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Disque Denúncia oferece recompensa por envolvidos na morte de PM em Itaguaí

Sargento José Heleno Prades foi alvo de tiros de bandidos quando estava a caminho do Hospital Municipal São Francisco Xavier

O Disque Denúncia divulgou, nesta sexta-feira, que está oferecendo uma recompensa de R$ 5 mil para quem der informações que levem à prisão dos envolvidos na morte do policial militar José Heleno Prades, de 41 anos. O sargento, lotado no 24º BPM (Queimados), foi assassinado a tiros, na noite desta quinta, em Itaguaí. Ele estava em uma viatura com um colega de corporação quando bandidos atiraram contra eles. O outro agente não foi atingido.O policial baleado foi socorrido no Hospital Municipal São Francisco Xavier, que fica a cerca de 2 km de onde foi atingido, mas não resistiu aos ferimentos. Os dois militares estavam a caminho da unidade para render outros colegas que faziam serviço de escolta no hospital.O sargento Heleno era casado e deixa dois filhos. Ele será sepultado no Cemitério de Paracambi, no Sul Fluminense, às 17h desta sexta-feira.

Com a morte dele, o número de policiais assassinados no Estado do Rio em 2018 sobe para 69 – sendo 63 PMs, cinco policiais civis e um policial federal.Quem tiver qualquer informação sobre o caso pode entrar em contato através dos seguintes canais: Whatsapp ou Telegram do Portal dos Procurados: (21) 98849-6099; Central de Atendimento do Disque Denúncia: (21) 2253-1177; Facebook/(inbox): www.facebook.com/procurados.org/; ou pelo aplicativo “Disque Denúncia RJ”.

Fonte: O Dia

MP do Rio denuncia nove PMs por recebimento de propina de traficantes

Nove policiais militares foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público (MP), acusados de receber propina durante operação na Cidade Alta, na zona norte do Rio, em 2 de maio. Todos os PMs são sargentos, estavam lotados no 16º Batalhão de Polícia Militar e pertenciam ao Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). A informação foi divulgada nesta segunda-feira (12), pelo MP.

De acordo com os promotores de Justiça Alexandre Themístocles e Eduardo Rodrigues Campos, a notícia sobre o recebimento de propina foi feita por um dos 45 traficantes presos durante a operação. Carlos Alberto de Assis Farias, conhecido por Cachoeira, preso após a tentativa de retomada, revelou um acordo entre os policiais investigados para que dessem apoio na manutenção do terreno, em troca de propina.

De acordo com o MP, o traficante fez a denúncia por se sentir enganado pelos policiais, já que pagou para ter apoio na retomada da comunidade, mas a PM prendeu 45 integrantes da facção e apreendeu 36 fuzis. Há suspeita de que os policiais também tenham recebido propina nas outras tentativas da facção de retomar o território, já que todas ocorreram quando o mesmo grupo de PMs estava de serviço.

A pedido do MP, a juíza Tula Mello, da 20ª Vara Criminal da capital, determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos policiais. Na denúncia, o MP requereu a conversão da prisão temporária dos policiais em preventiva.

Fonte: Agência Brasil

 

Sindicalistas e OAB dizem que PM usou violência em comício na Cinelândia

Sindicalistas, lideranças sociais e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acusam a Polícia Militar de ter inviabilizado o comício de encerramento dos protestos contra as reformas trabalhista e da Previdência, nesta sexta-feira (28), na Cinelândia. Segundo eles, quando milhares de pessoas aguardavam o início dos discursos, que seriam realizados em um palanque montado em frente à Câmara Municipal, PMs começaram a jogar bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio, o que causou um corre-corre e esvaziou a praça.

De acordo com os organizadores, após cerca de 30 minutos, os manifestantes voltaram, mas a PM voltou a reprimi-los, jogando mais bombas sobre o local e terminando de vez com o comício.

 

“Eles chegaram com a truculência de sempre, sem identificar quem estava [ali] para fazer baderna e quem estava para protestar. Eles simplesmente botam todos no mesmo saco e atacam a gente. O principal ato de hoje eles conseguiram desmobilizar”, protestou o representante do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas em Saneamento Básico do Rio de Janeiro, Mario Porto.

