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SEM DIESEL, EMPRESAS TÊM DIFICULDADE DE COLOCAR ÔNIBUS NAS RUAS

Há possibilidade de não haver ônibus nesta quinta-feira

Em razão da suspensão do abastecimento de óleo diesel em todo o estado do Rio de Janeiro, o sistema de transporte rodoviário opera, no fim da tarde desta quarta-feira, 23/5, com cerca de 72% do total da frota. Caso a situação não seja normalizada o mais brevemente possível, há risco de paralisação total do sistema.

As empresas consorciadas estão empenhando todos os esforços para que a população não seja prejudicada, chegando até a abastecer os coletivos em postos de gasolina comuns, mesmo com o preço do óleo diesel superior ao habitual. Pela manhã, apesar do grave cenário de desabastecimento de combustível na cidade, cerca de 80% da frota estava nas ruas.

Entenda a escassez de combustível:

Com as manifestações que vêm sendo promovidas em todo o país pelo setor de transporte de cargas contra a política de preços de combustíveis adotada pela Petrobras, as empresas de ônibus estão sob o risco iminente de falta de combustível.

O sistema que serve à capital fluminense consome, em média, 764 mil litros de combustível por dia, um volume que torna ainda mais complexo o abastecimento da frota neste cenário de escassez de oferta de óleo diesel.

Com in formação Rio Ônibus

Estudantes protestam contra suspensão do RioCard

Estudantes do ensino público fizeram um protesto em vias importantes do Centro do Rio, na tarde desta segunda-feira (8), contra a suspensão por parte do governo estadual da gratuidade em transportes públicos intermunicipais.

Ao longo da marcha, que fechou a Avenida Rio Branco, os estudantes gritavam palavras de ordem contra o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e contra o presidente Michel Temer (PMDB).

Neste domingo (7), a Justiça do Rio concedeu liminar que garante a gratuidade a estudantes das redes municipal e federal. A Defensoria Pública do estado entrou na Justiça depois que o governo fluminense determinou a suspensão do benefício a esses estudantes, por considerar que só teria obrigação de garantir a gratuidade a alunos da rede estadual.

Segundo a coordenadora de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da Defensoria Pública, Eufrasia Maria Souza das Virgens, a ação destacou que a Constituição estabelece como um dever do Estado assegurar a todas as crianças e adolescentes o direito à educação, e que o transporte gratuito aos alunos garante esta obrigação. A Defensoria alegou ainda que a suspensão, por decreto estadual, deveria, no mínimo, ter sido precedida de um ato normativo que explicasse as razões do fim do benefício.

Segundo a Defensoria Pública, a juíza plantonista Angélica dos Santos Costa, considerou que “a abrupta supressão desse direito” não seria razoável e proibiu o Estado de suspender o passe o livre, sob pena de multa diária de R$ 5 mil.

Protesto de servidores estaduais na Alerj termina em confronto com a polícia

Um protesto de funcionários da Cedae na frente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro terminou em confronto nesta quinta-feira (9). Por volta das 15h30, um manifestante teria lançado um coquetel molotov contra agentes da Polícia Militar e da Força Nacional, que cercavam o Palácio Tiradentes. A polícia respondeu com disparos de bala de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Começou então o confronto entre agentes de segurança e manifestantes.

A região no entorno da Alerj, incluindo a Praça XV, de onde saem as barcas para Niterói, foi bloqueada para o trânsito e para pedestres.

O comércio das ruas São José, Primeiro de Março foi fechado por medida de segurança e o funcionamento do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que trafega entre a Rodoviária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumont, também foi suspenso.

Mais cedo, aos gritos de “fora Pezão, fica Cedae”, os funcionários da empresa e membros de centrais sindicais se manifestavam pacificamente. Eles protestavam contra a medida proposta como contrapartida pelo governo federal de privatização da empresa, responsável pelo fornecimento de água e tratamento de esgoto no Rio de Janeiro.

No carro de som estacionado no meio da Rua Primeiro de Março, os líderes do movimento pediam a permanência do grupo de manifestantes até às 19h de hoje, quando deve começar a ser discutida a privatização da empresa. Originalmente, o debate seria realizado na Alerj às 15h, mas o andamento da votação dos vetos do governador, Luiz Fernando Pezão, levou o presidente da Casa, Jorge Picciani (PMDB), a propor a mudança, que foi aprovada no plenário por 44 votos a 14.

