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Comissão federal e dois vereadores de Itaguaí visitam Porto

Objetivo é encaminhar as demandas do local aos órgãos competentes

Na manhã desta sexta-feira  (30), a Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal,representada pelos Deputados Altineu Cortes,Wilson Bezerra e Alexandre Valle, visitaram o Porto de Itaguaí e o Porto Sudeste.

A visita foi acompanhada ainda pelo Presidente da CDRJ,diretores da CDRJ,o Diretor do Tecon Marcos Cunha e pelos Vereadores de Itaguai Andre Amorim e ProfWillian Cezar.

O objetivo da visita é,além de conhecer a operação portuária e logística,levantar as demandas para que haja encaminhamentos aos órgãos competentes no auxílio as empresas e trabalhadores.

Câmara aprova reforma trabalhista, que seguirá para o Senado

Proposta de Temer que muda a CLT precisa de maioria simples

Em 26/04/2017 às 23:45 e atualizado em 27/04/2017 às 01:07

A reforma trabalhista proposta pelo Governo Michel Temer foi votada pelo Plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 26 de abril por 296 votos a favor e 177 contra. Trata-se da mais importante reforma trabalhista desde 1943, quando foi criada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A aprovação do projeto de lei (PL 6787/16) é um importante teste para o Planalto antes da votação da reforma da Previdência, na semana que vem. Entretanto, as reformas são vistas com ressalvas por parte da população, que planeja uma greve nacional no dia 28.

Confira como votou cada deputado

http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/plenario/votacao/chamadaExterna.html?link=http://www.camara.gov.br/internet/votacao/default.asp?datDia=26/4/2017&numSessao=94

Destaques

Plenário mantém regras sobre trabalho intermitente na reforma trabalhista

Deputados aprovam rescisão de contrato por acordo entre empregado e empregador

Deputados mantêm regra sobre acordo coletivo no projeto da reforma trabalhista

Plenário mantém prevalência de acordo coletivo sobre a legislação trabalhista

Plenário mantém restrição à edição de súmulas sobre legislação trabalhista

Rejeitado vínculo entre sindicato e comissão de trabalhadores

O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou emenda do deputado Carlos Zarattini (PT-SP) ao projeto de lei da reforma trabalhista (PL 6787/16, do Poder Executivo) que pretendia vincular a atuação da comissão de representantes dos trabalhadores nas empresas com mais de 200 empregados ao sindicato da categoria profissional.

Os deputados já aprovaram o substitutivo do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) para a matéria, que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevendo que o acordo coletivo prevalecerá sobre a lei e o sindicato não mais precisará auxiliar o trabalhador na rescisão trabalhista. A contribuição sindical obrigatória é extinta.

Está em debate, no momento, destaque do Psol que pretende excluir o artigo sobre a prevalência do acordo coletivo sobre a legislação.

Segundo o substitutivo, o acordo e a convenção prevalecerão sobre a lei em 15 pontos diferentes, como jornada de trabalho, banco de horas anual, intervalo de alimentação mínimo de meia hora, teletrabalho, regime de sobreaviso e trabalho intermitente. Poderão ser negociados ainda o enquadramento do grau de insalubridade e a prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia do Ministério do Trabalho.

 

Confira os principais pontos da proposta de reforma trabalhista

 

Confira os principais pontos:

  • Negociação

Negociação entre empresas e trabalhadores vai prevalecer sobre a lei para pontos como: parcelamento das férias em até três vezes; jornada de trabalho, com limitação de 12 horas diárias e 220 horas mensais; participação nos lucros e resultados; jornada em deslocamento; intervalo entre jornadas (limite mínimo de 30 minutos); extensão de acordo coletivo após a expiração; entrada no Programa de Seguro-Emprego; plano de cargos e salários; banco de horas, garantido o acréscimo de 50% na hora extra; remuneração por produtividade; trabalho remoto; registro de ponto. No entanto, pontos como fundo de garanta, salário mínimo, 13º salário e férias proporcionais não podem ser objeto de negociação.

  • Fora da negociação

As negociações entre patrões e empregados não podem tratar de FGTS, 13º salário, seguro-desemprego e salário-família (benefícios previdenciários), remuneração da hora de 50% acima da hora normal, licença-maternidade de 120 dias, aviso prévio proporcional ao tempo de serviço e normas relativas à segurança e saúde do trabalhador.

  • Trabalho intermitente

Modalidade pela qual os trabalhadores são pagos por período trabalhado. É diferente do trabalho contínuo, que é pago levando em conta 30 dias trabalhados, em forma de salário. O projeto prevê que o trabalhador receba pela jornada ou diária, e, proporcionalmente, com férias, FGTS, previdência e 13º salário.

  • Fora do trabalho intermitente

Marinho acatou emendas que proíbem a contratação por meio de contrato de trabalho intermitente de aeronautas, que continuarão regidos por lei específica.

  • Rescisão contratual

O projeto de lei retira a exigência de a homologação da rescisão contratual ser feita em sindicatos. Ela passa a ser feita na própria empresa, na presença dos advogados do empregador e do funcionário – que pode ter assistência do sindicato. Segundo o relator, a medida agiliza o acesso do empregado a benefícios como o saque do FGTS.

  • Trabalho em casa

Regulamentação de modalidades de trabalho por home office (trabalho em casa), que será acordado previamente com o patrão – inclusive o uso de equipamentos e gastos com energia e internet.

  • Representação

Representantes dos trabalhadores dentro das empresas não precisam mais ser sindicalizados. Sindicatos continuarão atuando nos acordos e nas convenções coletivas.

  • Jornada de 12 x 36 horas

O projeto estabelece a possibilidade de jornada de 12 de trabalho com 36 horas de descanso. Segundo o relator, a jornada 12×36 favorece o trabalhador, já que soma 176 horas de trabalho por mês, enquanto a jornada de 44 horas soma 196 horas.

  • Ações trabalhistas

O trabalhador será obrigado a comparecer às audiências na Justiça do Trabalho e arcar com as custas do processo, caso perca a ação. Hoje, o empregado pode faltar a até três audiências judiciais.

  • Terceirização

O projeto propõe salvaguardas para o trabalhador terceirizado, como uma quarentena de 18 meses para impedir que a empresa demita o trabalhador efetivo para recontratá-lo como terceirizado.

  • Contribuição sindical

A proposta torna a contribuição sindical optativa. Atualmente, o pagamento é obrigatório para empregados sindicalizados ou não. O pagamento é feito uma vez ao ano, por meio do desconto equivalente a um dia de salário do trabalhador.

  • Sucessão empresarial

O projeto prevê que, no caso em que uma empresa adquire outra, as obrigações trabalhistas passam a ser de responsabilidade da empresa sucessora.

