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Escolas estaduais e do Município do Rio suspendem aulas nesta terça

Rede municipal e estadual tiveram as aulas suspensas nesta nesta terça devido as fortes chuvas

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anunciou a suspensão das aulas nas escolas da rede pública municipal nesta terça-feira (9). Reunido com secretários e assessores na sala de crise do Centro de Operações Rio (COR) para comandar as ações de reação dos órgãos municipais ao forte temporal que atingiu a cidade na noite desta segunda, Crivella destacou o planejamento e as iniciativas da Prefeitura que evitaram perdas de vidas em meio à chuva atípica e muito acima do volume esperado.

“Tocamos 34 sirenes em 21 comunidades, as pessoas foram alertadas a tempo, e não tivemos vítima nenhuma até agora. Todas as nossas equipes ficaram de alerta, e todos nós estamos também controlando a cidade por cameras, no COR. Tivemos alagamentos e mandamos equipamentos para diversos pontos da cidade: Mergulhão Billy Blanco, Avenida das Américas, Armando Lombardi, Abelardo Bueno, Praça Sibélius, Jardim Botânico. E tivemos bolsões também por toda a Zona Sul. A gente teve uma chuva forte, de 152mm, nas últimas quatro horas, na Rocinha, e 162mm em Copacabana. Isso é uma chuva completamente atípica. A gente sempre tem previsão de chuva forte, mas não assim. A gente teve 152mm em quatro horas, mais do que a média de abril inteiro”.

Crivella destacou também que a Prefeitura mantém contato com o Corpo de Bombeiros para fazer o atendimento em episódios como quedas de árvores e falta de luz, porque é preciso que a rede elétrica seja desligada para os funcionários dos órgãos municipais agirem nesses casos.
É muito difícil, quando a chuva é forte como foi esta noite, que a gente consiga evitar todo esse caos, mas a Prefeitura está atenta, com todas as suas equipes na rua. E espero que durante madrugada a gente consiga voltar à normalidade”, acrescentou o prefeito.

O planejamento para fechar vias que representam risco – e que em outras ocasiões registraram inicidentes graves na chuva – também foi um ponto destacado por Crivella:
“Tivemos o planejamento de fechar o Alto da Boavista, fechar a Avenida Niemeyer. Nós tivemos um desabamento lá (na Niemeyer) e não tivemos vítimas. Isso tudo graças ao planejamento da Prefeitura, essaltou.
Para a terça-feira, dia seguinte ao temporal, Crivella fez recomendações aos moradores da cidade:
“A recomendação é que se evite a Avenida Niemeyer. Vamos trabalhar a madrugada toda lá, mas é bem provável que pela manhã ela ainda não esteja liberada, e sim só na parte da tarde. A Linha Amarela deve estar liberada, a Linha Vermelha também, na Avenida Brasil não tivemos muitos problemas, e esses são os eixos principais da cidade. As pessoas deve evitar sair esta noite, o trânsito está caótico, sobretudo na Zona Sul, com vários alagamentos. Mas amanhã devem funcionar normalmente o metrô, a rede de trens e as linhas de ônibus que trazem a população da Zona Oeste ao Centro da cidade. Na Grajaú-Jacarepaguá não tivemos problemas, de tal maneira que a Zona Sul é que deve ser evitada amanhã, sobretudo aqueles que usam a Niemeyer”.

Crivella reafirmou que os órgãos municipais estão trabalhando firmemente para devolver a normalidade à cidade após o temporal:
“Toda a Prefeitura está mobilizada: Rio-Águas, Rioluz, Conservação, Comlurb, Cet-Rio, Guarda Municipal e Geo-Rio também. Esperamos que durante toda a noite a gente consiga contornar todos os nossos incidentes. Certamente a água vai escoar, vamos rebocar os carros que não puderem ter o motor acionado e amanhã o trânsito estará liberado”, informou o prefeito.

As escolas estaduais também suspenderam as aulas hoje.

Prefeitura de Seropédica suspende aulas para terça e quarta-feira

A Prefeitura de Seropédica, através da Secretaria de Educação, suspendeu as aulas nas escolas municipais nesta terça-feira 29 e quarta-feira 30 devido a greve dos caminhoneiros que resultou na dificuldade de transporte para os servidores da cidade.Como haverá feriado no próximo dia 31 e foi decretado ponto facultativo dia 01, as aulas na cidade só voltarão dia 04 de junho.

