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Polícia prende chefe do tráfico do Carvão dentro de hospital, ele estava foragido

Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos de Autos (DRFA), prenderam na última terça – feira (25/04), o chefe do tráfico do bairro Carvão em Itaguaí conhecido como Lelê. Leandro da Silva Soares, estava foragido. Os policiais quando chegaram ao local, foram recebidos a tiros pelo criminoso. O bandido foi atingido na região da canela, ainda assim conseguiu correr para trás de uma casa, tendo seu comparsa empreendido fuga, deixando cair um rádio comunicador. Lelê, conseguiu fugir, mas deixou cair a pistola que estava portando, da marca GLOCK, modelo 19, calibre 9mm, a qual estava municiada com 04 (quatro) munições, sendo certo que o carregador da pistola tem capacidade para 15 (quinze) munições. Ainda, foi arrecadado na casa mais 01 (um) rádio comunicador, 01 (uma) capa de colete a prova de bala, 01 (um) carregador de fuzil M-16, municiado com 27 (vinte e sete) munições, 01 (um) telefone celular e 01 (um) caderno de capa dura na cor azul, contendo contabilidade do tráfico.

Posteriormente, os policiais foram avisados pela delegacia de Itaguaí, que o criminoso tinha dado entrada no hospital São Francisco Xavier. Leandro já se encontrava acautelado em razão do cumprimento de Mandado de Prisão Preventiva, expedido pelo juízo da Vara Criminal de Itaguaí, nos autos do processo 0011114-97.2016.8.19.0024, como incurso nas penas do Art. 33 da Lei 11343/06 (tráfico de drogas).

 

Por fim, foi realizada a lavratura do auto de prisão em flagrante

Hospital de Itaguaí cancela cirurgias eletivas e atende só emergência

Unidade tem quatro salas de cirurgia, mas três estão desativadas por conta de infiltrações e equipamentos danificados

O Hospital Municipal São Francisco Xavier, em Itaguaí, só tem condições de realizar cirurgias de urgência ou emergência e cesarianas. Com apenas uma sala do centro cirúrgico funcionando – as outras três estão com infiltrações e equipamentos danificados -, a solução foi atender aos pacientes graves. As cirurgias eletivas, que têm uma fila de espera com mais de 500 pessoas, estão temporariamente suspensas.

“Encontramos o hospital com apenas um médico na emergência, sem remédios e equipamentos, e com muitas infiltrações. Hoje, conseguimos retornar com quatro médicos, abastecer um pouco a farmácia e fazer o levantamento das obras necessárias na unidade. E começaremos logo pelo centro cirúrgico”, explicou o diretor administrativo Aleksander Wingler, que espera retomar em breve as cirurgias eletivas.

Muitos equipamentos da unidade estão danificados e sucateados por falta de manutenção. Eles estão amontoados numa enfermaria, onde podem ser encontrados carros de anestesia, aparelhos de medir pressão arterial, berços aquecidos e camas elétricas, a maioria são aparelhos novos.

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O tomógrafo comprado há mais de um ano ainda está encaixotado. As obras para instalação do equipamento foram paralisadas há meses e a unidade também não está realizando exames laboratoriais por falta de insumos.

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Já o berçário está cheio de goteiras. Nos dias de chuvas, os funcionários precisam afastar os berços aquecidos e outros equipamentos para não serem danificados pela água que escorre pelas paredes. Outro problema é a carência de equipamentos, pois existem apenas cinco berços funcionando.

Postos de saúde

Nos postos de saúde, a situação não é diferente. Muitas unidades estão com mofos, rachaduras e infiltrações imensas, causadas por falta de manutenção nas estruturas físicas dos prédios. Não há medicamentos e insumos e os equipamentos estão com defeito. Os consultórios de odontologia, por exemplo, deixaram de atender há meses por conta dos aparelhos queimados.

Apesar da realização no ano passado de uma obra no telhado do posto de saúde do Engenho, está chovendo dentro de quase todos os consultórios, aumentando diariamente o risco de um curto circuito. Durante as últimas chuvas, várias salas alagaram, documentos ficaram encharcados e computadores foram danificados.

No posto de saúde Monte Serrat, o autoclave, que é usado na esterilização de instrumentos, está com defeito há mais de dois anos.  Um novo aparelho foi comprado na época, mas desde então permanece encaixotado aguardando a instalação.

