alvo de um inquérito que apura suspeitas de tráfico de drogas e associação para o tráfico durante a campanha eleitoral de 2010. A investigação foi enviada nesta sexta-feira, 2, à Procuradoria-Geral da República, em Brasília, porque Cristiane possui foro privilegiado. O inquérito também apura suposto envolvimento no caso do deputado estadual Marcus Vinicius (PTB), ex-cunhado da parlamentar, e três assessores dela na época. Eles são acusados de dar dinheiro a traficantes de Cavalcanti, bairro pobre da zona norte da cidade e uma das bases eleitorais da deputada.

O procedimento foi aberto, inicialmente, pela Polícia Civil, após denúncias serem encaminhadas por e-mail à ouvidoria da corporação. O Estado teve acesso ao teor do inquérito policial. Os nomes dos autores das denúncias foram preservados por motivo de segurança.

Conforme os denunciantes afirmaram no inquérito, assessores de Cristiane – que na época era vereadora licenciada e comandava uma secretaria municipal na gestão Eduardo Paes (MDB) – pagaram a traficantes para ter “direito exclusivo” de fazer campanha na região. Cristiane não se candidatou em 2010, mas naquele ano apoiou a candidatura de Vinicius – então seu cunhado – à reeleição. Ela se candidatou e foi eleita deputada em 2014. Cristiane e Vinicius negam todas as acusações.

O inquérito investiga também se líderes comunitários foram coagidos pelos criminosos a fazer campanha eleitoral. Nas denúncias há referências a “Zezito”, apontado como chefe do tráfico das comunidades Vila Primavera, Parque Silva Vale e JJ Cowsert, localizadas no bairro de Cavalcanti.

‘Chefão’. Segundo um dos denunciantes afirmou no inquérito, os traficantes chegaram “ao absurdo de levarem as presidentes das associações do bairro para conversar com o chefão do morro porque elas não queriam trabalhar para a vereadora (Cristiane)”. “A intenção dele (assessor) era que o chefão fosse mandar dar uma surra nelas e obrigá-las a trabalhar para a vereadora ou, em caso de recusa, até mesmo matá-las”.

Uma líder comunitária relatou na investigação formal que foi ameaçada porque não participou de panfletagem da campanha da hoje ministra nomeada.

Um dos assessores de Cristiane à época foi acusado de, em cumplicidade com um primo apelidado de “Cigarrão”, invadir casas dos moradores para a retirada de cartazes de outros políticos por ordem de Zezito.

Ritmo. Em quase oito anos o inquérito andou devagar. Cristiane nunca foi ouvida, apesar de ter sido expedida, em 29 de setembro de 2011, uma intimação para depoimento. A Polícia Civil tentou intimá-la no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa. Na época ela era secretária de Envelhecimento Saudável do município.

O inquérito tramitava desde 2010 na Delegacia de Combate às Drogas. Na semana passada, depois de o Estado pedir acesso aos autos, a investigação foi remetida pela Polícia Civil ao Ministério Público Estadual. O MP Estadual imediatamente anunciou que o remeteria ao Ministério Público Federal no Rio. Em 2015, porém, Cristiane, após ser eleita deputada em 2014, ganhou foro especial no Supremo Tribunal Federal.

Ela foi nomeada há um mês ministra do Trabalho pelo presidente Michel Temer. O objetivo de Temer era obter apoio do PTB, presidido por Roberto Jefferson, pai da deputada e presidente da legenda, à reforma da Previdência. Uma série de decisões judiciais, a mais recente da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, a impediu provisoriamente de tomar posse.

Charlinho tome posse e pegará uma cidade cheia de problemas em Itaguaí

Recadastramento de todo o funcionalismo municipal  e suspensão, por 30 dias, do atendimento ao público pela Prefeitura serão algumas medidas adotadas

 

Carlo Busatto Júnior (PMDB), tomou posse neste domingo na Câmara Municipal de Itaguaí. Diante dos graves problemas que foram deixados de herança pelo ex prefeito Weslei Pereira (PSB), será necessário adotar algumas medidas de recuperação administrativa. Dentre as quais a redução do número de secretários de 20 para 15. Charlinho assumirá a Prefeitura de Itaguaí em meio a um caos: servidores com salários atrasados desde novembro e sem décimo terceiro; queda na arrecadação; lixo espalhado pela cidade; hospital municipal e postos de saúde sem insumos e médicos, UPA fechada; greve do funcionalismo público entre outros.