Renata Passos, técnica de laboratório da Cedae, questionou a possibilidade de privatização da empresa.  “Como assim você vai privatizar um bem como a água, que tem de ser público? Isso tem que ser do povo, não pode ficar na mão de empresário”, protestou. “Ninguém pode ter o monopólio privado de algo que deve estar acessível a todos, da população mais pobre até os mais ricos.”

Na visão dela, outras ações deveriam ser realizadas pelo governo para controlar as contas do estado do Rio, afogado em uma crise financeira. “Com o estado com a corda no pescoço nesse período de crise, é justamente o momento mais inoportuno para sequer pensar em privatizar a Cedae, uma empresa que dá lucro. Primeiro precisamos repatriar os bens que foram confiscados, que estavam na mão do Cabral e outros corruptos, e não colocar a galinha de ovos de ouro do estado nas mãos do empresariado.”

Para o vistoriante Davi Ramos, o grande problema de privatizar uma empresa como a Cedae é a questão social. “Muitas pessoas acham que combatemos a privatização para manter nossos cargos como funcionários públicos, mas não é isso. Estamos pensando na população, no lado social. A privatização vai trazer o aumento da tarifa e isso não pode acontecer, a água é uma questão de segurança nacional”, afirmou.

Davi também disse temer pela distribuição da água em regiões mais pobres. “Uma empresa que visa o lucro vai destinar a água apenas às áreas com retorno garantido. A Cedae trabalha com o subsídio cruzado, que significa pegar a arrecadação dos bairros nobres e reinvestir nos bairros mais pobres, na zona oeste e na Baixada Fluminense.

O operador Jorge Savelli também acredita que os mais pobres serão afetados pela privatização da fornecedora de água. “Acredito que privatizar a Cedae é uma grande covardia contra a população mais pobre do Rio de Janeiro. Essa não é a solução para o nosso problema.” Ele ressaltou que, apesar dos protestos, o fornecimento não vai parar. “Vamos protestar mas o serviço não vai parar. A água vai continuar sendo fornecida, pois precisamos ser humanos e precisamos manter a população do nosso lado.”

Savelli comparou os preços dos serviços prestados por companhias privadas e estatais. “Pensa na conta de luz, e imagina pagar a mesma coisa na conta d’água. A população está deixando isso passar despercebido, quando na verdade deveria estar aqui na rua com a gente. Podem esperar, vai ter escola e hospital sem água, caso a Cedae seja privatizada.”

“Emprestar dinheiro o governo federal sempre emprestou, e nunca teve esse papo de privatização. Temos que abrir o olho. Pois quando um estado precisa de dinheiro a federação sempre empresta! Não vai ser por conta da Cedae que vai parar de emprestar”, ressaltou.

Paula Carvalho, também vistoriante, também falou do risco de privatização da empresa. ”Sabemos que o mundo hoje sofre com falta d’água. Se eles querem o lucro, vão, por sua vez, incentivar o consumo, então corremos o risco de ter os reservatórios com os níveis cada vez mais baixos.”

E concluiu: “Para sair dessa situação de crise deveríamos nos preocupar com outras coisas, como acabar com essas isenções fiscais absurdas, que eles fazem por interesses escusos. Na verdade existem outras saídas da crise econômica, mas não interessam aos governantes pois não interessam aos empresários que bancam as campanhas políticas deles.”

Fonte: JB e imagens revista Veja

 

“Rio de Janeiro está vivendo o apocalipse”, dizem servidores

Em frente à Alerj, ativistas atacam governantes corruptos e criticam privatização da Cedae

No início da tarde desta terça-feira (7), os servidores contrários à proposta de privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) se reuniram em frente ao prédio da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para protestar contra a medida, que está marcada para ser discutida pela Casa na próxima quinta-feira (9), e é parte de um acordo entre o governo estadual e federal para a renegociação da dívida.

Além dos funcionários da Cedae, o ato conta com o apoio do Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (Muspe) e reúne centenas de servidores de diversas categorias, além de estudantes. Entre as principais preocupações em relação à privatização da empresa está a incerteza da manutenção de seus funcionários caso a venda seja concretizada. Os manifestantes afirmam também que a privatização do serviço irá impactar no bolso da população, já que o valor da água ficaria mais caro.