Fonte: Prefeitura de Itaguaí

Secretário de saúde de Itaguaí pede suspensão de férias de servidores do hospital da cidade

Em ofício, secretário Marcos Serra pede a suspensão das férias ao diretor do hospital São Francisco Xavier

Servidores da saúde tem tido surpresas desagradáveis com o atual secretário de saúde. Depois de aceitarem o escalonamento para o pagamento dos atrasados como proposto pelo governo, os servidores saíram da greve.  No entanto, em ofício datado de 16 de novembro (mesmo dia em que a greve foi encerrada), o Secretário de saúde Marcos Serra pediu ao diretor do hospital São Francisco Xavier Luiz Antônio Dias, o cancelamento das férias de dezembro dos servidores do hospital.

Ofício do atual secretário

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Para piorar, vazou uma suposta mensagem via grupo de Whatsapp, onde os membros são coordenadores e diretores de postos de saúde, que a ordem do atual secretário, é que no ponto dos servidores que ainda não receberam o seu pagamento, deveria ser exigido um documento do servidor onde nele comprove a dificuldade financeira do trabalhador para chegar ao seu local de trabalho como justificativa para sua(s) falta (s). Além disso, o servidor não poderia assinar o ponto e mesmo com todo esse absurdo, o RH é que ainda iria avaliar todo esse processo. Já os que forem recebendo, deveriam voltar imediatamente ao trabalho.

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Servidores se revoltaram nas redes sociais

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Opinião Boca: Caro secretário, o senhor que é empresário e portanto a secretaria de saúde foge completamente de sua alçada, só pode estar de brincadeira. Exigir um documento que comprove os motivos das faltas dos servidores que ainda não receberam é uma atitude ditatorial, desrespeitosa e inescrupulosa. O motivo é a falta de pagamentos meu caro. Cancelar férias também é outro ato de quem acha que está na área privada e não pública. Ter o senhor chefiando uma pasta, parece ser tão retrocesso quanto continuar aplaudindo o atual prefeito Weslei Pereira.

Conselho aos servidores da saúde: É hora de voltar para a greve. O secretário atual quer ser o carrasco de todos vocês. Demonstra também, total inabilidade para conduzir uma pasta em todos os sentidos. O acordo de greve já foi desrespeitado no mesmo dia que foi aprovado, o ofício é uma prova. Acho que além dos seus direitos que estão atrasados, está na hora de mandar o empresário administrar uma empresa qualquer, de preferência uma empresa particular do atual prefeito, porque na administração pública ele é mais do que um fiasco.

 

Vídeo mostra reboco de hospital em Itaguaí que caiu na cabeça de um enfermeiro

O ocorrido foi na sala de coleta de sangue do hospital

Uma sala que não tinha a minima condição de servir como sala de coleta de sangue e que estava com mofo e infiltrações pelo teto (algo que já havia sido denunciado e mostrado pelo Bom Dia Rio), continuou sendo usada.

Um vídeo que está circulando pela internet, mostra o reboco de uma sala no hospital São Francisco Xavier em Itaguaí, minutos depois de sua queda. Segundo informações, os pedaços do reboco do teto, atingiram um enfermeiro que trabalhava no local.

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O hospital que esta sucateado e que contra ele várias denúncias já foram feitas, tende a ficar cada vez pior. Nesta quinta, a prefeitura demitiu todos os servidores contratados do local, dificultando ainda mais a vida dos pacientes.

 

Veja mais:

https://bocanotromboneitaguai.com/2016/11/17/prefeitura-demite-servidores-de-hospital-em-itaguai/

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/11/hospital-em-itaguai-rj-tem-goteira-teto-mofado-e-colchao-encharcado.html

http://globoplay.globo.com/v/5425409/

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/11/upa-esta-fechada-e-postos-abrem-parcialmente-em-itaguai-no-rj.html

Prefeitura demite servidores de hospital em Itaguaí

Demissão foi feita um dia após servidores aceitarem escalonamento do governo

Um dia após aceitar proposta do governo de pagamento escalonado e sair da greve, os servidores da saúde tiveram nesta quinta uma surpresa nada boa. Todos os servidores do hospital São Francisco Xavier contratados foram demitidos. As demissões foram feitas pelo novo secretário de saúde, que vem recebendo duras criticas dos trabalhadores. Os funcionários que chegaram a ensaiar até a montagem de um acampamento como ocorreu na greve de 2014, aceitaram um escalonamento proposto pelo prefeito Weslei Pereira na tarde da última quarta (16). Nesse escalonamento aceito pela classe, alguns servidores só vão receber o pagamento de outubro dia 30 deste mês de novembro, ou seja, com 25 dias de atraso.

