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Febre Amarela causa morte em Angra dos Reis

 

Mais uma morte por febre amarela foi confirmada neste sábado (3) no Sul do Estado. Um homem de 38 anos, morador de Angra dos Reis, morreu durante a madrugada, no Hospital Geral da Japuíba, vítima da doença.

 

A Secretaria de Saúde de Angra informou que Wosley Ferreira da Silva era residente da Praia de Provetá, na Ilha grande, e frequentava a região da Praia do Longa, onde um macaco morreu de febre amarela. Um mutirão de vacinação será realizado neste sábado no município para aumentar o número de imunizados. A Prefeitura de Angra dos Reis recomenda expressamente a todos que ainda não tomaram a vacina contra a febre amarela, que não vá para a Ilha Grande, matas e cachoeiras.

 

Com isso, sobe para 18 o número de mortos no Estado, sendo 10 registrados em cidades do Sul do Rio. Na sexta-feira, um homem de 55 anos, que morava na área rural de Valença morreu. Ele estava internado em um hospital no Rio há mais de 20 dias.

 

Só esta semana, já haviam sido confirmadas as mortes de uma pessoa de Rio das Flores e de um médico, de 62 anos, que estava no sítio dele no distrito de Sebollas, em Paraíba do Sul, e morreu por causa da doença.

 

Nove pessoas estão internadas com a doença no Hospital Escola de Valença. Ainda segundo a Secretaria de Saúde, outras 13 pessoas também estão internadas na unidade com suspeita da febre amarela.

 

A Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do RJ informou que em 2018 foram registrados 12 casos de febre amarela silvestre no estado. Veja abaixo:

 

7 casos – Teresópolis, sendo três óbitos

14 casos – Valença, sendo cinco óbitos

3 casos – Nova Friburgo, sendo dois óbitos

1 caso – Petrópolis

1 caso – Miguel Pereira, sendo um óbito

2 casos – Duas Barras

2 casos – Rio das Flores, sendo dois óbitos

1 caso – Vassouras

4 casos – Sumidouro, sendo um óbito

2 casos – Cantagalo, sendo um óbito

1 caso – Paraíba do Sul, sendo um óbito

2 casos – Carmo, sendo um óbito

1 caso – Maricá

Casos confirmados em macacos

Ainda de acordo com o último boletim da Secretaria de Estado de Saúde, também foram confirmados casos de febre amarela em cinco macacos. Quatro deles foram encontrados em cidades do Sul do RJ: Angra dos Reis (na Ilha Grande), Barra Mansa, Miguel Pereira e Barra Mansa. O quinto macaco com confirmação de febre amarela foi encontrado em Niterói, região metropolitana do Rio.

Fonte: G1

VACINAÇÃO

Angra dos Reis

Neste sábado, dia 3 de fevereiro, haverá vacinação em cinco pontos espalhados pela cidade, entre 9h e 17h. Os pontos são:

• CEM Centro, na Praça General Osório
• SPA do Frade, Rua Beira Rio
• HGJ na Japuíba, Rua Japoranga
• Universidade Estácio de Sá, em Jacuecanga
• ESF da Vila do Abraão, na Ilha Grande

Durante a semana, o cronograma de vacinação contra a febre amarela segue o mesmo já divulgado anteriormente, acompanhe:

1º DISTRITO:

Segundas-Feiras:
ESF Praia do Anil
ESF Santo Antônio
ESF Morro da Cruz
CEM Centro (Manhã)
Santa Casa (Das 18h às 22h)

Terças-Feiras:
Carioca
ESF Santo Antônio
ESF Sapinhatuba 1
Santa Casa (Das 18h às 22h)

Quartas-Feiras:
ESF Perez
ESF Santo Antônio
ESF Sapinhatuba 3
ESF Balneário (8h30 às 19h)
CEM Centro
Santa Casa (Das 18h às 22h)

Quintas-Feiras:
ESF Marinas
ESF Santo Antônio
Santa Casa (Das 18h às 22h)

Sextas-Feiras:
ESF Santo Antônio
ESF Balneário (Manhã)
CEM Centro
ESF Sapinhatuba 2 (Manhã)
Santa Casa (Das 18h às 22h)

2º DISTRITO:

Segundas-Feiras:
CEM Japuíba
Hospital Geral da Japuíba ( Das 9h às 22h)

Terças-Feiras:
ESF Areal 1
ESF Areal 2
Hospital Geral da Japuíba ( Das 9h às 22h)

Quartas-Feiras:
ESF Banqueta
Hospital Geral da Japuíba ( Das 9h às 22h)

