Arquivo da categoria: Transporte Público

Viação Reginas reativa linha Itaguaí x Nonô

Linha que estava paralisada desde 2019 e liga Itaguaí a Serra voltou a operar hoje com dois horários de partidas de Itaguaí e mais dois com partidas do bairro Nonô

Em 08 de julho de 2021 / Júlio Andrade

Itaguaí – A viação Reginas começou a operar com a linha 5901 Itaguaí x Nonô, que liga Itaguaí a Serra. Desde 2019 em desuso, a linha que era operada pela viação Expresso Recreio foi reativada nesta quinta-feira 08, com dois horários de partidas de Itaguaí e dois de partida do bairro Nonô.

Em Itaguaí os horários são às 07 da manhã e às 15 horas, já no sentido inverso, de Nonô à Itaguaí às 09 e às 17 horas.

Empresários e gestores propõem a volta de trens urbanos à Itaguaí

Reunião remota ocorreu no fim do mês de abril e propôs várias melhorias para a mobilidade urbana na Baixada Fluminense

Em 18 de maio 2021 / Júlio Andrade

Baixada – Com o objetivo de apoiar as novas gestões municipais na identificação das prioridades para o crescimento e o desenvolvimento socioeconômico, a Firjan Nova Iguaçu e Região apresentou, um conjunto de ações prioritárias para o fortalecimento regional e da indústria dos municípios de Itaguaí, Japeri, Mangaratiba, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados e Seropédica.
Estruturado em nove grandes temáticas, o documento aponta sugestões para as prefeituras no período 2021-2024 e identifica as formas pelas quais a Firjan vai contribuir para que sejam executadas, de modo que o esforço coletivo traduza a expectativa de desenvolvimento em realidade. “Esta agenda positiva reúne o posicionamento dos empresários da Baixada e é resultado de meses de ampla discussão interna com o apoio técnico da federação. Todas as nove prefeituras irão receber o caderno”, sintetizou Carlos Erane de Aguiar, presidente da Firjan Nova Iguaçu e Região.

Extensão do ramal de Santa Cruz até Itaguaí

Um dos temas debatidos na reunião foi a área de logística e mobilidade urbana, que afeta a competitividade da indústria. Atualmente, os empresários arcam com elevados custos logísticos em função da carência de investimentos na adequação da infraestrutura existente. Dentre as dez propostas apresentadas estão, por exemplo, a conclusão da Via Light, a construção da Transbaixada, melhorias nos acessos ao Arco Metropolitano e a extensão do ramal Santa Cruz de trens urbanos até Itaguaí. A contribuição da Firjan, nestes casos, se dará através da articulação entre os atores envolvidos – prefeituras e os governos estadual e federal.

Por sua relevância para o ambiente de negócios da Baixada, o fortalecimento da segurança pública é outra proposta da Firjan para a redução dos índices de criminalidade, que pode ser dar, inclusive, com investimentos nas guardas municipais. Neste contexto, uma das soluções apontadas é o Projeto Arco Seguro, uma parceria público-privada entre a federação e o poder público para zerar o roubo de cargas no Arco Metropolitano (BR-493) e seu entorno.

Além dos empresários e técnicos da Firjan, participaram da reunião Ricardo Lucena, vice-prefeito de Mesquita; João Ailton, vice-prefeito de Paracambi; Mário Lopes, secretário de Desenvolvimento Econômico de Nova Iguaçu; Rodrigo Bondim, secretário de Desenvolvimento Econômico de Mangaratiba; Daniel Tavares, subprocurador geral de Seropédica; e Victor Benezath, secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Itaguaí.

Prefeitura do Rio intervém no sistema BRT e anuncia nova licitação

BRT é mal operado e “trata a população como gado”, diz Paes

Em 04 de março de 2021

Rio de Janeiro – O serviço de ônibus BRT (ônibus de trânsito rápido), que foi uma das apostas do Rio de Janeiro na época dos Jogos Olímpicos como solução de mobilidade urbana, sofreu intervenção da prefeitura e será licitado novamente. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (3), pelo prefeito Eduardo Paes. Segundo o prefeito, o BRT é mal operado e “trata a população como gado”.

