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Procon Estadual autua três supermercados de Nova Iguaçu nesta sexta-feira

Os fiscais do Procon Estadual realizaram na última sexta-feira (12/05) uma nova etapa da Operação Secos e Molhados, que vistoria supermercados. O alvo da ação foram três filiais das redes Extra, Guanabara e Intercontinental localizadas em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Todos os estabelecimentos fiscalizados foram autuados e cerca de 66kg de alimentos impróprios para o consumo foram descartados.

 

Na filial dos Supermercados Guanabara localizada na Avenida Marechal Floriano, 1.552, no Centro de Nova Iguaçu foram encontrados 4kg de pizza de fabricação própria sem especificação de validade na câmara frigorífica, além de 19kg e 800g de linguiça exposta ao contato direto com o consumidor na área de vendas. Na câmara de congelados havia ferrugem nas portas e piso quebrado. Os fiscais deram um prazo de 15 dias para a realização dos reparos.

 

Na câmara de frios do Extra Supermercados da Avenida Nilo Peçanha, 197, foram encontradas 20 unidades, de 200g cada, de apresuntado, vencidas em 6 de maio deste ano. Dentre os produtos expostos na área de vendas, sem barreira de proteção, em contato direto com o consumidor, havia 6kg e 980g de orelha suína, 12kg e 920g de bacon, 9kg e 290g de costela suína e 8kg e 700g de linguiça calabresa. Além disso, não havia no local o alvará de funcionamento e os fiscais deram o prazo de 15 dias para a apresentação do documento na sede da autarquia.

 

Já no Intercontinental da Avenida Marechal Floriano Peixoto, 2.422, os fiscais constataram a presença de palets de madeira na câmara de carnes congeladas do açougue. Foi dado o prazo de 15 dias para a substituição pelos de material adequado às normas sanitárias.

Procon-RJ autua Extra na Barra por carne vencida e adulteração do vencimento do bacalhau

Fiscais do Procon Estadual realizaram uma operação na última segunda-feira (11/07) que vistoriou dois supermercados na Barra da Tijuca, seis bancos e uma filial da Chocolates Cacau Brasil no Centro da Cidade. Dos nove locais fiscalizados, apenas o Supermercado Zona Sul, localizado na Avenida das Américas, 3.665, na Barra da Tijuca, não apresentou irregularidades.
No Supermercado Extra, na Avenida das Américas, 1.510, na Barra, os fiscais encontraram um quilo de carne vencida exposta para venda e foi verificado que o manuseio de peixes é realizado diretamente pelo consumidor em um local sem proteção contra insetos e poeira. Na remarcação de preço do peixe tipo bacalhau, foi constatada a adulteração do seu prazo de validade. Havia 120 embalagens de 200g de alho com buracos. O estabelecimento não possuía certificado de potabilidade da água, que deverá ser apresentado na sede do Procon-RJ em 24 horas. O alvará do estabelecimento estava desatualizado. Um novo documento válido deverá ser apresentado, também na sede da autarquia, em 15 dias. Os fiscais determinaram a limpeza do reservatório de água em até 10 dias. O Livro de Reclamações do supermercado estava totalmente preenchido e não havia outro exemplar disponível para o registro das queixas dos consumidores no momento da fiscalização.
Entre as filiais dos bancos autuados no Centro da Cidade, estavam duas do Itaú e uma da Caixa Econômica Federal, na Avenida Rio Branco; uma do Banco do Brasil e uma do Bradesco na Avenida Visconde de Inhaúma; e outra filial do Bradesco na Rua Beneditinos. Esta última não possuía certificado do Corpo de Bombeiros e deverá apresentá-lo ao Procon-RJ em até 48 horas. A Cacau Brasil da Rua do Acre foi autuada por não possuir preços nos seus produtos expostos na vitrine e no interior da loja.
Balanço da Operação: 
1 – Supermercado Extra (Avenida das Américas, 1.510 – Barra da Tijuca): No setor de peixaria, o manuseio é realizado diretamente pelo consumidor e não há proteção contra insetos e poeira. Foi encontrado na área de venda 1kg de carne bovina salgada vencida em 06/07/2016. Na remarcação de preço do peixe tipo bacalhau, há alteração da validade. Havia 120 embalagens de 200g de alho com buracos. Ausência de certificado de potabilidade da água. Dado prazo de 24 horas para apresentação. Ausência de alvará atualizado. Dado o prazo de 15 dias para apresentação. Ausência de limpeza do reservatório de água. Dado prazo de 10 dias para higienização. Livro de Reclamações totalmente preenchido e não há outro disponível no momento.
2 – Itaú (Avenida Rio Branco, 37 – Centro): Não disponibiliza documentos em Braille.
3 – Caixa (Avenida Rio Branco, 39 – Centro): Não disponibiliza documentos em Braille. Guarda-volumes com defeito. Ausência de escala de caixas e funcionários.
4 – Itaú (Avenida Rio Branco, 18–Centro): Autenticação dos boletos é realizadaem documento apartado.
5 – Bradesco (Rua Beneditinos, 28 – Centro): Ausência de guarda-volumes. Apenas 10 assentos preferenciais. Autenticação mecânica somente em contas e boletos de impostos. Ausência do certificado do Corpo de Bombeiros.
6 – Banco do Brasil (Rua Visconde de Inhaúma, 74): Tempo de espera para atendimento de 31 minutos. Não disponibiliza documentos em Braille.
7 – Banco Bradesco (Rua Visconde de Inhaúma, 134): Autenticação mecânica de boletos em documento apartado.
8 – Chocolate Cacau Brasil (Rua do Acre, 40): Ausência de preços nos produtos expostos na vitrine e interior da loja.