Quintas-Feiras:
ESF Nova Angra 1
ESF Gamboa
ESF Belém
CEM Japuíba
Hospital Geral da Japuíba ( Das 9h às 22h)

Sextas-Feiras:
ESF Campo Belo 1
ESF Serra D‘Água
Hospital Geral da Japuíba ( Das 9h às 22h)

3º DISTRITO

Segundas-Feiras:
CEM Monsuaba
ESF Caputera

Terças-Feiras:
ESF Jacuecanga

Quartas-Feiras:
ESF Camorim
ESF Jacuecanga
ESF Petrobras

Quintas-Feiras:
ESF Camorim Pequeno
ESF Cantagalo
ESF Portogalo
ESF Jacuecanga

Sextas-Feiras:
ESF Jacuecanga

4º DISTRITO

Segundas-Feiras:
ESF Parque Mambucaba 2

Terças-Feiras:
ESF Frade 1 e 2
ESF Vila Histórica (A partir do dia 23/01)
SPA Parque Mambucaba (A partir do dia 23/01)

Quartas-Feiras:
ESF Parque Mambucaba 1
ESF Boa Vista (A partir do dia 23/01)
ESF Parque Mambucaba 4 (À tarde)
ESF Parque Mambucaba 2

Quintas-Feiras:
ESF Bracuí
ESF Frade 1 e 2
SPA Parque Mambucaba

Sextas-Feiras:
ESF Parque Mambucaba 6
ESF Bracuí

5º DISTRITO:

Quartas-Feiras:
ESF Abraão
ESF Provetá

Quintas-Feiras:
ESF Provetá

Itaguaí

Os postos de saúde que estão atendendo à população, de segunda a sexta-feira, de 9h ás 16h, são: ESF Mazomba, ESF Odenit Maia, ESF Coroa Grande, ESF Chaperó, Clínica da Família, UBS Centro, UBS Chaperó – Gleba A, UBS Vista Alegre, UBS Vila Geny, UBS Vila Margarida, e Vigilância em Saúde. Nas terças e quintas-feiras, na UBS Monte Serrat, e nas segundas-feiras na UBS Mangueira.

Mangaratiba

As doses estão sendo aplicadas diariamente nos Postos do Ranchito (Praia do Saco) e Conceição de Jacareí, das 8h às 17h. Nos postos de saúde de Itacuruçá e Muriqui os dias de imunização são terça, quarta e sexta-feira. Na Ingaíba é na quinta-feira e Serra do Piloto na terça-feira. Nesses locais o horário é das 8h às 16h.

Seropédica

Entramos em contato com a assessoria de imprensa mas não tivemos retorno. O site da prefeitura não tem a divulgação exata dos locais de vacinação após 20 de janeiro.

Itaguaí tem Dia D contra febre amarela neste sábado (27)

População poderá se vacinar em 12 pontos de atendimento, das 8h30 às 16h

O Dia D de vacinação contra a febre amarela acontece neste sábado (27/1), em 12 postos de Itaguaí definidos pela Secretaria de Saúde do município. A população poderá se imunizar a partir das 8h30 até às 16h. A mobilização tem como objetivo chamar a atenção dos moradores para a importância de se vacinar contra a doença.

“Todos aqueles que forem a uma unidade de saúde para serem vacinados devem levar um documento de identidade com foto, em caso de criança a certidão de nascimento”, orienta a coordenadora de vacinas, Núbia Graziella.

 

 

Contraindicações

 

A vacina da febre amarela não deve ser tomada por:

 

Pessoas com alergia a ovo

 

– Mulheres em qualquer fase de gestação

 

– Mulheres amamentando bebês com idade abaixo de 09 meses

 

– Pacientes em tratamento com radioterapia/quimioterapia

 

– Pacientes que fazem tratamento com corticóides

 

– Pacientes submetidos a tratamento com imunossupressores

 

– Pacientes portadores de doenças autoimunes

 

– Bebês com idade abaixo de 09 meses

 

– Pacientes que já tomaram a vacina anteriormente

 

– Pacientes portadores de doenças hepáticas, hematológicas, renais e neoplásicas

 

– Pacientes portadores de HIV/AIDS (apenas com avaliação médica)

 

– Idosos (apenas com avaliação médica)

 

 

 

Locais de vacinação para o Dia D

 

– Vigilância em Saúde (Rua Reverendo Otávio Luiz Vieira, 262 – Centro)

 

– Posto Centro (Rua Gilson Braga, s/nº – Centro)

 

– Clínica da Família (Rua Visconde de Mauá, s/nº – Ibirapitanga)

 