O sistema é dividido em três consórcios, que operam as linhas Transoeste, Transolímpica e Transcarioca. De acordo com Paes, o BRT já chegou a transportar mais de 500 mil passageiros, com 400 ônibus disponíveis, mas atualmente só dispõe de 200. Os veículos são do tipo articulado e trafegam em corredores segregados, com paradas em estações especialmente construídas.

Durante entrevista coletiva, o prefeito fez uma apanhado de como está o sistema de ônibus na cidade, com veículos sempre lotados nos horários de pico e diversos bairros desassistidos, pois em dezenas de linhas os veículos simplesmente deixaram de trafegar.

“Hoje a gente deve ter quase 40% das linhas desaparecidas na cidade, com áreas completamente desatendidas de qualquer serviço de transporte”, disse Paes. Paralelamente, vê-se a completa ausência de ônibus no serviço noturno, acrescentou o prefeito.

“O BRT começou com o abandono físico das estações, que foram sendo deterioradas, o que acabou gerando o desrespeito ao pagamento. Isso foi se somando ao sumiço de ônibus, com um sistema que já carregou mais de 500 mil passageiros, com 400 ônibus operando e agora tem 200 ônibus, metade do necessário”, pontuou Paes.

O prefeito explicou que a intervenção no BRT será feita de forma amigável, apenas com o intuito de licitar novamente e sem risco de estatizar o sistema: “É uma intervenção para licitar. Tirando dessas concessionárias o poder sobre o BRT, que operam tão mal, tratando a população como gado. Deve acontecer ao longo de quatro semanas, desde que se mantenha um acordo amigável entre as partes. Não tem interesse da prefeitura de fazer um sistema estatizado.”

Paes anunciou também que a prefeitura vai assumir o sistema de bilhetagem eletrônica, hoje a cargo da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor), a fim de garantir maior controle público sobre os números.

“Vamos sair do Riocard e fazer uma nova licitação para identificar uma empresa para fazer essa bilhetagem de acordo com as premissas da prefeitura, com total transparência e comando. A famosa caixa-preta, aquilo que se arrecada, o que entra no sistema, a quantidade de passageiros, a prefeitura vai passar a ter total controle do sistema. Hoje, como a Riocard pertence às empresas de ônibus, é uma informação que a gente não consegue auditar”, disse Paes.

A Fetranspor e o consórcio BRT foram procurados para se posicionar sobre as ações da prefeitura, mas informaram que não iam se pronunciar no momento.

Fonte: Agência Brasil

Novas normas de luminosidade dos vidros das vans intermunicipais entram em vigor no próximo domingo

Medida tem como objetivo garantir a segurança dos passageiros ao melhorar a visibilidade do motorista

Em 09 de janeiro de 2021
Júlio Andrade – Júlio do Boca no Trombone Itaguaí

Rio de Janeiro – Começam a valer, neste domingo (10/01), as regras para a transmissão luminosa – quantidade de luz visível que pode passar pelo vidro nas vans intermunicipais. As normas foram estabelecidas pelo Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro-RJ) em portaria publicada em 12 de novembro, no Diário Oficial. A medida tem como objetivo garantir a segurança dos passageiros, uma vez que as porcentagens de transmissão luminosa interferem diretamente na visibilidade do motorista.

De acordo com a regulamentação, a transmissão luminosa de para-brisas e vidros laterais dianteiros não poderão ser inferiores a 75% para os vidros incolores e 70% para os coloridos. No caso dos vidros traseiros, a transmissão não poderá ser inferior a 70%. Está proibida a aplicação de películas refletivas (espelhadas) em qualquer área envidraçada do veículo.

A aplicação de película não refletiva está permitida nas áreas envidraçadas laterais, com transparência mínima de 70%. Neste caso, deverão estar gravadas na película a marca do instalador e o índice de transmissão luminosa existentes. Conforme determinado na portaria, essas informações precisarão ser visíveis pelos lados externos dos vidros, para facilitar a fiscalização.

