Fogo começou em terreno baldio na manhã deste sábado, não houve vítimas. Assista ao vídeo
Em 25 de julho de 2020
Itaguaí – Um incêndio que começou em um terreno baldio atrás da garagem da empresa rodoviária Expresso, que fica na avenida Deputado Octávio Cabral, assustou moradores por volta do meio-dia deste sábado (25). Além do perigo das chamas atingirem vários veículos estacionados no pátio, um posto de gasolina próximo também aumentava o risco de um desastre ainda maior.
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Pacientes internados foram levados para a unidade de Santa Cruz. Não houve feridos
Em 29/01 às 20:00 e atualizado dia 30/01 às 17:00
Um princípio de incêndio assustou pacientes e acompanhantes do hospital Cemeru de Itaguaí na tarde/noite desta terça-feira 29/01. Segundo o grupo Cemeru em nota nesta quarta feira , o que causou o excesso de fumaça foi uma sobrecarga em um cabo de uma das fases de um gerador usado no hospital queimou, já que a devido a falta de energia, o equipamento precisou ser utilizado.
Os bombeiros foram chamados e não tiveram maiores problemas para controlar a situação. Por precaução e devido a fumaça, os pacientes internados foram levados para a unidade da Cemeru em Santa Cruz. O prédio foi liberado e está funcionando normalmente nesta quarta-feira 30.
Incidente aconteceu na tarde deste sábado. Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar atuam no local
Três pessoas morreram durante o incêndio que atingiu, na tarde deste sábado, a Coordenação de Emergência Regional (CER) Barra, que fica ao lado da sede do Hospital Lourenço Jorge. A informação foi passada a jornalistas pelo prefeito Marcelo Crivella na porta da unidade de Saúde. Ainda segundo o chefe do Executivo municipal, elas teriam morrido quando eram transferidas da CER Barra para o Lourenço Jorge. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar atuam no local.
“Todos foram transferidos para o Lourenço Jorge. Não houve feridos no incêndio mas, na transferência, três casos graves vieram a óbito. Infelizmente lamentamos os óbitos. O pessoal do Governo Federal colocou à disposição os hospitais. No momento do fogo, tínhamos cerca de 50 pacientes, todos acolhidos no Lourenço Jorge. Os mais graves vão ser transferidos para o Souza Aguiar, Salgado Filho e Miguel Couto”, disse o Prefeito.
Ainda segundo Crivella, O fogo – que está sob controle – começou na parte de cima, no laboratório, ao lado de uma área de descanso. A parte de baixo do CER não teve nenhum dano, já a parte de cima vai ser toda refeita.
Segundo a técnica de Laboratório Carolina Nunes, a CER apresentava picos de luz durante o dia, o que pode ter ocasionado um curto circuito. “Hoje de manhã estava tendo picos de luz, caiu três vezes. Nós achamos que era normal porque estava muito quente. Quando foi umas 15h30 falaram que tava pegando fogo, a gente acha que foi algum ar-condicionado que deu curto”.
Questionada sobre a quantidade de pacientes, a técnica informou que tinham 15 pacientes na sala vermelha, 36 na amarela, duas crianças na pediatria e outros na sala verde. Todos levados para o Lourenço Jorge.
“Estava na hora da visita, alguns acompanhantes começaram a chorar para retirar os internados. Foi um desespero maior ainda. Mas a gente tinha que tirar primeiro os pacientes que estavam graves na sala vermelha, pra depois acalmar o resto do povo”, completou.
Segundo os bombeiros, o quartel da Barra foi acionado às 15h41 e militares seguem no local para combater as chamas.
Por conta do incêndio, a pista lateral da Avenida Ayrton Senna segue interditada, no sentido Linha Amarela. Motoristas devem seguir pela pista central.
Projeto de Lei
Em entrevista, o prefeito Marcelo Crivella ainda falou sobre o projeto de lei que mandou para a Câmara dos Vereadores, onde quer aprovar a presença 24h dos bombeiros em locais com fluxos de pessoas. “Quero que seja aprovado, ainda essa semana, que todos esse locais públicos e privados, onde tenham fluxo de pessoas, possam contar com brigada de prevenção e combate a incêndio 24h por dia”.