Funcionário da Cedae há mais de vinte anos, Carlos Augusto Castro lamentou a situação em que se encontra o estado do Rio, e elegeu a corrupção como a principal vilã da crise econômica.

“Eu diria que o Rio de Janeiro está vivendo o apocalipse. Essa é a prova do que a corrupção pode fazer com um lugar: funcionários sem receber seus pagamentos, universidades que até então eram referência prestes a fechar as portas por falta de dinheiro para manutenção, e agora privatizar o direito do cidadão ao acesso à água? O governador está brincando com a população. Água não é um produto, é o bem mais precioso e mais importante para a vida. Uma empresa como a Cedae não é para gerar lucros, é para atender a toda a população”, desabafou o funcionário.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Saneamento Básico e Meio Ambiente do Rio de Janeiro (Sintsama-RJ) , Roberto Rodrigues, explicou quais as principais preocupações dos funcionários, que resumem os motivos da manifestação.

Em um primeiro momento, minha maior preocupação é perder meu emprego. Além disso, a nossa população pode estar perdendo uma empresa de cunho social, que pertence ao povo fluminense. A gente não tem nenhuma garantia. Sabemos o que aconteceu nas outras empresas públicas privatizadas. Os melhores salários, as pessoas mais antigas, eles mandaram embora e colocaram pessoas de empreiteiras, que ganham muito menos”, explicou o diretor da Sintsama-RJ.

A professora da rede estadual de ensino Eunice Santos lembrou as recentes prisões dos ex-governadores Sérgio Cabral e Anthony Garotinho. E pediu que a população apoie os servidores, que estão lutando por melhorias que serão refletidas na vida de todos.

“Olha a situação em que se encontra o estado do Rio de Janeiro. Nos últimos meses vimos dois ex-governadores presos por corrupção. Dinheiro público roubado sendo encontrado na água do mar porque o corrupto ficou com medo de ser preso, e muito bem feito foi. Nós não podemos aceitar isso, o povo precisa reagir. Desculpe quem acha que estamos causando transtornos nas suas rotinas, mas na verdade nós estamos lutando pelas nossas e também pelas suas famílias”, disse.

Estudante de engenharia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Larissa Klhen fez questão de ir apoiar o movimento. A Uerj, instituição onde a estudante deveria estar tendo aulas, está ameaçada de fechar as portas por falta de verba para a manutenção do campus e pagamento dos professores e funcionários.

“A cada dia que passa eu me desespero mais em relação à situação do Rio de Janeiro. Minha faculdade prestes a fechar as portas. Casos de corrupção sendo anunciados praticamente todos os dias. Nós vivemos um desgoverno no estado do Rio. Privatizar a Cedae é abrir mão de mais uma empresa que pertence ao povo fluminense, graças às ações corruptas de quem esteve à frente do estado. Não vamos pagar essa conta. São pessoas perdendo seus empregos. Famílias perdendo seus sustento. Os funcionários da Cedae e todos aqueles que estão lutando por seus empregos têm o meu apoio e podem contar com a força dos meus gritos”, apoiou a estudante.

O servidor estadual Paulo Henrique Oliveira lembrou que recentemente o estado e até mesmo a cidade do Rio de Janeiro vem sendo palco de fatos “absurdos de desgovernos” e corrupção, e fez um trocadilho com o apelido de ‘Cidade Maravilhosa’, como é carinhosamente conhecida a cidade do Rio de Janeiro.

“Essa história de querer privatizar a Cedae é o mais novo absurdo desse Rio de Janeiro que atualmente é só absurdo atrás de absurdo. São escândalos diários de corrupção, patrimônios públicos abandonados. Caos na saúde, servidores sem receber. O Rio de Janeiro é deveria mudar de nome, não é mais a ‘Cidade Maravilhosa’, e sim a ‘Cidade dos absurdos’”, lamentou.

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Ao ser questionada sobre a privatização, a Cedae se manifestou através de e-mail dizendo que “informações sobre o processo de privatização devem ser obtidas com o acionista majoritário da empresa (o governo do estado)”. Procurado, o governo do estado garantiu que tomará todos os cuidados necessários para que o novo proprietário da empresa mantenha o atual corpo de funcionários, principal preocupação dos servidores.

Fonte: JB

Motoristas e agentes de trânsito fazem protesto em frente a prefeitura de Itaguaí

Os trabalhadores estão com salários atrasados

Motoristas e agentes de trânsito fizeram protesto em frente à prefeitura de Itaguaí na manhã desta quarta – feira 30.