A verificação dos índices de transmitância luminosa será realizada conforme regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), por meio do medidor de transmitância luminosa, equipamento destinado à medição, aprovado pelo INMETRO e o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Nas fiscalizações e vistorias, o motorista deverá apresentar a nota fiscal da empresa instaladora da película, com as especificações e demarcações da chancela que qualifica a transparência, para verificação com o medidor de transmitância luminosa. Caso o aferido seja inferior ao informado pela empresa, será somado o percentual de 7% ao índice medido. Se o resultado ainda não atingir o valor determinado na portaria, será aplicada multa e aberto processo administrativo, para apuração e envio à Delegacia de Defraudações.

Em outubro do ano passado, os agentes do Detro-RJ participaram de ação educativa conduzida pela equipe da Polícia Rodoviária Federal, que demonstrou procedimentos sobre como operar o equipamento destinado à medição.

Ônibus intermunicipais voltam a circular na região metropolitana do Rio

Nesta segunda foi o primeiro dia útil do retorno gradual dos transportes intermunicipais. Mangaratiba e Conceição de Jacareí continuam sem o fornecimento por tempo indeterminado

As linhas de ônibus intermunicipais do Rio de Janeiro enfrentaram nesta segunda-feira (8) o primeiro dia útil desde a liberação da circulação dos coletivos entre cidades da região metropolitana do Rio. Após a autorização via decreto pelo governo do Estado, novas medidas de higiene foram adotadas pelas empresas para garantir a segurança dos passageiros e evitar a proliferação do novo coronavírus. Mas isso e uma flexibilização nas medidas de isolamento social contribuíram para um trânsito mais intenso e foi possível ver aglomerações em vários locais.

VIAÇÃO REGINAS

A viação Reginas já havia divulgado no último dia 05, que não haveriam a circulação das linhas para Candelária, Castelo, Praça Mauá, Marechal Hermes, Mangaratiba, Conceição de Jacareí, Cachoeiras de Macacu, Caneca Fina, Vale das Pedrinhas e Andorinhas. E que não há prazos para o retorno desses trajetos.

* POR CONTA DE RESTRIÇÕES VIGENTES EM DECRETOS OFICIAIS NOS RESPECTIVOS MUNICÍPIOS, AS LINHAS GUAPIMIRIM X CENTRAL, GUAPIMIRIM X CASTELO, GUAPIMIRIM X CAXIAS, ANDORINHAS X CENTRAL, ANDORINHAS X CAXIAS, MAGÉ X CASTELO, MAGÉ X CANDELÁRIA, MAGÉ X VALE DAS PEDRINHAS, MAGÉ X BARREIRA E MAGÉ X CACHOEIRAS DE MACACU PERMANECEM SUSPENSAS POR TEMPO INDETERMINADO E SEM PREVISÃO DE NORMALIDADE.

Veja todas as informações na página da viação Reginas clicando aqui

VIAÇÃO JAL, Transporte Flores responsáveis pela Real Rio

Já a Jal, Transporte Flores que é a responsável pelas viação Real Rio, informou que a retomada será feita de forma gradual e mantendo as medidas de segurança contra o contágio da Covid-19. Mas não informou os em detalhes as linhas e nem a frequência de intervalos entre cada ônibus.

Veja todas as informações da viação Real Rio, Transportes Flores e Jal clicando aqui

Primeiro dia útil pós retorno

Foi possível ver os ônibus circulando relativamente vazios neste primeiro dia útil. Porém o BRT e os trens continuam tendo aglomerações e problemas rotineiros como constante quebra de vagões e ônibus.

Os veículos de aplicativos também foram liberados na região metropolitana. Contudo, se uma cidade ainda permanecer em seu respectivo decreto a proibição desse meio de transporte os carros não poderão ser utilizados.

Método online de ensino em Itaguaí gera discussões

Resolução publicada pela Secretaria Municipal de Educação não vislumbra atendimentos para alunos especiais e precariedade de materiais pode afetar a distribuição de apostilas impressas para a alunos que não tem acesso à internet. Pelo menos duas escolas teriam convocados profissionais para atuarem nas escolas uma vez por semana para distribuições semanais de apostilas impressas que se não forem devidamente higienizadas podem espalhar o vírus da Covid-19 para alunos e funcionários. As direções das escolas Elmira Figueira e Teotônio Vilella teriam convocados tais servidores sendo que não há transporte público intermunicipal disponível para que eles possam chegar à cidade, bem como atividades laborais em escolas não são serviços essenciais e medida desrespeita decretos federais, estaduais e até municipais. Pais de alunos também nos procuraram para denunciar o não uso de livros escolares o que minimizaria a necessidade de apostilas de programa online que será adotada para quem não tem acesso a internet e de gastos extras com programa online. Estelionatários estariam cobrando por impressões das apostilas que devem ser entregues pelas escolas de forma gratuita. Leia a matéria completa.