Descaso total com o ensino de Itaguaí. Tensão,pânico,insegurança e falta de estrutura tem marcado o ano de 2018 nas unidades municipais de ensino. Nunca antes unidades de ensino tiveram tantos problemas como neste ano
Funcionários e alunos do Colégio Municipal Senador Teotônio Vilella presenciaram um princípio de incêndio que poderia ter-se agravado e ferido alunos, funcionários e professores, se não fosse o ato voluntarioso e corajoso de um professor que conseguiu apagar as chamas.
O incêndio ocorreu em uma das salas da escola, mais precisamente em uma carteira escolar. Segundo relatos, foi um ato provocado por algum estudante da escola, com presença dos colegas e da professora em sala. O fato, que é grave, expõe não só as mazelas sociais como também a inexistência de um plano anti-incêndio, falta de treinamento adequado e funcionários nas escolas da rede. O professor que conteve o incêndio precisou de atendimento médico por ter inalado fumaça tóxica. A professora que ministrava aulas, certamente passou por momentos de desespero e abalo psicológico diante da situação.
O descaso com a conservação dos prédios públicos é cada vez mais evidente, ainda que a Gestão atual passe uma aparente sensação de normalidade e finge estar alheia aos graves problemas. Nessa semana, alunos e funcionários passaram momentos de pânico com assaltos e depredação do patrimônio,fatos que não foram ainda esclarecidos.
Na última quarta-feira, unidades de ensino foram alvos da violência da cidade: a Creche Estrela do Céu e a Escola Municipal Abeilard Goulard. A escola e a creche tiveram seus prédios invadidos e suas dependências foram objeto de furto e depredação.
Até a presente data, ocorreram sete invasões e furtos à Creche Estrela do Céu. O CIEP 497, o Colégio Municipal Senador Teotônio Vilella, a escola Oscar José entre várias outras, também foram alvos desse tipo de crime, neste ano de 2018.
O município é responsável pela segurança das unidades escolares, de seus alunos e profissionais. O que vemos, no entanto, é o descaso: portões abertos, falta de inspetores, ausência de guarda escolar, inexistência de ronda da PM etc. É preciso que a gestão atual tome medidas urgentes para diminuírem os índices de violência e a sensação de insegurança. O medo e a instabilidade emocional causados à comunidade escolar por essa crescente violência impedem o bom desenvolvimento do trabalho e trazem transtornos ao funcionamento do sistema de educação afetando psicologicamente estudantes e profissionais.
A pergunta é: qual será a próxima UE a ser assaltada ou depredada? Vamos esperar um novo ataque à creche Estrela do Céu?
Quais são as medidas quem estão sendo tomadas?
Precisamos de medidas emergenciais. A população quer respostas e soluções!
É preciso reconhecer os problemas de infraestrutura que as unidades de ensino apresentam e buscar resolvê-los. Os investimentos precisam ser retomados. Os munícipes e os servidores precisam encontrar apoio e respostas de sua secretaria que até o momento trata com descaso as mazelas já existentes e as que eles mesmo causam. A incompetência é notória e as desculpas que tentam à todo instante culpar ou chamar de mentirosos àqueles que mostram o agravamento da educação municipal, demonstram apenas que o atual governo continua tentando enganar os munícipes. Que vivenciam e ficam cada vez mais incrédulos na recuperação de Itaguaí. Pelo menos enquanto essa gestão não admitir seus erros e tentar melhorar o cenário. Nada mais que a obrigação deles.
Segundo ele, reserva técnica também foi atingida. Governos há tempos não investiram no local. Seguranças disseram que um clarão veio do primeiro andar no começo do incêndio que pôs fim a boa parte da história do País
O diretor de Preservação do Museu Nacional do Rio de Janeiro, João Carlos Nara, afirmou à Agência Brasil que o incêndio causa um “dano irreparável” ao acervo e às pesquisa nacionais. Ele acompanha de perto o trabalho dos bombeiros no local e disse que “pouco restará”, após o controle das chamas.
“Infelizmente a reserva técnica, que esperávamos que seria preservada, também foi atingida. Teremos de esperar o fim do trabalho dos bombeiros para verificar realmente a dimensão de tudo”, afirmou o arquiteto e historiador.
De acordo com João Carlos Nara, a equipe de administração do Museu Nacional aguardava o fim do período eleitoral para iniciar as obras de preservação da infraestrutura do prédio.