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A categoria aceitou o termo de acordo, retornando para o trabalho conforme forem recebendo seus salários.  A greve se encerrou com a apresentação do acordo, porém os servidores permanecem mobilizados em Estado de Greve.

Com as demissões, a situação que já é calamitosa tende a piorar dentro do hospital, único local de atendimento emergencial que sobrou em Itaguaí após o prefeito ter fechado a Unidade de Pronto Atendimento(UPA) da cidade.

 

Veja mais:

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/11/hospital-em-itaguai-rj-tem-goteira-teto-mofado-e-colchao-encharcado.html

http://globoplay.globo.com/v/5425409/

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/11/upa-esta-fechada-e-postos-abrem-parcialmente-em-itaguai-no-rj.html

 

Tomógrafo parado em hospital de Itaguaí

Doenças sérias poderiam estar sendo diagnosticadas se o equipamento estivesse em uso

Em 31/08/2016 às 20:00

Um sonho que parecia ser real para os pacientes do único hospital de Itaguaí, esta encaixotado desde dezembro do ano passado. Discussões e debates foram construídos aos montes pela falta de um Tomógrafo na cidade. Quando finalmente o equipamento chegou, o governo de Weslei Pereira não tinha espaço para pôr em funcionamento.

O equipamento que foi adquirido através de uma contrapartida social da Marinha do Brasil, está no Hospital São Francisco Xavier (HMSFX), possui 16 canais, permitindo a realização de exames ambulatoriais e emergenciais de alta precisão. Seu uso auxiliaria os médicos no diagnóstico de problemas, como câncer de pulmão, apendicite, cálculo de vesícula, pedra nos rins e rompimento de baço, por exemplo. Com o tomógrafo em operação, o morador de Itaguaí não iria precisar esperar na fila do sistema estadual para a realização de exames. Cerca de 200 pacientes por mês podem ser atendidos com o equipamento. No entanto com ele parado e encaixotado, o sofrimento dos pacientes continua.

Em resposta, a prefeitura de Itaguaí alega que a empresa vencedora da licitação para a realização de uma obra no Hospital Municipal São Francisco Xavier (HMSFX) foi a Wallgips Drywall. O Contrato foi assinado nesta segunda (29/8) entre Prefeitura e empresa. Agora, a Secretaria Municipal de Saúde vai receber o contrato e a ordem de serviço para que a instalação do tomógrafo seja emitida. 

Para o funcionamento do tomógrafo, a sala do hospital vai receber o aumento de carga elétrica e isolamento de radiação, por isso, a empresa vencedora precisava de um termo de referência para se candidatar à licitação, fato que exigiu cuidados específicos da Prefeitura.

ESTAMOS DE OLHO

Veja mais:

https://bocanotromboneitaguai.com/2015/12/03/itaguai-ganha-seu-primeiro-tomografo-computadorizado/

Padre da Diocese de Itaguaí é transferido para hospital no Sul do Rio após acidente

Carro saiu da pista no bairro Piraquara, em Angra dos Reis

Deve ser transferido ainda nesta quarta-feira (10) para um hospital particular em Volta Redonda, o padre, de 31 anos, que sofreu um acidente na BR-101 (Rio-Santos), em Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio de Janeiro. Maico Goulart dos Anjos é da diocese de Itaguaí, na Baixada Fluminense e está internado no Hospital de Praia Brava.

De acordo com o Bispo da Arquidiocese de Itaguaí, Don José Ubiratan Lopes, a vítima bateu com a cabeça no momento do acidente. O carro invadiu a pista contrária, e caiu da ponte Piraquara, no bairro Piraquara, próximo à Praia do Laboratório.

Inicialmente, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), informou que a ribanceira tinha altura de aproximadamente 100 metros. Os bombeiros confirmaram que o carro percorreu a distância de 100 metros na queda, e, que a ribanceira tem, aproximadamente, 30m de altura.

 

Foto: Angelo Vilela

Polícia vai investigar caso de corpos armazenados inadequadamente no Rocha Faria

Agência Brasil

A Polícia Civil vai investigar o caso envolvendo 63 corpos encontrados em condições inadequadas no necrotério do Hospital Municipal Rocha Faria, durante investigação realizada no último dia 10, pela Ministério Público do Rio de Janeiro. Entre os 63 corpos encontrados 36 eram de bebês.

Segundo informações da Polícia Civil, a 35ª Delegacia Policial (Campo Grande) já instaurou procedimento para apurar o caso. Segundo a assessoria de imprensa da polícia, oficialmente a corporação não recebeu nenhuma informação, admitindo que tomou conhecimento do caso pela imprensa.

