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Deputado federal tem ligações com Diretora e assessores do Hospital de Bonsucesso

Luana Camargo e Wilson Beserra publicaram fotos durante jantar, no mesmo dia em que festa do HFB foi interrompida por protesto

A festa de 71 anos do Hospital Federal de Bonsucesso, orçada em R$ 156 mil, e interrompida por funcionários inconformados, expõe uma ligação entre a diretora-geral do HFB, Luana Camargo, e assessores do centro médico, ao deputado federal Wilson Beserra (MDB), conforme apurado pelo RJTV 2, da TV Globo
Farmaceutica, Luana nunca havia administrado um hospital. Sua única experiência na área, foi a coordenação da farmácia de um posto de saúde em Seropédica, na Baixada Fluminense, base eleitoral de Beserra. Um funcionário, que não quis se identificar, contou ao telejornal que ela e outros assessores foram indicações do deputado.

– Foi o deputado Wilson Beserra e, curiosamente, vários ex-assessores parlamentares do Wilson, que vieram com a Luana, assumiram a direção – revelou.

A relação estreita entre eles fica ainda mais clara quando se observa as redes sociais da dupla. Na noite de sexta-feira, o RJTV 2 flagrou um tweet onde o deputado do MDB defende a diretora da unidade, após o protesto dos funcionários.

“Não é para agradar é para fazer a diferença, fora todos que não fazem parte da mudança”, escreveu numa de suas redes sociais

À noite, os dois registraram um jantar, com vinho e presunto. “Quem ama cuida”, escreveu ela, com corações. “Ele disse que é meu vinho”, destacou ao lado da garrafa, que levava a palavra “linda” no rótulo. Beserra também publicou imagem do encontro.

A reportagem da TV Globo apurou, ainda, que quatro funcionários do parlamentar, exonerados no início de 2018, em Brasília, foram imediatamente contratados pelo Hospital federal de Bonsucesso em seguida.

Veja a matéria em video no link abaixo:

Assista no Globoplay:

https://globoplay.globo.com/v/7295634

Festa deu lugar a protesto de profissionais do HFB

Na sexta-feira, o protesto começou uma hora antes do início da festa. Os seguranças contratados pela organização do evento não queriam deixar os funcionários entrarem. No entanto, mais de 100 médicos, enfermeiros e servidores administrativos abriram caminho e conseguiram acesso à tenda.

A tenda armada na área externa do Hospital contava com quatro aparelhos de ar-condicionado e dois ventiladores. O lugar tinha espaço para 150 pessoas sentadas. De acordo com uma lista divulgada pelo RJ2, o custo das tendas climatizadas foi de R$ 27,2 mil.

Já o coquetel, orçado para 300 pessoas, custou R$ 20 mil. No cardápio, havia iguarias como guacamole de camarão e nhoque de batata baroa.

De acordo com a técnica de enfermagem Zélia Diogo, de 71 anos, 31 pacientes da emergência estão internados em cadeiras porque não há leitos.

– Não tem o material básico para o atendimento. Não tem seringa, não tem antibiótico, não tem nada. Aí a fila não anda – relata.

Tiririca se despede: “Estou decepcionado com a política”. Ele renunciou ontem. Veja o discurso

O artista, duas vezes eleito deputado federal por São Paulo com mais de um milhão de votos, vai abandonar a vida pública

Em seu primeiro e último discurso na Câmara, o deputado federal Tiririca (PR-SP) anunciou nesta quarta-feira 6 sua despedida do Congresso. No plenário, o deputado chegou a anunciar o abandono da vida pública, indicando a renúncia, mas depois afirmou que cumprirá seu mandato até o fim e não vai se candidatar à reeleição. Alegando estar “com vergonha”, se disse decepcionado com os colegas e com a política brasileira e pediu que os outros parlamentares “olhem pelo País”.

 

Tiririca estava em seu segundo mandato. Em 2010, foi o mais votado em São Paulo, com 1,35 milhão de votos. Em 2014, teve 1,01 milhão de votos e ficou em segundo lugar, atrás de Celso Russomanno (PRB-SP).