A Secretaria Municipal de Itaguaí publicou no Jornal Oficial 817 de 13 de maio de 2020, a Resolução número 06/2020 instituindo o regime especial para desenvolvimento das atividades escolares na Rede Municipal de Ensino. A medida que tem validade enquanto perdurar a situação de emergência causada pelo novo Coronavírus, bem mal começou e já geram polêmicas.

Segundo essa resolução da Secretaria Municipal de Educação, as atividades escolares não presenciais serão desenvolvidas da seguinte forma: por meio da plataforma digital “Itaguaí – Minha Escola” para os alunos que possuem acesso à rede de internet ou atividades impressas pelas unidades escolares, entregues aos pais, responsáveis ou alunos maiores para aqueles que não possuem acesso à internet.

O acesso à plataforma digital será disponibilizado pela equipe pedagógica da unidade escolar em que o aluno estiver matriculado. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação de Itaguaí, as atividades não presenciais com o tempo destinado a cada uma, serão postadas na plataforma pelo respectivo professor de cada turma ou disciplina. Já o conteúdo impresso a ser entregue aos pais, responsáveis ou alunos maiores deverão corresponder às atividades postadas na plataforma.

A resolução, contudo, orienta que o tempo de atividade escolar não presencial do ensino fundamental será computado para fins de integralização da carga horária e da quantidade de dias letivos fixada em conformidade com a Medida Provisória n° 934 de abril de 2020, desde que a unidade escolar, juntamente com os professores, mantenham o acompanhamento das atividades e comprove a participação dos alunos.

Os alunos de ensino fundamental deverão realizar as atividades não presenciais no caderno e registrar a data de sua realização, tendo em vista que, num possível retorno às aulas presenciais, deverão apresentar as atividades ao professor da respectiva disciplina.

Falta de materiais, equipamentos de impressão suficientes e demanda de funcionários para entrega de apostilas

Com o regime adotado pela prefeitura de Itaguaí, muitos problemas parecem não ter sido pensados pela equipe pedagógica da secretaria de educação. Para os estudantes que não tem acesso a internet é ainda pior. A grande maioria das unidades de ensino tem problemas com falta de papéis para impressão, falta de impressoras que possam atender a demanda na rotina das aulas tradicionais e problemas de conexão básica com a internet, imagine como seria nesse método a ser adotado?

Se problemas de falta de materiais básicos, como papel ofício já era escasso nas aulas presenciais, quando o uso desses equipamentos e materiais são menores, que dirá quando essa forma online for adotada na integralidade para impressão dos alunos que não tem internet em casa? Uma realidade de pelo menos metade dos alunos em Itaguaí.

Outro ponto importante é quem irá entregar essas apostilas aos estudantes e/ou responsáveis de alunos sem acesso a computador e logo sem acesso à internet?

Na resolução que foi aprovada pelo combalido Conselho Municipal de Educação de Itaguaí e divulgada pelo governo, essa atribuição é do direror escolar e de sua equipe pedagógica de cada unidade.

Porém essa responsabilidade foi transferida em pelo menos duas escolas para os funcionários de apoio. Duas possíveis Comunicações Internas(C.I,s) das escolas municipais Elmira Figueira e Teotônio Vilella, que estão circulando nas redes sociais, tem em suas redações que os diretores escolares convocaram agentes administrativos, inspetores escolares, auxiliares de serviços escolares, auxiliares de serviços gerais e cozinheiras para estarem à disposição das respectivas escolas todas às quartas-feiras. Tais convocações seriam para que os servidores pudessem ajudar na distribuição das apostilas do programa online, nas escolas para os responsáveis e alunos maiores de 18 anos que não tem acesso à internet.

