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Noel e Nisan faltam e comissão que pode cassar Charlinho segue na Câmara

Noel e Nisan que eram votos certos para o governo faltaram

Na Sessão de hoje (14/05/19), na Câmara Municipal de Itaguaí, que se inicou às 18h, foi lido, discutido e votado o Parecer Prévio do relator, o vereador André Amorim (PR) da Comissão Processante n° 002/19, que trata dos descasos na Saúde Pública. Por 8 votos a 7 ela foi aprovada pela maioria simples dos vereadores.

Com a aprovação do parecer prévio o próximo passo da CEP será a convocação das testemunhas arroladas pela defesa para recolhimento de seus depoimentos. A CEP também poderá convocar outras testemunhas que julgar pertinente.

Ausências e mistério

Votos certos à favor de Charlinho e que encerrariam as investigações, Noel e Nisan César foram as ausências. Nisan inclusive, foi exonerado do posto de secretário municipal com o intuito de assumir a cadeira de vereador e impedir que seu suplente Carlo Zoia continuasse a votar pelas investigações. Com essas ausências o governo mostra que algo não está indo como eles imaginavam ou tenta nos bastidores alguma forma de reagir. Os presentes, nos relataram que os vereadores que votaram à favor do governo, estavam visivelmente abalados. Assim que terminou a votação, eles se retiraram rapidamente do plenário. Contudo, mais capítulos ainda virão…

 

Votaram pelo Parecer e começo das investigações das  verbas não usadas pelo governo para melhorias na saúde , os seguintes vereadores:

Rubem Viera de Souza (PODEMOS)

André Luís Reis de Amorim (PR)

Willian Cezar de Castro Padela (PSB)

Waldemar José de Ávila Neto (PHS)

Ivan Charles Jesus Fonseca (PSB)

Vinicius Alves de Moura Brito (PRB)

Valtinho Almeida (Podemos)

Genildo Gandra (PDT)

 

Votaram contra o parecer e para que o prefeito não fosse investigado, os seguintes vereadores:


Carlos Eduardo Kifer Moreira Ribeiro (PP)

Haroldo Rodrigues Jesus Neto, Haroldinho (PSDB)

Roberto Lúcio Espolador Guimaraes, Robertinho (PMDB)

Reinaldo José Cerqueira, Reinaldo do Frigorífico (PR)

Alexandro Valença de Paula, Sandro da Herminio (AVANTE)

Sérgio Fukamati (PSD)

Fernando Stein Kuchenbecker Júnior, Júnior do Sítio (PV)

 

AUSENTES

Noel Pedrosa de Mello, Noel da SOS (AVANTE)

Nisan César dos Reis (PSD)

 

 

Mais cedo, o vereador Valtinho Almeida, suplente de Gil Torres tomou posse. Como Gil é o denunciante ele não poderia votar. Assim, se fez necessário a posse de seu suplente.

Jorge Picciani é alvo de condução coercitiva e já está na PF para depor

Operação cumpre mandado de prisão contra cinco conselheiros do TCE-RJ

 

A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (29), no Estado do Rio Janeiro, uma série de mandados de prisões cautelares, buscas e apreensões além de bloqueios de bens e valores, na Operação “O Quinto do Ouro”. O presidente da Alerj, Jorge Picciani, é alvo de condução coercitiva. Ele chegou à sede da PF no Rio de Janeiro e deve começar o depoimento no início da tarde.

São mais de 43 mandados, a maioria deles na cidade do Rio de Janeiro, mas também em Duque de Caxias e São João do Meriti. Para cumprir as ações, quase 150 policiais federais foram destacados.

Os alvos da Operação O Quinto do Ouro são investigados por fazerem parte de um esquema de pagamentos de vantagens indevidas que pode ter regularmente desviado valores de contratos com órgãos públicos para agentes do Estado, em especial membros do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) e da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), de acordo com informações da Polícia Federal. O esquema seria relacionado ao período do governo de do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), preso deste o ano passado.