 

A renúncia de Tiririca se dá dias depois de ele conceder uma entrevista ao Conexão Repórter, do SBT, na qual disse ter recebido propostas de propina em troca de voto. Nesta quarta, ele indicou que não vai denunciar os agora ex-colegas.

“Eu jamais vou falar mal de vocês em qualquer canto que eu chegar e não vou falar tudo o que eu vi, tudo o que eu vivi aqui, mas eu seria hipócrita se saísse daqui e não falasse realmente que estou decepcionado com a politica brasileira, decepcionado com muitos de vocês”, afirmou. “Eu ando de cabeça erguida porque não fiz nada de errado, mas acho que muitos dos senhores não têm essa coragem”

 

Confira a íntegra do discurso de Tiririca:

Tiririca não ‘desabafou’ sobre salário e verbas de deputados

Notícia falsa que circula no WhatsApp enumera rubricas inexistentes, como “Auxílio-paletó”, e inventa valores dos benefícios às excelências da Câmara / Saiba também quanto ganha cada deputado federal

Revista Veja

O folclórico deputado federal Tiririca (PR-SP), em seu segundo mandato na Câmara, é protagonista de uma notícia falsa que circula no WhatsApp.

Conhecido por seu bordão “pior do que está não fica”, o palhaço teria “desabafado”, segundo os criadores da lorota, a respeito do nababesco valor de 302.300 reais supostamente recebido pelos deputados mensalmente, entre salário e outras verbas.

Diz o conteúdo espalhado pelo aplicativo de mensagens:

Tiririca desabafa Vc sáb qual é o meu salário abstado..
E o Deputado Federal?
R$ 26.700,00 (Salário)
R$ 94.300,00 (Verba de Gabinete)
R$ 53.400,00 (Auxílio Paletó)
R$ 5.000,00 (Combustível)
R$ 22.000,00 (Auxílio Moradia)
R$ 59.000,00 (Passagens Aéreas)
R$   (Auxílio Saúde)
R$ 12.100,00 (Auxílio Educação)
R$ 16.400,00 (Auxílio Restaurante)
R$ 13.400,00 (Auxílio Cultural)
Auxílio Dentista
Auxílio Farmácia
E outros, para LASCAR a vida dos outros! E o trabalhador R$ 937,00 para sustentar a família. Será que o problema do Brasil são os aposentados?

Além dos erros de ortografia, obrigatórios em qualquer notícia falsa que se preze, o suposto desabafo de Tiririca não para em pé diante de uma simples busca nos dispositivos da Câmara que preveem a remuneração dos deputados e as verbas à disposição de seus mandatos.

Para começo de conversa, os tópicos “Auxílio Educação”, no suposto valor de 12.100 reais, “Auxílio Cultural”, de 13.400 reais, e “Auxílio Paletó”, de 53.400 reais, simplesmente não existem. Não há sinal deles entre os benefícios aos parlamentares.

Quanto ao salário de deputado federal, o valor é, na realidade, de 33.763 reais – maior, portanto, que os 26.700 reais citados no “desabafo”. A informação pode ser acessada aqui, onde é possível consultar os contracheques dos deputados.

De acordo com o registro mais recente, de janeiro, Tiririca recebeu 25.010,63 reais líquidos (veja abaixo), após descontos de 608,44 reais de contribuição previdenciária e 8.143,87 reais de Imposto de Renda.

A verba de gabinete, rubrica destinada ao pagamento de salários de assessores e servidores do mandato parlamentar, também é maior na realidade do que os 94.300 reais enunciados na mentira criada para indignar incautos. A quantia mensal exata é de 97.116,13 reais.

Quanto a “combustível”, cujo valor seria de 5.000 reais, “passagens aéreas”, que custariam 59.000 reais, e “Auxílio restaurante”, no suposto valor de 16.400 reais, a realidade também se mostra diferente. Todos esses itens estão incluídos na Cota Parlamentar, quantia fixa para custeio do mandato que varia de estado para estado, em função do preço das passagens aéreas partindo de Brasília.

A cota mais cara, por exemplo, é paga a parlamentares de Roraima, que podem gastar até 45.612,53 reais; a mais barata é a do Distrito Federal, 30.788,66 reais. No caso de um deputado paulista, como é Tiririca, a cifra é de 37.043,53 reais.

