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Além de Flávio Bolsonaro, Coaf cita outros políticos no Rio, entre eles Charlinho e Andreia Busatto

Relatório do Coaf aponta operações consideradas atípicas realizadas por 21 deputados e seis ex-deputados da Assembleia Legislativa do Rio. Órgão vê movimentações suspeitas de deputados e ex-deputados estaduais; relatório foi produzido 6 meses depois do documento que cita ex-assessor Fabrício Queiroz. Casal Busatto é apontado por movimentar 81 milhões entre 2011 e 2016

ESTADÃO – Blog Fausto Macedo

Além do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), citado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) por ter recebido R$ 96 mil de forma fracionada entre junho e julho de 2017, as movimentações financeiras de outros 21 deputados e seis ex-deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) foram citadas em comunicações do órgão por apresentarem atipicidades.

Os nomes dos 27 políticos estão em um relatório produzido pelo Coaf e enviado ao Ministério Público Federal em junho do ano passado, seis meses depois de os técnicos do conselho produzirem a lista sobre as movimentações suspeitas de funcionários da Alerj, entre eles, Fabrício de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro.

Neste domingo, 20, o jornal O Globo disse que, além do R$ 1,2 milhão revelado pelo Estado em dezembro, o Coaf identificou outras movimentações na conta de Queiroz. No total, o ex-assessor de Flávio movimentou R$ 7 milhões em três anos.

O filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) não é citado no relatório de 128 páginas a que o Estado teve acesso sobre os 27 políticos com passagem na Alerj. O documento em que ele aparece foi enviado ao Ministério Público do Rio de Janeiro em dezembro de 2018.

As movimentações financeiras dos parlamentares foram anexadas aos autos da Operação Furna da Onça, que, em novembro do ano passado, prendeu sete deputados estaduais suspeitos de receber propina; outros três tiveram os pedidos de prisão feitos, mas já estavam detidos. Nove dos dez alvos da operação são citados no documento produzido pelo Coaf.

Quem lidera a lista se considerado o valor das movimentações citadas pelo Coaf é o ex-presidente da Alerj Jorge Picciani (MDB). Preso na Operação Cadeia Velha, em novembro de 2017, e também alvo da Furna da Onça, o emedebista, diz o Coaf, está atrelado a comunicações de operações financeiras no valor de R$ 478 milhões. A quantia alcança esse valor pois abarca as transações de empresas de sua família que atuam no setor de mineração e pecuária.

Depósitos. Se consideradas apenas as transações suspeitas em suas contas correntes, o valor movimentado por Picciani foi de R$ 26 milhões. O documento do Coaf relata casos de fragmentação de depósitos em espécie similares aos que levaram o órgão a produzir um relatório sobre Flávio Bolsonaro.

Para o Coaf, em alguns casos, a fragmentação é feita para tentar dissimular o valor total da transação. Assim que depósitos em série são identificados, os bancos são obrigados a comunicar ao órgão de controle essas atipicidades.

No caso de Flávio, por exemplo, o Coaf identificou depósitos seriados em cinco dias entre junho e julho de 2017. Em uma das datas, em 13 de julho, foram feitos 15 depósitos na conta do senador eleito em um intervalo de 6 minutos no mesmo caixa.

Suspeita. A ex-deputada Andreia Busatto (PDT) e seu marido, Carlos Busatto (MDB), prefeito de Itaguaí, também estão no topo da lista do Coaf. Segundo o conselho, o casal foi citado em comunicações de movimentação suspeita no total de R$ 81 milhões, entre 2011 e 2016. No relatório, o órgão cita que os dois são investigados pelo Ministério Público Federal por suspeita de irregularidades “no âmbito do Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos) a partir da contratação da construtora Odebrecht da Construtora Lytorânea da qual o prefeito seria sócio oculto”.

Em nome da ex-deputada constam movimentações suspeitas no valor de R$ 27,7 milhões. A primeira comunicação foi em 2013 e diz respeito à compra de três imóveis no valor de R$ 980 mil. A segunda foi por causa da movimentação de R$ 23,9 milhões entre 2011 e 2013 em uma conta no Banco do Brasil de Mangaratiba (RJ). “Em análise da movimentação dos titulares foi percebida a disparidade quando comparada à capacidade financeira em cadastro”, diz o Coaf.

Carnaval. Pelo menos duas escolas de samba do Rio, Beija-flor e Mangueira, são citadas em transações suspeitas ligadas a deputados e ex-deputados da Alerj. Presidente da Mangueira, o deputado Chiquinho da Mangueira (PSC)é mencionado em duas comunicações de operações atípicas, que somam R$ 32,6 milhões. Da Beija-Flor aparecem o ex-deputado Farid Abrão (R$ 3,7 milhões), irmão do patrono da escola, Aniz Abrahão David, e seu filho, o também ex-deputado Ricardo Abrão (R$ 14,4 milhões), atual presidente da escola de samba.