São alvos de prisão preventiva cinco dos sete membros do Tribunal — Aloysio Neves, atual presidente; Domingos Brazão, vice-presidente; José Gomes Graciosa, conselheiro; Marco Antônio Alencar, conselheiro; e José Maurício Nolasco, conselheiro. Um ex-integrante do TCE também é alvo de mandado de prisão, mas o nome dele não foi divulgado.

Aloysio Neves, José Gomes Graciosa e Domingos Brazão foram presos ainda pela manhã.

As ações, realizadas desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira, foram determinadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por se tratar de uma investigação que tem como alvos membros de um Tribunal de Contas Estadual, os trabalhos correm sob a Presidência de um Ministro do STJ, no curso de um Inquérito Judicial.

As informações que embasaram a decisão do STJ tiveram origem numa colaboração premiada realizada entre dois investigados e a Procuradoria Geral da República (PGR), entre eles o ex-presidente do órgão, Jonas Lopes Carvalho. A delação premiada de Jonas Lopes levou à ação contra os conselheiros em pelo menos dois esquemas de propina, em contrapartida ao favorecimento na análise de contas e contratos sob fiscalização no Tribunal, como de empreiteiras e empresas de ônibus que operam no estado do Rio.

Ainda segundo a Polícia Federal, agentes públicos também teriam recebido valores indevidos para viabilizar a utilização do fundo especial do TCE/RJ para pagamentos de contratos do ramo alimentício atrasados junto ao Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro, recebendo para tal uma porcentagem por contrato faturado.

O nome da operação é uma referência à figura histórica do “Quinto da Coroa”, um imposto correspondente a 20% que a Coroa Portuguesa cobrava dos mineradores de Ouro no período do Brasil Colônia. Uma das mais conhecidas formas de recolhimento, ocorria mediante a obtenção de “certificados de recolhimento” pelas casas de fundição. Apesar do rigor na criação de urna estrutura administrativa e fiscal, visando sobretudo a cobrança dos quintos, o imposto era desviado. Afonso Sardinha, o moço, em seu documento (1604), declarou que guardava o ouro em pó em vasos de barro. Outro uso comum era o de imagens sacras ocas para esconder o ouro (daí a expressão “santo do pau oco”).

Fonte: JB

Delegacia conclui investigação sobre estupro coletivo e indicia sete

Extra

A Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) divulgou, nesta sexta-feira, o resultado da investigação de um estupro coletivo denunciado por uma jovem de 16 anos. Sete pessoas foram indiciadas pelo crime que ocorreu no Morro da Barão, na Praça Seca, na Zona Oeste do Rio. Entre o material analisado pelos peritos estavam imagens encontradas no celular de Raí de Souza, de 22 anos, um dos suspeitos do crime, que está preso.

— É um crime que chocou o Brasil e vai fazer história pela forma como foi praticado. A polīcia trabalha com prova técnica. Chegamos a sete indiciados — disse a delegada Cristiana Bento, titular da Dcav.

A delegada pediu a prisão preventiva de seis indiciados: Raí de Souza; Sérgio Luiz da Silva Júnior, o Da Russa; Moisés Camilo de Lucena, o Canário; Michel Brazil da Silva; Marcelo Miranda da Cruz Correa; e Raphael de Assis Duarte Belo. Para o sétimo inidiciado, Perninha, que é menor de idade, a delegada fez o pedido de busca e apreensão.

Dos sete indiciados, quatro teriam mantido relações sexuais com a adolescente: Raí, Raphael, Perninha e Canário. Da Russa não manteve relações com a jovem, mas também vai responder pelo crime de estupro de vulnerável. Os outros três vão responder pela produção e divulgação de imagens indevidas da jovem.

O jogador de futebol Lucas Perdomo Duarte teve sua inocência comprovada e não vai responder por nenhum crime.

A partir de interceptações telefônicas, a polícia descobriu que um personagem identificado como “Jefinho” foi criado apenas para tentar atrapalhar as investigações.