Soma-se a isso a falta de uma transição de governo para que a equipe do prefeito eleito tomasse conhecimento da real situação da administração municipal.

Diante desse quadro, Charlinho irá suspender, por 30 dias, o atendimento ao público pela Prefeitura, exceto serviços essenciais de posto de saúde, hospital e abrigos. Esse é o prazo considerado necessário para os novos secretários organizarem a estrutura administrativa.

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Será realizado ainda um recadastramento de todo o funcionalismo municipal; a devolução dos servidores cedidos à Prefeitura e convocação dos funcionários municipais cedidos a outros órgãos; e realizado o levantamento patrimonial público.

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Eleito com 27.913 votos (40,18% dos votos válidos) pela coligação “Por uma Itaguaí Melhor” (PMDB / DEM / PT / PTdoB / PMN / PCdoB / PP / PSD / PTB), Charlinho volta a comandar pela terceira vez o município, do qual já foi prefeito entre 2005 e 2012. Ao todo, ele chega ao seu quinto mandato de prefeito, pois já administrou a vizinha Mangaratiba entre 1997 e 2004.

Além da posse do novo prefeito e seu vice Abelard Goulart, também foram empossados os 17 vereadores e foi eleita a nova mesa diretora da Câmara que terá um mandato de um ano.

Nova Mesa Diretora da Câmara de Itaguaí.

Presidente: Rubem
Vice-Presidente: André Amorim
2 Vice-Presidente: Gil Torres
3 Vice-Presidente: Vinicius Alves
1 Secretário: Waldemar
2 Secretário: Ivanzinho

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Mandato: 01/01 a 31/12.

Foto de capa: Blog Política RJ

CÂMARA DE ITAGUAÍ PEDE REINTEGRAÇÃO DE SERVIDORES DO CONCURSO DE 1990

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A Câmara Municipal aprovou por unanimidade, na sessão ordinária desta terça-feira (12/04), requerimento de autoria da Mesa Diretora da Casa, que pede reintegração imediata dos servidores aprovados no concurso de 1990. O documento foi assinado pelos 17 vereadores. Em um trecho, a iniciativa enfatiza que “alguns servidores do certame foram reintegrados, quando todos deveriam ser”.

O requerimento também recorda que uma decisão judicial, proferida pelo Superior Tribunal de Justiça, garante o direito dos aprovados de ocuparem os cargos para o qual foram aprovados.

Sobre o tema, o vereador Abeilard Goulart de Souza (SDD) fez um desabafo, inclusive dizendo que o pleito foi anulado injustamente pelo então prefeito Saulo Farias. Por outro lado, ele lembrou que assim que empossado, o atual prefeito Weslei Pereira assumiu o compromisso que reintegraria os funcionários.

— Ele deu a palavra. Não estou aqui criticando o prefeito, só cobrando que ele cumpra o que prometeu. Não quero terminar a minha vida pública sem resolver esse problema, essa injustiça que foi feita com essas pessoas — lamentou Aberladinho.

Ainda sobre a polêmica, o parlamentar agradeceu aos colegas que assinaram o requerimento.

— É um apoio total pela reintegração dessas pessoas que estão sofrendo há muitos anos — pontuou.

 

Novo líder

Ontem foi anunciado o nome do vereador Eliezer Lage Bento (PSDC) como novo líder de governo. Ele sucede o vereador Willian Cezar (PSB) que recentemente entregou a função de interlocutor do governo no Legislativo.

Zezé discursou agradecendo a confiança e pedindo ajuda aos colegas para votar as matérias do governo importantes para a cidade.