COM A PALAVRA, OS POLÍTICOS CITADOS

O Estado procurou todos os deputados e ex-deputados citados na reportagem. O deputado Márcio Pacheco disse que recebeu “come indignação” as informações sobre o relatório do Coaf. Afirmou que “jamais movimentou em sua conta algo perto da quantia mencionada, o que pode ser comprovado em seus extratos bancários”.

Os ex-deputados Farid Abrão e Ricardo Abrão disseram que exercem “atividade empresarial paralela à política” e que “todo o dinheiro que entrou ou saiu da conta tem origem lícita”. Quanto à movimentação vinculada à conta da escola de samba Beija-Flor, afirmaram que “é comum o saque de quantidade elevada de dinheiro para o pagamento de pessoal, prestadores de serviços e fornecedores”.

O casal Andreia e Carlos Busatto informou que não foi notificado oficialmente sobre o relatório e só vai se manifestar após ter acesso ao documento.

Os deputados Luiz Martins, Marcos Abrahão e Pedro Augusto disseram que não comentariam.

Procurados por telefone e e-mail, os deputados Jorge Picciani, Marcos Muller, Marcelo Simão, Marcia Jeovani e Coronel Jairo não responderam aos questionamentos do Estado.

Os parlamentares Iranildo Campos, Chiquinho da Mangueira, Dr. Deodalto, Daniele Guerreiro, Christino Áureo e Átila Nunes e a defesa de Edson Albertassi também não responderam aos contatos da reportagem.

A assessoria do deputado João Peixoto informou que o parlamentar e sua equipe estão “em recesso”.

Atual prefeito de São Gonçalo, o ex-deputado José Luiz Nanci foi contatado por meio de seu gabinete e de sua assessoria de comunicação, mas não foi localizado. Os deputados Rafael Picciani e Thiago Pampolha e a defesa do deputado Paulo Melo, que está preso, também não foram localizados, assim como o suplente Milton Rangel e os ex-deputados e hoje prefeitos Waguinho e Rogério Lisboa.

Estadão link original

https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/

Giro solidário é crime e pode dar 8 anos de prisão

A sua divulgação para convite no Facebook,Whatsapp ou outro meio, já pode caracterizar crime. A pessoa lesada pode acionar a polícia com prints de tela do celular como provas.

Uma nova modalidade de atrair pessoas para ganhos financeiros imediatos, tem ocorrido em todo o país. O ” Ajuda Mútua ou Giro solidário “, promete aos participantes ganhos de até mil reais. No entanto, assim como a já conhecida pirâmide e outras formas similares, caracteriza crime previsto no código penal.

O “Giro Solidário” funciona no modelo de “mandala”, que necessita do recrutamento frequente de novos membros em um grupo de Whatsapp. O convite é atraente e assegura que se o participante investir R$125, ele terá R$ 1.000 de retorno. O delegado regional de Cuiabá, Cley Celestino Batista, orienta que os participantes podem ser condenados em até oito anos de reclusão pelo crime de estelionato.

“A pessoa que for convidada a participar de algum grupo atualmente conhecido como ajuda mútua, deve pesquisar antes. Seja na internet, com parentes ou até na delegacia. É sempre bom que esses ‘investimentos’ não sejam depositados na conta de um desconhecido”, afirma.

“Muitas das pessoas que aplicam o dinheiro caem no golpe acreditando que terão um retorno rápido. O ‘investimento’ é pouco, e o retorno chega a ser cerca de dez vezes mais. Nestas circunstâncias a pessoa nada mais é que uma vitima de um estelionatário que geralmente recebe o dinheiro dos novos membros”, explica.

Cley ainda ressalta que se a pessoa sabe que está pratica é ilícita e criar esquemas para lucrar, ela poderá ser investigada e caso se confirme a suspeita, ela poderá responder pelo crime de estelionato, sendo condenada em até oito anos de reclusão. “Caso alguém se sinta lesado é necessário que a pessoa vá até uma delegacia registrar queixa para que haja uma investigação”, conclui.

Em Campo Mourão no Paraná , dezenas de pessoas já foram ouvidas e respondem pelo crime. Assista o vídeo abaixo.

 

A prática de pirâmide ou similar é enquadrada como um crime contra a economia popular tipificado no inciso IX, art. 2º, da Lei 1.521/51: “obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos fraudulentos (“bola de neve”, “cadeias”, “pichardismo” e quaisquer outros equivalentes)”.