  • Ambiente insalubre

Marinho acatou emenda sugerida pela deputada Laura Carneiro (PMDB-RJ) que determina o afastamento de mulheres grávidas de ambientes considerados insalubres em grau máximo. Nas atividades insalubres em graus médio e leve, o afastamento depende de atestado de médico de confiança da trabalhadora que recomende o afastamento durante a gestação.

  • Justiça do Trabalho

O projeto torna mais rigorosos os pressupostos para uma ação trabalhista, limita o poder de tribunais de interpretarem a lei e onera o empregado que ingressar com ação por má fé. Em caso de criação e alteração de súmulas nos tribunais, por exemplo, passa a ser exigida a aprovação de ao menos dois terços dos ministros do Tribunal Superior do Trabalho. Além disso, a matéria tem que ter sido decidida de forma idêntica por unanimidade em pelo menos dois terços das turmas, em pelo menos dez sessões diferentes.

  • Regime parcial

O parecer do relator estabelece que trabalho em regime de tempo parcial é de até 30 horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares por semana, ou de 26 horas por semana – neste caso com a possibilidade de 6 horas extras semanais. As horas extras serão pagas com o acréscimo de 50% sobre o salário-hora normal. Atualmente, trabalho em regime de tempo parcial é aquele que tem duração máxima de 25 horas semanais e a hora extra é vedada.

  • Multa

Na proposta original, apresentada pelo governo, a multa para empregador que mantém empregado não registrado era de R$ 6 mil por empregado, valor que caía para R$ 1 mil para microempresas ou empresa de pequeno porte. Em seu parecer, porém, Rogério Marinho reduziu o valor da multa, respectivamente, para R$ 3 mil e R$ 800. Atualmente, a empresa está sujeita a multa de um salário mínimo regional, por empregado não registrado, acrescido de igual valor em cada reincidência.

  • Recontratação

O texto modifica o substitutivo anterior para proibir uma empresa de recontratar, como terceirizado, o serviço de empregado demitido por essa mesma empresa. Modifica a Lei 6.019/74.

  • Tempo de deslocamento

O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho. A CLT, hoje, contabiliza como jornada de trabalho deslocamento fornecido pelo empregador para locais de difícil acesso ou não servido por transporte público. Segundo Rogério Marinho, o dispositivo atual desestimula o empregador a fornecer transporte para seus funcionários.

  • Acordos individuais

Os trabalhadores poderão fazer acordos individuais sobre parcelamento de férias, banco de horas, jornada de trabalho e jornada em escala (12×36).

  • Banco de horas

A lei atual permite o banco de horas: a compensação do excesso de horas em um dia de trabalho possa ser compensado em outro dia, desde que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. O substitutivo permite que o banco de horas seja pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação se realize no mesmo mês.

  • Trabalhador que ganha mais

Relações contratuais firmadas entre empregador e empregado portador de diploma de nível superior e que receba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social prevalecem sobre o que está escrito na CLT.

  • Demissão

O substitutivo considera justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador a perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão pelo empregado. Rogério Marinho acatou emenda que condiciona essa demissão “caso haja dolo na conduta do empregado”.

  • Custas processuais

Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandas propostas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao processo terão valor máximo de quatro vezes o teto dos benefícios do Regime Geral da Previdência Social, que em valores atuais corresponde a R$ 22.125,24.

  • Justiça gratuita

O projeto permite aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder o benefício da justiça gratuita a todos os trabalhadores que perceberem salário igual ou inferior a 40% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. A proposta anterior estabelecia limite de 30%.

  • Tempo de trabalho

O substitutivo altera o artigo 4º da CLT para desconsiderar como extra da jornada de trabalho atividades particulares que o trabalhador realiza no âmbito da empresa como: descanso, estudo, alimentação, atividade social de interação entre colegas, higiene pessoal e troca de uniforme.

  • Jornada excedente

Hoje, a CLT permite que a jornada de trabalho exceda o limite legal (8 horas diárias e 44 semanais) ou convencionado se ocorrer necessidade imperiosa. A duração excedente pode ser feita se o empregador comunicar a necessidade à autoridade competente dez dias antes. O projeto acaba com essa obrigação.

Comissão especial aprova texto-base da reforma trabalhista

Proposta poderá ser votada nesta quarta-feira (26) no Plenário da Câmara dos Deputados

A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a reforma trabalhista (PL 6787/16) aprovou nesta terça-feira (25) o texto apresentado pelo relator, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). Foram 27 votos favoráveis e 10 contrários.

Os integrantes da comissão não votaram 25 destaques que tiravam trechos do projeto. A votação dos destaques não ocorreu porque teve início a Ordem do Dia do Plenário. As comissões não podem votar nada enquanto o Plenário estiver apreciando alguma matéria. Além disso, o projeto tramita em regime de urgência e a comissão especial já estava com seu prazo de funcionamento esgotado.

O texto analisado pela comissão foi apresentado por Rogério Marinho pouco antes do início da reunião. Ele manteve as principais medidas do substitutivo apresentado duas semanas atrás, como a regulamentação do chamado trabalho intermitente, modalidade que permite que os trabalhadores sejam pagos por período trabalhado.

O projeto também permite que a negociação entre empresas e trabalhadores prevaleça sobre a lei em pontos como parcelamento das férias em até três vezes, jornada de trabalho de até 12 horas diárias, plano de cargos e salários, banco de horas e trabalho em casa. O texto também retira a exigência de os sindicatos homologarem a rescisão contratual no caso de demissão e torna a contribuição sindical optativa.

Discussão da proposta
Durante quase seis horas, deputados do governo e da oposição se revezaram para defender e criticar a proposta.

Para o líder do PT, deputado Carlos Zarattini (SP), o projeto retira direitos dos trabalhadores e desfigura a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). “Não existe nenhuma justificativa teórica para dizer que vai gerar mais emprego. O que nós vamos assistir é a uma degradação do emprego. À medida que se ‘precariza’, através do trabalho temporário, do trabalho intermitente, do teletrabalho, do trabalho terceirizado, tudo isso significa claramente uma redução dos direitos do trabalhador”, afirmou.

O relator, Rogério Marinho, acatou emendas que faziam alterações pontuais na proposta. Ele concordou, por exemplo, em retirar categorias regidas por legislação específica, como os aeroviários, da lista de trabalhadores que podem ser contratados por meio de contratos de trabalho intermitentes.

Marinho também alterou o substitutivo para proibir uma empresa de recontratar, como terceirizado, o serviço de empregado demitido por essa mesma empresa.

Rogério Marinho defendeu a alteração na legislação trabalhista e disse que as mudanças vão gerar empregos e permitir que 90 milhões dos 137 milhões de brasileiros em idade de trabalhar entrem no mercado de trabalho.

