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“Guanabara” anuncia milhares de demissões e “Extra” fechará sua loja em Santa Cruz

DESEMPREGO EM ALTA

Sindicato aciona delegacia do trabalho contra ” Guanabara” por jornada e demissões de até 4000 mil pessoas.

Com o Brasil cada vez mais em crise financeira, rede de supermercados já não mais funciona aos domingos. Supermercados “Extra” também fecharão algumas lojas e várias demissões são previstas.

Depois de anunciar o fechamentos das lojas nos domingos, segundo o Sindicato dos Comentários do Rio de Janeiro, o Guanabara informou que pretende demitir 3.500 a 4 mil trabalhadores nos próximos meses. Além disso, a empresa já apresentou em negociação a intenção de implementar a jornada 12×36, banco de horas e o contrato por jornada intermitente.

O Sindicato dos Comerciários do Rio abriu negociação com o objetivo de encontrar saídas para que não ocorram essas demissões e participou de uma mesa redonda na Delegacia Regional do Trabalho com a participação da empresa para tratar desta questão.

O Sindicato já disse que não concorda com mudanças de jornada que não estejam na convenção coletiva e que espera da empresa uma proposta concreta para evitar um número tão grande de demissões. Nesta terça-feira, dia 11, haverá nova reunião na Superintendência Regional do Trabalho com o Guanabara.

Para piorar, sem dar qualquer informação para seus funcionários, o supermercado cortou o adicional de 100% de quem trabalha nos feriados. Os trabalhadores só ficaram sabendo na hora que receberam o contracheque. Essas mudanças atingem duramente os ganhos mensais dos comerciários, que contam com este ganho extra para completar os salários.

Assembleia com os trabalhadores

A partir do momento que o supermercado apresentar uma proposta concreta, o Sindicato convocará os trabalhadores para uma assembleia que analise e decida sobre o resultado das negociações.

Para o Sindicato, no momento o mais importante é preservar o emprego de milhares de trabalhadores e garantir o cumprimento da Convenção Coletiva.

Uma pesquisa do iDados, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, mostrou que um trabalhador com ensino fundamental demora, em média, 13,1 meses para conseguir um novo emprego. Atualmente, o país vive uma crise, com mais de 12 milhões de trabalhadores desempregados.

“Em um momento tão ruim para a economia do país, com alto índice de desemprego, nosso objetivo tem sido a manutenção dos empregos. Estamos negociando com o Guanabara alternativas para evitar uma demissão em massa, mantendo as garantias da nossa convenção coletiva. Além disso, muitos trabalhadores estão preocupados com a diminuição da renda a partir do fim do adicional de feriado, estamos cobrando da empresa uma alternativa para isso”, declara Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários.

Fim do adicional

O adicional deixou de ser obrigatório desde 2017, com o decreto do então presidente Temer, quando os supermercados passaram a ser considerados serviço essencial. Com isso, domingos e feriados tornaram-se dias normais de trabalho e o adicional deixou de ser obrigatório. O Sindicato foi pra luta e, mesmo com o decreto, alguns supermercados mantiveram o adicional de 100%, entre eles o Guanabara, garantindo esse importante benefício aos trabalhadores.

“O decreto de 2017 foi um duro golpe para os trabalhadores de supermercados. Temer atendeu ao desejo dos patrões, que querem cada vez mais aumentar seus lucros. Recentemente o Brasil piorou muito para os trabalhadores, o atual governo insiste em medidas que retiram direitos e desvalorizam os trabalhadores. No ano passado, fechamos uma negociação salarial muito difícil, com tentativas de cortar mais direitos, porém fomos firmes. Precisamos agora defender nossa convenção coletiva e impedir mais retrocessos”, afirma Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários

Supermercados “Extra”

A rede de supermercados “Extra” também fecharão algumas lojas devido a crise financeira. O Extra de Santa Cruz no Rio de Janeiro é uma dessas que não mais existirão. No local as prateleiras já estão quase todas vazias. Trabalhadores que ainda restam e atuam na jornada de 12×36, já se preparam para serem demitidos. Alguns poderão ser aproveitados em outras lojas, mas a maioria estarão desempregados em breve. A crise também atinge outras lojas no Estado do Rio de Janeiro.