— Quero agradecer aos colegas que por unanimidade me outorgou essa responsabilidade. Conto a com colaboração dos companheiros. Sou antigo na Casa, mas estou estreando como líder. Não tenho a experiência do vereador Carlos Kifer, que foi líder por muito tempo, mas conto com a ajuda para que toquemos o governo até a eleição — ressaltou Zezé.

Aproveitando o ensejo, o novo líder também falou de governabilidade.

— Quero parabenizar o prefeito que entendeu que neste momento vale mais a governabilidade do que a questão partidária. O município precisa caminhar — emendou.

Outra novidade da sessão, também foi sobre o nome do vereador Genildo Gandra que vai ocupar a vice-liderança do governo.

— Fiquei muito honrado de ter recebido convite do prefeito para ser seu vice-líder. Aceitei porque acredito que o prefeito tem feito de tudo para colocar o nosso município novamente nos trilhos — declarou Genildo, que completou: — Ele (prefeito) está com um ano de mandato e quando assumiu a cadeira encontrou a cidade desorganizada. Fez inauguração de postos de saúde, da clínica da família, dentre outros. Ele, até o momento, fez muito em um ano — finalizou.

 

Indicações

O vereador Noel Pedrosa indicou que seja viabilizado melhoria na quadra de esporte do bairro Parque Paraíso, no Sase.

 

Requerimentos

O vereador Jailson Barboza fez requerimento de pavimentação da estrada que dá acesso ao centro educacional em Piranema; retomada das obras da escola em Piranema; e da retomada do postos de saúde também em Piranema. O requerimento do vereador pede que leve ao conhecimento do poder Executivo a ocorrência de vários transtornos em Piranema, tais como: trafego intenso da Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb), caminhões de areais na Estrada Santa Rosa, mitigação da poeira, ruas dos bairros que estão abandonadas, calçadas esburacadas, e iluminação deficiente.

O vereador Roberto Lucio indicou a colocação e troca de lâmpadas em toda a extensão das ruas 14 e 17, Gleba B, em Chaperó.

O vereador Marco Barreto indicou a instalação de ar condicionados para todas as unidades de Saúde.

 

Primeira discussão

Lei 3.410 autoriza o poder executivo a conceder isenção a pagamento de IPTU a entidade filantrópica, vereadora Miriam Pacheco.

 

Discussão final

Diretrizes para efetivação da igualdade racial, vereador Marco Barreto.

Lei 3.408 autoriza o poder executivo a conceder desconto no PITUA aos contribuem o IPVA para Itaguaí, vereador Marcio Pinto.

 

 Fonte: Câmara Municipal de Itaguaí

Juiz suspende nomeação de Lula; governo recorre

Uma decisão da Justiça Federal de Brasília determinou nesta quinta-feira (17) a suspensão do ato de nomeação do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff.

 

A decisão é provisória (liminar) e foi assinada pelo juiz da 4ª. Vara Federal Itagiba Catta Preta Neto, que entendeu que há suspeita de cometimento do crime de responsabilidade por parte de Dilma. O juiz acolheu uma ação popular movida pelo advogado Enio Meregali Júnior.

 

A nomeação foi publicada em edição extra do “Diário Oficial da União” às 19h de quarta, mesmo dia em que o petista aceitou assumir a pasta, após encontro com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Alvorada.

 

Leia aqui a íntegra da decisão

 

Reprodução

Trecho da decisão da Justiça Federal de Brasília que determina a suspensão da posse de Lula

Trecho da decisão da Justiça Federal de Brasília que determina a suspensão da posse de Lula

 

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Segundo o juiz, a posse de Lula oferece risco para as investigações em curso e se trata de uma “questão complexa”.

 

“A posse e exercício no cargo podem ensejar intervenção, indevida e odiosa, na atividade policial e do Ministério Público e mesmo no exercício do Poder Judiciário pelo senhor Luiz Inácio Lula da Silva”, diz o juiz. “Ato presidencial que, ao menos em tese, é de intervenção do Poder Executivo, no exercício do Poder Judiciário. Ato que obsta ou é destinado a obstar o seu [do Judiciário] livre exercício”, completou.

 

Para Catta Preta Neto, “ao menos, em tese, repita-se, pode indicar o cometimento ou tentativa de crime de responsabilidade”.