– UBS Chaperó (Estrada do Chaperó, 21 – Gleba A – Chaperó)

 

– UBS Vista Alegre (Estrada do Teixeira, s/nº – Qd: 52 Lt: 14/15)

 

– UBS Califórnia (Rua Nossa Senhora das Graças, s/nº – Qd: 120 Lt: 02/03 – Califórnia)

 

– UBS Vila Geny (Rodovia Rio Santos BR 101, s/nº – Qd: 13 Lt: 22, 23 e 24 – Nossa Senhora das Graças)

 

– UBS Monte Serrat (Rua Kaisser Abraão, s/nº – Qd: 09 – Loteamento Progresso)

 

– ESF Odenit Maia (Rua Estados Unidos, s/nº – Jardim América)

 

– ESF Santa Cândida (Rua Pajé, 01 – Santa Cândida)

 

– ESF Mazomba (Estrada de Mazomba, 700 – Mazomba)

Quais são os grupos que não devem tomar a vacina da febre amarela – e como podem se proteger

O Brasil vive o maior surto de febre amarela silvestre das últimas décadas, segundo o Ministério da Saúde. Por isso, o governo federal iniciou uma campanha emergencial de vacinação com o objetivo de imunizar cerca de 20,6 milhões de pessoas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, novas áreas de concentração da doença, entre janeiro e março.

A preocupação decorre dos números. No primeiro semestre do ano passado, foram confirmados 777 casos em 21 Estados e no Distrito Federal. No segundo, foram 35 em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Distrito Federal – 145 ainda estão em investigação.

No entanto, diferentes grupos – como gestantes, idosos, pessoas em quimioterapia e em determinados tratamentos de saúde – não podem receber a vacina por causa dos riscos de reações graves.

 

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Para esses indivíduos, a orientação é evitar picadas de mosquitos por meio do uso de camisas de mangas longas e calças compridas, mosquiteiros e repelentes – grávidas e mães de recém-nascidos, contudo, devem buscar orientação sobre possíveis reações alérgicas a essas substâncias. Se possível, é recomendado ainda buscar telas antimosquitos para os cômodos da casa.

A febre amarela causa sintomas como dor de cabeça, febre baixa, fraqueza e vômitos, dores musculares e nas articulações. Em sua fase mais grave, pode causar inflamação no fígado e nos rins, sangramentos na pele e levar à morte.

Transmitida pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, a forma silvestre da doença é a variedade que ainda provoca surtos no Brasil. O país não registra casos de febre amarela urbana, transmitida pelo Aedes aegypti, desde 1942.

A BBC Brasil conversou com diferentes especialistas sobre quem pode e quem não deve se vacinar – e por quê. Confira.

 

Por que há contraindicação para algumas pessoas?

 

A vacina contra a febre amarela é considerada altamente segura. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), dos EUA, eventos adversos sérios, que põem em risco a vida do paciente, ocorrem em 1 a cada 250 mil pessoas vacinadas.

Mas em determinados grupos de pacientes, como aqueles que estão com o sistema imunológico debilitado ou que têm alergias a elementos do ovo, a imunização pode causar problemas graves.

Esses efeitos ocorrem porque o imunizante contra a febre amarela possui o vírus vivo atenuado, que desaparece do organismo três semanas após a vacinação, em média.

Em um paciente com um sistema imunológico sadio, a vacina irá provocar as células de defesa para que criem anticorpos contra a doença. Isso significa que esse paciente, ao ser eventualmente picado no futuro por um mosquito infectado, terá os anticorpos necessários para combater o vírus.

 

“Quando a pessoa é vacinada, o vírus inoculado passa a se multiplicar no organismo do paciente. O sistema imunológico então identifica a atividade do vírus e começa a produzir células de defesa para combatê-lo”, explica André Siqueira, pesquisador do Laboratório de Pesquisa Clínica em Doenças Febris Agudas do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), da Fiocruz.

No entanto, se o sistema imunológico do paciente estiver enfraquecido por doenças sérias, como o câncer, a vacina pode criar um quadro semelhante ao da febre amarela em si. Por isso é importante realizar uma triagem antes de tomar a vacina, para garantir que não há contraindicações.

 

Doadores de sangue

Pessoas que pretendem doar sangue devem esperar 30 dias após a vacinação para o procedimento.

O objetivo é evitar que o vírus vivo inoculado, circulante na corrente sanguínea do doador durante as três primeiras semanas após a vacinação, não acabe em um paciente que esteja com o sistema imunológico debilitado e cause reações adversas.

“É uma ação de prevenção que faz parte dos protocolos internacionais”, afirma Regiane Cardoso de Paula, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo.