O principal meio de divulgação deste esquema tem sido as redes sociais, como Facebook e Whatsapp. A pessoa que induzir outra para entrar no “esquema” já está cometendo a infração.

Como funciona:

Um grupo no Whatsapp é criado composto de 15 pessoas. Para entrar no giro, o convidado precisa depositar  R$ 125 na conta da pessoal que está no centro da mandala. Na maioria dos grupos, em menos de uma semana, a pessoa deposita e recebe R$ 1 mil.

Então, todos os participantes devem colocar mais membros para que assim, uma por vez vá, cada uma para o centro e então receba o dinheiro que os novos membros irão ‘investir’.

Entretando, o que costuma ocorrer é que para que continue retornando o dinheiro, o recrutamento de pessoas nunca deve acabar. Caso não haja inserção de novos membros, os investidores serão lesados.

Sob pressão, Temer antecipa repasse de repatriação a municípios

Itaguaí terá verba em 30 de dezembro e poderá pagar salários atrasados caso Weslei queira

Sob pressão dos municípios, o governo federal antecipou para este ano o repasse de recursos arrecadados com a multa da repatriação para as prefeituras de todo o país. A medida provisória que havia sido editada na segunda-feira (19) estabelecia que o montante seria disponibilizado a partir de janeiro, o que causou insatisfação em cidades com dificuldades de quitar dívidas de final de ano, como o 13º salário de servidores públicos. Para os Estados, a mesma MP previa o repasse ainda em dezembro. Para atender ao pedido dos prefeitos, o governo federal decidiu publicar nesta terça-feira (20) edição extra do “Diário Oficial da União” com norma que altera o início da liberação dos recursos para o dia 30 de dezembro, mesma data definida para o repasse da multa aos Estados. Ao todo, a União repassará mais de R$ 10 bilhões a Estados e municípios. A liberação do dinheiro aos Estados foi acertada após negociação com os governadores, que haviam recorrido ao STF (Supremo Tribunal Federal) para receber parte da arrecadação com a multa. Inicialmente, eles teriam de cumprir uma série de contrapartidas para ter acesso aos recursos. Com as queixas de administrações estaduais, contudo, a União aceitou repassar o montante mediante a assinatura de uma espécie de carta de compromissos.

PF prende ex-tesoureiro da Caixa que trabalhava em Itaguaí

 O preso é acusado de desviar R$ 1,5 milhão da agência

Agentes da Polícia Federal (PF) prenderam um ex-tesoureiro da Caixa Econômica Federal (CEF) que estava foragido da Justiça. Carlos Eduardo, de 45 anos, preso na tarde de ontem (30), na casa de parentes, no bairro de Ramos, na zona norte do Rio. Ele é acusado de desviar, aproximadamente, R$ 1,5 milhão do banco oficial, em agosto de 2015. Carlos Eduardo foi trabalhar levando consigo um saco de 20kg de ração. Durante o expediente, ele foi até os fundos da agência, descartou metade da ração e foi para o cofre. Nisso, encheu o saco com maços de dinheiro. O suspeito deixou a agência de Itaguaí, onde trabalhava, levando indevidamente o dinheiro desviado. Após os procedimentos de praxe para a prisão, ele foi encaminhado ao sistema prisional e ficará à disposição da Justiça.

As investigações conduzidas pela PF de Nova Iguaçu e pela Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio da Superintendência do Rio de Janeiro (Delepat/RJ), tiveram apoio da gerência de segurança da CEF. Ainda de acordo com a PF, houve também a manipulação das câmeras de segurança para tentar ocultar os fatos.

A PF informou que o mandado de prisão preventiva foi expedido pela 4º Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

Dinheiro no mar da Urca provoca caça ao tesouro

As notas de dinheiro que boiam misteriosamente, desde domingo, no mar da Urca, na Zona Sul do Rio, não param de atrair curiosos, mergulhadores amadores e até profissionais em busca do tesouro. A fonte não secou, garante o pescador submarino Fernando Nunes, que iniciara a caça às cédulas quatro horas antes, às 8h.

— Não posso contar quanto peguei, mas foi bom. A maioria das notas está inteira. Amanhã, se a água clarear, eu volto — prometeu Nunes, convocado por um amigo, Ricardo Oliveira, que diz ter lucrado R$ 10 mil nas mesmas águas na segunda-feira.

As experiências de quem encontra as notas, e as exibe orgulhosamente para provar a façanha, começam a se misturar com histórias de pescador.