De volta as aulas alunos encontram quadra sem teto em Itaguaí

Todos foram surpreendidos com o cenário já no começo do ano letivo

Os alunos foram surpreendidos já no primeiro dia de aula na Escola Municipal Vereador  José Galliaço Prata, localizada no bairro Amendoeira em Itaguaí. A cobertura da quadra poliesportiva simplesmente cedeu quase que por completo após uma ventania na região. Pais reclamaram da situação que se depararam e cobraram providencias por parte da prefeitura de Itaguaí. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o que sobrou do teto e o estado que se encontra o parquinho das crianças. Ambos estão interditados. Um dos pais relatou que muitos alunos vieram da escola Severino Salustiano de Farias no bairro Teixeira. Segundo ele essa transferência não ocorreu por vontade própria e sim porque a prefeitura parou de fornecer o transporte escolar das crianças os obrigando a mudar o local de estudo de seus filhos. Ele ainda elogiou a parte estrutural da agora ex-escola e criticou o que encontrou na nova, já que com a interdição os alunos tem tido dificuldades para ter aulas de educação física e recreação.

 

Resposta da prefeitura de Itaguaí

Nosso blog entrou em contato com a assessoria de imprensa da prefeitura de Itaguaí e fomos informados que todas as providências para a recuperação do espaço foram tomadas pela Secretaria de Educação do Município junto à Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo, uma vez que, para realizar a reforma, é necessária a contratação de uma empresa especializada, o que só pode ser feito através de processo licitatório, o que demanda tempo para sua realização.

A Secretaria esclareceu ainda, que a interdição da quadra não está interferindo no funcionamento da unidade escolar e que essa ventania que provocou a queda do teto ocorreu no final do ano passado, quando a escola estava em recesso. Ressaltou ainda que o problema não afeta os alunos, que estão tendo aulas normalmente.  A prefeitura prometeu que assim que forem cumpridas todas as exigências legais e administrativas, a obra será realizada e a quadra poderá voltar a ser utilizada.

 

 

Veja a nota na íntegra

“A Secretaria de Educação e Cultura de Itaguaí informa que no dia 23 de dezembro de 2017 uma tempestade causou o desabamento de parte da cobertura da quadra de esportes da Escola Municipal Vereador José Galliaço Prata. Todas as providências para a recuperação do espaço foram tomadas pelo setor junto à Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo, uma vez que, para realizar a reforma, é necessária a contratação de uma empresa especializada, o que só pode ser feito através de processo licitatório, o que demanda tempo para sua realização.

A Secretaria esclarece ainda, que a interdição da quadra não está interferindo no funcionamento daquela unidade escolar. Vale ressaltar que o problema não afeta de maneira alguma os alunos, que estão tendo aula normalmente.  Tão logo forem cumpridas todas as exigências legais e administrativas, a obra será realizada e a quadra poderá voltar a ser utilizada.”

 

Escola Municipal de Dança atrai jovens da cidade

Dezenas de alunos sonham em se tornarem bailarinos profissionais

Foto de capa: Rui Okada

Diariamente dezenas de jovens de Itaguaí passam pelo portão da Escola Municipal de Dança, carregando junto às roupas de dança o sonho de um dia poder dividir o palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com a bailarina Ana Botafogo. Os mais ousados pensam no balé Bolshoi. Mas há quem tenha planos mais simples, como fazer parte do grupo de dançarinas do Domingão do Faustão.

Sonhos à parte, para atingir um grau mais elevado no balé, é preciso aprender a técnica e se profissionalizar. Aliás, este é o desejo do diretor da escola, o bailarino e professor Jailson Trevysani. Pioneiro da dança no município, ele afirma que a cidade tem potencial e pode formar grandes profissionais.

“Meu sonho é poder transformar esta escola em uma unidade de formação de bailarinos até porque, dos 1.300 alunos matriculados, uma grande parte tem potencial para seguir carreira”, disse.

“Quando comecei era preciso aprender dança no Rio, por exemplo. Junto com outros profissionais da dança lutamos muito para que Itaguaí ganhasse este espaço. O resultado está na procura que a escola tem e o potencial dos alunos”, explicou Jailson Trevysani.

A partir de setembro a escola irá mudar de lugar, deixando a casa que fica na Rua Reverendo Otávio Luís Vieira para um local maior no Parque das Artes. Ali, segundo Jailson, novas oportunidades devem surgir inclusive o de profissionalizar os bailarinos.

“A Secretaria de Cultura tem apoiado a escola de dança em todas as suas atividades, assim como a Secretaria de Educação. Creio que a mudança trará uma série de benefícios para os alunos e para a cidade. O novo espaço é maior. Há um palco e poderemos ampliar os cursos oferecidos. Atualmente a escola tem curso de balé clássico para crianças e adultos, jazz dance, hip-hop, dança de salão. Com a mudança, poderemos oferecer aulas de afro, folclore, entre outros”, previu.