 

RECURSO

 

O governo federal recorreu da decisão que suspendeu a posse. Segundo o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, a iniciativa não tem amparo legal, porque outro magistrado já estaria cuidando do processo.

 

Considerado um dos maiores aliados do ex-presidente petista, o ex-chefe de gabinete da Presidência da República Gilberto Carvalho disse acreditar que a decisão “será derrubada” e afirmou que os adversários do governo federal precisam “parar de querer dar golpes”.

 

Segundo ele, quem definirá a validade da posse de Lula não será um “juiz de uma vara”, mas o STF (Supremo Tribunal Federal).

 

“Nós teremos uma batalha longa para garantir que o Lula possa governar junto com a presidente Dilma Rousseff”, disse. “Essas reações eram mais do que esperadas e só confirmam o acerto da nossa posição”, acrescentou.

 

AÇÃO DO PSB

 

Em outra frente, o PSB entrou nesta quinta-feira (17) uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo que seja declarada inconstitucional a nomeação do ex-presidente Lula para o comando da Casa Civil do governo Dilma Rousseff.

 

O partido argumenta que a presidente Dilma Rousseff usou o cargo para manipular o foro de investigação de Lula, com objetivo de tirar as apurações envolvendo o petista das mãos do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná, e trazer para o STF. O PSB pede que, se não for anulada a nomeação, o STF pelo menos mantenha com Moro os processos sobre Lula.

 

O relator da ação será o ministro Teori Zavascki, que também é responsável pela Lava Jato no Supremo.

 

Segundo a ação, a nomeação representou “ofensa aos preceitos fundamentais do juiz natural, da separação dos poderes e do devido processo legal” e um desafio a integridade inerente do Judiciário.

 

“O ato impugnado nesta ação constitucional, consubstanciado na nomeação do ex-presidente Lula ao cargo de ministro de Estado Chefe da Casa Civil tem como nítido objetivo se valer da prerrogativa de foro inerente ao cargo público mencionado para manipular circunstância particular e pessoal do indivíduo que o exercerá – o que configura evidente desvio de finalidade.”

 

Para o PSB, houve desvio de finalidade na nomeação. “O que se questiona é a utilização de um direito para atingir fins outros que não os constitucionalmente permitidos (in casu, impedir o exercício da jurisdição pelo juízo competente)”.

 

“Ora, da mesma forma em que se afirma que “o titular do direito [à prerrogativa de foro] não detém a faculdade de renunciar ao foro especial para ser julgado por órgão inferior”, também não faz sentido que se permita o caminho inverso, qual seja, valer-se de cargo com prerrogativa de foro para optar ser julgado em instância superior.”

 

“Se o Supremo não anular o termo de posse, pelo menos deve manter a ação para julgamento do juiz Sérgio Moro após reconhecer tentativa de manipular”, diz o texto.

 

POSSE

 

Na cerimônia de posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil na manhã desta quinta-feira, Dilma acusou o juiz Sergio Moro de ter desrespeitado a Constituição Federal e ressaltou que a utilização de “métodos escusos” e “práticas criticáveis” podem levar à realização de golpe presidencial no país.

 

“Convulsionar a sociedade brasileira em cima de inverdades, métodos escusos e práticas criticáveis viola princípios e garantias constitucionais e os direitos dos cidadãos. E abrem precedentes gravíssimos. Os golpes começam assim”, disse.

 

No dia anterior, foi divulgada uma conversa telefônica entre Lula e a presidente Dilma Rousseff, na qual ela disse que encaminharia a ele o “termo de posse” de ministro. Dilma diz a Lula que o termo de posse só seria usado “em caso de necessidade”.

 

Os investigadores da Lava Jato interpretaram o diálogo como uma tentativa de Dilma de evitar uma eventual prisão de Lula. A gravação foi incluída no inquérito que tramita em Curitiba pelo juiz federal Sergio Moro.