Hipermercado Extra de Santa Cruz, problemas e desrespeito com os clientes

Vidros de freezers quebrados e mal atendimento são alguns dos problemas

Não é de hoje que o Hipermercado Extra de Santa Cruz, mostra sua total incapacidade de obedecer as regras dos direitos do consumidores.

Fizemos uma visita ao local na última semana e nos deparamos com problemas já detectados anteriormente. No entanto o que mais nos espantou foi ver que coisas simples de serem resolvidas permanecem sem soluções.

Ao andar pelo mercado, vimos alguns freezers com vidros quebrados como nas imagens abaixo. Os produtos ali armazenados, ficam mais vulneráveis a estragarem pós compra, o consumidor ser surpreendido ao chegar em casa ou ainda ver o produto se estragar antes do término do prazo de validade. Além claro, da total falta de higiene.

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         Sem vidro no meio do freezer, riscos de contaminação e chances maiores do produto estar estragado

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                                                                               Frangos expostos

 

O mesmo problema foi detectado na geladeira onde se armazena alguns iogurtes.

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                           Iogurtes e margarinas expostas ao calor pela ausência de um dos vidros

Mas, o local não se limita a problemas como já citados. O despreparo e a falta de respeito dos fiscais dos caixas com os clientes, é algo gritante. Tivemos a oportunidade de encarar uma grande fila em um dos caixas. Após finalmente chegar a vez de sermos atendidos, simplesmente uma fiscal assumiu o caixa da operadora que ali estava e começou a fazer a “sangria” do caixa. Sangria é quando se faz a contagem do total de dinheiro arrecadado. Ficamos aguardando 10 minutos e nenhum aviso foi nos dado. Até que resolvemos perguntar o motivo da paralisação do atendimento. A fiscal, se limitou de cabeça baixa a dizer que o processo ainda demoraria um bom tempo. Nos parece que ali, tais fiscais não sabem que antes de paralisar um caixa, deve-se ter um aviso prévio ao consumidor. Vemos em outros mercados, inclusive nos menores, recados no carrinho do último cliente da fila com o dizer “caixa fechado”, como forma de sinalizar que o cliente a seguir deve procurar outro caixa.

Como tal processo iria demorar, perguntamos a funcionária se poderíamos ir a outro caixa para sermos atendidos. A resposta foi sim, no entanto ela nos disse que teríamos então que enfrentar toda a fila novamente. Assim o fizemos e quando chegou nossa vez, novamente o caixa foi fechado para ser feito sangria. Com toda a educação que temos, diferente de tais fiscais, perguntamos se demoraria. A resposta foi novamente sim. Daí solicitamos falar com o gerente. Ao invés do gerente vir até nós, tivemos que sair da fila para falar com o mesmo num balcão de atendimento. Após irmos ao local, uma funcionária de tal balcão, nos informou que o gerente do caixa central estava ausente, nos dizendo que deveríamos procurar uma fiscal em especifico. Ou seja, o nosso problema foi o tempo todo com dois fiscais e a eles é que nós tínhamos que procurar. Relatamos então a uma fiscal os problemas e ela se limitou a responder abaixando a cabeça de forma a concordar conosco e nada além disso.

Moral da história, não levamos os produtos adquiridos e nenhum responsável nos atendeu.

É dever do fornecedor nas relações de consumo manter o consumidor informado permanentemente e de forma adequada sobre todos os aspectos da relação contratual. O direito à informação visa assegurar ao consumidor uma escolha consciente, permitindo que suas expectativas em relação ao produto ou serviço sejam de fato atingidas, manifestando o que vem sendo denominado de consentimento informado ou vontade qualificada.

Artigos relacionados: art. 6º, inciso III; art. 8º; art. 9º e art. 31, do CDC.

Tentamos entrar em contato com as lojas Extra, mas não obtivemos resposta até o fechamento da matéria.

 

Tem alguma denúncia como esta ou outras?

Vigilância Sanitária

http://www.saude.rj.gov.br/vigilancia-em-saude/99-vigilancia-sanitaria/18285-denuncias.html

Procon -RJ

http://www.procononline.rj.gov.br/

LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990.

Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm

http://www.soleis.com.br/ebooks/1-todos0.htm

Exerça o seu direito