Acontece que o Decreto Estadual 47.068/20 de 11 de maio de 2.020, interrompeu a circulação de ônibus intermunicipais entre a cidade do Rio de Janeiro e as demais cidades da Região Metropolitana do Rio, entre elas Itaguaí. Ou seja, isso impede que os servidores que em sua grande maioria, quase 90%, não residem em Itaguaí de chegar as escolas.

Para piorar, o próprio governo municipal cortou o auxílio transporte dos funcionários, verba que justamente ajudava no transporte de casa até o trabalho dos servidores, porcausa do isolamento social e da não ida ao trabalho em plena pandemia de Covid-19 na cidade e que atinge todo País.

Além disso, o decreto estadual 47.068 do governo do Estado, o Decreto Federal 10.282 de 20 de março de 2.020, o Decreto Federal 10.329 de 28 de abril de 2.020, o Decreto Federal 10.344 de 11 de maio de 2.020 e os Decretos do próprio município de Itaguaí de número 4.434 de 13 de março de 2.020, de número 4.435 de 24 de março de 2.020 e de número 4. 441 de 06 de abril de 2020 disponível no Jornal Oficial 809, não classificam como essenciais as atividades escolares. Com isso, se o servidores de apoio conseguirem sair de casa, qualquer fiscalização poderia impedí-los de entrar na cidade e mesmo se conseguissem chegar aos locais de trabalho não há garantias de retorno.

Alunos especiais, onde se enquadram nesse método?

A Exclusão dos alunos especiais na Resolução é outro ponto não abordado. A Educação Inclusiva e a Educação Especial? Quem fará a mediação pedagógica entre esse estudante e a tela do computador ou apostila? Tudo isso também ficou de fora dessa atitude da secretaria de educação.

A idéia de dar atividades aos alunos da rede é algo positivo, se para isso problemas maiores e má formulação na questão estrutural não fosse gerada. A atual gestão da cidade de Itaguaí costuma não ouvir sindicatos, profissionais e pais de alunos na busca comum de apoio. E isso nesses quase 4 anos de mandato geraram mais problemas que soluções e parece que eles não aprenderam.

Pais de alunos questionam o não uso dos livros escolares disponíveis

Alguns pais de alunos nos enviaram questionamentos sobre o não uso dos livros didáticos já disponíveis na rede. Ao invés de novo uso de verba pública na contratação de uma empresa que oferece essa plataforma online e da necessidade extra de todo aparato na entrega de apostilas para quem não tem internet. Outros nos relataram que há livros em muitas escolas, mas que não foram entregues. Esses livros ajudariam e muito segundo eles, nesse momento e manteria uma forma já conhecida. Enviamos a secretaria de comunicação esses relatos, mas não obtivemos respostas.

Estelionatários estariam cobrando por impressões das apostilas que devem ser entregues pelas escolas de forma gratuita

Aproveitando o momento, estelionatários estariam cobrando por impressões das apostilas que devem ser entregues pelas escolas de forma gratuita. Nosso blog recebeu e conferiu várias postagens em grupos na rede social Facebook e no aplicativo Whatsapp, pessoas oferecendo o serviço de impressão aos pais de alunos que não tem internet em casa. Eles cobram valores por folha impressa de algo que a prefeitura de Itaguaí dará de forma gratuita. Isso se enquadra perfeitamente no crime de estelionato por parte dessas pessoas.

Sindicato dos profissionais de educação em Itaguaí é contra forma online adotada

O sindicato dos Servidores Públicos do município de Itaguaí, se mostrou contrário a forma adotada pela secretaria de educação do município.

Leia a nota na íntegra

Diante da implementação das atividades online por nossa rede municipal, o Sepe Itaguaí não pode deixar de expressar seu repúdio a mais essa tentativa maquiadora e nada eficaz de fingir promover a educação de qualidade para os cidadãos itaguaienses. Trata-se, na verdade, de uma estratégia planejada para transferir aos pais as responsabilidades formativas da escola, imputar ao professor a função de youtuber e iludir as famílias fazendo-as acreditar na aprendizagem eficiente quando, na verdade, nenhum professor recebeu formação para ministrar aulas através da internet.