O “Auxílio-Moradia” citado na notícia falsa existe sob essa mesma denominação. O montante, no entanto, não chega nem perto dos 22.000 reais ali citados. O auxílio moradia, cujo valor máximo é de 4.253 reais, é pago a excelências que não ocupam apartamentos funcionais.

Aos parlamentares nesta condição, o dinheiro é pago em espécie ou reembolsado, contanto, neste caso, que sejam apresentados recibos emitidos pelo locador do imóvel ou notas fiscais do hotel (apenas diárias, sem alimentação, bebidas e lavanderia).

Já “Auxílio Saúde”, “Auxílio Dentista” e “Auxílio Farmácia”, enumerados no falso desabafo sem nenhuma quantia fantasiosa, se relacionariam às despesas médicas e odontológicas na rede privada pelas quais os parlamentares (apenas eles, familiares não) podem ser reembolsados.

Os deputados também têm à sua disposição atendimento médico no Departamento Médico da Câmara (Demed). Neste caso, seus dependentes incluídos no Imposto de Renda também têm acesso ao benefício.

Ainda há a opção de o deputado pagar 322 reais para se associar ao Pró-Saúde, programa de assistência à saúde da Câmara, que tem cobertura familiar.

Caso Tiririca recebesse todos os valores a que teria direito em salário, verba de gabinete, cota parlamentar e auxílio moradia, excluindo possíveis reembolsos de despesas médicas, para ficar apenas nos benefícios citados na notícia falsa, o máximo que a Câmara gastaria com ele seriam 172.175,66 reais.

É um valor alto, mas, ainda assim, menor que os 302.300 reais mencionados no desabafo fictício.

Fonte: Revista Veja

Deputado Estadual Aramis pede recuperação da Reta de Piranema

 

Parlamentar se reuniu com secretário estadual de Obras e com presidente do DER para levar as demandas da região

Com a meta de revitalizar a Rodovia RJ 099, conhecida como Reta de Piranema, o deputado Aramis Brito se reuniu com o secretário estadual de Obras, José Iran Peixoto e com o presidente do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), Ângelo Monteiro Pinto. O encontro aconteceu na tarde da última segunda-feira (20), na secretaria de Obras, localizada na Avenida Presidente Vargas, centro do Rio.

De acordo com o deputado Aramis, a rodovia se encontra abandonada há muito tempo com enormes crateras que geram trepidações nos veículos que passam pelo local, aumentando assim, o risco de acidentes.

– Estou aqui neste encontro para conversarmos sobre uma obra necessária. A Reta de Piranema está em péssimas condições de tráfego, por isso, gostaria que a pista, que faz a ligação entre Itaguaí e Seropédica, tivesse uma intervenção da secretaria de Obras e do DER. É preciso que medidas emergenciais sejam tomadas para evitar possíveis acidentes – ressaltou o deputado estadual, Aramis Brito.

De acordo com o presidente do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), Ângelo Monteiro Pinto, já no início do mês de abril, o estado vai começar a recuperar a rodovia.

– No início de abril, cerca de um quilômetro e meio da via será recuperado, com fresagem a (retirada) do asfalto antigo e colocação de um novo asfalto no trecho que vai posto policial até a entrada de Itaguaí – disse o presidente do DER, Ângelo Pinto.

O secretário de Obras, José Iran Peixoto, ainda contou que a ação conjunta entre estado, DER e legislativo pretende minimizar os gastos com  manutenção de veículos e prevenir acidentes na vida.

Foto Luis Henrique Vieira

Encontro visa a revitalização da Rodovia RJ 099 melhorando a vida dos motoristas

Ex-prefeito de Itaguaí fica inelegível por oito anos

Weslei concedeu reajustes proibidos por lei eleitoral às vésperas das eleições de 2016; a decisão da 105ª zona eleitoral também atinge seu vice na chapa,  Aramis Brito, que assumiu cargo de deputado estadual com a licença do deputado Thiago Pampolha para a Secretaria de Esportes do Estado

A juíza Bianca Paes Noto da 105ª zona eleitoral  condenou o ex-prefeito de Itaguaí , Weslei Pereira (PSB), e seu vice na chapa que concorreu à prefeitura  do município no ano passado, Aramis Brito (PHS), por abuso de poder político e econômico. O então prefeito e candidato à reeleição concedeu aumento de salário  a servidores do município faltando pouco mais de três meses para as eleições, o que é proibido por lei. A sentença da justiça eleitoral determina a inelegibilidade dos dois por oito anos e o pagamento de multa no valor de R$ 50 mil.