“Desses 137 milhões de brasileiros, apenas 38,5 milhões têm carteira assinada, CLT. Apenas 11 milhões são funcionários públicos. Eu estou falando de 50 milhões. Cinquenta milhões para 137 faltam 90 milhões de brasileiros. Esses não fazem parte de corporações de privilegiados, estão às margens de uma legislação arcaica e atrasada, que não está no espírito do tempo”, disse Marinho.

A proposta também regulamenta o trabalho realizado em casa, que será feito mediante acordo entre patrões e empregados. Além disso, permite jornada de trabalho de 12 horas de serviço com 36 horas de folga.

Votação da reforma trabalhista gera embate entre governistas e oposição

A votação do texto da reforma trabalhista (PL 6787/16) na comissão especial que analisa o tema gerou embates entre deputados aliados do governo e da oposição.

A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) chegou a pedir a retirada de pauta do projeto. Ela argumentou que não houve tempo para análise do novo substitutivo apresentado pelo relator, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN).

Benedita da Silva também criticou a alteração feita pelo relator na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para permitir que mulheres grávidas trabalhem em ambiente insalubre desde que a empresa apresente atestado médico que ateste que o ambiente de trabalho não oferece riscos. “As gestantes serão prejudicadas. Precisamos de um tempo para apreciar a matéria”, defendeu a deputada.

Para Rogério Marinho, o afastamento de mulheres grávidas de ambientes de trabalho considerados insalubres discrimina as mulheres, que assim têm seu salário reduzido, além de desestimular a contratação de mulheres. Mesmo assim, ele admitiu retirar o trecho a pedido da bancada feminina. “Não vou fazer um cavalo de batalha por causa disso”, disse.

O pedido de retirada de pauta foi criticado pelos deputados José Carlos Aleluia (DEM-BA) e Silas Câmara (PRB-AM). “O País está quebrado, com 13 milhões de desempregados, e o projeto gera empregos. Os brasileiros querem criar alternativas para suas famílias, para sobreviver. Temos a obrigação de votar a matéria”, disse Silas Câmara.

Bancada dividida
A discussão do projeto dividiu a bancada do PSB. A deputada Tereza Cristina (MS), líder do partido, liberou a bancada para a votação do requerimento de retirada de pauta do projeto. “Vou liberar a bancada na votação deste requerimento porque a bancada está dividida. Temos um deputado contra o requerimento aqui e outros dois a favor vindo”, disse.

Durante a orientação de votação de bancada feita pelos líderes partidários, o líder do PSB na comissão, deputado Danilo Cabral (PE), recomendou o voto a favor da retirada de pauta do projeto, mas outro deputado do partido, Fabio Garcia (MT), disse que a bancada está dividida.

“A posição da bancada não é unânime contra o projeto. Pedimos a liberação da bancada para que cada um vote como quiser”, disse Garcia. Ele foi retrucado por Cabral. “A orientação do partido é votar contra. Se o deputado quiser, vote a favor do projeto em seu nome e não do partido”, disse.

Direitos trabalhistas
Durante quase seis horas de discussão, deputados da oposição e do governo se revezaram em críticas e elogios ao projeto. “Este projeto tira direitos trabalhistas e vai incendiar o País”, disse o líder do PT, deputado Carlos Zarattini (SP).

“Esse projeto não tira direitos dos trabalhadores, apenas atualiza a legislação para o contexto atual”, disse o deputado Arolde de Oliveira (PSC-RJ).

Análise dos destaques
Os integrantes da comissão não votaram nesta terça-feira os 25 destaques que tiravam trechos do projeto. Como o prazo de funcionamento da comissão especial já estava esgotado e o projeto tramita em regime de urgência, o Regimento Interno da Câmara permite que o projeto seja levado diretamente para o Plenário mesmo sem a votação dos destaques na comissão.

“Isso é uma manobra”, reclamou o deputado Chico Alencar (Psol-RJ). Já o presidente da comissão especial, deputado Daniel Vilela (PMDB-GO), rebateu a acusação. “Havia um acordo de procedimentos para que os trabalhos da comissão fossem até as 17 horas e o prazo acabou”,

PL 6787/2016

Integra da proposta

 

Audiência pública discute, nesta terça-feira, multa de até R$ 50 mil para quem fizer postagem sobre blitz no trânsito

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados está discutindo, na tarde desta terça-feira, um projeto de lei que proíbe e estabelece multa para o alerta de motoristas, na internet, sobre blitz de trânsito. A proposta, apresentada pelo deputado Major Fábio (DEM-PB) em 2013, é tema de uma audiência pública, que se iniciou às 14h30.

Em análise na comissão, o projeto determina que o provedor de internet torne indisponível esse tipo de conteúdo em aplicativos e redes sociais. O descumprimento da norma acarretaria numa penalidade de até R$ 50 mil. O texto ainda libera a aplicação de multa para “aquele que fornecer informações sobre a ocorrência e localização de blitz para aplicativos, redes sociais ou quaisquer outros recursos na internet ou em outros meios de disseminação de informações”.

Foram convidados para o debate o o diretor-presidente do InternetLab, Dennys Antonialli, o presidente do Google no Brasil, Fábio Coelho, e a pesquisadora e gestora do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas (CTS/FGV), Marília Maciel. Os três devem se reunir com os parlamentares no plenário 13.

Fonte: Jornal Extra

Maioria vota à favor do processo de impeachment de Dilma e decisão agora vai para o senado federal

17/04/2016 às 23:07 e atualizada 18/04/2016 às 00:25

Em uma sessão histórica, ainda mais por ser em um domingo e transmitido em rede nacional por canais abertos, os deputados votaram em sua maioria pela continuidade do processo de impedimento que pode cassar o mandato da presidente Dilma Rousseff. O número mínimo de 342 votos à favor do impedimento foi obtido após o voto do parlamentar Bruno Araújo (PSDB/PE), exatamente às 23 horas e 7 minutos deste domingo(17). O fim da sessão ocorreu às 23:45, com 367 votos à favor, 137 contra com 7 abstenções e 2 ausências. O processo agora segue para o senado federal. Lá uma comissão será criada e seus integrantes terão prazo de 10 dias para emitir um parecer, que será levado a votação em plenário. A contabilidade indica que já há votos suficientes para dar prosseguimento ao impedimento da presidente petista. Levantamento junto aos senadores aponta 44 favoráveis ao impeachment, 18 contrários e 19 indecisos. O número supera a maioria simples da Casa (41 senadores) e determinaria o afastamento de Dilma Rousseff por 180 dias. A votação final, para destituir a presidente, requer dois terços do Senado, ou seja, pelo menos 54 parlamentares. Em qualquer das votações, se o número de votos não for atingido, estará extinto o processo.

Caso a maioria simples no Senado seja obtida, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumirá o cargo com o afastamento da titular. A votação decisiva será comandada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Em caso de absolvição, Dilma reassume o mandato de imediato. Porém, se for condenada, é automaticamente destituída e o vice, Michel Temer, responderá pela presidência da República até o final do mandato. Dilma Roussef, neste cenário, fica oito anos sem poder exercer cargos públicos.