Ela pede que o doadores procurem os hemocentros do município no qual residam antes do início da campanha de vacinação fracionada no Estado de São Paulo, que começará no dia 29 de janeiro.

É importante lembrar que o risco está para o paciente debilitado que receberá o sangue – e não para o doador.

“Pedimos que as pessoas doem sangue antes do Carnaval, período em que precisamos de doações. Os estoques dos hemocentros já estão baixos, porque janeiro é um período de férias em que as pessoas geralmente estão em viagem”, afirma a diretora.

 

Gestantes e mulheres que amamentam

 

Grávidas e mulheres que estejam amamentando um bebê com menos de seis meses devem buscar orientação médica antes de tomar a vacina. A cautela é para evitar a possibilidade de reações alérgicas graves.

A orientação geral é que essas mulheres só sejam imunizadas se estiverem em área de risco de transmissão da doença.

“O médico vai fazer uma conta de risco e benefício”, diz Cardoso de Paula. “Se a grávida tiver mais de três meses de gestação e estiver próxima do foco da doença, a recomendação é que tome a vacina. Se puder se deslocar para um outro local em que a doença não seja endêmica, podemos avaliar se a vacina é dispensável.”

 

Bebês com menos de 9 meses

 

O Ministério da Saúde recomenda a vacinação apenas para os bebês acima de nove meses de idade. Para aqueles em áreas de alto risco da doença, a recomendação é a partir dos seis meses.

De acordo com Expedito Luna, médico epidemiologista e professor do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo, a razão está na maior probabilidade de efeitos colaterais para crianças nessa faixa etária.

“Nesse grupo, há mais eventos adversos neurológicos e menor imunogenicidade da vacina, o que significa que ela protege menos. Você aplica em cem crianças e vai haver menos proteção e mais efeitos colaterais”, explica.

 

Idosos acima de 60 anos

 

Atualmente, a vacina está recomendada para aqueles entre nove meses e 59 anos de idade.

Idosos acima dessa faixa etária precisam passar pelo médico para avaliar o estado do sistema imunológico e se o risco de serem contaminados pela doença é alto ou não.

De acordo com Luna, desde 2000 foi identificado no Brasil e em outros lugares do mundo que uma pequena proporção daqueles que tomavam a vacina podiam desenvolver um quadro grave, semelhante ao da própria febre amarela.

“No estudo desses raros casos de eventos adversos, identificou-se que era comum entre aqueles acima de 60 anos, com doenças do timo e doenças autoimunes. Isso levou a uma restrição maior no uso da vacina nesses casos.”

 

 

Pessoas com doenças autoimunes

 

Pacientes em radioterapia, quimioterapia ou fazendo uso de corticoide, portadores de doenças autoimunes, como lúpus, doença de Addison e artrite reumatoide, são contraindicados a receber a vacina.

Como estão com o sistema imunológico suprimido pelas condições citadas acima, a vacina contra a febre amarela – assim como de outras em que há o vírus vivo atenuado, como caxumba, varicela, catapora – pode trazer efeitos colaterais graves.

“Em condições normais, o vírus inoculado da vacina não causará nenhum problema – ao contrário, ele irá estimular a criação de anticorpos contra a doença. Mas se houver problemas com a imunidade, pode ocorrer desse vírus atenuado se multiplicar e causar reações adversas”, explica Siqueira, da Fiocruz.

 

Diabéticos

 

Diabéticos com os níveis de glicemia controlados não têm contraindicação para a vacina.

No entanto, aqueles com altos níveis de açúcar no sangue precisam se consultar com um médico antes de se vacinar.

“A vacina pode afetar o sistema imunológico, debilitado pelos altos níveis de glicemia”, afirma Siqueira.

 

Quem pode tomar

 

Todas as pessoas não pertencentes aos grupos citados acima e que vivem em área de risco para a doença, conforme determinado pela Secretaria de Saúde de seu Estado, devem procurar postos de saúde para tomar a vacina.

Pessoas que viajarão para essas regiões também precisam se imunizar – nesse caso, dose deve ser aplicada no mínimo dez dias antes da chegada.

Nos postos, é necessário passar por uma triagem antes da imunização para definir se há ou não contraindicação.

Entre os dias 29 de janeiro e 9 de março, os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia irão realizar uma campanha de vacinação fracionada – o que significa que a dose de febre amarela, de 5 mg, será dividida em cinco partes para ser aplicada em mais pacientes.

De acordo com o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz), a dose fracionada protege contra a doença por até oito anos. A dose integral, segundo a Organização Mundial de Saúde, vale para a vida toda.

