Proteto foi devido a falta de transporte marítimo escolar

Pais de alunos realizaram hoje pela manhã (27/04), uma manifestação em frente a entrada do Porto de Itaguaí. A reivindicação deles é pelo retorno do transporte marítimo escolar, que levavam seus filhos das ilhas onde residem até a escola mais próxima. O governo após várias promessas, ainda não resolveu tal questão e já deu diversas datas para que tudo se normalizasse, mas até agora nenhuma das promessas feita aos pais foram cumpridas.

Pais de alunos falam da falta de transporte marítimo na escola da Ilha de Madeira

Pais fazem protesto e acampam em escola por transporte escolar

No último dia 22, pescadores registraram em vídeo, funcionários que trabalham no Porto de Itaguaí, jogando restos de minério de ferro ao mar por um navio. Segundo o cinegrafista amador, os funcionários em questão são da empresa Gerdau, e o crime ao ambiente estava sendo cometido no cais de Itaguaí. Ainda segundo o cinegrafista, o mar da Ilha de Itacuruça também está poluído, pois já visualizou a vermelhidão na cor de suas águas.

No vídeo é possível ver nitidamente a cor avermelhada das águas próximas aos navios das mineradoras.

Assim que perceberam que estavam sendo filmados, os funcionários pararam de jogar os dejetos de minério nas águas.

O minério de ferro jogado ao mar segundo especialistas, não causa riscos diretos para os seres humanos, mas para o meio ambiente, e podem se estender por anos, contaminado solo, atrapalhando a agricultura e matando as espécies como peixes pouco à pouco. Nessa região do vídeo, muitas pessoas usufruem da pesca e são prejudicadas de forma direta com esse possível crime ambiental.

Na cidade de Mariana em Minas Gerais em 05 de novembro último, Duas barragens da mineradora Samarco se romperam. Nessas barragens havia lama, rejeitos sólidos e água. Esses detritos são resultado da mineração na região.

Os detritos das barragens tomou conta do rio Gualaxo e chegaram ao município de Barra Longa, a 60 km de Mariana e a 215 km de Belo Horizonte. Seis localidades de Mariana, além de Bento Rodrigues, foram atingidas. Segundo especialistas, a lama que desce pelo rio Doce atingirá, no total, uma área de cerca de 10 mil quilômetros quadrados no litoral capixaba – área equivalente a mais de seis vezes o tamanho da cidade de São Paulo. Os prejuízos são calculados em mais de R$ 100 milhões, segundo o prefeito de Mariana, Duarte Júnior. No entanto os maiores prejuízos são para o meio ambiente. Com a tragédia o Rio Doce, o mais importante de Minas Gerais, foi oficialmente declarado morto devido a ter sido na água do rio partículas de metais pesados como chumbo, alumínio, ferro, bário, cobre, boro e mercúrio. Além desses pesados materiais, a lama das barragens foi algo que prejudicou ainda mais a biodiversidade do rio para sempre, segundo especialistas.

Créditos do vídeo Maré Iscas

Enviamos um email para a companhia Docas responsável pelo porto. No entanto os servidores da empresa parecem estar com algum problema, pois o email retornou com uma mensagem de erro.