“É tudo muito antigo. O sistema de água e o material, tudo tem muitos anos. Havia uma trinca nas laterais. Isso é ameaça constante”, disse o diretor.
Inconformado com o incêndio, João Carlos Nara lamentou que os investimentos sejam destinados a outras causas no país. “Gastam milhões em outros projetos”, reagiu.
Investimentos
Em junho, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinou contrato de financiamento no valor de R$ 21,7 milhões para apoio à restauração e requalificação do Museu Nacional. Os recursos compõem a terceira fase do Plano de Investimento para a revitalização do Museu Nacional, num total de R$ 28,5 milhões.
O objetivo é aplicar os recursos na recuperação física do prédio histórico; a recuperação de acervos — de modo a garantir mais segurança às coleções e otimizar o trabalho dos pesquisadores —; a recuperação de espaços expositivos — estimulando maior atração de público e promoção de políticas educacionais vinculadas a seus acervos —; a revitalização do entorno do museu; e o fortalecimento da instituição gestora.
História
O Museu Nacional é a instituição científica mais antiga do Brasil. É um dos museus de ciência de referência no mundo. Foi fundado em 1818.
Inicialmente instalado no Campo de Santana, o Museu foi posteriormente transferido para o Palácio de São Cristóvão, monumento tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e situado na Quinta da Boa Vista, um dos mais importantes parques urbanos do Rio. Antes de abrigar o Museu Nacional, o Palácio de São Cristóvão foi residência das famílias real portuguesa e imperial brasileira.
Curto circuito pode ter ocasionado as chamas. Posto de combustíveis está desativado há mais de vinte anos.
Um incêndio no começo da tarde desta terça-feira 03 de abril, assustou as pessoas que passavam e trabalhavam próximo ao posto de combustíveis desativado “Guarani” na Avenida Deputado Octávio Cabral no Centro de Itaguaí, próximo ao posto de combustíveis “Vanilda.”A fumaça podia ser vista de longe. Assim que acionados,os bombeiros foram até o local e controlaram as chamas. Eles contaram com o apoio da Guarda Municipal da cidade (agentes de trânsito ), que interditaram a via enquanto os bombeiros trabalhavam.
O temor era que residuos de inflamáveis no antigo tanque de armazenamento do posto desativado há mais de vinte anos, ocasionasse um transtorno ainda maior. Um curto circuito nas fiações ao redor pode ter causado o incêndio. Pela manhã, testemunhas disseram que já havia uma pequena fumaça no local. Não há feridos. Neste momento o corpo de bombeiros está terminando o serviço para que todos os riscos sejam sanados.
Em 95% das unidades visitadas os extintores estão vencidos e ainda são do ano de 2012
O conselho do Fundeb Itaguaí tem visitado as unidades de ensino para averiguar as condições das escolas e creches. Desde o ano de 2016, a situação é caótica. Nas visitas técnicas realizadas em 2017, o que foi encontrado é desanimador. Das quase 40 unidades visitadas, problemas como infiltrações, mofo, vidros de janelas quebrados, falta de carteiras escolares, rachaduras nos prédios e falta de profissionais são alguns dos graves problemas averiguados. No entanto, um dos maiores problemas é a falta de extintores dentro do prazo de validade. Das unidades visitadas em 95% delas eles estavam vencidos. Os extintores foram postos em 2011 e 2012 e de lá pra cá nada mais foi feito. Qualquer risco de incêndio se torna um temor ainda maior com essa situação. O conselho tem enviado desde 2016, diversos ofícios a prefeitura para que medidas emergenciais fossem adotadas. Em 2017, não foi diferente, a cobrança se intensificou, ainda mais após o grave acidente que ocorreu na cidade de Janaúba em Minas Gerais, que vitimou dezenas de crianças e professores.
Há unidades que muitos extintores já foram retirados
O atual conselho encerra o seu mandato na próxima quinta – feira dia 19 de outubro e os atuais conselheiros tem enviado todos os problemas encontrados através de relatórios ao Ministério Público e a secretaria de educação da cidade para que providências sejam tomadas.