Confira as datas de vacinação dos Estados:

– São Paulo: 29 de janeiro a 17 de fevereiro

– Rio de Janeiro: 19 de fevereiro a 9 de março

– Bahia: 19 de fevereiro a 9 de março

O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira as cidades nos três estados com risco de infecção pela doença e que têm recomendação de vacina. A lista completa está no site do órgão.

Vacinação em Itaguaí

Na cidade de Itaguaí, a aplicação da vacina é voltada a todos os moradores do município aptos a receber a dose e está ocorrendo no posto Vigilância em Saúde, no Centro, de segunda a sexta-feira, a partir das 9h. São aplicadas diariamente 200 doses. Muitos moradores tem ido aos postos de saúde para tomar a vacina. A falta de uma comunicação com cartazes ou similar tem feito pessoas aguardarem desde às 04 da manhã em filas nos postos. Nestes locais apenas crianças com idade entre nove meses e menores de dois anos continuam sendo vacinadas nas unidades de saúde que possuem salas de vacinação.

Onde vacinar crianças de nove meses a dois anos

Posto Centro (às terças-feiras); Vila Margarida (às sextas-feiras); Monte Serrat (às terças-feiras); Vila Geny (às quartas-feiras, pela manhã); Vista Alegre (às quintas-feiras, pela manhã); Chaperó (quartas e quintas-feiras, pela manhã); ESF Coroa Grande (às quartas-feiras); Clínica da Família (segunda e quartas-feiras); ESF Odenit Maia (às segundas-feiras); ESF Mazomba (às quartas-feiras).

Secretaria de Saúde dá continuidade à vacinação contra a febre amarela

Crianças entre nove meses e dois anos de idade são vacinadas nas unidades de saúde. Adultos não precisam ter pressa. 200 doses são disponibilizadas por dia, mas campanha nacional à partir de 19 de fevereiro garantirá vacinas a todos

A vacinação contra o vírus da febre amarela teve continuidade nesta segunda-feira (15/01). A aplicação da vacina é voltada a todos os moradores do município aptos a receber a dose e está ocorrendo no posto Vigilância em Saúde, no Centro, de segunda a sexta-feira, a partir das 9h. São aplicadas diariamente 200 doses. Crianças com idade entre nove meses e menores de dois anos continuam sendo vacinadas nas unidades de saúde que possuem salas de vacinação.

A auxiliar administrativa Alessandra Costa Pacheco, de 30 anos, o seu filho Davi Pacheco Cordeiro, de 7, e a irmã Aline Costa Pacheco, de 36, receberam a vacina. A família mora no bairro Brisamar.

“A vacina é uma prevenção contra a doença. Essa é a primeira vez que nos vacinamos contra a febre amarela”, contou Alessandra.

Todas as pessoas que desejarem receber a vacina contra a febre amarela devem comparecer ao posto com o documento de identidade e a carteira de vacinação. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, em 2017, 14 mil pessoas foram vacinas contra a febre amarela. Este ano, o município tem a meta de fazer 100% da cobertura vacinal nas pessoas aptas a receber a dose.

Onde vacinar crianças de nove meses a dois anos

Posto Centro (às terças-feiras); Vila Margarida (às sextas-feiras); Monte Serrat (às terças-feiras); Vila Geny (às quartas-feiras, pela manhã); Vista Alegre (às quintas-feiras, pela manhã); Chaperó (quartas e quintas-feiras, pela manhã); ESF Coroa Grande (às quartas-feiras); Clínica da Família (segunda e quartas-feiras); ESF Odenit Maia (às segundas-feiras); ESF Mazomba (às quartas-feiras).

Fonte: Prefeitura de Itaguaí com edições do blog Boca no Trombone Itaguaí

Após morte de macaco prefeitura começa a vacinar moradores em Itaguaí contra a Febre Amarela

Campanha ainda não foi iniciada. Vacinação é para combater a Febre amarela e serão 200 doses diárias. Saiba mais

Utilidade Pública – Após morte de macaco em Raiz da Serra em Itaguaí, a prefeitura da cidade resolveu vacinar moradores contra a Febre Amarela. A imunização será realizada na sede da Vigilância em Saúde, no Centro, de 9h às 16h, de segunda a sexta-feira com 200 doses por dia, até o dia 19 de fevereiro, data que se dará  início a campanha nacional.