A paixão pela dança não se restringe unicamente ao diretor da escola. A também professora de dança Anita Bonze dedica uma parte do seu tempo livre aos alunos da Escola Municipal de Dança, e não se arrepende. Para ela, a cidade pode formar bons bailarinos.

“Comecei junto com Jailson e sei como foi a luta para que Itaguaí tivesse a cultura da dança. Hoje, a Escola Municipal de Dança, assim como outros cursos de dança na cidade estão mudando esta realidade”, relembrou a professora.

Mudanças e sonhos

Mais do que uma atividade física, as aulas de dança têm contribuído na mudança de comportamento dos alunos, como o da pequena Madu Mendes, de 5 anos. Segundo a mãe da menina, a advogada Karla Mendes, a filha está mais disciplinada e concentrada nas tarefas escolares, além da mudança da sua postura corporal.

“Mesmo ela tendo pouca idade, as mudanças são visíveis. Madu está mais concentrada, além de gostar de vir para as aulas. Acho importante que a prefeitura mantenha um espaço como este em funcionamento”, elogiou.

As irmãs Valesca Cristina e Veronica Cristina Alves Conceição, de 17 e 15 anos, respectivamente, não abrem mão das aulas de balé. As duas dizem que gostariam de se profissionalizar como bailarinas, mas sabem que o cenário no país é difícil, e um curso profissionalizante só poderia ser feito em outra cidade.

“Meu sonho era ser bailarina clássica e poder um dia dançar com Ana Botafogo no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, mas acho difícil. É só ver o que está acontecendo com os bailarinos que estão sem receber salários e enfrentam dificuldades”, comentou Valesca Cristina.

Já Veronica Cristina tem outros planos:

“Gostaria de integrar o grupo de bailarinas do programa do Faustão. Acho bem legal”, resumiu.

Fonte: Prefeitura de Itaguaí

Tradição e bons resultados

Nos anos de 2014, 2015 e 2016, a escola foi liderada pelo professor Rafael Otoni. Suas aulas atraíram tantas crianças e adolescentes, que até fila de espera para vagas ocorria. Além da grande procura, diversos eventos comprovaram a boa qualidade dos ensinamentos. Os grupos de Hip Hop, foram um dos mais aclamados e várias viagens para participações em eventos deram a escola várias conquistas. Mesmo com todo o sucesso, o grupo não abandonou as escolas da cidade e sempre haviam apresentações para atrair os estudantes.

Uerj volta às aulas em meio a clima de insegurança

No 1º dia da retomada após mais de seis meses, aluna é furtada e docentes não sabem se vão receber

 

A saga da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) continua, apesar do retorno às aulas nesta segunda-feira (28). O sucateamento da universidade causado pelo corte no repasse de verbas do governo do estado é um problema enfrentado por estudantes, docentes e funcionários há meses. A insegurança nos campus é apenas mais um problema. Nesta manhã, uma estudante do 7º período do curso de direito foi furtada no interior do elevador.

A assessoria da Uerj informou que foi feito um registro interno de queixa de furto, mas que não foi possível identificar o suspeito. Além disso, a universidade orientou que a aluna também procure uma delegacia para registrar a ocorrência.

“Ao mesmo tempo que ficamos felizes em reencontrar os alunos, já que esse é o primeiro semestre de 2017, sabemos que é difícil ter expectativa de que teremos um semestre produtivo. O governo tem atacado a Uerj de forma que compromete o ensino, as condições já estão prejudicadas. Infelizmente, nós não temos expectativa de fazer o nosso trabalho do jeito que os estudantes merecem. É desestimulador para nós e para eles”, disse a presidente da Associação dos Docentes e professora de Sociologia da instituição, Lia Rocha.

Aulas

Esta segunda-feira é o primeiro dia de aulas de todo o ano de 2017. A retomada na Uerj nesta manhã acontece em meio a um clima de protestos. Está marcado um ato, com início às 16h, na Reitoria da Universidade.

“O governo [Luiz Fernando] Pezão segue sem atender o conjunto das nossas demandas. A reitoria, após consultar o Fórum de Diretores, mostrou mais uma vez como não está do lado da comunidade universitária ao ordenar uma volta às aulas sem nenhuma consulta aos organismos democráticos de professores, técnicos e estudantes e os conselhos universitários”, diz o evento do Facebook.

As críticas ocorrem em meio a dúvidas sobre a permanência das aulas e de cumprimento do calendário. Isso porque os professores, que decidiram na semana passada suspender a greve da categoria iniciada dia 1º de agosto, podem retomá-la a qualquer momento, ou seja, permanecem em estado de greve.