 

Em discurso duro, a petista disse que o funcionamento da Justiça “deve ser assentado em provas” e, sem citar o seu nome, acusou o magistrado de tentar convulsionar a sociedade brasileira com “inverdades”. Segundo ela, o país não pode se tornar submisso a iniciativas que “invadem as prerrogativas presidenciais”.

 

“Interpretação desvirtuada, processos equivocados, investigações baseadas em grampos ilegais não favorecem a democracia neste país. Quando isso acontece, fica nítida a tentativa de ultrapassar o limite do estado democrático e cruzar a fronteira do estado de exceção”, disse.

 

Segundo Dilma, a divulgação da gravação é um “fato grave” e uma “agressão” não só contra presidente, mas também contra a “cidadania, a democracia e a Constituição”. Ela ressaltou ainda que “a gritaria dos golpistas” não vão tirá-la do rumo ou “colocar o povo de joelhos”.

 

Na cerimônia de posse, a presidente voltou a defender versão do governo federal de que o mandou entregar o documento porque Lula não poderia comparecer nesta quinta-feira (17) à cerimônia de posse, uma vez que a mulher do petista, Marisa Letícia, não passava bem.

 

“Não há Justiça quando as leis são desrespeitadas. Não há justiça para os cidadãos quando as garantias constitucionais da própria Presidência da República são violadas”, disse a petista, sob o coro da plateia de “Moro fascista”.

 

PROTESTOS NO PLANALTO

 

Logo no início da fala de Dilma, houve um princípio de tumulto quando o deputado Major Olímpio (SD-SP) protestou: “É uma vergonha o que aconteceu ontem”. O parlamentar foi imediatamente vaiado e hostilizado pelos grupos que acompanham a cerimônia no Palácio do Planalto.

 

Ele chegou a ter a boca tapada por uma integrante de movimento social que acompanha o evento, mas foi escoltado pela segurança presidencial de imediato, que o acompanhou até a porta. Olímpio avisou anteriormente a Folha que haveria uma “surpresinha” na posse.

 

Dilma começou sua fala saudando “os brasileiros e brasileiras de coragem que estão aqui dentro”, enquanto enfrentava protesto do lado de fora do Palácio do Planalto promovido por defensores do impeachment.

“Nesse momento temos de estar juntos pelo Brasil. Eu, Lula, nossa base política e social”, disse, durante o discurso. “Podemos todos agir em conjunto e deixar para trás a paralisia econômica. Estamos determinados a promover o reequilíbrio fiscal e reduzir a inflação. Meu governo terá ainda melhores condições para recolocar o Brasil nos trilhos com o Lula ao meu lado.”

Lula chegou pela manhã em Brasília para a posse no Planalto. Além de Lula, tomam posse Eugênio Aragão (Justiça), Mauro Lopes (Secretaria de Aviação Civil) e Jaques Wagner (Chefe de Gabinete Pessoal).

O vice-presidente Michel Temer não participou da cerimônia no palácio. Segundo sua assessoria, ele “não pode comparecer à posse de um ministro que afronta a decisão soberana da convenção nacional do PMDB de não ocupar cargos no governo”. É uma referência direta a Mauro Lopes, que assume a Aviação Civil. A expulsão de Lopes do PMDB será analisada a partir de sexta.

O ministro Jacques Wagner, que viajou para a Bahia para comemorar seu aniversário na quarta-feira (16), não chegou a tempo de participar da cerimônia. Segundo a presidente Dilma, isso ocorreu porque ele estava viajando a Brasília “de avião de carreira” e “não de avião da FAB”.

PROTESTOS PELO PAÍS

Do lado de fora do Planalto, manifestantes pró e contra a nomeação do ex-presidente para a Casa Civil já entraram em confronto. No salão negro, onde ocorre a cerimônia de posse, é possível ouvir a manifestação do lado de fora em alguns momentos.

Manifestantes gritavam “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão” e tentavam passar pela barreira policial montada. Carros fizeram buzinaço em frente ao Congresso Nacional. O trânsito ficou bloqueado na descida para o Planalto.

Mais cedo, a Polícia Militar havia feito bloqueios na altura do Congresso para impedir que manifestantes pró-impeachment se encontrassem com os que apoiam o governo. Três conseguiram furar o bloqueio e logo iniciaram uma briga de rua. A polícia usou spray de pimenta para apartar o confronto.