 

Sessão acalorada

Como não poderia ser diferente, a sessão contou com discursos acalorados de deputados à favor e contra o processo. Eduardo Cunha, que é acusado de diversos crimes de corrupção entre eles recebimento de propinas no escândalo da Petrobrás, foi alvo de duras criticas de seus colegas por estar à frente da sessão.

Uma faixa atrás do presidente da câmara com os dizeres “fora Cunha” foi retirada a mando do chefe da câmara federal. A faixa simbolizou a hostilidade de diversos deputados contra Cunha.

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Deputado cospe em colega

Logo após dar seu voto contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) cuspiu em Jair Bolsonaro (PSC-RJ). A agressão foi vista por parlamentares e registrada em vídeo que circula pelo Twitter.


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Ao dar seu voto, Wyllys chamou parlamentares que apoiam o processo contra a presidente de “canalhas”. Houve um princípio de confusão. Ao passar perto de Bolsonaro, o parlamentar do PSOL inclinou-se para cospir.

 

Parlamentares seguraram os dois deputados, que pareciam trocar ofensas.

 

Bolsonaro votou “sim” pela admissibilidade do impeachment.

 

Bolsonaro falou sobre o incidente:

 

— Eu não fiz nada. Ele se virou pra mim e deu uma cusparada. Ele me agrediu sem motivo. Falta de respeito. Vocês savem. Ele tem projetos para criança de 12 anos “cortar o piu-piu”.

 

Perguntado se iria processar Jean Wyllys, Bolsonaro disse que “não sabe”:

 

— Ele [Willys] disse que vai sair do País se o impeachment passar. Como eu vou processar um cara desses?

 

Deputado de Itaguaí Alexandre Valle vota à favor do processo

 

Por que Dilma está sofrendo processo de impeachment?

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Autor do parecer do impeachment de Dilma Rousseff, o deputado federal Jovair Arantes (PTB-GO) considerou que há indícios de crime de responsabilidade com base em dois aspectos: primeiro, a emissão, pela presidenta, de seis decretos de crédito suplementar em 2015; e, ainda, pedalada fiscal (operação de crédito que considera irregular) naquele mesmo ano. Acusações da Operação Lava Jato e as pedaladas fiscais não fazem parte do relatório do deputado, mas ele sugeriu que o Senado pode decidir incluí-las no processo. O governo contesta. A pedalada fiscal é considerada operação atípica, não prevista na legislação, utilizada para ‘maquiar’ o resultado das contas públicas.

 

Câmara vota relatório do impeachment hoje

O Brasil viverá mais uma data histórica neste domingo, 17, quando a Câmara dos Deputados votará o relatório da comissão especial, que é favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Se 342 dos 513 parlamentares se manifestarem a favor do processo, ele seguirá para o Senado. Caso o número não seja alcançado, o processo será arquivado. Nesta sexta-feira, 15, levantamentos davam conta de que, pelo menos, 336 deputados já haviam aberto o voto favorável. O governo, no entanto, acredita no arquivamento.

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Se o processo chegar ao Senado, uma comissão será criada e seus integrantes terão prazo de 10 dias para emitir um parecer, que será levado a votação em plenário. A contabilidade indica que já há votos suficientes para dar prosseguimento ao impedimento da presidente petista. Levantamento junto aos senadores aponta 44 favoráveis ao impeachment, 18 contrários e 19 indecisos. O número supera a maioria simples da Casa (41 senadores) e determinaria o afastamento de Dilma Rousseff por 180 dias. A votação final, para destituir a presidente, requer dois terços do Senado, ou seja, pelo menos 54 parlamentares. Em qualquer das votações, se o número de votos não for atingido, estará extinto o processo.

 

Caso a maioria simples no Senado seja obtida, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumirá o cargo com o afastamento da titular. A votação decisiva será comandada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Em caso de absolvição, Dilma reassume o mandato de imediato. Porém, se for condenada, é automaticamente destituída e o vice, Michel Temer, responderá pela presidência da República até o final do mandato. Dilma Roussef, neste cenário, fica oito anos sem poder exercer cargos públicos.

 

VENÂNCIO – Venâncio-airenses favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff prometem protestar pelas ruas da cidade neste domingo. Inicialmente chegou a ser cogitada a instalação de um telão nas proximidades da Praça Evangélica, para acompanhamento dos votos dos deputados federais. Mais tarde, porém, o produtor rural Edson Bayard, um dos organizadores da mobilização, afirmou que os simpatizantes da iniciativa farão passeata pela região central. A Brigada Militar já anunciou que vai reforçar o policiamento.

 

MOBILIZAÇÃO – A forte pressão popular para que os deputados federais dêem continuidade ao processo contra a presidente da República preocupa demais o governo. Ontem à noite, a presidente Dilma Rousseff faria pronunciamento em rede nacional para se defender. A aparição ocorreu após o fechamento desta edição, por volta das 21h. Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou um vídeo na tentativa de convencer os parlamentares a não participarem do que classifica como ‘um golpe ao governo da presidente Dilma’. Cada um com suas convicções, o certo é que Brasília vai, de fato, tremer a partir das 14h deste domingo.

 

 

 

Por que Dilma está sofrendo processo de impeachment?

 

Autor do parecer do impeachment de Dilma Rousseff, o deputado federal Jovair Arantes (PTB-GO) considerou que há indícios de crime de responsabilidade com base em dois aspectos: primeiro, a emissão, pela presidenta, de seis decretos de crédito suplementar em 2015; e, ainda, pedalada fiscal (operação de crédito que considera irregular) naquele mesmo ano. Acusações da Operação Lava Jato e as pedaladas fiscais não fazem parte do relatório do deputado, mas ele sugeriu que o Senado pode decidir incluí-las no processo. O governo contesta. A pedalada fiscal é considerada operação atípica, não prevista na legislação, utilizada para ‘maquiar’ o resultado das contas públicas.

 

 

 

Por que Collor sofreu processo de impeachment em 1992?

 

Fernando Collor de Melo foi eleito presidente nas eleições de 1989, as primeiras eleições diretas desde 1960. Derrotou candidatos como Luiz Inácio Lula da Silva, Leonel Brizola e Mário Covas. Seu partido, o Partido da Reconstrução Nacional (PRN), era um ‘nanico’ frente a diversos outros surgidos com a redemocratização do país, como o PMDB, o PT, o PSDB e o PDS. O governo Collor foi iniciado em março de 1990. Logo de cara estabeleceu medidas econômicas radicais para tentar combater um dos principais problemas da economia do país: a inflação, que na época chegava a surreais 1.700% ao ano (para efeito de comparação, nos últimos anos ela não passou dos 7% ao ano). A principal dessas medidas foi o confisco das poupanças por um período de 18 meses, medida estabelecida por meio de medida provisória. A ideia era diminuir a quantidade de moeda em circulação e, desse modo, preservar seu poder de compra.