 

A secretaria continua vacinando apenas as crianças com idade entre nove meses e dois anos, nos seguintes postos:

 

* Posto Centro – terça-feira

 

* UBS Vila Margarida – sexta-feira

 

* UBS Monte Serrat – terça e quinta-feira

 

* UBS Vila Geny – quarta-feira, parte da manhã

 

* UBS Vista Alegre – quinta-feira, parte da manhã

 

* UBS Chaperó – segunda, quarta e sexta-feira

 

* UBS Mangueira – segunda-feira, parte da tarde

 

* UBS Califórnia – quarta-feira

 

* ESF Chaperó – quarta e quinta-feira, parte da manhã

 

* ESF Coroa Grande – quarta-feira

 

* Clínica da Família – segunda e quarta-feira

 

* ESF Odenit Maia  – segunda-feira

 

* ESF Mazomba – quarta-feira

 

Macaco morto e suspeita da doença na região

Um morador da região de Raiz da Serra, denunciou ao parlamentar André Amorim (PR), a morte de um macaco. O vereador entrou imediatamente em contato com a secretaria de saúde que enviou uma equipe ao local. Lá, tal equipe constatou que o animal estava em estado avançado de decomposição. Sendo assim, eles não recolheram o macaco porque nessas condições não daria para fazer exames”, relata o vereador.

Com isso, ainda não se sabe o real motivo da morte do animal. Mas a preocupação é grande, já que no município vizinho de Mangaratiba há relatos de morte de primatas por causa da doença. Informação essa ainda não confirmada pelo governo da cidade vizinha.

 

Campanha

A campanha de vacinação contra febre amarela, que contará com a aplicação de doses normais e fracionadas da vacina, será realizada em 75 municípios dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia entre fevereiro e março(Veja a lista abaixo). No total, 19,7 milhões de pessoas destes municípios nos três Estados deverão ser vacinadas na campanha, sendo 15 milhões com a dose fracionada e outras 4,7 milhões com a dose padrão. O anúncio da campanha foi feito pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, e pelos secretários estaduais dos três estados na última terça (9). “A adoção do fracionamento das vacinas é uma medida preventiva que será implementada em áreas selecionadas, durante período determinado de 15 dias, pelos estados para evitar a circulação e expansão da doença”, diz o Ministério da Saúde em nota

O ministro da Saúde não descartou a possibilidade de que a vacinação fracionada seja ampliada para outras cidades, caso necessário. Isso poderá ocorrer na hipótese de ter novos registros de mortes de macacos provocadas pela doença em áreas hoje consideradas livres de risco.

De acordo com a pasta, a estratégia de fracionamento da vacina é recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) quando há aumento de casos de febre amarela silvestre de forma intensa, com risco de expansão da doença em cidade com elevado índice populacional e que não tinham recomendação para vacinação anteriormente. Estudos indicam que a dose fracionada da vacina oferece proteção similar a da dose padrão por ao menos 8 anos

De julho de 2017 até 8 de janeiro deste ano, foram confirmados 11 casos de febre amarela, sendo oito no estado de São Paulo e uma no Rio de Janeiro, além de casos em estados que já possuíam cobertura da vacina. Regiões próximas aos municípios que receberão a atual campanha de vacinação registraram mortes de macacos por febre amarela, o que indica a circulação do vírus.

O que é a vacina fracionada?

No fracionamento da vacina da febre amarela, a mesma vacina é utilizada, só que em dose menor. A diferença está no volume e no tempo de proteção. A dose padrão possui 0,5 ml e protege por toda a vida, enquanto a dose fracionada tem 0,1 ml e protege por oito anos, segundo estudos realizados pelo Instituto Biomanguinhos, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), fabricante da vacina.

Segundo o Ministério da Saúde, a campanha atual adotará a dose fracionada devido ao caráter excepcional, com o objetivo de “evitar a expansão do vírus para áreas próximas de onde há circulação atualmente”.

A vacina fracionada terá um selo especial. Isso permitirá a diferenciação e, no futuro, a recomendação para que o reforço seja realizado com outra dose. O prazo de proteção da vacina fracionada foi determinado por meio de um estudo, feito com militares voluntários. O trabalho demonstrou que, 8 anos depois da aplicação da dose reduzida, voluntários continuavam protegidos contra a doença. Para os pesquisadores, esse prazo pode ser maior. Isso será determinado no futuro, com o acompanhamento dos pacientes.

Quem deve tomar a dose fracionada?

A vacinação fracionada é recomendada para pessoas a partir dos dois anos de idade. Quem tomar a vacina dessa forma deverá retornar aos serviços de saúde após oito anos para receber uma dose de reforço.

