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CAPSI – Audiência com MPF promete tratar de transferência de psicólogos

Sindicato MUSPI intermediou o agendamento

Foi agendada uma audiência com o Ministério Público Federal( MPF) com a Promotora Geral da Republica, Dra. Andreia Bayão, para o dia 13/11 às 15 horas na sede do órgão no Centro da cidade do Rio de Janeiro.

Segundo o Muspi a gestão autoritária e maldosa vausacausa mais um crime com o desmonte dos equipamentos de atendimento à saúde mental, e tem deixado pacientes desassistidos, sem perpectiva para seus tratamentos e acompanhamentos.

Os pais e responsáveis pelas crianças que necessitam de atendimento no CAPSI-casinha azul (centro de atenção psicossocial infanto-juvenil), se manifestaram na última segunda-feira 05/11 contra a retirada dos psicólogos quem são essenciais no atendimentos dos seus filhos.

De acordo com familiares dos assistidos, a prefeitura retirou cinco profissionais da área de psicologia da unidade, o que ocasionou o cancelamento das consultas. Os profissionais foram encaminhados para o hospital São Francisco Xavier.

O local faz atendimento ao público que necessita de atenção e tratamento aos portadores de transtornos mentais.

Para Josimara Correa Abreu, mãe de um paciente autista, a falta dos profissionais compromete o trabalho desenvolvido pelo Capsi. “É uma crueldade mexer com algo que vem funcionando no município. É um absurdo o que o prefeito está fazendo”, disse.

Ainda segundo os relatos dos familiares, não é a primeira vez que o Capsi (Casinha Azul) sofre com os descasos da prefeitura. No ano passado, o centro ficou fechado por cerca de um ano. De acordo com os acompanhantes, a prefeitura alega falta de recursos. “A prefeitura diz que não tem recursos, mas ela recebe uma verba de R$ 100 mil do Governo Federal, destinada aos Capsi do município”, relatou Alessandra Lopes, mãe de um paciente.

Além de comprometer o tratamento dos pacientes, a falta dos psicólogos afeta também os familiares. “É aqui no Capsi que encontramos tratamento para as nossas crianças e para nós também. Muitos pais são ajudados aqui”, relatou Eliezer Xavier, outra mãe de paciente.

Para protestar contra essa situação, os manifestantes caminharam até a prefeitura com faixas e cartazes pedindo a volta dos profissionais. Um dos pacientes que participou do protesto disse que está aguardando a medicação para continuar o tratamento. “Eu preciso muito dos psicólogos que foram demitidos. Eu me sinto mal, a minha medicação está acabando e não tem quem possa prescrever”, reclamou o paciente Ulisses Eduardo da Silva.

Os pais também aproveitaram o protesto para reclamar da falta de mediadores nas unidades de ensino do município. Segundo eles, a falta desses profissionais em salas de aula regulares, no acompanhamento de crianças com diversos tipos de deficiência, faz com que muitas delas fiquem em casa, enfrentando maior dificuldade de aprendizado.

Além do protesto nas ruas, os pacientes e familiares redigiram um documento formalizando as reivindicações e o encaminharam ao Conselho da Criança e Adolescente. Eles também se mobilizaram em torno de um abaixo-assinado para ser encaminhado ao Ministério Público.

Com jornal Atual de Itaguaí e sindicato MUSPI

Audiência entre prefeito de Itaguaí e servidores acontecerá amanhã por determinação da justiça

Diálogo forçado começara às 14 horas no Tribunal de Justiça no Centro do Rio e há perspectiva de divulgação de calendário para quitação de vencimentos em atraso

Dilceia Norberto jornal Atual

O prefeito de Itaguaí, Carlo Busatto Junior, o Charlinho (PMDB), terá que comparecer a uma audiência conciliatória no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro nesta terça-feira (25), juntamente com representantes dos servidores em greve da Assistência Social e da Saúde. A convocação foi feita pelo desembargador Milton Fernandes de Souza, presidente do (TJ), após a Prefeitura de Itaguaí ter entrado pela segunda vez com um pedido de ilegalidade da greve. A Justiça, de novo, negou a solicitação do Executivo “Não há elementos nos autos para que se permita certificar a ilegalidade da greve”, afirmou decisão do dia 10 de julho, que não multou ou penalizou os servidores. Apenas determinou que o atendimento mínimo fosse feito com 70% do efetivo.