— Em um grampo, Raí conversa com Raphael (Duarte Belo, de 41 anos, que está preso). Este diz para contar à polícia que foi Jefinho que filmou (a jovem). Mas, na verdade, quem participou do vídeo foi o traficante Perninha — explicou Cristiana.

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Outros dois inquéritos foram abertos na Dcav para identificar outros possíveis estupradores. Também foi aberto um inquérito na Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) para identificar os traficantes da Barão e a participação de Raí no tráfico.

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Entenda o caso

Na manhã do dia 21 de maio deste ano, a garota de 16 anos saiu de um baile funk com Raí, outra menina e o jogador de futebol Lucas Perdomo — que chegou a passar uma noite na cadeia mas teve a prisão revogada. O grupo, que teria consumido álcool e drogas no baile, seguiu para uma casa no Morro da Barão.

Raí, Lucas e a garota deixaram o imóvel. A vítima do estupro, desacordada, permaneceu na casa, onde foi encontrada pelo traficante Moisés Camilo de Lucena, o Canário, de 28 anos. Ele levou a jovem para outro imóvel, conhecido como “abatedouro”.

A garota foi abusada por um grupo de seis a oito traficantes, incluindo Canário. Na noite do dia seguinte (22), outro grupo submeteu a jovem a uma nova sessão de abusos sexuais.

Ainda na noite do dia 22, Raí, Raphael e outro homem teriam abusado da adolescente, além de gravarem vídeos e tirarem fotos. As imagens foram divulgadas na internet.

Matéria Jornal Extra

Deputados esvaziam Plenário em protesto contra decisão sobre Conselho de Ética movida por manobras de Cunha

Um protesto de deputados inviabilizou as votações da Câmara dos Deputados desta quinta-feira (19).

 

Parlamentares de diversos partidos, liderados pela oposição, saíram do Plenário durante a Ordem do Dia depois que uma decisão do deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), no exercício da presidência da sessão, anulou a reunião no Conselho de Ética marcada para a leitura do parecer do deputado Fausto Pinato (PRB-SP) que recomenda o andamento das investigações contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

 

Bornier atendeu a questões de ordem  levantadas pelo líder do PSC, André Moura (SE), e pelo deputado Manoel Júnior (PMDB-PB). Os parlamentares argumentaram que a reunião do Conselho, marcada para as 9h30, iniciou-se fora do prazo regimental e continuou mesmo depois de iniciado o período de votações do Plenário.

 

“Depois de 30 minutos, a reunião não podia ser aberta e foi com 50 minutos. Também não podemos suspender e, sim, encerrar a reunião depois da abertura da Ordem do Dia [do Plenário]. Portanto, peço deferimento nas minhas duas questões de ordem”, disse o líder André Moura.

 

Felipe Bornier, então, cancelou os trabalhos do Conselho. “Estão nulos todos os atos porque não existiu, portanto, reunião do Conselho de Ética”, declarou.

 

Protestos

 

A decisão gerou protestos de deputados de vários partidos, que acusaram a presidência de agir com arbitrariedade. O presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), negou ter agido contra o Regimento Interno. “A Mesa não pode encerrar uma reunião do Conselho”, disse Araújo, ressaltando a independência do colegiado. E afirmou que reabriria a sessão se os deputados quisessem. “Essa Casa não pode ficar enxovalhada com decisões deste tipo”, disse.

 

Foi o discurso da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) que levou os deputados a saírem do Plenário. Ela pediu que Cunha saia da Presidência. “O senhor tem que dar o exemplo, o senhor está perdendo a cada dia a legitimidade de presidir. Eu convido todos os deputados a saírem desta sessão porque o que o Felipe Bornier fez aqui, não se faz”, disse.

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Obstrução

 

PCdoB, PSDB, DEM, PRB e Psol orientaram os deputados dos partidos a saírem do Plenário e anunciaram obstrução às votações. Deputados de outros partidos, como PT, também seguiram a comitiva, que foi até o Conselho de Ética para retomar a reunião anulada.