Os trabalhadores, inclusive os motoristas de ambulâncias, estão há 2 meses sem receber.

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Até o momento, a prefeitura de Itaguaí não dá qualquer satisfação sobre quando irá resolver os problemas de atrasos nos pagamentos dos servidores.

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Muitos ainda não receberam sequer a primeira parcela do 13° salário, que deveria ser paga no mês de julho. Além dos motoristas, outros protestos seguem sendo realizados na cidade pelos trabalhadores da educação, saúde e assistência social.

 

Jardim suspenso e pagamento também

Como cartão postal com o descaso ao funcionalismo, educadores realizam ato em Itaguaí em frente ao jardim da prefeitura

Salários atrasados e em greve, os educadores realizaram ato em frente ao jardim suspenso na praça central de Itaguaí na última quinta. O valor do jardim, custou em torno de R$ 500 mil aos cofres públicos e foi construído durante a campanha que tentou reeleger o atual prefeito Weslei Pereira.

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Num corinho que dizia “é ou não é, piada de salão, tem dinheiro pro jardim mas não tem pra educação”, os profissionais realizaram uma passeata pelo centro da cidade e tiveram apoio de muitos pais e alunos da rede. Todos inconformados com o estado das escolas e creches, onde obras de maquiagem foram feitas e que só agravaram ainda mais a relação de moradores e servidores com a péssima administração do prefeito Weslei Pereira e da secretária de educação Mara Soares.

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Os servidores cobram os salários atrasados, o não pagamento da primeira parcela do 13° salário de muitos deles e dos cortes de direitos como pagamento de férias.

Em clima de tensão, servidores fazem protesto em frente à Alerj

Pacote do governo do Rio contra a crise começa a ser votado nesta quarta-feira

 

Sob clima de forte tensão, servidores do Estado do Rio fazem um protesto em frente a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) nesta quarta-feira (16), quando começa a ser votado o pacote de medidas e de cortes de gastos do governo fluminense. Cerca de 500 homens da Força Nacional de Segurança reforçam o policiamento.

 

Ao longo do dia, focos de tumulto foram registrados entre os manifestantes. Bandeiras de partidos políticos foram retiradas em clima de empurra-empurra e bate-boca. Manifestantes derrubaram a grade que cerca a Alerj, e que foi colocada durante a semana justamente para impedir a aproximação dos servidores. As grades, colocadas em volta de todo o Palácio Tiradentes, tiveram custo estimado em R$ 20 mil, a cargo da empresa de engenharia responsável pela restauração da fachada do prédio.

 

Por sua vez, policiais revidam com bombas de efeito moral, tentando dispersar a multidão. O clima de confronto e tensão persiste. Um manifestante chegou a ser atingido por uma das bombas de efeito moral, sendo socorrido pelos demais. Servidores gritam palavras de ordem contra o governador Pezão e contra a atuação truculenta da polícia, que usa carros blindados e cavalaria para contar os manifestantes. Houve correria pelas ruas das imediações, e comerciantes chegaram a fechar as portas.

Com faixas, cartazes e gritando palavras de ordem, os servidores cobram providências e protestam contra o aumento nos descontos nos salários propostos pelo governo do Rio.

“A discussão que vai acontecer hoje na Alerj pode mudar a vida dos moradores do Rio por muitos anos. Nós não podemos deixar que os deputados aprovem esse pacote descabido proposto pelo Pezão. O governo que já não paga os servidores de maneira correta há tempos, agora quer fazer com que esses mesmos servidores paguem pela conta que a incompetência e até mesmo a falta de caráter desses cidadãos que comandam nosso país criaram. Isso nós não vamos deixar acontecer”, esbravejou Cláudio Luiz, servidor da Educação.

O presidente da Casa, Jorge Picciani (PMDB-RJ), teria encontro marcado com representantes de seis sindicatos. Em fevereiro de 2015, em seu primeiro discurso ao ser escolhido como presidente da Alerj, Picciani prometeu tirar toda a cerca de proteção em volta do palácio. Picciani condenou a maneira com que os manifestantes estão se comportando, e lembrou que na última semana um grupo invadiu a Casa.

“Eles precisam entender que não vão conseguir parar o funcionamento do legislativo na base da violência como tentaram fazer na última semana”, disse Picciani.