Na avaliação da Polícia Civil, “pode ter havido alguma responsabilidade criminal, mas também pode ser um caso de responsabilidade apenas administrativa. O Ministério Público é quem vai definir pela responsabilidade criminal, a tipificação”

Neste final de semana, a Secretaria de Saúde do Município começou a enterrar os corpos, que estariam abandonados e em condições de higiene precárias. Procurada pela Agência Brasil, a secretaria não comentou o assunto até a publicação do texto.

Vistoria

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) informou que a 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Saúde da Capital instaurou inquérito civil com o objetivo de apurar “supostas deficiências na prestação de serviços de saúde” pelo Hospital Municipal Rocha Faria.

Na vistoria realizada no último dia 10 no necrotério do Rocha Faria foram constatadas diversas irregularidades, como péssimas condições de higiene e limpeza do necrotério, que apresentava forte odor; a existência de câmara frigorífica com nove portas funcionando precariamente; corpos armazenados por um período de tempo inexplicavelmente longo, sendo o mais antigo com óbito de 2011, apesar de terem sido expedidas guias de sepultamento para 14 destes corpos, que ainda estariam sem previsão de sepultamento.

A vistoria do MP constatou que os 36 corpos de fetos encontrados “estavam mal acondicionados nas câmaras frigorificas, muitos deles em meio líquido devido ao deficiente funcionamento das câmaras frigoríficas, inadequadamente identificados e com partes moles amorfas, alguns datados no período de 2012 a 2015”.

O Ministério Público determinou que a Secretaria Municipal de Saúde busque, “com urgência, em contato com o Gate-Saúde, obter e juntar cópias de todas as informações técnicas referentes às vistorias realizadas no Rocha Faria e deu prazo de cinco dias para que o Secretário Municipal de Saúde informe o que pretende fazer com a gestão do Hospital e que medidas tomará com relação às informações constatadas pelo MP.

 

Hospital universitário pode fechar no Rio caso não receba verbas, diz diretor

O Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), vinculado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), corre o risco de fechar as portas até junho caso os repasses de verbas do estado não sejam regularizados. A afirmação foi feita pelo diretor da unidade, Edmar José Alves dos Santos, em audiência pública realizada nesta quarta-feira (30) na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

O diretor revelou que o hospital precisaria receber, mensalmente, uma verba no valor de R$ 7 milhões, além de um montante emergencial estimado em R$ 5 milhões, voltado para o restabelecimento de insumos básicos. Ele não informou, no entanto, o valor dos recursos que a unidade vem recebendo nos últimos meses.

Dos 512 leitos do hospital, apenas 200 estão funcionando desde o início do ano. Com os R$ 7 milhões mensais, seria possível usar cerca de 60% da capacidade total de leitos da unidade, além de pagar os salários dos funcionários e terceirizados.

Procurada pela Agência Brasil para comentar a situação e informar valores recebidos pelo Hospital Universitário Pedro Ernesto nos últimos seis meses, a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação disse que a unidade tem autonomia administrativa, e não informou os valores.

Além disso, afirmou que, junto com a Secretaria Estadual de Fazenda, está se esforçando para reunir recursos que garantam que os repasses ao Hospital Pedro Ernesto o mais breve possível. De acordo com a nota, a prioridade tem sido o pagamento de salários.

O Hupe é o único hospital universitário administrado pelo estado do Rio de Janeiro. Mesmo com a crise, em 2015, foram feitas 9.500 internações, 4.200 cirurgias e 213 mil consultas. A unidade também formou 1.360 alunos de graduação, 628 residentes, 116 pós-graduandos e 575 mestrandos e doutorandos.
Agência Brasil

Funcionários do Hospital Pedro Ernesto protestam por falta de pagamentos

Na manhã desta sexta-feira (29), um grupo de funcionários do Hospital Universitário Pedro Ernesto, na Tijuca, Zona Norte do Rio, interditou a Rua 28 de Setembro, para protestar contra a falta de pagamentos. Segundo os militares do 6° BPM (Tijuca) que acompanharam o ato, a manifestação seguiu pacífica.

Através de nota, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) informou que todos os esforços estão sendo feitos para a regularização dos pagamentos atrasados referentes as bolsas, serviços terceirizados e contratos firmados. Ainda em nota, a universidade afirma que os repasses necessários para arcar com esses pagamentos não foram feitos por parte do governo do estado.