Em São Paulo, a Polícia Militar estimava, às 10h, haver aproximadamente 700 pessoas na avenida Paulista. No local, manifestantes batem panela e gritam “1 2 3, Lula no xadrez” e “renúncia”.

Um grupo de manifestantes fez vigília na avenida Paulista pelo impeachment ou renúncia da presidente Dilma Rousseff. Segundo a Polícia Militar, ao menos cem pessoas estavam reunidas por volta das 4h em frente ao prédio da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

O gestor José Ferreira, 30, passou a noite no local e não tem previsão para ir embora. “Estou consertando o que eu fiz nas últimas eleições”, diz Ferreira, que sempre votou no PT.

Matéria Uol.

Novos membros do Conselho Tutelar de Itaguaí tomam posse

Certificados foram entregues pelo prefeito Weslei Pereira, em seu gabinete

Os novos conselheiros tutelares, que foram escolhidos pela população de Itaguaí por meio de eleição em outubro, tomaram posse neste domingo (10/1) em uma cerimônia no gabinete do prefeito Weslei Pereira. Os conselheiros eleitos estão divididos em cinco titulares e cinco suplentes que vão exercer os cargos até o ano de 2019.

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O prefeito Weslei Pereira e o secretário de Assistência Social, Aramis Brito, entregaram os certificados para os conselheiros eleitos. Na ocasião, o prefeito destacou a importância do trabalho do Conselho Tutelar.

– O trabalho dos conselheiros tutelares é de extrema importância para a garantia dos direitos da criança e do adolescente. Eles trabalham arduamente para ajudar aqueles que estão em situações de risco e em condições sociais precárias. Por isso, a nossa meta é ampliar a parceria da Prefeitura de Itaguaí com o Conselho Tutelar para fortalecer esse trabalho – enfatizou o prefeito Weslei Pereira.

A presidente do Conselho Tutelar de Itaguaí, Barbara Ávila, agradeceu pela parceria da Prefeitura e falou da expectativa dos trabalhos neste ano.
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– Sou conselheira tutelar há anos e nunca presenciei o apoio do poder executivo, diferente do que vejo nesta gestão. Com essa ligação direta com a Prefeitura, o acesso direto às secretarias e ao prefeito agiliza muito o trabalho do Conselho Tutelar. Agora, nosso objetivo maior é prestar um atendimento de qualidade para nossas crianças e adolescentes que precisam tanto desse auxílio – disse a presidente do Conselho Tutelar de Itaguaí, Barbara Ávila.

Em julho de 2015, os candidatos ao cargo de conselheiro tutelar passaram por capacitação e por uma prova sobre conhecimentos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Os aprovados nesta avaliação tiveram suas candidaturas confirmadas para a eleição que aconteceu no dia 4 de outubro.

Segundo o artigo 136 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o Conselho Tutelar é o órgão municipal responsável por zelar pelos direitos da criança e do adolescente, além de aconselhar pais ou responsáveis. Ele deve ser acionado sempre que se perceba abuso ou situações de risco contra a criança ou o adolescente, como por exemplo, em casos de violência física ou emocional.

Também estiveram presentes na cerimônia de posse: o presidente da APAE de Itaguaí, João Carlos Medeiros; o secretário municipal de Saúde, Paulo Cavallari; o secretário municipal de Planejamento, Alexandre Diniz; e o presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, Vinícius.

Fotos: Carlos Campos / SECOM PMI
Fonte: Prefeitura de Itaguaí

Dirigentes escolares tomam posse na Câmara Municipal de Itaguaí

Mandato irá de 2016 à 2018

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Os diretores gerais e diretores adjuntos eleitos na primeira eleição da história do município de Itaguaí, tomaram posse no dia de ontem (04) às 16 horas na casa legislativa.

