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Preso homem que estuprou e matou menina de 12 anos em Piranema

Ele estava em um ônibus com destino a São Paulo e agora está preso da Delegacia de Homicídios (DH)

 

Um crime bárbaro chocou moradores de Seropédica, na Baixada Fluminense, neste domingo. Uma menina de 12 anos foi espancada e assassinada pelo namorado da mãe. A polícia aguarda laudo do Instituto Médico Legal para comprovar se a menina foi estuprada.

 

O corpo da vítima foi encontrado com mãos e pés amarrados, em um matagal de um sítio, na localidade de Piranema, região agrícola do município. O assassino, Amilton Olinto de Souza, de 47 anos, foi preso por policiais do Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur) na rodoviária Novo Rio, quando tentava embarcar para São Paulo.

Segundo o delegado Willians Batista, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que investiga o crime, a mãe da pequena Eloizi Costa Silva, Dilma Costa, de 36 anos, contou em depoimento que costumava visitar Amilton no sítio onde ele era caseiro e sempre levava a filha junto.

No sábado, por volta do meio dia, Amilton deu dinheiro para Eloizi ir a um bar próximo comprar refrigerante e balas. Logo que a menina saiu, ele disse à mãe dela Dilma Costa, de 36 anos, que precisa resolver alguma coisa na rua e saiu atrás, só voltando cerca de uma hora depois, muito suado, com arranhões e a camisa rasgada.

Desconfiada, a mulher perguntou o que o namorado estivera fazendo e questionou o paradeiro da filha. Houve uma discussão violenta e Amilton ameaçou-a com um facão. Com medo, a mulher correu e Amilton aproveitou para desaparecer. A mulher procurou a 48ª DP (Seropédica), relatou o caso e registrou o desapareciemento da filha.

 

Com ajuda de vizinhos, a mulher voltou ao sítio e iniciou uma busca no terreno, encontrando o corpo da filha em um matagal, com mãos e pés amarrados, e um pedaço de pano enrolado no pescoço. A DHBF foi acionada e a perícia apontou ferimentos no corpo da menina que indicam que ele lutou com o assassino, além de lesões nos órgãos genitais e marcas no pescoço que indicam que a menina pode ter sido enforcada.

A pequena Eloizi Costa Silva era aluna da escola municipal Pedro Antônio de Aguiar (Valinha). Seu corpo foi enterrado no Cemitério do Sase em Itaguaí.

Menina de 5 anos morre de apendicite e Angra dos Reis e família culpa prefeitura por falta de UTI

A morte de uma menina de 5 anos, vítima de uma apendicite tem causado comoção entre os moradores de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Agda Maria Barros estava internada no Hospital Geral da Japuíba, que não tem UTI pediátrica, e precisava ser transferida para uma unidade em Volta Redonda, mas não resistiu. A família agora denuncia a falta de infraestrutura na rede hospitalar na cidade.

 

Desde a morte de Agda, na noite de sábado, moradores de Angra dos Reis têm recorrido às redes sociais para divulgar o caso da menina e se solidarizar com a família. Rafaela Barros, mãe da criança, gravou um vídeo em que, muito emocionada, ela pede que a história não se repita.

 

“O que está me dando forças é que minha filha me deixou um legado e eu tenho que fazer por ela”, disse Rafaela. “Eu não posso deixar outras crianças passarem pelo que ela passou, outras mães e outros pais sentirem o que eu estou sentindo. Não é certo os pais enterracem seus filhos. Então, eu peço pra vocês: me ajudem, a gente tem que conseguir uma UTI pediátrica nesse hospital”, emocionou-se a mãe da menina.

 

 

Vamos lutar e a trágica perda da minha sobrinha AGDA MARIA não será em vão!
Eu,minha irmã(Mamãe do nosso anjo)e toda a minha família vamos lutar para que seja instalado uma UTI INFANTIL NO HOSPITAL GERAL DA JAPUÍBA,pois família alguma merece passar pela dor gigantesca que vamos levar para o resto de nossas vidas!
👉HOJE AS 15 HRS ESTAREMOS NO HGJ PARA ACOMPANHAR A TAL COLETIVA DELES SOBRE MINHA SOBRINHA!
CONTO COM TODOS LÁ!
#LutoAgda #AnjoAgdaVaiSalvarMuitasVidas

 

De acordo com informações da Prefeitura de Angra dos Reis, Agda estava internada após grave crise de apêndice e seria transferida para o Hospital Vita, em Volta Redonda, mas as condições de saúde da menina e o mau tempo na cidade impediram a remoção.