 

slide3Prédio da Assembleia foi cercado de grades, uma semana após a manifestação dentro e fora da sede

Projeto

Os dois primeiros dos 21 projetos a serem votados vão ser apreciados pelo plenário da Casa a partir das 15h.

O primeiro projeto a ser votado refere-se à redução de 30% dos salários do governador, vice-governador, secretários e subsecretários estaduais. O salário do chefe do Executivo estadual, por exemplo, passará de R$ 21.868 para R$ 15.307,69.

O outro projeto prevê a redução do limite para pagamentos de dívidas de pequeno valor. O limite para pagamentos de dívidas de pequeno valor decorrentes de decisão judicial que o Estado tenha será reduzido de 40 salários mínimos para 15 salários.

As obrigações de pequeno valor são dívidas do Estado com pessoas ou empresas que devem ser pagas em dinheiro. Acima do limite, as dívidas podem ser pagas com precatórios (reconhecimento de dívida).

As votações dos outros 19 projetos serão feitas sempre às terças, quartas e quintas-feiras até o dia 30 de novembro. Dos 22 projetos encaminhados no último dia 4 pelo Executivo à Alerj, apenas um foi devolvido ao governo do estado – o que trata do aumento da contribuição previdenciária para 30%.

Fonte: JB

Manifestantes fecham os dois sentidos da Rio-Santos nesta manhã

Manifestantes pró Dilma e contra o que intitulam como golpe, estão fechando a Rio- Santos na altura de Itaguaí.

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Eles através de faixas,cartazes e com barricadas de pneus em chama, falam à favor da atual presidente Dilma Roussef, que sofre um processo de Impeachment no Senado Federal.

Informações preliminares dão conta que o trajeto por Piranema através de Seropédica encontra-se na mesma situação. Com isso Itaguaí fica algumas horas isolada pelos acessos vindos da Zona Oeste.
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O clima tenso na política nacional faz com que diversos trabalhadores tenham problemas com essa interdição nesta manhã.
Ontem o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), convocou uma reunião de emergência com os líderes partidários em sua residência oficial, em Brasília, para discutir quais medidas deverão ser tomadas sobre o andamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Mesmo com o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), tendo assinado uma decisão para anular a tramitação do processo na Casa. Em seu despacho, o deputado derruba as sessões do plenário que trataram do processo, que está no Senado, e determina que ele volte à Câmara. Maranhão determinou que a Casa terá cinco sessões para refazer a votação no plenário.

Servidores vão fazer manifestação em frente à Alerj na próxima quinta-feira

Movimento manteve paralisação geral marcada para semana que vem. 

 

O anúncio de que o pagamento dos salários de fevereiro dos servidores estaduais foi feito na última sexta-feira não acalmou os ânimos e o Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado (Muspe) mantém a paralisação geral marcada para o período de quarta a sexta-feira da semana que vem.

Alzimar Andrade, diretor-geral do Sindicato dos Servidores da Justiça, e um dos líderes do Muspe, a paralisação é principalmente contra o Projeto de lei do governo que prevê a mudança da data de pagamento dos servidores para o 10º dia útil de cada mês.

“Neste mês foi no dia 11, mas vai haver meses em que vai cair no dia 17. As pessoas têm contas a pagar. No dia 17, vamos fazer uma grande manifestação em frente à Assembleia Legislativa para que não aprovem isso”, afirmou Andrade. Segundo ele, participam do movimento, servidores da Educação, Saúde, Segurança, Detran-RJ, Degase, DER e da Justiça.

O inferno astral de Pezão

 

Emm pleno inferno astral, a 18 dias de completar seu 61º aniversário, no próximo dia 29, o governador Luiz Fernando Pezão enfrenta a cada dia mais pressão nas ruas devido à mais profunda crise financeira do estado da história recente. Nesta sexta-feira, professores estaduais decidiram manter a greve iniciada no último dia 2 e fizeram passeata da Tijuca ao Centro, apoiados por estudantes. Além disso, alunos realizaram protestos menores em diversas locais do estado, inclusive no Leblon, próximo à residência do governador.

 

Na segurança, policiais civis anunciaram um movimento de 72 horas, desta sexta-feira até segunda-feira, que suspende serviços que não sejam urgentes. Além disso, como O DIA mostrou na quinta-feira, a Polícia Militar enfrenta um recorde no número de pedidos de aposentadoria de PMs, muitos querendo antecipar o fim da carreira com medo de mudanças no regime de previdência dos servidores estaduais.