A estratégia não deu certo, já que a inflação continuou um problema ao longo de todo o governo, o que deixou a população completamente insatisfeita. Ainda por cima, já em 1991 surgiram denúncias de corrupção envolvendo pessoas próximas a Collor, como a sua esposa, Rosane Collor. Em maio de 1992 estourou a denúncia que levaria o governo Collor a um fim prematuro. O irmão do presidente, Pedro Collor, concedeu entrevista à revista Veja acusando-o de manter uma sociedade com o empresário Paulo César Farias, tesoureiro de campanha de Collor. Segundo Pedro, o tesoureiro seria ‘testa de ferro’ do presidente em negociações espúrias, ou seja, aquela pessoa que faz a intermediação de transações financeiras fraudulentas, a fim de ocultar a identidade de quem realmente as contrata.

Em junho de 1992, o Congresso instaurou uma CPI só para tratar das atividades de PC Farias. Com o desenrolar dos trabalhos da comissão, as acusações de Pedro Collor foram ganhando substância, com muitas provas de transações ilícitas ligando PC Farias a Collor. Foi nesse contexto que surgiram os caras-pintadas, um movimento essencialmente estudantil, promovido principalmente pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela União Brasileira dos Secundaristas (UBES). O movimento tinha um objetivo bem claro: remover o presidente do poder. Em agosto de 1992, começam a ser feitas grandes passeatas, reunindo inicialmente 10 mil pessoas, depois 30 mil, até chegar à marca de 400 mil pessoas em uma passeata em São Paulo, no dia 25 de agosto.

Uma das manifestações mais marcantes ocorreu no dia 16 de agosto daquele ano, dois dias depois de Collor aparecer em cadeia nacional para pedir que o povo fosse às ruas de verde e amarelo para defender seu governo. Não colou: os manifestantes apareceram de preto, em sinal de luto pelos escândalos de corrupção do governo. O movimento foi marcado pelo apartidarismo, demonstrando que os partidos existentes não davam conta de atender às reivindicações da população. As manifestações continuaram a crescer no mês de setembro, quando um pedido de impeachment foi elaborado e entregue à Câmara dos Deputados. No dia 29 de setembro, a Câmara aprovou o pedido por ampla maioria e o processo foi aberto. Naquele dia, estima-se que milhões de pessoas haviam aderido ao movimento dos caras-pintadas, saindo às ruas com o rosto pintado de verde e amarelo para pedir a saída do presidente.

Com a abertura do processo de impeachment, Collor foi imediatamente afastado do cargo. Nesse meio tempo, assumiu o vice-presidente, Itamar Franco, enquanto o Senado apurava se Collor havia cometido um crime de responsabilidade. O processo correu até o final do ano (lembrando que ele pode durar até 180 dias, ou mesmo mais tempo). Com a condenação iminente no Senado, Collor resolveu renunciar ao cargo, no dia 29 de dezembro, para evitar ficar inelegível nos oito anos seguintes. Mesmo com a renúncia, o Congresso votou a favor da perda dos direitos politicos do ex-presidente, afastando-o de cargos políticos pelo resto da década.

Fonte: http://www.politize.com.br/

 

CALENDÁRIO

 

2 DE DEZEMBRO – Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), acolhe pedido de impeachment. Seis dias depois, comissão é instalada, mas acaba anulada pelo STF no dia 18 de dezembro.

 

17 DE MARÇO – Câmara instala nova comissão que analisa a denúncia contra a presidente Dilma Rousseff. Presidente e relator são escolhidos.

 

4  DE ABRIL – Advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, apresenta defesa no último dia do prazo.

 

6 DE ABRIL – Leitura de parecer do relator que pede abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

 

11 DE ABRIL – Votação do parecer na comissão aprova relatório favorável ao impeachment.

 

15 DE ABRIL – Sessão de análise do processo de impeachment começa no plenário da Câmara.

 

16 DE ABRIL – Sessão de análise do processo continua com debate entre parlamentares.

 

17 DE ABRIL – Votação do processo de impeachment no plenário da Câmara dos Deputados.

 

19 DE ABRIL – Se aprovado, em até dois dias chega ao Senado, que monta comissão especial. Ainda não há calendário definido, mas, no impeachment de Collor, foram necessários 13 dias para que o parecer fosse a votação no plenário.

 

INÍCIO DE MAIO – Caso o parecer seja aprovado, é instaurado o processo e Dilma é afastada por 180 dias. A partir daí, começa o julgamento.

 

Plenário realiza sessão e prazo de defesa de Dilma começa a ser contado

Tradicionalmente vazia nas sextas-feiras, a Câmara dos Deputados teve uma manhã excepcional ontem (18). O plenário da Câmara realiza sessão de debates e, assim, passa a contar o prazo de 10 sessões para a apresentação de defesa da presidente da República, Dilma Rousseff

 

Na quinta-feira (17), foi instalada a comissão especial da Câmara que analisará o pedido de impeachment de Dilma feito pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr. e pela advogada Janaína Pachoal.

 

O líder do PSD na Câmara, deputado Rogério Rosso (DF), é o presidente da comissão. O relator é o líder do PTB, deputado Jovair Arantes (GO).

 

Câmara instaura comissão especial para votar processo de impeachment

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou na tarde de quinta-feira (17) que está instaurada a Comissão Especial que vai analisar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O plenário da Casa aprovou, por 433 votos a 1, a lista com as indicações dos líderes partidários para a composição da comissão especial. O voto contrário foi o do deputado José Airton (PT-CE).

O pedido de impeachment por suposto crime deresponsabilidade foi apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal e aceito pelo presidente da Câmara no dia 4 de dezembro do ano passado. No pedido, os autores argumentam que Dilma ofendeu a lei orçamentária, nos anos de 2014 e 2015, ao ter autorizado a abertura de créditos orçamentários, ampliando os gastos públicos, incompatíveis com a obtenção da meta de resultado primário prevista nas leis de diretrizes orçamentárias (LDO) dos dois anos.

 

Em dezembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) paralisou o andamento do processo, depois de uma ação que contestou alguns pontos estabelecidos por Eduardo Cunha para a formação da comissão especial do impeachment. O presidente da Câmara ainda entrou com recurso para contestar o rito definido pelo Supremo, mas nesta quarta-feira (16) a Corte Suprema reiterou sua decisão, ratificando todos os termos da tramitação.

 

Entre eles está o da votação aberta para a escolha da lista da comissão e a decisão do Senado se inicia ou não o julgamento caso o processo seja autorizado pela Câmara por 2/3 de seus membros (342 votos).

 

A partir de agora, a Comissão Especial comunicará à presidente da República o início da análise e ela terá o prazo de dez sessões do Plenário para enviar sua defesa à comissão.