 

Os sindicalistas disseram que a PM jogou bombas no palco, enquanto pessoas discursavam. “A polícia nunca quis que a gente realizasse este ato. Jogaram bombas no palco, enquanto as pessoas estavam falando. Essa não é atitude de polícia”, disse o presidente da Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil (CTB), Ronaldo Leite. Para Leite, o objetivo real era encerrar o ato.

 

Manifestação

 

A concentração para o comício começou por volta das 13h, em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), quando houve o primeiro confronto entre manifestantes e PMs. Em seguida, o grupo foi para a Cinelândia para participar do ato principal.

 

A ativista social Indianara Siqueira disse que, na Alerj, os policiais já tinham começado a jogar bombas. “Nós nos reagrupamos e fomos para a praça [Cinelândia]. Aí houve a fala dos parlamentares e dos movimentos sociais e eles jogaram bombas novamente e as pessoas se dispersaram.” De acordo com Indianara, quando os manifestantes retornaram, os policiais voltaram a jogar bombas de gás e usar spray de pimenta.

 

OAB

 

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seção do Rio de Janeiro, divulgou nota protestando contra a violência da PM nos protestos de rua que fizeram parte do dia de greve geral. “Nada justifica a investida, com bombas e cassetetes, contra uma multidão que protestava de modo pacífico. Se houve excessos por parte de alguns ativistas, a polícia deveria tratar de contê-los na forma da lei”, diz a nota da OAB, assinada pelo presidente da entidade, Felipe Santa Cruz.

 

PM

 

Em nota, a PM diz que agiu para combater a ação de vândalos. “A corporação agiu em vários distúrbios, reagindo à ação de vândalos que, infiltrados entre os legítimos manifestantes, promoveram atos de violência e baderna pelo centro da cidade”.

 

A PM foi procurada por e-mail pela reportagem, mas não se posicionou sobre a acusação de que usa violência desproporcional contra a multidão que se preparava para participar do comício na Cinelândia.

 

Em nota, o presidente Michel Temer criticou os protestos realizados hoje. Segundo ele, “pequenos grupos bloquearam rodovias e avenidas para impedir o direito de ir e vir do cidadão, que acabou impossibilitado de chegar ao seu local de trabalho ou de transitar livremente”. “Fatos isolados de violência também foram registrados, como os lamentáveis e graves incidentes ocorridos no Rio de Janeiro”.

 

No Twitter, a ex-presidente Dilma disse que a greve mostra que o povo brasileiro é valente e capaz de resistir a mais um golpe.

 

Agência Brasil

 

Polícia Militar desmente boatos de greve no Rio

Familiares de policiais passaram à noite em frente as unidades em protesto por salários de direitos atrasados

A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PM-RJ) desmentiu nesta sexta-feira (10) boatos de que a corporação poderia iniciar greve nesta sexta-feira. Por meio de suas redes sociais oficiais, a PM-RJ comunicou durante toda a madrugada serem boatos as informações de que os agentes de segurança do Rio fariam manifestação semelhante à que ocorre atualmente no Espírito Santo, cuja Polícia Militar está em greve há sete dias – com saldo de mais de 100 mortes. A PM-RJ informou que, no momento, ocorrem manifestações pacíficas de familiares dos policiais em frente aos batalhões da Força. Mas, diferentemente do que ocorre no Espírito Santo, os manifestantes não impedem a saída dos agentes para o trabalho.

Segundo a Polícia Militar, 95% do efetivo está nas ruas. Alguns batalhões e delegacias tiveram protestos de familiares como os de: Volta Redonda, Caxias, Cabo Frio, Queimados, São Gonçalo, Tropa de choque, Comando Ambiental, Niterói, Teresópolis,  Méier, Olaria,  Belford Roxo, Macaé, Campo Grande, Mesquita, Tijuca, São João de Meriti, Queimados, Maré, Jacarepaguá, Bangu,  Itaboraí, Recreio, Santa Cruz, Copacabana, Rocha Miranda e Leblon. Mas isso não impediu o funcionamento do efetivo.

Os familiares exigem o pagamentos de salários atrasados e do décimo terceiro salário, além das péssimas condições de trabalho.

Na última quarta-feira, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB) se reuniu com a cúpula de segurança do Estado e confirmou a programação de pagamento de janeiro para as forças de segurança, ativos e inativos, para o próximo dia 14 de fevereiro.