 

Os problemas não param na questão do pagamento dos servidores, que já prometem paralisação geral de quarta a sexta-feira da semana que vem. Até no abastecimento dos carros oficiais, a crise já chegou. Como também mostrou reportagem do DIA na quarta-feira, parte dos 17 mil veículos da frota do estado, com exceção dos serviços essenciais, como bombeiros e polícia.

 

Na tarde desta sexta-feira, os professores da rede estadual aprovaram a continuidade da greve e pedem 30% de reajuste salarial. “O movimento é contra o desmonte da educação que está sendo feito pelo governo. Não tivemos reajuste algum no ano passado”, afirmou Marcelo Santana, coordenador do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), que estimou que cerca de 5 mil estudantes e profissionais da educação participaram da passeata, que foi até a Central.

 

Em nota, a Secretaria de Educação informou que a atitude dos profissionais, “no atual e conhecido difícil momento econômico do Estado, somente prejudica os alunos”. O texto informa que a adesão à greve continuou nesta sexta-feira em 3% dos 82 mil profissionais do estado. Já o Sepe diz que a mobilização atinge 70% dos professores da rede estadual

 

Policiais civis paralisam alguns serviços por 72 horas

 

Batizado de ‘Operação Basta’, o movimento dos policiais civis contra o atraso nos pagamentos foi iniciado ao ao meio-dia desta última sexta-feira e tem previsão de durar até amanhã segunda-feira, no mesmo horário. A promessa era atender nas delegacias apenas os casos de prisões em flagrante, medidas protetivas, apreensão de drogas, remoção de cadáveres, cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão e registros de ocorrências em que envolva violência — homicídio, estupro, latrocínio, roubo e furto de veículos. Entretanto, a adesão não foi completa. Em pelo menos duas delegacias, no Centro, o atendimento foi normal. Em Botafogo, furtos não foram registrados.

 

A Chefia de Polícia Civil informou que a mobilização é justa e que faz esforços para que o cidadão não seja duplamente vitimado.

 

Os servidores da Fundação Cecierj, órgão da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, decidiram nesta sexta-feira iniciar greve por tempo indeterminado a partir de quarta-feira.

Fonte: O Dia

Servidores de hospitais federais fazem manifestação no Rio

Servidores de hospitais federais e trabalhadores da área de vigilância em saúde – ex-Fundação nacional de Saúde, a Funasa – fizeram ontem (12) ato em frente ao Núcleo Estadual do Ministério da Saúde, no centro do Rio. O objetivo foi reivindicar melhores condições de trabalho e melhorar o atendimento à população.

Os trabalhadores pedem um reajuste de 27% em 2016, a equiparação da tabela salarial do Instituto Nacional do Seguro Social, a incorporação da Gratificação de Desempenho da Previdência da Saúde e do Trabalho, a garantia da jornada de 30 horas para todos os servidores do Ministério da Saúde, concurso público para reposição do quadro, melhoria das condições de trabalho e inclusão dos médicos na carreira, além do fim das privatizações.

A diretora estadual do Sindsprev-RJ, Christiane Gerardo, conta que, em reunião na última terça- feira (11), o Ministério do Planejamento manteve a proposta de reajuste de 21%, a serem pagos de forma escalonada, nos próximos quatro anos, o que a categoria rejeita. “Eles [o governo federal] insistem com a mesma proposta que a categoria já recusou nos seus fóruns. Esperamos que, com a atividade de hoje, consigamos pressionar o governo para que reavalie essa postura, apresentando uma proposta mais digna”.

Segundo Christiane, a greve não é a causa da suspensão de alguns serviços que atingiu, pelo menos, seis hospitais federais no Rio, mas sim das péssimas condições do atendimento e de material.

Em nota, o Ministério da Saúde afirma que está mantendo diálogo com os sindicatos representantes dos servidores no estado e que as negociações com o Ministério do Planejamento estão sendo feitas.

“Com relação às questões que envolvem impactos orçamentários, as negociações estão sendo mantidas com o Ministério do Planejamento que, por meio da Mesa Nacional de Negociação Permanente, está se reunindo sistematicamente com as entidades que representam os servidores públicos federais”.

Fonte: Agência Brasil