 

Às 19h desta quinta-feira, Eduardo Cunha se reúne com a comissão para eleição do presidente e relator do pedido. Às 18 horas, haverá reunião de líderes para discutir os procedimentos de funcionamento da comissão. A Ordem do Dia do Plenário foi encerrada.

 

Veja a lista dos integrantes da comissão:

 

PMDB

 

Titulares (8)

 

João Marcelo Souza (MA)

 

Leonardo Quintão (MG)

 

Leonardo Picciani (RS)

 

Lúcio Vieira Lima (BA)

 

Mauro Mariani (SC)

 

Osmar Terra (RS)

 

Valternir Pereira (MT)

 

Washington Reis (RJ)

 

Suplentes (8)

 

Alberto Filho (MA)

 

Carlos Marun (MS)

 

Elcione Barbalho (PA)

 

Hildo Rocha (MA)

 

Lelo Coimbra (ES)

 

Manoel Junior (PB)

 

Marx Beltrâo (AL)

 

Vitor Valim (CE)

 

 

 

PTB

 

Titulares (3)

 

Benito Gama (BA)

 

Jovair Arantes (GO)

 

Luiz Carlos Busato (RS)

 

Suplentes (3)

 

Arnaldo Faria de Sá (SP)

 

Paes Landim (PI)

 

Pedro Fernandes (MA)

 

DEM

 

Titulares (3)

 

Elmar Nascimento (BA)

 

Mendonça Filho (PE)

 

Rodrigo Maia (RJ)

 

Suplentes (3)

 

Francisco Floriano (PR-RJ)

 

Mandetta (MS)

 

Moroni Torgan (CE)

 

PRB

 

Titulares (2)

 

Jhonatan de Jesus (RR)

 

Marcelo Squassoni (SP)

 

Suplentes (2)

 

Cleber Verde (MA)

 

Ronaldio Marins (CE)

 

PSC

 

Titulares (2)

 

Eduardo Bolsonaro (SP)

 

Marco Feliciano (SP)

 

Suplentes (2)

 

Irmão Lazaro (BA)

 

Professor Victório Galli (MT)

 

SD

 

Titulares (2)

 

Fernando Francischini (PR)

 

Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força (SP)

 

Suplentes (2)

 

Genecias Noronha (CE)

 

Laudivio Carvalho (MG)

 

PEN

 

Titular (1)

 

Junior Marreca (MA)

 

Suplente (1)

 

Erivelton Santana (PSC-BA)

 

PHS

 

Titular (1)

 

Marcelo Aro (MG)

 

Suplente (1)

 

Pastor Eurico (PE)

 

PTN

 

Titular (1)

 

Bacelar (BA)

 

Suplente (1)

 

Aluisio Mendes (MA)

 

PT

 

Titulares (8)

 

Arlindo Chinaglia (SP)

 

Henrique Fontana (RS)

 

José Mentor (SP)

 

Paulo Teixeira (SP)

 

Pepe Vargas (RS)

 

Vicente Candido (SP)

 

Wadih Damous (RJ)

 

Zé Geraldo (PA)

 

Suplentes (8)

 

Benedita da Silva (RJ)

 

Bohn Gass (RS)

 

Carlos Zaratini (SP)

 

Luiz Sérgio (RJ)

 

Padre João (MG)

 

Paulo Pimenta (RS)

 

Valmir Assunção (BA)

 

Assis Carvalho (PI)

 

PR

 

Titulares (4)

 

Edio Lopes (RR)

 

José Rocha (BA)

 

Maurício Quintella Lessa (AL)

 

Zenaide Maia (RN)

 

Suplentes (4)

 

Aelton Freitas (MG)

 

Gorete Pereira (CE)

 

João Carlos Bacelar (BA)

 

Wellington Roberto (PB)

 

 

 

PSD

 

Titulares (4)

 

Júlio Cesar (PI)

 

Marcos Montes (MG)

 

Paulo Magalhães (BA)

 

Rogério Rosso (DF)

 

Suplentes (4)

 

Evandro Roman (PR)

 

Fernando Torres (BA)

 

Goulart (SP)

 

Irajá Abreu (TO)

 

PROS

 

Titulares (2)

 

Eros Biodini (MG)

 

Ronaldo Fonseca (DF)

 

Suplentes (2)

 

Odorico Monteiro (CE)

 

Toninho Wandcsheer (PR)

 

PCdoB

 

Titular (1)

 

Jandira Feghali (RJ)

 

Suplente (1)

 

Orlando Silva (SP)

 

PSDB

 

Titulares (6)

 

Bruno Covas (SP)

 

Carlos Sampaio (SP)

 

Jutahy Junior (BA)

 

Nilson Leitão (MT)

 

Paulo Abi-Ackel (MG)

 

Shéridan (BA)

 

Suplentes

 

Bruno Araújo (PE)

 

Fávio Sousa (GO)

 

Izalci (DF)

 

Mariana Carvalho (RO)

 

Rocha (AC)

 

Rogério Marinho (RN)

 

PSB

 

Titulares (4)

 

Bebeto (BA)

 

Danilo Forte (CE)

 

Fernando Coelho Filho (PE)

 

Tadeu Alencar (PE)

 

Suplentes (4)

 

JHC (AL)

 

João Fernando Coutinho (PE)

 

Jose Stédile (RS)

 

Paulo Foletto (ES)

 

 

 

PPS

 

Titular (1)

 

Alex Manente (SP)

 

Suplente (1)

 

Sandro Alex (PR)

 

PV

 

Titular (1)

 

Evair de Melo (ES)

 

Suplente (1)

 

Leandre (PR)

 

PDT

 

Titulares (2)

 

Flavio Nogueira (PI)

 

Weverton Rocha (MA)

 

Suplentes (2)

 

Flávia Morais (GO)

 

Roberto Góes (AP)

 

PSOL

 

Titular (1)

 

Chico Alencar (RJ)

 

Suplente (1)

 

Glauber Braga (RJ)

 

 

 

PTdoB

 

Titular (1)

 

Silvio Costa (PE)

 

Suplente (1)

 

Franklin Lima (MG)

 

 

 

PMB

 

Titular (1)

 

Weliton Prado (MG)

 

Suplente (1)

 

Fábio Ramalho (MG)

 

 

 

Rede

 

Titular (1)

 

Aliel Machado (PR)

 

Suplente (1)

 

Alessandro Molon (RJ)

 

PP

 

Titulares (5)

 

Aguinaldo Ribeiro (PB)

 

Jerônimo Goergen (RS)

 

Júlio Lopes (RJ)

 

Paulo Maluf (SP)

 

Roberto Brito (BA)

 

Suplentes (5)

 

André Fufuca (MA)

 

Fernando Monteiro (PE)

 

Luís Carlos Heinze (RS)

 

Macedo (CE)

 

Odelmo Leão (MG)

 

Câmara instaura comissão especial para votar processo de impeachment

Dilma terá o prazo de dez sessões do Plenário para enviar sua defesa à comissão

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou na tarde desta quinta-feira (17) que está instaurada a Comissão Especial que vai analisar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O plenário da Casa aprovou, por 433 votos a 1, a lista com as indicações dos líderes partidários para a composição da comissão especial. O voto contrário foi o do deputado José Airton (PT-CE).