“Todos os esforços foram empreendidos para a estabilização do seu quadro de saúde e sua pronta remoção para o Hospital Vita, em Volta Redonda, referência na região para estes casos, mas a remoção não foi possível devido às condições de saúde da menina e ao clima, que impediu que ela fosse transportada no helicóptero dos Bombeiros”, diz a nota oficial.
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Na tarde, desta segunda-feira, a prefeitura realizou uma coletiva de imprensa, na sede da Defesa Civil de Angra, para falar sobre o caso de Agda. Segundo o secretário municipal de Saúde, Eduardo Louzada, não é só a cidade que carece de uma UTI pediátrica, mas toda a região.

“Não temos nenhuma UTI pediátrica na região, nem pública nem privada. Não tem em nenhuma unidade da região sul-fluminense”, disse.

Ainda segundo Louzada, a equipe de regulação se empenhou na transferência da menina, mas o estado de saúde dela acabou piroando.

“O grande complicador, que é o que atrapalhou tudo isso, é que ela não estava em condições de transferência”, alegou.

A entrevista, no entanto, foi interrompida algumas vezes por causa de um protesto que acontecia do lado de fora da Defesa Civil. Manifestantes cobravam melhorias na estrutura do Hospital Geral da Japuíba e a criação de uma UTI pediátrica na unidade.

Fonte: Jornal Extra

Não dói o útero e sim a alma’, diz menina vítima de estupro coletivo

Trinta e três homens são procurados por participação no estupro. Polícia já pediu a prisão de quatro suspeitos.

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A adolescente de 16 anos que foi vítima de um estupro coletivo em uma comunidade da Zona Oeste do Rio voltou a fazer um desabafo nas redes sociais. Diante de tantas mensagens de apoio e solidariedade, a jovem acrescentou a mensagem: “Todas podemos um dia passa e por isso .. Não, não doi o útero e sim a alma por existirem pessoas cruéis sendo impunes !! Obrigada ao apoio”, disse a menina, que na manhã desta sexta (27) também aderiu à campanha na rede social pelo “fim da cultura do estupro”.

Na noite desta quinta (26), ela já havia feito um agradecimento na internet. “Venho comunicar que roubaram meu telefone e obrigada pelo apoio de todos. Realmente pensei que seria julgada mal”. De acordo com relatos da vítima, 33 homens armados teriam participado do crime

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A polícia já pediu a prisão de quatro homens. Um deles é Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos, com quem a adolescente tinha um relacionamento, Marcelo Miranda da Cruz Correa, de 18 anos, Michel Brazil da Silva, de 20, e Raphael Assis Duarte Belo, de 41. Segundo a família da menina, o rapaz que a menina conheceu na escola e com o qual ela já havia tido um relacionamento, teria agido premeditadamente.

“Um deles é namorado dela, tinha sido namorado dela, que ela conheceu na escola. E isso foi uma vingança dele. Ele fez isso com ela e chamou mais 30 para fazer o mesmo. O pai dela nem aguenta falar que chora muito. Um ser humano que é capaz de fazer isso com uma menina de 16 anos só, cheia de sonho, né? E eles fazem isso. A família está assim, sem palavras”, lamentou.

A polícia pede que qualquer pessoa que tenha informações sobre um dos suspeitos de participação nesse crime entre em contato com o Dique-Denúncia através do telefone 2253-1177.

A família da adolescente disse que a família ainda se sentiu aliviada pela vida da garota ter sido poupada. “Esse agente comunitário que veio trazê-la [para casa] eu acho que ele foi uma pessoa que salvou a vida dela, porque eles iriam matá-la. Porque é isso que eles fazem, né. Não é normalmente a história que a gente conhece? Eles estupram e matam”, disse a parente da adolescente.

A polícia já identificou pelo menos quatro homens envolvidos no crime. A adolescente de 16 anos foi estuprada no sábado (21) numa comunidade da Zona Oeste. Em depoimento à polícia, ela disse que foi até a casa de um rapaz com quem se relacionava há três anos. Ela se lembra de estar a sós na casa dele e só se lembra que acordou no domingo, em uma outra casa, na mesma comunidade, com 33 homens armados com fuzis e pistolas. Ela destacou que estava dopada e nua.

A garota retornou para casa na terça-feira (24). “Ela chegou descalça, descabelada, com aspecto de que tinha se drogado muito e com uma roupa masculina toda rasgada. Provavelmente eles deixaram ela nua e ela vestiu aquilo pra vir em casa”, contou a parente. A família teria questionado a menina o que havia acontecido, mas ela não revelou nada.

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Ainda na terça-feira, segundo contou a pessoa da família, menina teria voltado à comunidade para tentar reaver seu celular, que foi roubado. Um agente comunitário foi quem a acolheu, ao perceber como ela estava, e a conduziu para junto da família novamente.

A família só soube do estupro na quarta-feira (25), quando fotos e vídeos exibindo a adolescente nua, desacordada e ferida estava sendo compartilhado na internet pelos agressores, que ironizam o próprio crime.