“Esse atual conselho, tem sido atuante e toda semana desde o começo do ano tem feito vistorias nas escolas e creches da rede. O cenário que encontramos é caótico e temos intensificado as fiscalizações diante de todos os problemas que presenciamos. Para ter um pouco de melhora, se faz necessário um investimento pesado na educação da cidade a nível não somente municipal. Se faz necessário a busca de verbas, pois somente a verba do Fundeb e a verba da cidade atual são insuficientes”, diz o presidente do Conselho do Fundeb Júlio Andrade.
Rachaduras enormes em muro de uma das escolas
Carteiras escolares em péssimo estado em algumas salas de aula
Tampa de uma caixa d’água de uma escola quebrada
Tampa de uma caixa d’água de uma escola quebrada e amassada
Base de ar condicionado enferrujada e com riscos de queda do aparelho
Desde 2016, o conselho do Fundeb cobra da prefeitura investimentos nas unidades. Ano passado algumas obras foram feitas. Mas, as obras foram grosseiras não melhorando e até piorando o estado das unidades. Houve casos que rachaduras nas paredes das unidades foram preenchidas com tinta e o material usado foi de péssima qualidade como um todo. Em outros casos, ventiladores foram retirados de algumas salas de aula e levados para outros locais, deixando o que era ruim ainda pior.
Ônibus escolares em estado degradante
O conselho do Fundeb, também fiscaliza a frota de ônibus escolares que são mantidos com a verba do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE). Os veículos mantidos por essa verba são os que atendem os alunos que residem em áreas rurais, ao todo são quase 10 veículos. Os demais são custeados por verba própria da prefeitura. Os conselheiros têm encontrado ônibus com vidros quebrados, bancos rasgados e superlotação, devido a muitos desses carros terem virado quase sucatas. O pátio da Sectran, a secretaria de transportes, é quase uma mecânica de peças velhas e ônibus em estado critico. O município perdeu boa parte dessa verba nesse ano de 2017 pelo simples fato de terem deixado de usar no ano de 2016 quase R$ 200 mil reais. Isso mesmo, em tamanha crise ano passado, a prefeitura deixou a verba do Pnate parada. Com o começo de 2017, a verba foi reprogramada e como o dinheiro não foi usado, o governo federal entendeu que o município não precisava de mais recursos. “Cabe a atual gestão ir à Brasília e explicar toda a situação na busca de mais verbas, o que não pode é o atual cenário persistir ou até piorar por falta de recursos”, diz Júlio Andrade.
Ônibus com vidro quebrado e colado com fita adesiva
Medidas adotadas
Infelizmente temos o poder apenas de denunciar as mazelas ao Ministério Público e cobrar tanto da prefeitura quanto da Câmara de vereadores ações em melhorias na educação da cidade. Contudo, apenas o Ministério Público pode tomar medidas maiores na busca de soluções para esse triste momento. Enviamos neste ano centenas de ofícios ao governo e ao MP sobre tudo que verificamos nas escolas e creches da cidade. “Conseguimos avanços e hoje boa parte de servidores e da população sabem como funciona o conselho do Fundeb, espero que os demais conselhos também deem transparência para que todos conheçam o trabalho de cada conselho e para que servem. Ter um conselho omisso é não merecer ser conselheiro”, diz Júlio Andrade.
Resposta da secretaria de educação
O Presidente do Fundeb Júlio Andrade, foi pessoalmente buscar informações sobre os problemas dos extintores de incêndio na secretaria de educação, já que a assessoria de imprensa da prefeitura não respondeu as perguntas referentes ao problema. Lá, foi verificado que existem licitações em curso para a solução do problema. “Cabe agora a continuidade das fiscalizações por parte dos novos conselheiros”, diz o Presidente do Fundeb Itaguaí.
Simulação contou com a equipe do corpo de bombeiros
A agência da Caixa Econômica Federal próxima as Casas Bahia em Itaguaí, foi alvo de uma simulação de segurança no começo da noite desta quinta-feira (28/09). O evento foi para testar os alarmes para ações em caso de um princípio de incêndio. Muita fumaça foi avistada. Os bombeiros foram ao local por questões de segurança e para acompanhar todo o evento.
As pessoas que passavam pelo local ficaram espantadas e muitos publicaram dizendo ser incêndio ou explosão aos caixas eletrônicos do banco devido a um possível assalto, causando confusão e medo em uma cidade onde a insegurança é um dos maiores problemas por falta de investimento do poder público.