 

No Plenário, houve apelos do governo para que os parlamentares voltassem para garantir a votação da Medida Provisória 691/15, que autoriza a União a vender imóveis de sua propriedade, incluindo os terrenos de marinha situados em área urbana de municípios com mais de 100 mil habitantes. Não houve quórum.

 

Suspensão

 

Acalmados os ânimos em Plenário, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, decidiu suspender a decisão do deputado Felipe Bornier que anulou a reunião do Conselho de Ética. Cunha disse que tomou a decisão para não contaminar a Casa com algo que diga respeito a ele.

 

“A questão de ordem será acatada e será respondida a posteriore, pelo 1º vice, de forma a evitar que qualquer tipo de decisão possa afetar o Plenário”, declarou. Ele afirmou que não tomou a decisão durante os protestos dos deputados para “não passar a impressão de que o grito vai prevalecer em Plenário”.

 

O deputado Roberto Freire (PPS-SP), porém, criticou a suspensão tardia. “Se fosse adotada antes dos eventos que ocorreram por causa da anulação da reunião, poderíamos ter retomado o diálogo. Agora o fato já ocorreu”, lamentou.

 

Já o deputado Hugo Motta (PMDB-PB) elogiou a decisão de Cunha. “Está mostrando imparcialidade”, disse. Para Motta, o presidente tem “plena condição de presidir a Casa”.

Mistério na morte de Bruno Olivieri

Um homem de classe média, formado em direito e com uma família estruturada. Assim era a vida de Bruno Nicolau Maralhas Olivieri, morto na última semana. O rapaz vinha de uma rave em Seropédica, quando desapareceu na madrugada do último dia 21. Menos de 24 horas depois, o corpo de Bruno foi encontrado na Estrada do Guandu em Santa Cruz, com 3 tiros e nu, segundo informações da família. Ele não tinha inimigos segundo amigos e familiares. Bruno era calmo e dócil, como foi descrito nas redes sociais. Então o que ocorreu para seu corpo ser encontrado distante do local da festa e ainda mais distante de sua casa que era em Muriqui em Mangaratiba? Além disso o que explica estar nu e ser assassinado, já que levou 3 tiros?

Quem estava com Bruno na festa, até o momento não deu nenhuma informação que pudesse ajudar a desvendar o mistério da morte. O que intriga a família e a todos, é a estranheza do rapaz está só, e em um local que aparentemente nada tinha a ver com o evento que ele participava e ninguém que pudesse ajudar a esclarecer o ocorrido.  Até o momento o que se ouve, são boatos que Bruno saiu correndo pela mata completamente nu antes de morrer. Algo que soa estranho, para quem logo em seguida foi assassinado.

O pai de  Bruno Olivieri, Lourenço Thomaz Olivieri , apela para que as pessoas que saibam de alguma coisa, ou que tenham imagens que possam ajudar nas investigações, que não privem a família que após a dor da perda, aguarda por esclarecimentos.

O corpo foi enterrado no cemitério municipal de Itacuruçá, distrito de Mangaratiba no dia 23.

 

‘Um dia de cada vez’, diz postagem

Em uma de suas últimas postagens no Facebook, Bruno escreveu uma citação de Raul Seixas: “A semente foi plantada e o sonho vai continuar para sempre. Porque o sonho é o sonho da humanidade inteira, que sempre foi a liberdade, a paz. Por incrível que pareça até um chavão hippie, o amor, mas o amor mesmo”. E termina com as frases: “Liberte-se… Um dia de cada vez… até o reencontro”.

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A Divisão de Homicídios (DH), afirma que um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias da morte.

Se você souber de algo que possa ajudar nesse mistério, entre em contato com a polícia, ou até mesmo conosco do Boca no Trombone. Uma família que já sofre pela perda, tem o direito de saber  o(s) responsável(s) pelo crime.