Internautas classificam como péssima a gestão de Charlinho em Itaguaí

A maior rejeição da história em enquetes feita pelo Boca. Ela foi realizada de  agosto a dezembro de 2019 no grupo BOCA NO TROMBONE ITAGUAÍ no Facebook, a esmagadora maioria acha péssima a gestão do atual prefeito da cidade

O Boca no Trombone Itaguaí através de seu grupo de mesmo nome no Facebook realizou uma enquete que teve inicio em agosto. Nela se perguntava como está sendo a administração de Carlo Busatto Júnior, o Charlinho (MDB),atual prefeito da cidade. As opções  eram excelente, boa, regular, ruim ou péssima.

Dos 531 que votaram, 468 pessoas, 88% do total, classificaram como péssima a gestão do atual prefeito. Para 26 pessoas, 5 %, a gestão é ruim, outras 26 do total, 5%, acham boa, já para os que acham a gestão excelente ou regular, foram 6 e 5 votos respectivamente, totalizando 1% do total cada.

PÉSSIMA 88%

RUIM 5%

BOA 5%

REGULAR 1%

EXCELENTE 1%

REJEIÇÃO 93%

Com a soma da classificação péssima e ruim, Charlinho obteve incríveis 93% de rejeição entre os internautas que participaram da enquete. Tal percentual é ainda maior se compararmos a outras enquetes sobre a administração dele e outros prefeitos.

REJEIÇÃO 93%

 

Em 2018 o Boca realizou uma enquete para avaliar a gestão do mesmo Charlinho. Na época em nosso grupo o perncentual de reprovação foi de 91% e em outra enquete em nosso blog o índice foi de 88%. Clique na foto e reveja a matéria.

 

Comparação com antecessor

Se a comparação com o governo de Weslei Pereira for feita, os números são ainda maiores. Weslei quando avaliado teve 49% de rejeição quase metade da rejeição obtida pelo atual gestor de Itaguaí. Clique na foto e reveja a matéria.

 

Gestão fraca e inclinada a falta de transparência

Desde que assumiu a prefeitura da cidade, Charlinho tem tido graves problemas na condução de sua gestão. Apesar do rombo milionário deixado por seu antecessor, as verbas que a cidade recebeu de 2017 para cá já deixariam um cenário mais positivo. O atual prefeito não consegue equlibrar as finanças da cidade, mesmo tendo cortado direitos dos servidores públicos de forma arbitrária. Entre cortes de direitos e não repasse sequer do índice inflacionário, a redução e perdas giram em torno de 50%. Na contramão o número de comissionados aumentou desde que assumiu o governo conforme mostra o portal da transparência.

 

O atual prefeito tem verbas não usadas e sem explicações sobre elas retidas de forma proposital como demonstra balancetes divulgados por vários vereadores, enquanto isso a cidade enfrenta graves problemas na saúde e educação. Charlinho além de dezenas de processos criminais e administrativos, enfrenta a quarta CPI na Câmara dos vereadores, dessa vez por nepotismo, o que poderia justificar o alto número de comissionados atuando em seu governo.

Nas ruas a reprovação é assustadora. Charlinho hoje tem a gestão menos popular se comparada as suas anteriores e as de outros prefeitos.

O Boca no Trombone Itaguaí lembra que a enquete é meramente consultiva, não tendo a abrangência de toda a cidade e nem registro em qualquer instituto de pesquisa.

Prefeito de Itaguaí em vídeo fala sobre as mudanças para minimizar a crise no município

Entre os assuntos a paralisação das atividades em três escolas da rede municipal

O prefeito Carlo Busatto Júnior, o Charlinho (PMDB), em vídeo, fez um esclarecimento sobre ações que a Prefeitura de Itaguaí está adotando. O primeiro tema é em relação à interrupção das atividades nas escolas estaduais municipalizadas: Camilo Cuquejo, no bairro Palmeiras, Santa Rosa, em Piranema, e Taciano Basílio, em Raiz da Serra.

Em outro tema, o prefeito aborda a questão da reestruturação do ensino fundamental. Ele propõe a reorganização dos alunos por faixa etária nos anos iniciais e finais. Charlinho também comenta sobre o projeto de extinção dos cargos livres.