Simulações como essa são comuns para que se testem alarmes e toda a segurança de uma agência.
Cantores foram a parte positiva do evento marcado pela falta de organização e desrespeito com os frequentadores
Principio de incêndio em um dos telões do palco, relatos de assaltos dentro do evento e muita confusão na entrada principalmente no sábado e no domingo, acabaram ofuscando o entusiasmo dos cantores que se apresentaram na Expo Itaguaí 2017.
A maior festa da cidade de Itaguaí e que comemora anualmente o aniversário da cidade, pelo visto foi uma responsabilidade acima da capacidade da empresa responsável pela organização do evento. A prefeitura de Itaguaí, tradicional organizadora da festa, concedeu a uma empresa privada a condução do evento. Do primeiro ao último dia, dezenas de relatos deram conta de problemas dentro e na entrada da mais badalada festa da região.
No primeiro dia, uma frequentadora testemunhou que 20 pessoas foram assaltadas, sendo 3 seus amigos e a segurança do evento responsabilizava a polícia militar que por sua vez fazia o mesmo com a segurança do evento segundo ela.
Ainda no primeiro dia, a justiça havia proibido a entrada de menores de 18 anos. Para se chegar ao veredito, a juíza Bianca Paes Noto do cartório da Vara de Família, infância e juventude e do idoso da Comarca de Itaguaí, levou em consideração a precariedade da saúde pública do município, em especial do hospital municipal São Francisco Xavier. Segundo a juíza, no pedido de alvará de autorização para entrada e permanência de crianças e adolescentes durante o evento, a empresa MRC ENTRETENIMENTO E EVENTOS LTDA, de nome fantasia VIVERE, responsável pela organização da festa, não ofereceu no requerimento onde pedia essa autorização, as condições mínimas sobre as medidas que seriam adotadas para manter a integridade física dos participantes. A justiça, mencionou que tal evento realizado anualmente e divulgado amplamente nas mídias, requer um forte aparato de segurança e a manifestação dos órgãos de segurança são imprescindíveis para analise e o deferimento deste alvará. Algo não apresentado de forma consistente pela organizadora do evento.
Contudo, os organizadores conseguiram tal autorização no dia seguinte e os menores puderem entrar. Com o acesso garantido, se viu muitos adolescentes com bebidas alcoólicas e a falta de uma fiscalização sobre isso e demais assuntos pertinentes aos menores foi evidenciada.
Os dias que se sucederem não foram muito diferente. Muitos frequentadores relataram nas redes sociais que foram assaltados dentro do parque de eventos e nas imediações da festa. No sábado, uma fila gigantesca na entrada fez com que muitas pessoas desistissem de entrar. Faltando ainda duas horas para o horário marcado limite para a entrada gratuita, grades foram postas para dificultar o acesso. O mesmo ocorreu no domingo e de forma ainda mais desrespeitosa. A entrada para a área que levava ao acesso ao portão principal, media menos de 2 metros de largura para um contingente de quase mil pessoas a cada meia hora que se aglomeravam e se espremiam sem ter como voltar caso quisessem e há relatos de alguns pisoteamentos. Também no domingo sem maiores explicações, a organizadora do evento resolveu antecipar em uma hora o horário limite para a entrada gratuita pegando todos de surpresa. Aliás, os valores dos ingressos subiram de forma espantosa.
Aglomeração ocasionou empurrões e temor logo na entrada
Entrada à direita da foto, era um funil de menos de 2 metros. Frequentadores levaram em média 40 minutos para entrar, após sofrerem com empurrões e tumulto
Muitos frequentadores reclamaram nas redes sociais
“Absurdo!!! Entrada para “expo” era gratuita até às 18:00. Antes das 17:00 ninguém entrava sem ingresso, e isso é valor de ingresso ? E os pais que querem levar as crianças no parque e não querem ver o show?” Um comentário referente a antecipação do horário limite de entrada gratuita.
Foi possível notar claramente, a falta de um contingente maior de funcionários para organizarem todo o processo de entrada no Parque, em especial antes do portão principal. Os poucos que ali estavam, mostraram muita educação e profissionalismo. No entanto, a demanda carecia de um grupo bem maior.