A audiência é considerada uma vitória para os servidores em greve. Eles veem a questão como, finalmente, uma oportunidade de dialogar com o governo. “Essa audiência é muito importante, porque na verdade é o feitiço contra o feiticeiro. Na petição à Justiça, o governo argumenta que tem tentado dialogar e fazer um acordo com os servidores, mas todo mundo sabe que isso é mentira. Ele não recebe ninguém, não responde a ofícios, nada. Agora, diante da Justiça, ele vai ter que conversar com o servidor, coisa que estávamos tentando há muito tempo”, declarou a representante sindical, Hellen Oliveira.

O Executivo argumentou ainda que verificou que o percentual de adesão à greve nas unidades de saúde municipais ‘viola o legítimo exercício do direito de greve, em razão da não designação de número mínimo de profissionais para atendimento às necessidades essenciais do serviço’. No entanto, os servidores alegam que têm mantido o percentual mínimo desde o início da paralisação e que se as unidades de saúde não estão funcionando é por falta de condições que deveriam ser oferecidas pela gestão.

“Quando o Charlinho veio candidato, a população achou que iria ter as mesmas coisas que tinha antes. Porque o que a gente escuta falar é que ele era muito ruim para o servidor, mas as coisas que chegavam às unidades eram de boa qualidade para a população e não faltava nada. A população acreditou nisso. Mas não tem. Só para se ter uma ideia, o Cras Centro, que é um equipamento da Assistência, ficou dois meses fechado por falta de água. Isso não é responsabilidade da greve, e sim do gestor”, disse Hellen, que ainda destacou o fato de algumas unidades de saúde não estarem realizando o exame preventivo do câncer de colo do útero, porque não há ginecologistas. Isso, não é culpa de quem está em greve para receber salários atrasados.

Em greve há seis meses, desde 16 de janeiro, os servidores acreditam que poderão, nesta audiência de conciliação, obter uma negociação com o governo Charlinho. Os trabalhadores pretendem extrair do governo um calendário de pagamento em relação ao mês de dezembro e às férias de 2016. A audiência acontecerá no prédio do TJ, no Centro do Rio, às 14h.

Fonte: Jornal Atual de Itaguaí

Relembrando…

A  Desembargadora Valéria Dacheux, da 19ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, em audiência especial com o Ministério Público, o prefeito de Itaguaí e representação sindical em março deste ano, na capital do Estado, determinou a proibição de contratações por parte da prefeitura de Itaguaí.

Com isso, na época,  o Processo Seletivo que estava em curso foi suspenso. Além dessa proibição, a prefeitura deveria efetuar o pagamento atrasado do mês de dezembro até 20 de maio para quem ganha até R$ 1.500,00 brutos, algo que foi cumprido. Já para quem ganha valores superiores, ficou acordado que uma audiência especial seria marcada até no máximo dia 30 de junho, algo que ainda não ocorreu.

 

Ata da audiência judicial

 

Veja mais:

https://bocanotromboneitaguai.com/2017/03/15/justica-proibe-continuidade-de-processo-seletivo-em-itaguai/

https://bocanotromboneitaguai.com/2017/04/27/justica-defere-liminar-a-favor-de-servidores-da-saude-e-assistencia-social-de-itaguai/

https://bocanotromboneitaguai.com/2017/04/30/prefeitura-de-itaguai-desrespeita-decisao-da-justica-e-desconta-salario-de-grevistas-novamente/

https://bocanotromboneitaguai.com/2017/06/04/conselho-do-fundeb-cobra-salario-de-dezembro-nao-pago-a-servidores-de-itaguai/

https://bocanotromboneitaguai.com/2017/04/30/prefeitura-de-itaguai-desrespeita-decisao-da-justica-e-desconta-salario-de-grevistas-novamente/

https://bocanotromboneitaguai.com/2017/02/16/prefeitura-de-itaguai-anuncia-calendario-de-pagamento-do-funcionalismo-para-2o-trimestre-mas-nao-cita-o-salario-atrasado-de-dezembro/

 

 

Abertura do Mar Vermelho dá recorde de ibope para Record

Nas redes sociais, não se falava em outra coisa. Novela ficou entre os trending topics do Twitter

O aguardado capítulo desta terça-feira (10) de “Os Dez Mandamentos” recompensou a Record com um novo recorde de audiência. Segundo dados prévios do Ibope, a novela bíblica bateu a Globo por larga margem, marcando 27,8 pontos contra 19,4 da concorrente. No seu melhor momento, teve pico de 31 pontos. Estes números podem sofrer alteração na manhã de quarta-feira (11), quando o instituto divulgar os dados consolidados.