“Eu a mãe, a gente chora quando vê o vídeo. O pai dela não aguenta falar que chora muito. Nosso sentimento é de tristeza, de indignação, estamos estarrecidos de ver até que ponto chega a maldade humana, né. A família está, assim, sem palavras, consternada”, desabafou a avó da garota. A ouvidoria do Ministério Público recebeu mais de 800 denúncias sobre esse caso.

Nesta quinta-feira (26) a adolescente foi ao médico e tomou um coquetel para evitar doenças sexualmente transmissíveis. A Secretaria Municipal de Saúde disse que ela vai ter acompanhamento psicológico.

A OAB do RJ disse, em uma nota de repúdio, que um ato repulsivo como este nos mostra que precisamos combater diariamente a cultura do machismo. A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal divulgou uma nota pedindo rapidez e rigor na identificação de todos os envolvidos.

Aluna é agredida por outras estudantes após se recusar a entregar R$ 4

Uma garota de 13 anos, aluna da Escola municipal Pará, em Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio, disse ter sido agredida por outras quatro estudantes da unidade após se recusar a entregar a elas R$ 4. O caso ocorreu na última segunda-feira. Segundo o relato da menina, faltavam dez minutos para o horário de entrada – às 13h – e ela foi até uma barraca de lanche instalada ao lado do colégio para comprar um salgado, já que não almoçara. Quando tirou o dinheiro do bolso, as quatro meninas, todas mais velhas e vestindo uniformes, de acordo com a vítima, se aproximaram.

– Eles pediram o dinheiro para comprar bala. Uma disse: “Dá o dinheiro senão a gente vai te ‘juntar’”. Disse que não podia porque era para comprar meu lanche. Uma veio para cima de mim. Tentei reagir. Mas aí as outras vieram, me seguraram e começaram a me bater. Me bateram muito. Meu nariz começou a sangrar. Elas tinham unhas postiças e me cortaram. Só não apanhei mais porque um moço que estava passando na rua separou a gente – contou a menina ao EXTRA, nesta sexta-feira.

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Ela disse que ainda tem dores no corpo, mas já voltou a frequentar as aulas. De acordo com a garota, as agressoras não apareceram no colégio desde o dia da surra.

– Mas eu tenho muito medo de encontrá-las novamente – disse.

Fotos que mostram os machucados da estudante foram postadas, junto a um texto escrito pela avó dela, no perfil “Informe Rocha Miranda”. Até a manhã da última desta sexta, a publicação já havia tido mais de 300 compartilhamentos e mais de 1,4 mil comentários, a maioria de pessoas indignadas com o episódio.

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A mãe da menina contou ao EXTRA que estava no trabalho quando recebeu uma mensagem: a filha aos prantos contava da agressão. A mulher, uma motorista de 35 anos, voltou correndo para casa. Encontrou uma vizinha cuidando da garota.

– Ela ia e voltava sozinha para a escola porque fica na rua aqui do lado. Agora, meu marido vai levá-la e buscá-la todos os dias.

Diretora de escola tenta identificar agressoras

A Secretaria municipal de Educação informou que a direção da Escola Pará tenta identificar as agressoras e ainda não conseguiu porque a vítima não as viu na unidade até o momento. O caso foi registrado em ata durante uma reunião entre os pais da menina e a diretora do colégio, nesta sexta, na 5ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE).

Matéria jornal Extra

 

Polícia prende padrasto suspeito de engravidar criança

Menina de 11 anos está com quase três meses de gestação; família pretende fazer aborto

Policiais da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) prenderam na manhã da última sexta-feira (16) um homem suspeito de engravidar a enteada de 11 anos. De acordo com a delegada titular da unidade, Cristiana Bento, ele foi capturado na casa de sua atual companheira em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Ainda segundo a delegada, o padrasto – Gabriel Amaral Souza, de 28 anos – ameaçava a criança para que ela não contasse dos abusos à família. As autoridades ainda não sabem por quanto tempo os estupros aconteceram.
“A menina se sentiu encorajada a contar para a mãe sobre o abuso quando presenciou uma briga entre a mãe e o ex-padrasto, que aconteceu após o mesmo maltratar o irmão menor. Vendo a mãe defender o irmão, a menina se sentiu confiante e não teve medo de a mãe não acreditar na história. Ela também contou que o ex-padrasto a ameaçava caso contasse sobre o que acontecia”, afirmou a delegada.
A criança foi encaminhada ao Centro de Atendimento ao Adolescente e Criança (Caac) do Hospital Souza Aguiar, onde foi constatado que ela está com quase três meses de gestação. De acordo com a delegada, a menina recebeu todo o tratamento médico de forma rápida e a mãe optou por fazer o aborto.
“A criança não entende o que está acontecendo, ela está com muito medo, não faz ideia do tamanho da consequência do crime, mas ela está passando por tratamento médico e recebeu todo o apoio da família”, concluiu.

Fonte: JB