A oferta de aulas pela Internet transfere aos professores e às famílias (aos que possuem recursos) a obrigação de arcar com os custos da educação, há muito tempo abandonada pela prefeitura. Isto porque o governo municipal nao garantiu nem aos professores e nem às famílias dos estudantes, o computador e a Internet, ficando essa infraestrutura como um custo extra aos bolsos tanto dos professores quanto das famílias. Quantos alunos ficarão de fora? Quantos poderão pagar pela Internet banda larga? Quais e quantos têm computador e acesso à Internet com qualidade para estudarem?

A adoção de “apostilas” aos que nao têm computador com acesso à Internet, diferente do que parece, aprofunda e afunila ainda mais o abismo da desigualdade social: de um lado, o grupo de alunos que possuem computador com acesso à Internet e receberão aulas com recursos de som, cor, imagem e vídeo; do outro, aqueles estudantes que nao possuem recursos e terão de contar com a estratégia rasa de “apostilas” estáticas, sem cor, som ou movimento. Será a mesma educação?

Onde ficará o equilíbrio e a inclusão?
Por falar em inclusão, onde estão contempladas na Resolução, a Educação Inclusiva e a Educação Especial? Quem fará a mediação pedagógica entre esse estudante e a tela do computador ou apostila? O estudante de escola rural, mesmo que tivesse o computador, com que serviço de internet poderá contar na zona rural? A Internet não chega aos bairros distantes de Itaguaí, sequer há cobertura de celular em algumas regiões!

Para o Sepe Itaguaí, a educação de verdade é feita com a interação entre professores e estudantes, na escola, com prática pedagógica efetiva e presencial. É verdade que enfrentamos no momento uma pandemia e que a continuidade das aulas presenciais não é possível agora. Porém, quando a normalidade da vida cotidiana puder retornar, as horas de aula online farão falta na experiência prática presencial de nossas crianças e, seguramente, terão contribuído para elevação da desigualdade em nosso sistema de ensino.

Por isso, o que o Sepe Itaguaí defende é a modificação no Calendário Escolar, com desvinculação do Calendário Civil, para que no fim da Pandemia da Covid-19 o ano letivo de 2020 possa acontecer, de maneira, prática, eficiente e sem enganação.”

Sepe Itaguaí

Contato do Blog com a Prefeitura Municipal de Itaguaí e com a Secretaria Municipal de Educação

Nosso blog como sempre, quis ouvir a prefeitura de Itaguaí e a Secretaria Municipal de Educação. Enviamos via aplicativo Whatsapp para a Secretária Municipal de Educação, os questionamentos pertinentes ao novo método adotado. Contudo, a gestora da pasta e mulher do prefeito, Andréia Cristina Marcello Busatto, solicitou que mandássemos tais questionamentos a Secretaria Municipal de Comunicação, do Secretário e professor da rede municipal de ensino Fabiano Bastos. Assim, como sempre, o fizemos. Porém, como tem sido de costume do atual Secretário desde que assumiu, ele ignorou e não retornou. Nosso contato com a secretária e o e-mail para secretaria de comunicação foram enviados no dia 15 último.

Email enviado para a secretaria de comunicação / assessoria de imprensa da prefeitura Municipal de Itaguaí

Nosso blog também tentou contato com os dirigentes das escolas citadas na matérias, mas não conseguimos retorno. O Blog Boca no Trombone Itaguaí deixa claro que o espaço está disponível à todos, e depende dos interessados dar satisfações de atitudes públicas aos moradores e trabalhadores do município.

Governo do Estado especifica atividades que poderão passar por bloqueio entre a cidade do Rio e municípios da Região Metropolitana

Veja os trabalhadores que poderão passar pelas barreiras

O governo do RJ especificou as categorias que poderão circular no transporte de passageiros entre a cidade do Rio de Janeiro e a Região Metropolitana após o início dos bloqueios para conter a pandemia de coronavírus, que começam neste sábado (21).

A PM anunciou à tarde que irá fazer barreiras físicas no transporte público da cidade. Haverá uma seleção de quem poderá ir e vir em 14 estações de trem, três estações de metrô e nas barcas.

Para embarcar, o passageiro terá que apresentar crachá, carteira de trabalho ou contracheque provando que trabalha em um dos setores considerados essenciais.