No site oficial da Uerj, uma nota à comunidade ressalta que a situação “não está normal”, lembrando a lista de reivindicações da instituição, como o pagamento de salários atrasados e retorno do restaurante universitário. “A despeito da permanência desse quadro de dificuldades, entendemos que é crucial o início das aulas, com a maior brevidade possível, em consideração aos nossos estudantes, àqueles que estão buscando a UERJ por meio do Vestibular/2018, e, em especial, em respeito à nossa missão e ao nosso compromisso perante a sociedade fluminense”, finaliza a nota.

Lia informa que está marcada para a próxima quarta-feira (30) nova paralisação, em que será feita uma nova assembleia e um ato em conjunto com docentes. Além disso, o líder do governo na Alerj, deputado Edson Albertassi (PMDB), se comprometeu na última reunião, a dar uma resposta nesta quarta-feira sobre a implementação da lei que atualiza o Plano de Carreira Docente, e retomar a negociação sobre a dedicação exclusiva. “Vamos reavaliar a situação, a partir do acordo de compromissos que o governo assumiu com a gente. Nós voltamos às aulas por causa desses compromissos assumidos. Mas se não houver avanço, podemos ter que retomar a greve”, completou Lia.

Pagamento

Os docentes ainda não receberam o 13º salário do ano passado e não têm garantia de que os próximos salários serão pagos em dia. Além disso, os professores substitutos não recebem desde janeiro deste ano, e o restaurante universitário permanece inativo.

No último dia 24, após reunião entre o secretário de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Social, Gustavo Tutuca, e o reitor da Uerj, Ruy Garcia Marques, ficou prometido o pagamento dos salários atrasados dos professores substitutos que passaram pela Universidade, e pelo Cap da Uerj, nos últimos meses.

De acordo com a secretaria, serão gastos cerca de R$ 350 mil para quitar a dívida. O objetivo é efetuar o pagamento ainda esta semana.

Tutuca prometeu, ainda, voltar a pagar as bolsas Prociência e Proatec a partir de setembro. O custo mensal das bolsas gira em torno de R$ 2,2 milhões. Já sobre as bolsas em atraso, a ideia é criar um calendário de pagamento para quitar a dívida.

 

Fonte: JB

Cesmi oferece 150 vagas de ensino fundamental

Aluno pode concluir curso em apenas um ano de estudo

 

Cláudio Nei Maciel, de 48 anos, tem um sonho: concluir este ano o ensino  fundamental e arrumar um emprego. Cláudio Nei é um dos 199 alunos do  Centro Municipal de Estudos Supletivos de Itaguaí (Cesmi), que oferece  ensino gratuito a partir do 4º ano para jovens e adultos que não puderam  concluir na época oportuna a educação básica. Há 150 vagas disponíveis e  as matrículas podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 17h às 21h, no Cesmi.

 

Cláudio Nei ingressou este ano no Cesmi para cursar os dois últimos anos  do ensino fundamental. Em poucos meses de estudo, já concluiu a 8ª série  e atualmente está se preparando para fazer a prova final do 9º ano. Mas ele não pretende parar por aí.

“Assim que eu terminar o ensino fundamental, quero iniciar logo o ensino  médio. Eu preciso estar bem preparado para ingressar no mercado de  trabalho”, disse, entusiasmado, Cláudio Nei.

 

No Cesmi, os alunos ditam o seu ritmo de estudo. Após realizar a  matrícula, o estudante recebe o material didático para estudar a matéria em casa. Durante toda a semana há professores na escola à disposição do aluno para ajudá-lo no estudo e aplicar as provas correspondentes.

Segundo a coordenadora do curso, Lucy Quirino, as aulas são semipresenciais e os alunos devem comparecer à escola no máximo duas vezes por semana.

“Cada aluno é o responsável pelo seu desempenho no curso. Dependendo da sua dedicação e aproveitamento, ele poderá concluir quatro anos de estudo em apenas um ano”, explicou Lucy.

 

Matrícula

 

Para cursar o ensino fundamental no Cesmi, o interessado deve ter mais  de 15 anos de idade e dirigir-se à escola, que fica na Avenida Ary  Parreiras, 1.242, no bairro do Engenho, portando os seguintes documentos: histórico escolar ou declaração de transferência, certidão de nascimento ou casamento, documento de identidade, CPF, comprovante de residência (atual), duas fotos recentes, cartão do SUS e o tipo sanguíneo.

Os menores de 18 anos de idade devem comparecer à escola acompanhados dos pais ou responsáveis e estes deverão apresentar documento de identidade e CPF.

 

Fonte: Prefeitura de Itaguaí