Fonte: Prefeitura de Itaguaí

Veja mais:

https://bocanotromboneitaguai.com/2017/11/10/responsaveis-fazem-protesto-contra-o-fechamento-da-escola-santa-rosa-em-itaguai/

https://bocanotromboneitaguai.com/2017/11/09/educacao-em-itaguai-tera-mudancas-e-escolas-fechadas-em-2018/

https://bocanotromboneitaguai.com/2017/11/09/pais-fazem-protesto-contra-fechamento-de-escolas-em-reuniao-de-conselho/

https://bocanotromboneitaguai.com/2017/11/08/pl-quer-extinguir-cargos-efetivos-em-itaguai/

 

Uerj volta às aulas em meio a clima de insegurança

No 1º dia da retomada após mais de seis meses, aluna é furtada e docentes não sabem se vão receber

 

A saga da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) continua, apesar do retorno às aulas nesta segunda-feira (28). O sucateamento da universidade causado pelo corte no repasse de verbas do governo do estado é um problema enfrentado por estudantes, docentes e funcionários há meses. A insegurança nos campus é apenas mais um problema. Nesta manhã, uma estudante do 7º período do curso de direito foi furtada no interior do elevador.

A assessoria da Uerj informou que foi feito um registro interno de queixa de furto, mas que não foi possível identificar o suspeito. Além disso, a universidade orientou que a aluna também procure uma delegacia para registrar a ocorrência.

“Ao mesmo tempo que ficamos felizes em reencontrar os alunos, já que esse é o primeiro semestre de 2017, sabemos que é difícil ter expectativa de que teremos um semestre produtivo. O governo tem atacado a Uerj de forma que compromete o ensino, as condições já estão prejudicadas. Infelizmente, nós não temos expectativa de fazer o nosso trabalho do jeito que os estudantes merecem. É desestimulador para nós e para eles”, disse a presidente da Associação dos Docentes e professora de Sociologia da instituição, Lia Rocha.

Aulas

Esta segunda-feira é o primeiro dia de aulas de todo o ano de 2017. A retomada na Uerj nesta manhã acontece em meio a um clima de protestos. Está marcado um ato, com início às 16h, na Reitoria da Universidade.

“O governo [Luiz Fernando] Pezão segue sem atender o conjunto das nossas demandas. A reitoria, após consultar o Fórum de Diretores, mostrou mais uma vez como não está do lado da comunidade universitária ao ordenar uma volta às aulas sem nenhuma consulta aos organismos democráticos de professores, técnicos e estudantes e os conselhos universitários”, diz o evento do Facebook.

As críticas ocorrem em meio a dúvidas sobre a permanência das aulas e de cumprimento do calendário. Isso porque os professores, que decidiram na semana passada suspender a greve da categoria iniciada dia 1º de agosto, podem retomá-la a qualquer momento, ou seja, permanecem em estado de greve.

No site oficial da Uerj, uma nota à comunidade ressalta que a situação “não está normal”, lembrando a lista de reivindicações da instituição, como o pagamento de salários atrasados e retorno do restaurante universitário. “A despeito da permanência desse quadro de dificuldades, entendemos que é crucial o início das aulas, com a maior brevidade possível, em consideração aos nossos estudantes, àqueles que estão buscando a UERJ por meio do Vestibular/2018, e, em especial, em respeito à nossa missão e ao nosso compromisso perante a sociedade fluminense”, finaliza a nota.

Lia informa que está marcada para a próxima quarta-feira (30) nova paralisação, em que será feita uma nova assembleia e um ato em conjunto com docentes. Além disso, o líder do governo na Alerj, deputado Edson Albertassi (PMDB), se comprometeu na última reunião, a dar uma resposta nesta quarta-feira sobre a implementação da lei que atualiza o Plano de Carreira Docente, e retomar a negociação sobre a dedicação exclusiva. “Vamos reavaliar a situação, a partir do acordo de compromissos que o governo assumiu com a gente. Nós voltamos às aulas por causa desses compromissos assumidos. Mas se não houver avanço, podemos ter que retomar a greve”, completou Lia.

Pagamento

Os docentes ainda não receberam o 13º salário do ano passado e não têm garantia de que os próximos salários serão pagos em dia. Além disso, os professores substitutos não recebem desde janeiro deste ano, e o restaurante universitário permanece inativo.

No último dia 24, após reunião entre o secretário de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Social, Gustavo Tutuca, e o reitor da Uerj, Ruy Garcia Marques, ficou prometido o pagamento dos salários atrasados dos professores substitutos que passaram pela Universidade, e pelo Cap da Uerj, nos últimos meses.

De acordo com a secretaria, serão gastos cerca de R$ 350 mil para quitar a dívida. O objetivo é efetuar o pagamento ainda esta semana.