Poderão passar pelas barreiras:

1 – Servidores públicos em serviço, inclusive aqueles relacionados às forças armadas, bombeiro militar, e agentes de segurança pública;

2 – Profissionais do setor de saúde em geral, inclusive individuais que prestem serviços de atendimento domiciliar, excetuando-se os serviços de natureza estética;

3 – Profissionais do setor de comércio relacionados aos gêneros alimentícios, tais quais mercados, supermercados, armazéns, hortifrútis, padarias e congêneres, farmácias drogarias e pet shops, revendedores de água e gás;

4 – Profissionais do setor de serviços tais quais transporte e logística em geral, como transportadoras, portos e aeroportos, motoristas de transporte público, correios, e congêneres, serviços de entregas, distribuidoras, fornecimento de catering, bufê e outros serviços de comida preparada, asseio e conservação, manutenção predial, empregados em edifícios e condomínios, vigilância e segurança privada, lavanderias hospitalares, veterinárias, funerárias, imprensa, serviços de telecomunicação e postos de gasolina;

5 – Profissionais do setor industrial que exerçam atividades nas indústrias de alimentos, farmacêutica, material hospitalar, material médico, produtos de higiene, produtos de limpeza, ração animal, óleo e gás, serviços de apoio às operações offshore, refino, coleta de lixo, limpeza urbana e destinação de resíduos, distribuidoras de gás e energia elétrica e companhias de saneamento.

De acordo com o decreto do governo do estado, a partir deste sábado (21) fica suspensa a circulação do transporte intermunicipal de passageiros que liga a Região Metropolitana à cidade do Rio de Janeiro. As exceções são trens e barcas (sistemas ferroviário e aquaviário), que operarão com restrições definidas pelo Governo do Estado, para atendimento a serviços essenciais.

A partir de sábado, oito estações da SuperVia serão fechadas: Ramal Japeri (Presidente Juscelino e Olinda), Ramal Belford Roxo (Coelho da Rocha, Agostinho Porto e Vila Rosali) e Ramal Saracuruna (Jardim Primavera, Campos Elíseos e Corte 8). No sistema aquaviário, será interrompida a operação nas estações de Charitas (Niterói) e Cocotá (Ilha do Governador).

No Metrô, haverá postos de controle nas estações Pavuna, Engenheiro Rubens Paiva e Acari.

Haverá ainda pontos de bloqueios em rodovias federais, que vão focar em lotadas e transportes ilegais que tentem burlar o decreto.

Ônibus e vans – Lembrando que ônibus e vans não terão acesso entre as cidades.
Aplicativo – Também estarão suspensas, a partir dos primeiros instantes de sábado, dia 21 de março, o transporte de passageiros por aplicativo entre municípios da Região Metropolitana para a cidade do Rio de Janeiro, e vice-versa.

Com G1

Não haverá ônibus de Itaguaí para a capital fluminense à partir deste sábado

Decreto do governo do estado isola a cidade do Rio de Janeiro e ônibus e vans não sairão e nem chegarão à cidade maravilhosa. Itaguaí só terá ônibus para Seropédica, já que desde o começo da semana nenhum ônibus saia da cidade para Mangaratiba e nem Angra dos Reis. A partir de 21 de março, o transporte de passageiros por aplicativo entre municípios da Região Metropolitana para a cidade do Rio de Janeiro, e vice-versa também está proibido

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, determinou, por meio do decreto número 46.980, que, a partir do primeiro minuto do dia 21 de março de 2020, fica suspensa a circulação do transporte intermunicipal de passageiros que liga a Região Metropolitana à cidade do Rio de Janeiro.
A exceção são trens e barcas (sistema ferroviário e aquaviário), que operarão com restrições definidas pelo governo do Estado, em regramento específico, para atendimento a serviços essenciais. A restrição não se aplica aos carros particulares.

Também a partir do primeiro minuto de sábado, dia 21 de março de 2020, fica vedada a circulação de transporte interestadual de passageiros com origem nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Distrito Federal e demais estados em que a circulação do vírus for confirmada ou situação de emergência decretada. A Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT será responsável por ratificar esta determinação até o início da vigência da medida.