— Ainda agora passou um maluco com a mochila cheia de notas — conta um.

— O dinheiro já boia aí há muito tempo, mas só agora começou a ganhar fama — diz outro.

Na dúvida sobre a veracidade do aparecimento das notas, o instrutor de stand up Felipe Morais decidiu observar. Em meia hora, contou quatro sortudos com o dinheiro na mão.

— Estava na dúvida se mergulhava na água, porque está muito suja. Mas agora decidi ir buscar o material para ver se acho alguma coisa — relatou.

O pescador Dico observou que as notas encontradas são do modelo antigo. Até o momento, não presenciou inspeções de autoridades na caça ao tesouro. À procura desde domingo, não conseguiu trocar o dinheiro no banco. Mesma dificuldade de Roberto, que recolheu R$ 350. Mesmo com o número de identificação visível, ele conta, não aceitaram trocar por conta dos remendos que fez para evitar que as cédulas se partissem.

— O comentário que é surgiu garoupa por aqui. Eu vim ver se achava a minha. Mas só achei uma oncinha — brincou Dico, sobre os animais que ilustrem as notas de R$ 100 e R$ 50.

Roberto chegou a jogar metades de notas de volta nas águas. “É só colar!” gritavam curiosos. Um deles, o garimpeiro José Carlos, tirou a blusa e caminhou pelas pedras para alcançar os pedaços.

De malote a Lava-Jato

O aparecimento do dinheiro virou terreno fértil para as histórias de pescador. Alguns estão em busca de um “malote” com verdadeiro tesouro no fundo do mar. Outros brincam dizendo que é propina da Operação Lava Jato. E todos se divertem, tomando muitas cervejas, enquanto procuram pelo tesouro trazido pelas águas. Em barcos de pesca, botes e equipamentos de mergulho, todos partem em busca das notas.

Na segunda-feira, um pescador garantiu ter conseguido R$ 1.900 no mar.

— Ontem, consegui pegar R$ 1,5 mil, e hoje já são R$ 400. Fui no banco e as notas são verdadeiras. Algumas estavam presas com elástico e com marcas de grampo. Tem gente achando que foram roubadas e o ladrão não conseguiu fugir e jogou no mar — contou, o pescador Magno Felipe Pereira, de 23 anos, que ouvia gritinhos de alegria dos amigos na orla a cada nota encontrada no mar.

Fonte: Jornal Extra

Carnaval em Itaguaí promete ser molhado

ESTAMOS DE OLHO

Se levarmos em conta a previsão do tempo para o município de Itaguaí no mês de fevereiro nos dias de folia, que serão de 05 à 09, teremos um carnaval com muita chuva. Até aí parece algo natural. Seria, caso a cidade inteira não estivesse passando por graves problemas de alagamentos. Muito por culpa da educação da população, que cisma em emporcalhar a cidade de ponta à ponta. No entanto o governo da cidade colabora com muita vontade para que o problema só piore. Falta de planejamento quanto aos problemas acumulados a muitos anos por vários governos, tem somado a má competência do atual no quesito prioridades para Itaguaí.

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                                                                           Fonte

Mesmo com graves problemas que fazem muitos perderem tudo nas enchentes que ocorrem na cidade devido as constantes chuvas, com águas invadindo casas, terrenos e comércio, a prefeitura está realizando o Coroa Folia e fará o Carnaval voltar ao Centro da cidade após algumas edições terem sido um fiasco no Parque de Eventos. Esses eventos, custam caro aos cofres públicos e ao contrário de muitos municípios que cancelaram tal folia mediante a crise, Itaguaí enche o peito para falar que realizará a festa. Pois bem, seria muito positivo o Carnaval voltar ao Centro, o Coroa Folia ser um sucesso, se a cidade não tivesse lançado uma cartilha no fim do ano passado cortando na “carne,” especialmente de servidores públicos, valores referentes as suas remunerações como adicionais de mérito, suspensão dos pagamentos de férias, atraso no pagamento do dissídio (aumento anual dos servidores que em Itaguaí é em janeiro), algo que ainda não foi estipulado data, a não divulgação de quando será feito o pagamento ao retroativo dos meses de janeiro , fevereiro e março de 2015, referente a lei do plano de cargos e salários dos funcionários aprovado ano passado e demissões de muitos funcionários contratados com baixo ganho realizado após o comunicado de tais reduções emergenciais.