Na sentença, a juíza afirma que às vésperas das eleições, o reajuste afeta, de forma cristalina, a lisura do pleito municipal e desequilibra a disputa, uma vez que os demais candidatos não se encontravam à frente da máquina pública, nem possuíam poder equivalente de controle e persuasão do eleitor. A denúncia à Justiça Eleitoral foi proposta pela coligação “O Povo no Poder” e a decisão da 105ª zona eleitoral saiu no último dia 26 de janeiro.

Os benefícios aos servidores foram publicados em Diário Oficial do município por meio das leis municipais 3434/2016 e 3435/2016 no dia 06 de junho de 2016, portanto, faltando pouco mais de três meses para as eleições.  Nelas, o então prefeito Weslei Pereira concedeu benefícios a todos os servidores, e não somente a uma classe determinada, conforme havia alegado em sua defesa. A juíza também levou em consideração em sua decisão o fato de o município estar passando por grave crise econômica.

“É de extrema gravidade que tais leis tenham sido alteradas pelo então chefe do poder Executivo, sem qualquer estudo, discussão prévia ou análise de impacto orçamentário. Repise-se que tais fatos ocorreram em um ambiente de penúria financeira que era ocultada pelos investigados até as eleições de 2016, a fim de sinalizar aos eleitores e administrados uma falsa disponibilidade financeira e momento de bonança, situação esta, em verdade, inexistente”, justificou a juíza em sua sentença.

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Além da inelegibilidade, ex prefeito foi condenado a pagar uma multa de R$ 53 mil reais.

Tentamos contato com o ex prefeito Weslei Pereira (PSB), mas não fomos atendidos. Já a assessoria de imprensa do deputado Aramis Brito (PSB), alegou que o deputado não era vice-prefeito, ou seja, não fazia parte da gestão, visto que, havia saído quatro meses antes do pleito eleitoral do cargo de Secretário Municipal de Assistência Social, não tendo nenhuma responsabilidade com o que foi dito e muito menos com o teor da ação. O único motivo de estar nesta ação é porque foi candidato ao cargo de vice-prefeito, segundo a justiça determina. Inclusive, o Ministério Público Estadual já havia pedido à juíza para excluir seu nome desta ação.
“Este é um caso clássico, com total certeza, de reversão da sentença, já que, volto a repetir que só estou na ação porque eu era o vice da chapa “Somos Itaguaí”, comentou o deputado em uma rede social.

RESPOSTA DO DEPUTADO ARAMIS BRITO NA ÍNTEGRA

Em virtude das reportagens divulgadas nesta sexta-feira, 3 de fevereiro, resolvi fazer um esclarecimento. O processo eleitoral, feito pela coligação “O Povo no Poder”, que crítica a gestão anterior da prefeitura, não poderia ser registrado no âmbito eleitoral, e sim, protocolado no juízo fazendário público. Por isso, considero esta ação puramente eleitoreira e com uma perspectiva midiática.

Há algo absurdo nesta ação. Ela contesta, de modo equivocado, atos realizados antes do período eleitoral. A gestão respeitou os três meses exigidos pela justiça.

Por tudo isso, eu, Deputado Aramis Brito, quero reafirmar que não tenho nada a ver com isso. Primeiramente, eu não era vice-prefeito, ou seja, não fazia parte da gestão, visto que, havia saído quatro meses antes do pleito eleitoral do cargo de Secretário Municipal de Assistência Social. Não tenho nenhuma responsabilidade com o que foi dito e muito menos com o teor da ação. O único motivo de eu estar nesta ação é porque fui candidato ao cargo de vice-prefeito, segundo a justiça determina. Inclusive, o Ministério Público Estadual já havia pedido à juíza para excluir o meu nome desta ação.
Este é um caso clássico, com total certeza, de reversão da sentença, já que, volto a repetir que só estou na ação porque eu era o vice da chapa “Somos Itaguaí”.