A dose fracionada não é indicada para crianças de 9 meses a menores de dois anos por não haver estudos sobre a sua eficácia para esse público. Ela também não é indicada para pessoas com condições clínicas especiais (como vivendo com HIV ou em período final de quimioterapia, por exemplo) e gestantes.

Viajantes internacionais, que devem apresentar comprovante de viagem no ato da vacinação, também precisam tomar a dose integral. Durante a campanha de vacinação, todos esses públicos receberão a dose normal.

A vacina contra a febre amarela é contraindicada para pacientes em tratamento de câncer, pessoas com imunossupressão e pessoas com reação alérgica grave à proteína do ovo. A vacinação contra febre amarela impede a doação de sangue por um período de quatro semanas.

Desde o ano passado, o Brasil passou a adotar a recomendação da Organização Mundial da Saúde, que é a de vacinar contra febre amarela apenas uma vez na vida.

Quais são as datas da campanha?

No Rio de Janeiro, devido ao período do carnaval, as campanhas ocorrerão do dia 19 de fevereiro a 09 de março, sendo o dia 24 de fevereiro o dia D de mobilização. No Rio de Janeiro, 2,4 milhões de pessoas deverão receber a dose fracionada e 7,7 milhões a padrão em 15 municípios da região metropolitana. São eles:

Aparecida

Arapeí

Belford Roxo

Duque de Caxias

Itaboraí

Itaguaí

Japeri

Magé

Mesquita

Nilópolis

Niterói

Nova Iguaçu

Queimados

Rio de Janeiro

São Gonçalo

São João de Meriti

Seropédica

 

Leia mais;

Vacina da febre amarela fracionada não dá certificado internacional. Centro e trinta e cinco países exigem o certificado da vacina. Saiba como fica a concessão dele para viagens ao exterior.

 

Sobe para seis o número de mortes por febre amarela no Rio de Janeiro

O estado do Rio de Janeiro registrou mais um caso fatal de febre amarela, elevando para seis o número de mortes pela doença desde o início do atual surto. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (22) pela Secretaria Estadual de Saúde.

O caso mais recente ocorreu no município de Santa Maria Madalena, noroeste do estado. A cidade com o número de ocorrências continua sendo Casimiro de Abreu, na Região dos Lagos, com sete casos, sendo um óbito.

 

No total, o estado do Rio registrou 15 casos de febre amarela em humanos, identificados nos municípios de Casimiro de Abreu (7), Macaé (2), São Fidelis, São Pedro da Aldeia, Porciúncula, Maricá, Silva Jardim, e Santa Maria Madalena, todo com um caso cada.

 

Em quatro municípios foram detectados casos de febre amarela apenas em macacos: São Sebastião do Alto, Maricá, Campos dos Goytacazes e Carmo.

 

A secretaria estadual informou que 55 dos 65 municípios prioritários para o combate à doença já receberam vacinas em quantidade suficiente para imunizar o público-alvo. Cerca de 5 milhões de doses já foram distribuídas e a expectativa é imunizar 12 milhões de pessoas nos 92 municípios do Rio de Janeiro até o fim do ano.

Com Agência Brasil

Morte por Febre Amarela é confirmada em Itaperuna, no Rio

Vítima, cujo nome não foi divulgado, é um homem de 33 anos

 

Agência Brasil

A Secretaria Municipal de Saúde de Itaperuna, cidade localizada no Noroeste fluminense, confirmou nesta terça-feira (4) a morte de uma pessoa por febre amarela. A vítima, cujo nome não foi divulgado, é um homem de 33 anos, que morreu em 26 de fevereiro.

Segundo nota da secretaria, exames coletados durante a internação e liberados nesta segunda-feira (3) pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen) confirmaram como causa da morte a febre amarela.

Na nota, o secretário municipal de Saúde de Itaperuna, Alexandre Martins, tranquiliza a população da cidade informando que, no momento, não existe nenhum caso suspeito da doença na cidade.

Cariocas enfrentam fila para tomar vacina contra febre amarela

A procura aumentou depois da confirmação, nesta semana, dos dois primeiros casos de febre amarela no Rio de Janeiro

Os postos de vacinação da cidade do Rio de Janeiro amanheceram ontem (17) e hoje (18), com grandes filas de pessoas que foram tomar vacina contra a febre amarela.

 

 

No Centro Especial de Vacinação Dr. Álvaro Aguiar, no centro da cidade, um dos principais polos de vacinação do Rio, cerca de 150 pessoas esperavam atendimento, logo cedo ontem.

 

Já no Centro Municipal de Saúde Heitor Beltrão, na Tijuca, na zona norte da cidade, a fila era ainda maior, com cerca de 200 pessoas.