Tutuca prometeu, ainda, voltar a pagar as bolsas Prociência e Proatec a partir de setembro. O custo mensal das bolsas gira em torno de R$ 2,2 milhões. Já sobre as bolsas em atraso, a ideia é criar um calendário de pagamento para quitar a dívida.

 

Fonte: JB

Janot responde Temer: “Ninguém está acima da lei ou fora do seu alcance”

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, publicou nota na noite desta terça-feira (27) em resposta às acusações do presidente Michel Temer, que afirmou em pronunciamento que a denúncia de corrupção passiva contra ele é baseada em “ilações”.

Segundo Janot, na nota publicada pelo Ministério PúblicoFederal (MPF), a denúncia “é pública e baseada em fartos elementos de prova, tais como laudos da Polícia Federal, relatórios circunstanciados, registro de voos, contratos, depoimentos, gravações ambientais, imagens, vídeos, certidões, entre outros documentos, que não deixam dúvida quanto à materialidade e a autoria do crime de corrupção passiva”.

O procurador-geral da República afirmou, ainda, que o cargo se pautou por atuação técnica, no estrito rigor da lei, tanto na esfera judicial quanto na administrativa, e não se furta em cumprir as responsabilidades inerentes ao exercício do ofício. Rodrigo Janot disse também que “cumpre à risca o comando constitucional de que ninguém está acima da lei ou fora do seu alcance, cuja transgressão requer o pleno funcionamento das instituições para buscar as devidas punições. Se assim não fosse, não haveria um Estado Democrático de Direito”.

O Ministério Público também esclareceu as acusações de Temer, de que o ex-procurador da República e hoje advogado Marcello Miller seria aliado de Janot e que “ganhou verdadeiros milhões em poucos meses” para fazer a defesa da JBS e negociar o acordo de delação de seus executivos. Segundo a PGR, Miller não participou das negociações do acordo de colaboração premiada dos executivos do Grupo J&F.

Miller integrou a Assessoria Criminal do procurador-geral da República de setembro de 2013 a maio de 2015. De maio de 2015 a julho de 2016, ele foi designado para integrar o Grupo de Trabalho da Operação Lava Jato na PGR, em Brasília. A partir de 4 de julho de 2016, ele voltou a ser lotado na PR/RJ, com processos distribuídos ao seu ofício, atuando junto ao Grupo de Trabalho somente como membro colaborador. Ele solicitou exoneração do cargo de procurador da República em 23 de fevereiro de 2017, a qual foi efetivada em 5 de abril de 2017.

“O procurador-geral da República reafirma o compromisso do trabalho realizado como chefe do Ministério Público da União com o propósito de garantir a probidade, a transparência e a responsabilidade no trato da coisa pública”, conclui a nota da PGR.

 

Fonte: JB

Rio deve pagar quarta-feira salário de maio para segurança e educação

O governo do Rio de Janeiro deve pagar amanhã (14) o salário integral de maio para os servidores estaduais da área da segurança, administração penitenciária e defesa civil, além dos funcionários ativos da educação. De acordo com a assessoria da Secretaria Estadual de Fazenda, no total serão depositados R$ 913,7 milhões ao longo do dia.

Os demais servidores, no entanto, seguem sem os salários de abril, já que o governo do estado não deu qualquer previsão para o pagamento aos mais de 207 mil funcionários.

Recursos do Tesouro Estadual serão usados para pagar os ativos, inativos e pensionistas das polícias civil e militar, dos bombeiros e da Defesa Civil, da Secretaria de Administração Penitenciária e da Secretaria de Segurança e órgãos vinculados.

Os funcionários da ativa da educação, inclusive o pessoal do Departamento Geral de Ações Socioeducativas serão pagos com verbas federais do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Os aposentados e pensionistas da área só vão receber o salário de maio junto com os funcionários das demais categorias, em data ainda a ser definida.

 

Fonte: JB

Em entrevista deputado Alexandre Valle diz ser contra o aumento da alíquota previdenciária de servidores estaduais

Em entrevista ao jornalista Sérgio Botêlho (Anexo 6), na coluna “A semana”, que faz a cobertura jornalística do Congresso Nacional,o deputado federal Alexandre Valle (PR), criticou as exigências do governo federal em medidas de socorro aos estados e destacou a situação do Rio de Janeiro. Para o deputado, tais exigências irão punir apenas aqueles que não tem culpa pelo atual cenário no Estado, como os servidores públicos. Tais servidores, teriam aumentada a alíquota previdenciária de 11% para 14%, em descontos feitos todos os meses em seus vencimentos.