Veja mais:

http://www.valor.com.br/politica/4864872/policia-militar-do-rio-desmente-boato-de-greve

Preso PM que atirou em sargento da Marinha em shopping de Campo Grande

Autor dos disparos se apresentou ao Quartel General do Rio. Ele e a vítima discutiram por conta de cadeiras em praça de alimentação nesta quarta

Foi preso administrativamente na manhã desta quinta-feira o policial militar que atirou em um sargento da Marinha durante uma discussão na praça de alimentação do Shopping Park, em Campo Grande, Zona Oeste, na noite de quarta-feira. Segundo do delegado Fábio Souza, da 35ª DP (Campo Grande), o PM Robson Rodrigues Alves, lotado no 14º BPM (Bangu), apresentou-se ao Quartel General do Rio pela manhã.

O policial trabalha há 19 anos na corporação e desde o início do ano estava encarregado de serviço interno porque estava em tratamento psiquiátrico. Ele deve ser transferido para o Batalhão Especial Prisional (BEP) nos próximos dias. O veículo do PM e a pistola calibre 380 usada no crime foram apreendidos.

O crime ocorreu por volta das 20h30 desta quarta-feira na praça de alimentação do ParkShopping, em Campo Grande. O sargento da Marinha Jonathan Macedo Rodrigues e o PM discutiram por causa de uma mesa.

O sargento foi atingido por três tiros, na perna, barriga e braço, e na confusão, o outro homem fugiu. Policiais do 40º BPM (Campo Grande) foram acionados para o local. O caso está sendo investigado pela 35ª DP (Campo Grande).

Vítima foi levada para o Rocha Faria

O sargento baleado foi socorrido e levado para Hospital Municipal Rocha Faria e em seguida transferido para o Hospital Naval Marcílio Dias. Na noite desta quarta-feira, seu estado de saúde era estável e ainda não há atualização sobre o mesmo.

 

No momento da briga e dos disparou o shopping estava cheio por causa do feriado do Dia das Crianças. Houve um grande tumulto Segundo relatos, as pessoas se esconderam em lojas e alguns clientes chegaram a passar mal.

 

Nas redes sociais, muitos disseram ter ficado aterrorizados. “Nunca vi isso aqui, foi horrível. Todos tiveram que sair do shopping”, contou uma das moradoras de Campo Grande que estava no shopping. “Foi assustador”, reforçou outro.

 

O ParkShopping Campo Grande informou que lamenta o ocorrido e está prestando assistência aos familiares.

Fonte: O Dia

Jovem é preso em Sepetiba

Wildson foi acusado de assaltos em Santa Cruz e já haviam dois mandatos de prisão contra ele

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Policiais Civis da 36ª Delegacia de Polícia (Santa Cruz), coordenados pelo Delegado de Polícia Daniel Mayr, prenderam na manhã da última quinta-feira (5), Wildson Nei Nascimento, de 20 anos.

Wildson havia recebido dois Mandados de Prisão Preventiva expedidos pela prática do crime de roubo. O jovem foi identificado em três investigações sobre roubos ocorridos em Santa Cruz, onde estava acompanhado de um comparsa e utilizava uma motocicleta e simulacro de arma de fogo. Eles abordavam  os pedestres e roubavam todos pertences das vítimas.

As vítimas reconheceram Wildson como sendo o homem que conduzia a moto no momento do crime. Após as conclusões dos inquéritos, a Autoridade Policial representou pela prisão preventiva do autor que foi decretada pela Justiça. Ele foi preso em Sepetiba.

 

PM suspeito de corrupção escoltava chefe de gabinete de Beltrame

Alvo de mandado de prisão, ele não foi preso porque está fora do país. Outros quatro PMs foram presos durante operação do Ministério Público.

Um dos cinco policiais militares suspeitos de vender armas e informações para traficantes no Rio era responsável pela escolta do chefe de gabinete do Secretário de Segurança do estado, José Mariano Beltrame. A informação é da Globo News.

Rodrigo Meleipe Vermelho Reis foi o único dos quatro PMs alvos de uma operação do Ministério Público que não foi preso nesta sexta-feira (11), pois está fora do país. Na casa dele foram encontrados R$ 70 mil em dinheiro.

A operação do MP, batizada Black Evil, contou com a colaboração da Corregedoria da Polícia Militar e do Batalhão de Operações Especiais (Bope), a tropa de elite da PM do Rio.

A investigação começou há cinco meses, depois que algumas operações do Bope não deram certo. O próprio batalhão começou a desconfiar do vazamento de informações.