Mediante a todas estas provas, quero ressaltar que considero absurda e totalmente inconsistente esta sentença. Não tive nenhuma participação em nada do que foi citado, e para tranquilizar todos aqueles que acompanham e aprovam a minha maneira de fazer política, resolvi escrever este comunicado.

Observação final: ESTE PROCESSO, DE MODO ALGUM, CRIA QUALQUER IMPEDIMENTO AO MEU TRABALHO COMO DEPUTADO. VOLTO A AFIRMAR QUE, SIGO TRABALHANDO COMO NUNCA, A FAVOR DO MEU MUNICÍPIO E TODA A REGIÃO DA COSTA VERDE.

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Saiba mais:

Ex prefeito é acusado de ter desviado valores superiores a R$ 20 milhões de verbas federais

A prefeitura de Itaguaí, de acordo com o levantamento de técnicos, descobriu desvios em várias áreas do governo do ex prefeito Weslei Pereira (PSB). O levantamento já havia apontado desvios de quase R$ 12 milhões do Salário Educação na semana passada. Segundo a prefeitura, as transferências que começaram em maio de 2016, eram retiradas da conta destinada para recebimento da verba e transferida “on line” e de forma irregular para duas contas próprias da prefeitura, uma no Banco do Brasil e outra no banco Itaú. Entre retiradas e reposições, R$ 11.798.000,00 (milhões), não foram devolvidos a conta destinada para a verba.

Para se ter uma ideia, os valores desviados mais os R$ 06 milhões que entraram de recursos do FUNDEB em dezembro, dariam para pagar um mês de salário de todos os profissionais da educação, que estão sem receber os salários de novembro, dezembro e décimo terceiro.

A participação nas irregularidades, teria envolvimento também da ex secretária de educação, Mara Soares, do ex secretário de administração Glauco Miranda, do ex secretário de Fazenda Alexandre Diniz e ainda contaria com outros envolvidos, além do próprio ex prefeito. Os repasses da verba, devem ter sua fiscalização sobre a aplicação dos recursos aos respectivos tribunais de contas dos estados ou dos municípios, onde houver, assim como aos Órgãos dos Ministérios Públicos estaduais. Tal verba não compete fiscalização ao Conselho do FUNDEB, por não se tratar do recurso específico do Fundo de Manutenção da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação. Em novembro, o Conselho do FUNDEB de Itaguaí, também encontrou irregularidades no uso da verba do FUNDEB. Servidores recebiam indevidamente valores do fundo. Inclusive, um deles que tinha cargo na secretaria de educação, recebeu em maio e junho de 2016, valores que no total chegaram a R$ 20 mil reais de férias em pecúnia ( férias compradas pela prefeitura do servidor), além de receber seu salário mensal pago com a verba. Acontece que o tal servidor, como todos os outros que tinham cargos e atuavam na secretaria de educação não poderiam receber nada com a verba, já que o recurso do FUNDEB é exclusivo para pagamentos de servidores que atuam em unidades de ensino regular (escolas e creches).

Outras verbas federais também foram usadas irregularmente pela gestão anterior. A prática foi identificada também nas pastas da Saúde e do Meio Ambiente.

Em dezembro de 2016, foram utilizados indevidamente R$ 580.838,66 – recebidos de um convênio com o Ministério da Saúde, no pagamento dos salários dos servidores municipais da saúde. O convênio, no valor total de R$ 5.199.219,00, era destinado à compra de medicamentos para Assistência Ambulatorial de Médio e Alto Custo/ Complexidade.

Hoje, além da greve dos servidores da saúde por conta da falta de pagamento dos salários, as unidades funcionam precariamente por falta de insumos. “É um atendimento capenga, dentro de uma realidade em que faltam medicamento e estrutura básica, não há a menor condição de trabalho. Houve uma demissão expressiva, principalmente na Assistência, e independente da greve, muitas estruturas não têm condições de funcionamento”, afirmou uma servidora da saúde durante manifestação na tarde de segunda-feira (23).