O pedido de impeachment por suposto crime de responsabilidade foi apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal e aceito pelo presidente da Câmara no dia 4 de dezembro do ano passado. No pedido, os autores argumentam que Dilma ofendeu a lei orçamentária, nos anos de 2014 e 2015, ao ter autorizado a abertura de créditos orçamentários, ampliando os gastos públicos, incompatíveis com a obtenção da meta de resultado primário prevista nas leis de diretrizes orçamentárias (LDO) dos dois anos.

Em dezembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) paralisou o andamento do processo, depois de uma ação que contestou alguns pontos estabelecidos por Eduardo Cunha para a formação da comissão especial do impeachment. O presidente da Câmara ainda entrou com recurso para contestar o rito definido pelo Supremo, mas nesta quarta-feira (16) a Corte Suprema reiterou sua decisão, ratificando todos os termos da tramitação.

Entre eles está o da votação aberta para a escolha da lista da comissão e a decisão do Senado se inicia ou não o julgamento caso o processo seja autorizado pela Câmara por 2/3 de seus membros (342 votos). 

A partir de agora, a Comissão Especial comunicará à presidente da República o início da análise e ela terá o prazo de dez sessões do Plenário para enviar sua defesa à comissão.

Às 19h desta quinta-feira, Eduardo Cunha se reúne com a comissão para eleição do presidente e relator do pedido. Às 18 horas, haverá reunião de líderes para discutir os procedimentos de funcionamento da comissão. A Ordem do Dia do Plenário foi encerrada.

Veja a lista dos integrantes da comissão:

PMDB

Titulares (8)

João Marcelo Souza (MA)

Leonardo Quintão (MG)

Leonardo Picciani (RS)

Lúcio Vieira Lima (BA)

Mauro Mariani (SC)

Osmar Terra (RS)

Valternir Pereira (MT)

Washington Reis (RJ)

Suplentes (8)

Alberto Filho (MA)

Carlos Marun (MS)

Elcione Barbalho (PA)

Hildo Rocha (MA)

Lelo Coimbra (ES)

Manoel Junior (PB)

Marx Beltrâo (AL)

Vitor Valim (CE)

 

PTB

Titulares (3)

Benito Gama (BA)

Jovair Arantes (GO)

Luiz Carlos Busato (RS)

Suplentes (3)

Arnaldo Faria de Sá (SP)

Paes Landim (PI)

Pedro Fernandes (MA)

DEM

Titulares (3)

Elmar Nascimento (BA)

Mendonça Filho (PE)

Rodrigo Maia (RJ)

Suplentes (3)

Francisco Floriano (PR-RJ)

Mandetta (MS)

Moroni Torgan (CE)

PRB

Titulares (2)

Jhonatan de Jesus (RR)

Marcelo Squassoni (SP)

Suplentes (2)

Cleber Verde (MA)

Ronaldio Marins (CE)

PSC

Titulares (2)

Eduardo Bolsonaro (SP)

Marco Feliciano (SP)

Suplentes (2)

Irmão Lazaro (BA)

Professor Victório Galli (MT)

SD

Titulares (2)

Fernando Francischini (PR)

Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força (SP)

Suplentes (2)

Genecias Noronha (CE)

Laudivio Carvalho (MG)

PEN

Titular (1)

Junior Marreca (MA)

Suplente (1)

Erivelton Santana (PSC-BA)

PHS

Titular (1)

Marcelo Aro (MG)

Suplente (1)

Pastor Eurico (PE)

PTN

Titular (1)

Bacelar (BA)

Suplente (1)

Aluisio Mendes (MA)

PT

Titulares (8)

Arlindo Chinaglia (SP)

Henrique Fontana (RS)

José Mentor (SP)

Paulo Teixeira (SP)

Pepe Vargas (RS)

Vicente Candido (SP)

Wadih Damous (RJ)

Zé Geraldo (PA)

Suplentes (8)

Benedita da Silva (RJ)

Bohn Gass (RS)

Carlos Zaratini (SP)

Luiz Sérgio (RJ)

Padre João (MG)

Paulo Pimenta (RS)

Valmir Assunção (BA)

Assis Carvalho (PI)

PR

Titulares (4)

Edio Lopes (RR)

José Rocha (BA)

Maurício Quintella Lessa (AL)

Zenaide Maia (RN)

Suplentes (4)

Aelton Freitas (MG)

Gorete Pereira (CE)

João Carlos Bacelar (BA)

Wellington Roberto (PB)

 

PSD

Titulares (4)

Júlio Cesar (PI)

Marcos Montes (MG)

Paulo Magalhães (BA)

Rogério Rosso (DF)

Suplentes (4)

Evandro Roman (PR)

Fernando Torres (BA)

Goulart (SP)

Irajá Abreu (TO)

PROS

Titulares (2)

Eros Biodini (MG)

Ronaldo Fonseca (DF)

Suplentes (2)

Odorico Monteiro (CE)

Toninho Wandcsheer (PR)

PCdoB

Titular (1)

Jandira Feghali (RJ)

Suplente (1)

Orlando Silva (SP)

PSDB

Titulares (6)

Bruno Covas (SP)

Carlos Sampaio (SP)

Jutahy Junior (BA)

Nilson Leitão (MT)

Paulo Abi-Ackel (MG)

Shéridan (BA)

Suplentes

Bruno Araújo (PE)

Fávio Sousa (GO)

Izalci (DF)

Mariana Carvalho (RO)

Rocha (AC)

Rogério Marinho (RN)

PSB

Titulares (4)

Bebeto (BA)

Danilo Forte (CE)

Fernando Coelho Filho (PE)

Tadeu Alencar (PE)

Suplentes (4)

JHC (AL)

João Fernando Coutinho (PE)

Jose Stédile (RS)

Paulo Foletto (ES)

 

PPS

Titular (1)

Alex Manente (SP)

Suplente (1)

Sandro Alex (PR)

PV

Titular (1)

Evair de Melo (ES)

Suplente (1)

Leandre (PR)

PDT

Titulares (2)

Flavio Nogueira (PI)

Weverton Rocha (MA)

Suplentes (2)

Flávia Morais (GO)

Roberto Góes (AP)

PSOL

Titular (1)

Chico Alencar (RJ)

Suplente (1)

Glauber Braga (RJ)

 

PTdoB

Titular (1)

Silvio Costa (PE)

Suplente (1)