Águas invadiram casas

                                        Águas invadiram casas e terrenos

Ruas alagadas em diversos pontos da cidade

                        Ruas alagadas em diversos pontos da cidade

Em uma matéria do jornal Extra do último dia 16, foi divulgado que Itaguaí teve um aumento de 80% nos valores referentes aos royalties do petróleo, saltou de R$ 30,7 milhões para R$ 55,4 milhões, pois a cidade foi enquadrada na zona de produção principal do Rio de Janeiro. Ou seja, mais dinheiro que entra nos cofres públicos, mais dinheiro gasto em festas e menos dinheiro para pagar os direitos de seus servidores e em especial para minimizar os problemas ocasionados pelas enchentes na cidade.

Edição arte Boca no Trombone

                                         Edição arte Boca no Trombone

Ainda recebemos a informação de alguns servidores, que o Carnaval do Centro contará com um efetivo de apenas 24 homens do Grupo Tático Operacional (GTO) para controlar toda a folia. Ressaltamos que essa informação não é oficial e aguardamos um comunicado oficial da prefeitura de Itaguaí.

Contudo isso, fica claro que a falta de um bom direcionamento para a verba pública, tem causado e ainda pode causar muito mais  “sangramentos na carne” da população da cidade.

ESTAMOS DE OLHO

 

Organização Social pagou churrascaria de luxo e jantares em boate com dinheiro da Saúde

Extra

Almoço de mais de R$ 1 mil e jantares dentro de uma boate na Lagoa, na Zona Sul do Rio, foram pagos com dinheiro da Secretaria municipal de Saúde (SMS) pela Organização Social (OS) Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam). A informação é revelada em um relatório do Tribunal de Contas do Município, a que o EXTRA teve acesso com exclusividade, de auditoria nas contas da OS, entre abril de 2012 e março de 2014, na gestão do Hospital Evandro Freire, na Ilha do Governador, da Coordenação de Emergência Regional (CER) Ilha e da CER Centro. Mesmo assim, a SMS renovou parte do contrato com a OS.

As irregularidades apontadas pela auditoria chegam a quase R$ 9 milhões. Só de despesas consideradas “sem vinculação ao objeto de contrato de gestão”, como passagens aéreas, táxis e alimentação, a conta é de R$ 1,3 milhão. Segundo o relatório, em maio de 2012, foi realizado um almoço na churrascaria de luxo Fogo de Chão, em Botafogo, na Zona Sul, que custou R$ 1.713,25 aos cofres públicos. Em agosto do mesmo ano, a OS pagou uma série de jantares na boate Katmandu Sushi, na Lagoa. Eles custaram R$ 1.175, também pagos pela SMS. O TCM classificou as despesas no relatório como “extravagantes”.

Ao EXTRA, o tribunal informou que a Cejam alegou não ter encontrado médicos para contratar no Rio. Por isso, precisou trazê-los de São Paulo e pagar todas as contas de implantação da equipe.
A SMS informou que as despesas com táxi, bilhetes aéreos e refeição na Fogo de Chão já foram definidas pela Comissão Técnica de Avaliação como indevidas. “E a Cejam deve devolver os valores, como acordado com a OS”. Mas esses são só parte da quantia de R$ 1,3 milhão que o TCM considera sem relação com o contrato. A secretaria informou que o restante ainda está em avaliação.

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Em setembro, a Cejam renovou o contrato da gestão com as unidades da Ilha. Já a CER Centro foi para o Gnosis. A Cejam foi procurada, mas não respondeu à reportagem.

Ontem, o EXTRA mostrou que auditorias do TCM feitas em 12 contratos de noves OSs apontam irregularidades na casa de R$ 80 milhões. Os pedidos de auditoria foram feitos pelo vereador Paulo Pinheiro (Psol).
Matéria do jornal Extra

Grupo deixa 200 sacos de “dinheiro” no Congresso para pedir reforma política

Manifestantes chamam financiamento de campanha de “distorção” e propõem eleições proporcional em dois turnos

Membros do grupo Coalização pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas deixaram 200 sacos de “dinheiro” em frente ao Congresso Nacional, na madrugada desta terça-feira (24).

Dinheiro deixado em frente ao Congresso

Grupo deixa sacos de “dinheiro” em frente ao Congresso Nacional (24.03.15)

A intenção da instalação é chama a atenção para o financiamento privado das candidaturas, que o grupo chama de “distorção”. Além do fim do financiamento, o grupo também propõe eleições proporcionais em dois turnos, com paridade de sexo.

O ato faz parte da Semana de Mobilização pela Reforma Política Democrática, que acontece entre os dias 20 e 29 de março.

Além da instalação, o grupo organiza, ao lado de 110 entidades da sociedade civil, um abaixo assinado pedindo a reforma, que será levado ao Congresso quando atingir 1,5 milhão de adesões. A lista tem 500 mil assinaturas, diz o grupo.