No Rio, “Os Dez Mandamentos” teve média de 30,3 contra 19,4 da Globo. No seu melhor momento, a novela bíblica alcançou 34 pontos na cidade. Em Belo Horizonte, a vitória foi de 23,3 a 20,8.

O capítulo mostrou as cenas de um episódio bíblico de caráter épico, o momento em que o Mar Vermelho se abre, permitindo a fuga dos hebreus. Os soldados egípcios que os perseguem morrem na sequência, quando o mar volta a se fechar, mas esta cena ficou para o próximo capítulo.

Abusando da câmera de lenta, mas com efeitos de fato impressionantes, a longa sequência foi exibida ao longo de quatro blocos da novela — uma enrolação que se tornou habitual nesta última fase da novela.

Ela começa com os hebreus nas margens do mar desesperados ao verem a aproximação, inesperada, dos soldados egípcios comandados por Ramsés (Sergio Marone). Moisés (Guilherme Winter) sobe, então, em um monte e pede a ajuda de Deus, que envia bolas de fogo na direção dos egípcios, atrapalhando a marcha dos soldados.

Em seguida, orientado pela voz divina, Moisés ergue os braços e o mar começa a se abrir, criando o caminho para a fuga. Emocionados, os hebreus caminham e atravessam o mar. O líder vai por último, caminhando lentamente.

         ASSISTA A CENA CLICANDO NO LINK ABAIXO DA IMAGEM

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O capítulo também marcou a morte do sacerdote Paser (Giuseppe Oristânio, ótimo no papel) nos braços da filha, a rainha Nefertari (Camila Rodrigues).

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                                                Moisés (Guilherme Winter)

A sequência, que custou à emissora R$ 1 milhão e mais de um ano entre preparação e execução, foi finalizada em um estúdio nos Estados Unidos, especializado em efeitos especiais.

 

“Gosto sempre de pontuar que não é cinema, é uma novela”, disse o diretor Alexandre Avancini, comparando a sequência com a vista no filme “Êxodo: Deuses e Reis” (2014). “O diretor Riddley Scott gastou U$ 8 milhões na sequência. A gente não gastou isso. Particularmente não gosto da cena dele. A nossa cena é melhor que a do Riddley Scott. Em termos de fenômeno da natureza a cena dele não me agradou”, afirmou ao UOL.

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A sequência de cenas foi gravada em maio, na Fazenda Lama-Preta (Rio de Janeiro). Para a gravação foram usados 120 animais, 200 figurantes e 240 profissionais envolvidos nos 31 dias de filmagens. Inicialmente a abertura do mar vermelho estava programada para ir ao ar dia 27 de outubro, mas como a trama ganhou mais 20 capítulos, a exibição foi adiada em duas semanas, sendo exibida na noite desta terça.

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As vitórias de ‘Os Dez Mandamentos’ contra a Globo durante toda a semana passada, desbancando o ‘Jornal Nacional’ e ‘A Regra do Jogo’, com média de 27 pontos no Ibope e pico de 30, no Rio, garantiu à novela de Vivian de Oliveira uma segunda temporada.

Trechos da gravação de cenas com o fechamento do Mar Vermelho em estúdio

       Trechos da gravação de cenas com o fechamento do Mar Vermelho em estúdio

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Em março, após as reprises das minisséries bíblicas ‘Rei Davi’ e ‘José do Egito’, Moisés e companhia voltam à tela da Record em 60 capítulos para contar o que aconteceu com o profeta após ele pegar a tábua dos dez mandamentos no Monte Sinai e se deparar com os hebreus adorando um bezerro de ouro. Diante da continuidade de ‘Os Dez Mandamentos’, ‘A Terra Prometida’ só deve estrear em junho.

Fonte: Uol, Record, O Dia

 

TJ impede prefeitura de Angra de cortar ponto de grevistas – Nova audiência foi marcada para o dia 16. Governo municipal terá que apresentar índice de reajuste

Servidores de Angra dos Reis obtiveram uma importante vitória nesta terça-feira, dia 2. Em uma audiência de conciliação, na sede do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), o juiz Afonso Henrique Ferreira Barbosa determinou que o ponto dos trabalhadores em greve não pode ser cortado, como pretendia fazer a Prefeitura de Angra. Também ficou determinado que o governo municipal precisa apresentar alguma proposta, já que desde o início do processo de negociação, em março deste ano, não ofereceu nada além de 0%, negando qualquer possibilidade de reajuste.