Prefeito Weslei Pereira, relatou a importância do momento para a cidade

Prefeito Weslei Pereira, relatou a importância do momento para a cidade

Os eleitos por voto direto de servidores e pais de alunos, receberam seus certificados das mãos do prefeito Weslei Pereira e da secretária de educação Mara Soares. O Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação de Itaguaí (Sepe), estava representado pela professora Dulce Figueira. Sindicato este que junto com os servidores da educação, mudaram os rumos do tratamento que a eles eram dados e conseguiram  mais essa conquista. Também compuseram a mesa, o subsecretário de infraestrutura da Educação de Itaguaí, Rodrigo Franklin e o vereador e professor Willian Cezar.

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Essa nova etapa na vida das escolas e creches de Itaguaí, requer muita sabedoria e muito comprometimento dos eleitos, que terão uma imensa responsabilidade nas mãos para gerirem uma unidade de ensino e colaborarem de forma direta num crescimento homogêneo e justo.

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O blog Boca no Trombone parabeniza os eleitos e deseja que eles façam  um  mandato à favor do coletivo.

Imagens das redes sociais.

Novos conselheiros municipais e do Fundeb tomam posse em Itaguaí

A duração dos mandatos é de dois anos

 

Os novos conselheiros do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e do Conselho Municipal de Educação (CME) de Itaguaí tomaram posse nesta segunda-feira (19/10). A cerimônia aconteceu no auditório da Secretaria Municipal de Educação, no bairro Vila Margarida.

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Os certificados foram entregues pelo subsecretário de infraestrutura da Educação de Itaguaí, Rodrigo Franklin, e pelo secretário de Assistência Social, Aramis Brito, aos dez conselheiros titulares e dez suplentes, do Fundeb e do CME, escolhidos para atuar no biênio 2015/2017 através de eleição.

 

Entre os escolhidos para integrar o Conselho Municipal de Educação estão representantes da Secretaria Municipal de Educação, dos diretores das redes municipal, estadual e privada de ensino, do corpo docente do município, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), dos pais de alunos da rede municipal e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Já os conselheiros do Fundeb são representantes do Poder executivo, dos professores, diretores, servidores técnicos administrativos e estudantes da rede municipal de ensino, além dos representantes do Conselho Tutelar.

 

O subsecretário de infraestrutura da Educação de Itaguaí, Rodrigo Franklin, falou da importância dos conselhos.

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Da esquerda para à direita, subsecretário de infraestrutura da Educação de Itaguaí, Rodrigo Franklin e secretário de Assistência Social Aramis Brito

– O regimento fala que os conselhos são órgãos de espaço democrático para abrangência das representatividades e voz da cogestão dos bens públicos. Muito mais do que fiscalizadores, eles têm a capacidade deliberativa e consultiva de assessoramento na condução da gestão e da política da sua secretaria correspondente ou do seu assunto pertinente. O fortalecimento desses conselhos torna de suma importância para avançarmos – disse Rodrigo Franklin.

 

O Conselho Municipal de Educação é o órgão que possibilita a participação e o controle social das políticas educacionais. Foi criado a partir da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) nº 9394/96, e na Lei 10.172, de 09.01.01, com base no Plano Nacional de Educação (PNE), e na Constituição Federal de 1988. Tem função normatizadora, deliberativa e fiscalizadora.

Momento da execução do hino nacional brasileiro e do hino do município de Itaguaí

Momento da execução do Hino Nacional Brasileiro e do Hino do Município de Itaguaí

Já o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), criado pela Emenda Constitucional nº 53\006 e regulamentado pela Lei nº. 11.494\2007 e pelo Decreto nº. 6.253\2007, em substituição ao antigo Fundef, que vigorou de 1998 a 2006, é um fundo especial formado por recursos provenientes dos impostos e transferências de fundos dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, redistribuídos para aplicação exclusiva na educação básica.

 

Na quinta-feira (22/10), às 14h, acontece a eleição do presidente do conselho do Fundeb. E na sexta-feira (23/10), às 14h, será eleito o presidente do CME. As duas eleições serão realizadas na sala de reunião da Secretaria Municipal de Educação, no bairro Vila Margarida.

Fotos: Carlos Campos / SECOM PMI

Fonte: Prefeitura de Itaguaí