 

A procura dos cariocas pela vacina aumentou depois da confirmação de dois casos da doença na região rural de Casimiro de Abreu. O pedreiro Watila Santos, de 38 anos, morreu no último sábado e a outra vítima da doença, Alessandro Valença Couto, de 37 anos, está internada no Hospital dos Servidores do Estado, na capital. Nas duas unidades visitadas pela reportagem da Agência Brasil, as palavras mais ouvidas eram “preocupação” e “desespero”.

 

A psicóloga Daniela Pimenta levou o filho de 3 anos para se imunizar no centro Álvaro Aguiar. “Depois de serem confirmados esses casos eu fiquei muito preocupada com ele. Eu não me vacinei, mas antes de qualquer coisa eu tenho que imunizá-lo. E o desespero aumenta devido à falta de informação que existe nos postos”, disse.

 

O fotógrafo Júlio de Andrade disse que não somente na unidade da Cinelândia, mas em outras unidades, está havendo confusão nas filas. “Ontem eu fui no posto da Tijuca e estava uma tremenda confusão. Pessoas furando filas, outras guardando vez para grupinhos de cinco pessoas, o que congestionava ainda mais e tirava do sério quem estava ali desde cedo”.

 

O consultor de informática João Barbosa, 63 anos, vai viajar para Macaé, região com risco de contágio, e também procurou o centro de vacinação Álvaro Aguiar.

 

Ele disse que uma senha estava sendo distribuída para quem estava na fila, mas que não havia ainda a certeza de que todos seriam vacinados.

 

“Eles estão agindo assim. Um segurança veio na porta nos passar essa informação. Eu, que cheguei cedo, provavelmente serei atendido, mas e quem tá lá atrás? Muita gente não chegou antes porque não pode, trabalha, etc”.

 

A oficial de justiça Vanda Costa disse estar assustada com as notícias sobre a chegada da doença no Rio de Janeiro. “Tenho dito para meus amigos que vou tomar a vacina não porque vou viajar para uma área de risco, mas sim porque a doença é que está viajando para o Rio”, disse Vanda que culpa o governo pela situação: “isso nada mais é que fruto do descaso das nossas autoridades. Essa doença não era mais falada, então qual o motivo disso? Repito, por falta de atenção e competência de quem devia se preocupar com a saúde da população. É lamentável”.

 

O jornalista Jorge Ramos conseguiu ser vacinado após mais de três horas de espera na unidade da Tijuca. “Eles nos entregam um documento, uma espécie de termo de responsabilidade, para que a pessoa se comprometa de que está apta a ser vacinada. Cheguei aqui às 5h50 e fui atendido às 9h20, aproximadamente”, explicou.

 

A capital e região metropolitana do Rio ainda não são alvo da campanha estadual de vacinação, que está priorizando 25 municípios próximos a Casimiro de Abreu, onde morreram as duas vítimas da doença no estado.

 

Quinta (16), o Corpo de Bombeiros entregou um lote com 1 milhão de doses da vacina da febre amarela para essa região, solicitado na quarta-feira ao Ministério da Saúde em caráter emergencial.

Neste sábado, 34 postos estão realizando atendimentos no Rio.

Medida preventiva ampliará vacinação contra febre amarela no Rio de Janeiro

O pedido de inclusão foi feito ao Ministério da Saúde pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro na última semana

O Ministério da Saúde vai apoiar a decisão da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES/RJ) de vacinar a população de todo o estado contra a febre amarela. O objetivo é expandir a estratégia de vacinação como medida preventiva.

 

Até o momento, não há casos suspeitos da doença em municípios do Rio de Janeiro. O estado é o primeiro incluído na área de recomendação de vacina contra febre amarela sem que nenhum caso tenha sido registrado em seu território.

 

A ampliação da vacinação é mais uma medida de precaução adotada em função da proximidade do Rio de Janeiro com Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, estados com casos confirmados da doença.

 

Até então, 30 cidades do Rio de Janeiro já estavam com recomendação temporária de vacinação, como forma de prevenção. A medida é uma nova etapa preventiva do estado. Para as ações, o Ministério da Saúde vai encaminhar as doses da vacina conforme solicitação da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.

 

De acordo com a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro, a estimativa é de que toda população do estado, observando as contraindicações, seja imunizada até o fim deste ano. Ao todo, a previsão é de que serão necessárias cerca de 12 milhões de doses. Para a primeira etapa, já foram solicitadas 3 milhões de doses ao Ministério da Saúde. A previsão é de que a imunização seja intensificada a partir da última semana deste mês.

 

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde e SES/RJ