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                                            Audiência no Tribunal de Justiça

A greve dos servidores municipais de Angra dos Reis já dura mais de 60 dias, tornando-se a maior da história do funcionalismo público local. Nesta terça, um grupo de cerca de 50 pessoas saiu de manhã cedo, do Centro de Angra para o Centro do Rio. As horas de engarrafamento na ida e na volta foram pouco para aqueles que, ao longo dos últimos dois meses, já participaram de passeatas, carreatas, ocupações de prédios públicos, acampamento na praça da prefeitura, dentre outras ações.

Nesta terça-feira, o fôlego foi renovado. Do início ao fim da audiência o juiz ressaltou que a prefeitura precisa fazer uma contraproposta às reivindicações dos servidores e não ficar só no 0%. Os trabalhadores pedem 10,18% de reajuste (o valor corresponde ao índice da inflação anual acumulada, que é de 7,68%, mais 2,5% de ganho real, baseado no PIB de 2013). Os servidores também pedem o fim dos atrasos no pagamento, o que vem ocorrendo há um ano. Quanto a isso, o magistrado também se manifestou no sentido de que a prefeitura deve tomar providências para pôr os salários em dia.

O assunto mais debatido foi o corte do ponto. O juiz se surpreendeu ao saber que a prefeitura já pretendia cortar o ponto dos servidores em greve, tendo inclusive inserido o corte na folha de pagamento desta semana, mesmo sem nenhuma decisão judicial autorizando tal medida. Na audiência, ficou determinado que não haverá corte de ponto enquanto a negociação estiver em curso.

“Como a prefeitura já havia rodado uma folha de pagamento com o corte, quem ganha até R$ 4 mil irá receber até o quinto dia útil [segundo a previsão de pagamento da prefeitura] com o corte, mas, três dias depois, a prefeitura irá pagar, em uma folha suplementar, a devolução desse corte. E quem ganha mais de R$ 4 mil, como só receberá por volta do dia 20, irá receber o salário sem o corte, pois até lá já houve tempo de a prefeitura mudar a folha”, explica Mara Christina Freire, diretora do Sindicato dos Servidores Públicos de Angra dos Reis (Sinspmar).

Como representantes do Sinspmar, também estavam presentes na reunião os advogados e a presidente Ana Maria Bezerra Barbosa. Representando a prefeitura estavam os secretários de Administração, Acílio Peixoto; de Saúde, Rodrigo Oliveira; além do procurador Maurício Barreira. Também participaram da reunião representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), do Sindicato dos Médicos, da Federação Estadual de Sindicatos de Servidores Públicos, além do procurador Carlos Cícero Duarte Júnior, representando o Ministério Público.

No próximo dia 16 haverá nova audiência no Tribunal de Justiça, ocasião em que a Prefeitura de Angra terá que apresentar uma contraproposta quanto ao índice de reajuste. Nesta quarta-feira, dia 3, será realizada nova assembleia de servidores, às 17h30, no salão de festas do posto Texaco (Morro do Carmo, Centro).

“Como ainda não há contraproposta, a greve continua. Precisamos de paciência e sabedoria para manter nossa greve dentro da legalidade, como temos feito, e esperar, com boa vontade, a contraproposta do Executivo”, afirmou Ana Maria.

Cica, representante do Sepe, destacou que o apoio popular à greve dos servidores é importante, pois a pressão que a categoria tem feito sobre o governo municipal faz parte de uma demanda por legalidade e equilíbrio nas contas públicas.

“A gente tem que mostrar para a população que a prefeitura só se manifestou com relação à diminuição de cargos, corte de horas extras e cobrança de imposto daqueles que não pagam, porque houve a greve. Pois, nestes três anos de gestão, todo ano a prefeitura fala em Lei de Responsabilidade Fiscal, mas nada é feito”, concluiu Cica.

Segue abaixo a assentada da Audiência de Conciliação, que foi realizada no dia 2 de junho, no Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro.

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Segue abaixo a assentada da Audiência de Conciliação, que foi realizada no dia 2 de junho, no Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro.

 Assentada da Audiência de Conciliação, que foi realizada no dia 2 de junho, no Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro.

Fonte: SINSPMAR –  Sindicato dos servidores públicos de Angra dos Reis