“A gente estava desenvolvendo algumas operações que a gente percebia que não tinham qualquer tipo de resultado. Aí chegava na comunidade e simplesmente era notório que tinha sido avisado, né. A gente não observava qualquer tipo de movimentação, nem daqueles que são responsáveis eventualmente por avisar via rádio ou soltar fogos. Enfim, não havia qualquer tipo de sinalização de presença de marginais. Então, a partir daí, a gente começou a perceber que alguma coisa estava errada e que a gente precisava buscar o que estava acontecendo para que a gente encontrasse aquele quadro antagônico ao que era esperado”, contou o comandante do Bope, tenente coronel Carlos Eduardo Sarmento.

Foi feito um trabalho de inteligência para tentar identificar quem eram esses policiais militares corruptos. De acordo com o MP, esses PMs passavam informações privilegiadas sobre operações do Bope que estavam para acontecer. Além disso, os policiais também negociavam com os traficantes armas que tinham sido apreendidas em outras operações e até mesmo as fardas da tropa.

A propina variava entre R$ 2 mil e R$ 10 mil por comunidade. O esquema acontecia em dez locais diferentes.

“Essa quadrilha que usava o Batalhão de Operações Especiais para vazar as informações e também passar tranquilidade para os traficantes, dizendo ‘ó, tá tudo tranquilo, fica tranquilo’, deixando eles bem à vontade. Então, não era só vazar a operação, mas também passar tranquilidade”, destacou o subscretário de Inteligência da PM, Fábio Galvão.

Segundo o MP, cada policial militar fazia parte de um grupo diferente do Bope.
“Existia um policial militar, que não estaria mais no Bope mas que teria cooptado outros policiais militares, um de cada equipe do Bope, porque o Bope tem quatro equipes que trabalham de 24 por 72 horas, para que houvesse o vazamento diário de informações que favoreciam a facção criminosa Comando Vermelho”, explicou a promotora Angélica Glioche, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público.

Foram expedidos cinco mandados de prisão e 15 de busca e apreensão. Somente Rodrigo Meleipe nao foi presos. Ele está nos Estados Unidos e, segundo a polícia, ele disse que vai se apresentar quando retornar ao Brasil.

Os quatro PMs que foram presos são Maicon Ricardo Alves da Costa, André Silva de Oliveira, Raphael Canthé dos Santos e Silvestre André da Silva Felizardo. Um processo administrativo disciplinar foi aberto para decidir se os policiais vão ser expulsos da corporação.

Segundo a denúncia do MP, o esquema beneficiava traficantes das comunidades Faz quem Quer, Covanca, Jordão, Barão, Antares, Vila Ideal, Lixão, Conjunto de Favelas do Lins e Conjunto de Favelas do Chapadão.  Entre os crimes citados na denúncia, estão corrupção e a violação de segredo funcional. Segundo a promotora do Gaeco, Angélica Glioche, eles serão citados na Justiça Comum por associação ao tráfico.
Fonte: G1

Carro é alvejado em Santíssimo

Reportagem Jornal Extra.

Um carro de som foi alvejado na noite de ontem terça – feira 01 na estrada da Posse em Santíssimo na Zona Oeste do Rio. O carro era do PM Adivanilson da Silva Pereira, lotado no 2° BPM de Botafogo. O carro foi atingido por 30 tiros e o PM perdeu o controle do carro, colidindo com um poste e morreu no local. Uma criança também foi baleada e foi levada para o hospital Rocha Faria em Campo Grande. Segundo os policias do 35 ° BPM de Campo Grande, a criança é filha do PM morto. A divisão de homicídios (DH) está investigando o caso.

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Desde o último sábado, quando um ataque deixou dois mortos e seis feridos num bar em Paciência, uma guerra interna na milícia assusta moradores na Zona Oeste. Na ocasião, o alvo do ataque era Thiago Souza Aguiar, irmão de Toni Ângelo de Souza Aguiar, um dos chefes da maior milícia do Rio. Segundo agentes da DH, Thiago foi atingido, mas não foi localizado em nenhum hospital da região. Segundo informações, homens ligados ao grupo Liga da Justiça chefiado por Ricardo Teixeira da Cruz, o Batman, chefe da maior milícia do Rio, que está preso no presídio federal de Catanduvas (PR), estariam circulando também por Itaguaí.

Fonte: Jornal Extra