Mas, o que entristeceu muitos frequentadores, foi a festa de exposição não ter exposição. A festa tem a tradição de exposição de animais e de várias obras artesanais, além claro do rodeio entre outros, algo inexistente este ano.
Os shows
Os cantores foram a parte positiva da Expo Itaguaí. Todos eles se esforçaram e com entusiasmo conquistaram o público. Contudo, o show mais esperado, o das cantoras sertanejas Maiara e Maraisa realizado no domingo, foi alvo de um incidente. Um princípio de incêndio atingiu uma parte da estrutura do palco na parte superior de um dos telões. O show, usa muitos efeitos pirotécnicos e as chamas começaram justamente no local onde saíram alguns pequenos artefatos. Os seguranças das cantoras apagaram o princípio de incêndio.
Cantora pede calma ao público para que o incidente seja resolvido
Vídeo mostra cantora pedindo ajuda aos Bombeiros e ao publico presente para que se afastasse do local
Falando em telões, foi no mínimo frustrante a falta de bom senso dos organizadores de ao invés de exibirem os shows nos telões, afinal, são milhares de pessoas e a visão para o palco não contempla à todos, ter usado o espaço apenas para propagandas incessantes de seus patrocinadores. Foi sem dúvidas a pior exibição de shows da história.
A falta de segurança no município é algo cada vez mais grave e a Expo 2017 foi apenas mais uma forma de delitos para ações de bandidos que tomam conta de toda a cidade. No sábado, dois policiais ficaram desaparecidos em uma favela da cidade após trocarem tiros com bandidos. Após centenas de policiais serem mobilizados, os dois foram resgatados com vida.
Na madrugada deste sábado(01), um incêndio atingiu o Ciep 435 Hélio Pelegrino em Campo Grande no bairro Oiticica.
Carteiras escolares destruídas, documentos perdidos como as folhas de frequência de servidores, armários de processos de prestação de contas que parecem ter sido arrombados antes de incendiado entre outros foram perdidos.
Segundo testemunhas, que relatam que ato foi criminoso, antes de atearem fogo, vandalizaram cadeiras, mesas e outros móveis.
Os bombeiros foram até o local e diminuíram os problemas. A polícia está investigando o caso e não está descartado a hipótese de ter sido criminoso.
Na última segunda, um incêndio atingiu o CIEP (Centro Integrado de Educação Pública) Presidente Samora Machel, na Favela Nova Holanda do Complexo da Maré, Zona Norte do Rio.
Bombeiros dos quartéis de Ramos e do Caju foram acionados por volta das 14h30 e combateram as chamas. Ninguém se feriu. Os pais foram chamados para buscar as 400 crianças no colégio, que foram levadas para o vizinho CIEP Elis Regina.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que o fogo começou por volta das 14h na sala de informática da escola, onde havia equipamentos e instrumentos musicais. A nota diz ainda que o fogo foi controlado por moradores antes mesmo da chegada dos bombeiros ao local.
Moradores relataram que houve um intenso tiroteio e presença de carros policiais blindados enquanto os bombeiros combatiam as chamas na escola.
Uma professora do Espaço de Desenvolvimento Infantil Azoilda Trindade, também na Maré, foi atingida de raspão por um tiro dentro da escola. Ela e outros professores tentavam proteger os alunos das balas perdidas durante o confronto. Cerca de 30 crianças, de até 5 anos de idade, estavam na escola e ficaram deitadas durante o tiroteio. Além dos alunos, 14 professores e 24 outros funcionários estavam no local.
Em nota, a Polícia Civil informou que o confronto foi devido a uma operação do Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), Drfc (Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas) e Dcod (Delegacia de Combate às Drogas), para verificar uma denúncia de que haveria vários traficantes reunidos em uma casa na Favela Nova Holanda. Eles foram recebidos a tiros e tentaram sair da zona de confronto.
Depois disso, os policiais teriam sido atacados mais uma vez na região da Favela Baixa do Sapateiro, cuja facção dominante é rival da facção da Favela Nova Holanda. Um suspeito de gerenciar o tráfico do local, conhecido como “90”, foi baleado e socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Com ele, a polícia apreendeu uma pistola, munições, drogas e um rádio transmissor. Na ação também foram apreendidos 10kg de maconha e materiais para a preparação de drogas.