A Secretaria de Meio Ambiente também identificou irregularidades no uso de recursos do Fundo Municipal de Agricultura, Meio Ambiente e Pesca, formado por repasses do ICMS Verde. No dia 4 de agosto, foram transferidos R$ 666.000,00 da conta do Fundo para a conta de recursos próprios da prefeitura, que usou o dinheiro para pagar os funcionários no dia 9.

Após conclusão do levantamento, a documentação será encaminhada à Câmara Municipal, ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério Público, informando o prejuízo ao erário público, uma vez que a prefeitura precisará repor o desfalque. Em caso de condenação judicial, os responsáveis podem pegar uma pena de 3 a 12 anos de cadeia.

Crise só para o povo e para servidores

No meio de uma crise tão falada pelo ex prefeito, seu alto escalão recebeu uma boa quantia em dinheiro ao fim do ano de 2016.

Em dezembro, secretários receberam generosas quantias entre décimo terceiro e férias. Uma verdadeira festa de final de ano. O secretário de Fazenda, Alexandre Gomez Diniz, assinava, antes do apagar das luzes, a liberação do pagamento de suas férias. Em 29 de dezembro – apenas um dia após o requerimento – Diniz recebeu R$ 11.333,33.  Sua mulher Cristiane Yuriko Issobe Diniz, que foi secretária de Fazenda até ele a substituir, ganhou uma bolada: R$ 55.464,12, referente a verbas rescisórias. Em suma, o casal levou pra casa quase R$ 67 mil num único dia, um verdadeiro presente de Papai Noel.

Na Secretaria de Fazenda, outros três funcionários ganharam um carinho de fim de ano do chefe. Diniz liberou as férias e o décimo terceiro do seu chefe de gabinete, Petherson Lacerda Maximiniano, no valor de R$ 22.499,31; mais R$ 16.817,37 para o subsecretário Nilo Sérgio Palmeira; e R$ 15.264,99 para o diretor de gestão de recursos governamentais, Paulo Cezar Romio Gomes. Os três entraram com requerimento no dia 29 de dezembro e receberam no mesmo dia. Um prazo recorde.

Mas eles não foram os únicos premiados. O ex-secretário de Transporte, Alexander Fiorentino de Souza conseguiu a liberação de R$ 49.429,12 (13º e férias). Seu subsecretário Márcio Fernandes não ficou atrás. Ele ganhou um presente de R$ 33.9924,46, referente a salário de dezembro, férias e décimo terceiro. E o diretor de Serviços Técnicos da mesma pasta, Marcelo Scopatto, recebeu R$ 10.258,85 de férias e décimo terceiro.

Já o ex-secretário de Assistência Social, Aramis Brito Pereira Júnior, embolsou R$ 20.004,17. Ele foi candidato a vice-prefeito na chapa de Weslei Pereira à reeleição. Perdeu a eleição, mas fez a festa no fim de ano.
Só esse grupo, recebeu mais de R$ 230 mil reais ao fim de 2016.

Enquanto isso, os servidores da cidade ficaram sem receber seus salários de novembro, dezembro e décimo terceiro, além da suspensão de pagamento de férias por parte da prefeitura na gestão de Weslei. O funcionalismo também não teve respaldo de seus sindicatos na época com possíveis ações judiciais que poderiam obrigar o governo a pagar o que era devido.

 

Veja mais:

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https://bocanotromboneitaguai.com/2016/11/09/conselho-do-fundeb-encontra-irregularidades-no-uso-da-verba-em-itaguai/

 

 

Eduardo Cunha é afastado do mandato de deputado federal pelo STF

Peemedebista será substituído pelo 1º vice da Câmara, Waldir Maranhão (PP)

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, determinou nesta quinta-feira (5) o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do mandato de deputado federal. O ministro, que é relator da Lava Jato, concedeu uma liminar em um pedido de afastamento feito pela Procuradoria-Geral da República. Uma vez afastado do cargo, Cunha perde foro privilegiado, e seu julgamento e prisão ficariam viabilizados como cidadão comum.

A PGR diz que Cunha usa o cargo para “constranger, intimidar parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de embaraçar e retardar investigações”. O procurador-geral se referiu ao parlamentar como “delinquente” que, em sua definição, significa quem infringe uma lei e/ou certas normas morais pré-estabelecidas. Pessoa que praticou um delito; criminoso. Entre os sinônimos de delinquente estão bandido, réu, matador, malfeitor, homicida, facínora, criminoso, celerado, assassino, sicário.