No final de 2016, foi votado um projeto de ajuda aos estados em que não tinham contrapartidas. Mas, o presidente Michel Temer (PMDB), vetou e lamentavelmente o Congresso não colocou os vetos presidenciais para serem apreciados pela Câmara e o novo projeto apresentado em 2017, continha tais contrapartidas que foram votadas, disse o deputado.

Segundo Valle, o Estado não tem uma saída para esse caótico cenário financeiro nem à médio e nem a longo prazo e que não é justo os funcionários públicos serem penalizados por todos os escândalos que desviaram milhões do Rio de Janeiro como quer o governo federal e estadual. Ainda comentou da possível privatização da Cedae, que segundo ele a venda dos ativos do Estado não resolveriam os problemas de forma definitiva, mas de forma momentânea e que logo a crise retornaria.

O deputado também comentou sobre as recentes descobertas da operação Lava a jato, onde vários políticos se tornaram réus e alguns como o ex governador Sérgio Cabral foram presos.

Veja a entrevista completa abaixo:

Todos os créditos da entrevista ao jornalista Sérgio Botêlho (Anexo 6).

 

Entrevista na página do Anexo 6 no Facebook

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1315343388555621&id=372881606135142

 

Uerj adia volta às aulas pela quinta vez

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) adiou mais uma vez a volta às aulas. As atividades deveriam ter início na última segunda-feira (13), mas a instituição anunciou, em nota no site, que, no momento, não há possibilidade de receber a comunidade acadêmica, pois os campus ainda não têm condições básicas de funcionamento. Esta é a quinta vez que a universidade adia o retorno às atividades acadêmicas.

Em nota, a Uerj esclarece que diversas reuniões têm sido feitas para que se encontrem formas de que a Uerj possa funcionar. Participam desses encontros o Fórum de Diretores das Unidades Acadêmicas, os sub-reitores, os diretores dos centros setoriais, o novo secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação, Pedro Fernandes, o governador Luiz Fernando Pezão e o Ministério Público. A Uerj tem sido afetada pela crise orçamentária do governo fluminense.

“A reitoria, juntamente com o Fórum de Diretores, reconhece a relevância do novo cenário de negociações que está em curso, pavimentando a construção de novos caminhos, visando a retomada integral das atividades acadêmicas na Uerj”, diz um trecho do comunicado.

A instituição ainda informou que o Fórum de Diretores está reunido em caráter permanente para acompanhar a concretização das negociações sinalizadas pelo governo do estado do Rio de Janeiro para a superação da crise que atinge a Uerj.

A instituição não estabeleceu uma nova data para início dos trabalhos, mas divulgou que a retomada deve ocorrer dois dias úteis após o restabelecimento das condições básicas para o funcionamento da universidade, já apresentadas pela reitoria à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), ao governador do estado e ao Ministério Público.

Entre as condições mínimas estabelecidas pela reitoria da Uerj para o retorno estão: calendário de repasses de verbas para a manutenção em geral, com previsão de repasse de cota financeira mensal; um plano de regularização dos pagamentos às empresas terceirizadas (manutenção, infraestrutura, limpeza, segurança, lixo e restaurante universitário) e calendário de pagamento de salários, incluindo o décimo terceiro, bolsas estudantis e demais modalidades.

Fonte: JB

Governador do RJ pede que Força Nacional e Exército fiquem de prontidão

Pezão afirma que, mesmo com benefícios atrasados, não acredita em uma possível paralisação de PMs. Governador destaca que situação da Cedae está em discussão na Alerj

 

O governador Luiz Fernando Pezão pediu que a Força Nacional de Segurança e o Exército fiquem de prontidão para auxiliar o Governo do Estado do RJ no caso de qualquer necessidade de reforço da segurança no território fluminense. A afirmação foi feita pelo governador durante uma entrevista à Rádio Gaúcha, na manhã de ontem quinta-feira (9).

 

No entanto, o governador ressaltou que, mesmo com benefícios atrasados, não acredita em uma possível paralisação de PMs nos moldes do que acontece no Espírito Santo.

“Não está na Constituição e não é permitido. É um erro. Ontem eu recebi todo o comando da Polícia Militar e já coloquei para o ministro Raul Jungmann e o ex-ministro da justiça, Alexandre, que ainda estava no cargo, que coloque a Força Nacional de Segurança e o Exército de prontidão”, contou Pezão.