Franklin Lima (MG)

 

PMB

Titular (1)

Weliton Prado (MG)

Suplente (1)

Fábio Ramalho (MG)

 

Rede

Titular (1)

Aliel Machado (PR)

Suplente (1)

Alessandro Molon (RJ)

PP

Titulares (5)

Aguinaldo Ribeiro (PB)

Jerônimo Goergen (RS)

Júlio Lopes (RJ)

Paulo Maluf (SP)

Roberto Brito (BA)

Suplentes (5)

André Fufuca (MA)

Fernando Monteiro (PE)

Luís Carlos Heinze (RS)

Macedo (CE)

Odelmo Leão (MG)

Fonte: JB

Votação polêmica e chapa de oposição eleita complica a vida de Dilma

Chapa de oposição alternativa eleita e votação secreta causam tumulto em plenário

Em votação secreta, a Câmara dos Deputados elegeu nesta terça-feira (8), por 272 votos, a chapa alternativa integrada por deputados de oposição e dissidentes da base governista para a comissão especial do processo de impeachment da presidenteDilma Rousseff. A sessão que definiu os nomes dos deputados responsáveis por analisar o pedido de afastamento da chefe do Executivo foi marcada por tumultos no plenário.

Deputados governistas inconformados com o fato de Cunha ter determinado votação secreta e ter autorizado a candidatura de uma chapa avulsa tentaram impedir a eleição. Eles chegaram a quebrar parte das urnas eletrônicas instaladas no plenário para a votação.

A chapa vencedora, batizada de “Unindo o Brasil”, foi protocolada por parlamentares oposicionistas e dissidentes da base governista na tarde desta terça com a adesão de 39 deputados de PSDB, SD, DEM, PPS, PSC, PMDB, PHS, PP, PTB, PEN, PMB, PSB e PSD (veja a lista com os deputados ao final desta reportagem).

Ao final da votação, os deputados oposicionistas que derrotaram o governo comemoraram no plenário. Depois, cantaram o Hino Nacional erguendo uma bandeira do Brasil.

Ao todo, a comissão especial será formada por 65 parlamentares titulares e o mesmo número de suplentes. Os partidos que não tiveram indicações na chapa vencedora serão convocados a apresentar as indicações para completar as vagas.

Uma sessão extraordinária da Câmara havia sido marcada para a noite desta segunda (7) para eleger a comissão que irá analisar o processo, mas foi adiada em razão do impasse dentro das bancadas para definir os representantes e, principalmente, por conta da insatisfação de uma ala do PMDB com os nomes definidos pelo líder da sigla, deputado Leonardo Picciani (RJ).

Na semana passada, os líderes partidários haviam entrado em acordo para não permitir candidaturas avulsas. No entanto, nesta segunda-feira, deputados da oposição e dissidentes do PMDB reivindicaram a possibilidade de lançar chapa avulsa.

O objetivo da chapa alternativa é compor um grupo com deputados do PMDB que são críticos ao governo Dilma, já que o líder da bancada na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), deve apresentar apenas nomes mais em sintonia com o Palácio do Planalto.

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Deputados esvaziam Plenário em protesto contra decisão sobre Conselho de Ética movida por manobras de Cunha

Um protesto de deputados inviabilizou as votações da Câmara dos Deputados desta quinta-feira (19).

 

Parlamentares de diversos partidos, liderados pela oposição, saíram do Plenário durante a Ordem do Dia depois que uma decisão do deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), no exercício da presidência da sessão, anulou a reunião no Conselho de Ética marcada para a leitura do parecer do deputado Fausto Pinato (PRB-SP) que recomenda o andamento das investigações contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

 

Bornier atendeu a questões de ordem  levantadas pelo líder do PSC, André Moura (SE), e pelo deputado Manoel Júnior (PMDB-PB). Os parlamentares argumentaram que a reunião do Conselho, marcada para as 9h30, iniciou-se fora do prazo regimental e continuou mesmo depois de iniciado o período de votações do Plenário.

 

“Depois de 30 minutos, a reunião não podia ser aberta e foi com 50 minutos. Também não podemos suspender e, sim, encerrar a reunião depois da abertura da Ordem do Dia [do Plenário]. Portanto, peço deferimento nas minhas duas questões de ordem”, disse o líder André Moura.

 

Felipe Bornier, então, cancelou os trabalhos do Conselho. “Estão nulos todos os atos porque não existiu, portanto, reunião do Conselho de Ética”, declarou.

 

Protestos

 

A decisão gerou protestos de deputados de vários partidos, que acusaram a presidência de agir com arbitrariedade. O presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), negou ter agido contra o Regimento Interno. “A Mesa não pode encerrar uma reunião do Conselho”, disse Araújo, ressaltando a independência do colegiado. E afirmou que reabriria a sessão se os deputados quisessem. “Essa Casa não pode ficar enxovalhada com decisões deste tipo”, disse.

 

Foi o discurso da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) que levou os deputados a saírem do Plenário. Ela pediu que Cunha saia da Presidência. “O senhor tem que dar o exemplo, o senhor está perdendo a cada dia a legitimidade de presidir. Eu convido todos os deputados a saírem desta sessão porque o que o Felipe Bornier fez aqui, não se faz”, disse.

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Obstrução

 

PCdoB, PSDB, DEM, PRB e Psol orientaram os deputados dos partidos a saírem do Plenário e anunciaram obstrução às votações. Deputados de outros partidos, como PT, também seguiram a comitiva, que foi até o Conselho de Ética para retomar a reunião anulada.

 

No Plenário, houve apelos do governo para que os parlamentares voltassem para garantir a votação da Medida Provisória 691/15, que autoriza a União a vender imóveis de sua propriedade, incluindo os terrenos de marinha situados em área urbana de municípios com mais de 100 mil habitantes. Não houve quórum.

 

Suspensão

 

Acalmados os ânimos em Plenário, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, decidiu suspender a decisão do deputado Felipe Bornier que anulou a reunião do Conselho de Ética. Cunha disse que tomou a decisão para não contaminar a Casa com algo que diga respeito a ele.

 

“A questão de ordem será acatada e será respondida a posteriore, pelo 1º vice, de forma a evitar que qualquer tipo de decisão possa afetar o Plenário”, declarou. Ele afirmou que não tomou a decisão durante os protestos dos deputados para “não passar a impressão de que o grito vai prevalecer em Plenário”.

 

O deputado Roberto Freire (PPS-SP), porém, criticou a suspensão tardia. “Se fosse adotada antes dos eventos que ocorreram por causa da anulação da reunião, poderíamos ter retomado o diálogo. Agora o fato já ocorreu”, lamentou.

 

Já o deputado Hugo Motta (PMDB-PB) elogiou a decisão de Cunha. “Está mostrando imparcialidade”, disse. Para Motta, o presidente tem “plena condição de presidir a Casa”.