Cunha já foi notificado da decisão e será substituído pelo 1º vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA).

Ele está na residência oficial da Câmara, no Lago Sul de Brasília, e deve receber aliados, que se disseram “perplexos” com a decisão do ministro do STF.

>> Confira a íntegra da decisão

 

Eduardo Cunha estava na linha sucessória da Presidência da República, cargo que não pode, de acordo com a Constituição, ser exercido por um réu. O peemedebista é réu em ação penal que tramita no STF sobre o suposto recebimento de U$S 5 milhões de propina em contratos de navios-sonda da Petrobras.

O presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, anunciou que será julgada na sessão do plenário na tarde desta quinta-feira (5) a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 402, que questiona a constitucionalidade do exercício dos cargos que estão na linha de substituição da Presidência da República por pessoas que sejam réus perante o STF. De acordo com Lewandowski, a inclusão do processo em pauta se justifica pela urgência de seu julgamento e se fundamenta no Regimento Interno do STF e em precedentes da Casa.

A ADPF foi ajuizada pelo partido Rede Sustentabilidade, que pede o afastamento provisório do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, sob a alegação de ele poderia assumir a função de substituto direto de presidente da República em caso de afastamento da atual titular do cargo, Dilma Rousseff. Sua continuidade no cargo seria impossível, alega o partido, por que ele pode responder a ação penal no STF, decorrente do recebimento da denúncia no Inquérito 3983.

Cunha já afirmou que está tranquilo quanto ao julgamento, pelo fato de o próprio Supremo já ter decidido que ele não poderia ser julgado por fatos estranhos ao seu mandato. Cunha também alega que não é sequer réu no Supremo, pois ainda não foi publicado o acórdão do julgamento que decidiu pela aceitação de denúncia contra ele.Além disso, Eduardo Cunha argumenta que como presidente da Câmara não seria sucessor, e sim eventual substituto do presidente da República.

Com  ‘Agência Câmara Notícias’

Deputado Alexandre Valle envia ofícios ao Procurador Geral da República relatando os problemas causados pelo minério da MRS

O deputado federal Alexandre Valle, enviou dois ofícios, um na última quarta – feira(02)   ao Procurador Geral da República Rodrigo Janot Monteiro de Barros  e outro nesta quinta – feira (03) a Izabella Mônica Vieira Teixeira, Ministra do Estado do Meio Ambiente, relatando os problemas enfrentados por moradores de Coroa Grande, Itaguaí, com o transporte de minério de ferro feito pela empresa MRS e transportado pelos trens da empresa. Ao passar nessa áreas, uma grande quantidade de minério é jogada ao ar causando transtornos e podendo ocasionar graves problemas de saúde as pessoas. A empresa, que já é acusada de causar graves problemas ambientais, não faz o transporte desse material de forma adequada.

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Efeitos à saúde ao respirar esse pó

São terríveis os efeitos de se inalar o chamado pó de ferro, um incômodo composto preto de pelotas de minério de ferro com poeira de carvão que provoca dores de cabeça, coceiras na pele, no couro cabeludo e dificuldades de respirar. A rinite alérgica é um dos primeiros sintomas sentidos por quem respira esse minério.

Morador mostra o pó que fica espalhado pelo ar e pelos móveis das casas

Morador mostra o pó que fica espalhado pelo ar e pelos móveis das casas

Doenças

A exposição prolongada à poeira e vapores de ferro provenientes do processamento do mineral podem causar problemas à saúde e diminuir a resistência do organismo às infecções respiratórias. Os efeitos são irritar o pulmão e a mucosa da garganta.

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A longo prazo, os efeitos crônicos da inalação da poeira de ferro fundido podem gerar manchas no tórax dificultando a respiração. Segundo artigo do Jornal de Pneumologia, o pó de ferro quando inalado por longo tempo causa uma lesão mista nos pulmões denominada “Siderossilicose”, e há evidências do aumento da incidência de câncer no pulmão e doenças obstrutivas das vias aéreas causadas diretamente por essa exposição.