Há seis dias, uma greve da Polícia Militar no estado do Espírito Santo tem provocado uma onda de violência na região metropolitana do estado. Familiares de PMs pedem reajuste salarial e protestam impedindo a saída dos militares dos batalhões. Até a manhã desta quinta, o sindicato dos policiais já tinha registrado 101 mortes violentas.

O secretário de segurança do estado, André Garcia, relatou que mais de 110 homens reforçaram o efetivo da Força Nacional que atua no ES. Atualmente, há 200 membros da Força Nacional e mil do Exército patrulhando as ruas.

 

Pezão defendeu tempo maior de contribuição
Em relação à crise nas finanças do RJ, o governador destacou ainda que os servidores param de trabalhar cada vez mais cedo. Ele acredita que os profissionais públicos do estado deveriam se aposentar mais tarde. Segundo ele, 66% do funcionalismo do RJ se aposenta com menos de 60 anos de idade. Ele afirmou ainda que muitos profissionais chegam a se aposentar ainda na casa dos 40 anos.

“Eu sei que professores e policiais têm um trabalho difícil, mas eu acho que eles têm que permanecer uns 5 ou 7 anos a mais contribuindo. A gente tem mais inativo do que ativo. O nosso déficit da previdência pública é de R$ 12 bilhões”, explicou o governador, ressaltando que a conta não fecha e ainda defendendo o aumento da idade média de aposentadoria para 60 ou 65 anos.

Sobre o uso de ações da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) como moeda de troca para conseguir a liberação de verbas do poder federal para conseguir dinheiro para pagar os servidores, Pezão afirmou que o assunto está encaminhado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

“Hoje começa o processo de colocar as ações da Cedae como garantia desses empréstimos que estamos tentando obter para colocar os salários em dia e ter uma perspectiva de melhorarmos a nossa economia”, explicou o governador.

 

Secretaria de Segurança Pública e PM desmentem boatos de greve geral

A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro e o comando da Polícia Militar desmentiram informações de que os agentes da corporação entrarão em greve geral na próxima sexta-feira (10) com o aval do Comandante Geral da PM, Coronel Wolney Dias.

“São falsos esses documentos que estão circulando nas redes sociais”, publicou a assessoria na página da PMERJ, no Facebook. A assessoria da Secretaria de Segurança Pública também confirmou ao Jornal do Brasil que a informação sobre autorização de greve pela Polícia Militar não passa de boato.

Nesta terça-feira (7), circularam nas redes sociais um ofício supostamente assinado pelo Comandante Geral da PM no qual ele pede para que a população evite sair às ruas a partir da sexta-feira. O despacho de número 422/Sec/07 informa que a “greve geral lícita” é motivada pelos atrasos de salários e do 13º salário de 2016.

Em postagem, também no Facebook, nesta manhã, a PM afirmou que “é preciso pensar que o impacto da nossa ausência poderá recair sobre nossos ombros, sobre nossas famílias. A nossa falta causaria males incalculáveis e irreparáveis. Temos a certeza que passamos por um momento muito delicado, mas é preciso avaliar as consequências dos nossos atos. Protestos são legítimos, mas precisamos buscar a melhor forma de reivindicar nossos direitos. Paralisar um serviço essencial afeta toda a população, incluindo nossas famílias. A quem interessa a barbárie?”.

As informações desencontradas sobre uma possível greve da Polícia Militar no estado do Rio ganharam mais força nesta segunda-feira (6) com a paralisação do trabalho de agentes estaduais no Espírito Santo, além da ampla divulgação de imagens de pânico com os assaltos e outros crimes que tomaram a cidade de Vitória. Com a greve, o governo federal anunciou o envio de agentes da Força Nacional para o Espírito Santo.

O governador Luiz Fernando Pezão convocou uma reunião para esta quarta-feira uma reunião, no Palácio Guanabara, com a cúpula da segurança do estado do Rio. Estavam presentes o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Wolney Dias; e o secretário de Segurança, Roberto Sá. Pezão foi informado sobre o suposto movimento de greve da Polícia Militar, espalhado em uma onda de boatos nas redes sociais. Várias mensagens falsas foram divulgadas e negadas oficialmente pela corporação. Pezão disse na reunião que o pagamento dos salários dos policiais ativos e inativos do mês de janeiro será feito no dia 14 – décimo dia útil do mês.

Fonte: JB