Ainda a partir do primeiro minuto de sábado, dia 21 de março de 2020, ficam suspensos os voos internacionais, ou nacionais com origem nos estados São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Distrito Federal e demais estados em que a circulação do vírus for confirmada ou situação de emergência decretada. A presente medida vale para o transporte de passageiros e, portanto, não se aplica às operações de carga aérea. A Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC tem a competência para ratificar esta determinação até o início da vigência da medida.

O Estado do Rio de Janeiro deverá ser comunicado com antecedência nos casos de passageiros repatriados para a adoção de medidas de isolamento e acompanhamento pela Secretaria de Estado de Saúde.

O governador decidiu ainda que, a partir do primeiro minuto do sábado, dia 21 de março de 2020, está suspensa a atracação de navio de cruzeiro com origem em estados e países com circulação confirmada do coronavírus ou situação de emergência decretada. A medida não se aplica a operação de cargas marítimas. Caberá à Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ ratificar a presente determinação até o início da vigência da medida.

O decreto também suspende, a partir dos primeiros instantes de sábado, dia 21 de março, o transporte de passageiros por aplicativo entre municípios da Região Metropolitana para a cidade do Rio de Janeiro, e vice-versa.

Com jornal O Dia

Decreto




Polícia Rodoviária Federal e Detro fazem operação na Rio-Santos em Coroa Grande

Ação visa impedir a entrada de ônibus e vans de turismo em Mangaratiba. Determinação do governo do estado proíbe circulação de ônibus e vans entre a região metropolitana e demais municípios

A Polícia Rodoviária Federal e o Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro), estão realizando uma fiscalização rigorosa na rodovia Rio-Santos, na altura de Coroa Grande em Itaguaí. A operação visa proibir a entrada de ônibus e vans tanto de transporte público coletivo ou de transporte com intenção turística.


De acordo com a portaria n° 1518 do próprio Detro publicada no Diário Oficial do estado desta terça-feira, a restrição terá validade de 15 dias consecutivos ou até a revogação do decreto assinado pelo governador Wilson Witzel na última sexta-feira, que previa medidas de combate à propagação da doença

Segundo a portaria, fica proibida a circulação das modalidades regular (linhas intermunicipais de ônibus), fretamento (ônibus executivos ou fretados por particulares) e complementar (vans). A medida foi tomada considerando que a maior parte dos casos da COVID-19 no estado está concentrada na Região Metropolitana. Os passageiros com bilhetes emitidos para os municípios com restrição, com validade posterior à data da portaria, serão ressarcidos pelas respectivas empresas.

São considerados municípios da Região Metropolitana: Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá, Magé, Tanguá, Rio Bonito, Guapimirim, Cachoeira de Macacu, Paracambi, Japeri, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo, São João de Meriti, Mesquita, Nilópolis, Queimados, Seropédica, Itaguaí e Petrópolis. Entre estas localidades, as linhas de ônibus funcionarão normalmente, mas destes municípios para outras cidades do interior não haverá ônibus.

— É uma medida que o governo do estado determinou para tentar conter o avanço do coronavírus, já que o número de casos cresce dia a dia na Região Metropolitana. É como se fosse um cordão de isolamento para a doença não se espalhar — explica o presidente do Detro, Cleber Ribeiro Afonso.

Coronavírus: RJ proíbe circulação de ônibus intermunicipais e isola Região Metropolitana

Vans e transportes executivos também não poderão fazer trajetos por 15 dias consecutivos. São considerados municípios da Região Metropolitana: Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá, Magé, Tanguá, Rio Bonito, Guapimirim, Cachoeira de Macacu, Paracambi, Japeri, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo, São João de Meriti, Mesquita, Nilópolis, Queimados, Seropédica, Itaguaí e Petrópolis.

A circulação de linhas intermunicipais de ônibus e vans foi proibida entre a Região Metropolitana e os demais municípios do Rio de Janeiro para conter o avanço do coronavírus. De acordo com a portaria n° 1518 do Departamento estadual de Transportes Rodoviários (Detro), publicada no Diário Oficial do estado desta terça-feira, a restrição terá validade de 15 dias consecutivos ou até a revogação do decreto assinado pelo governador Wilson Witzel na última sexta-feira, que previa medidas de combate à propagação da doença

Segundo a portaria, fica proibida a circulação das modalidades regular (linhas intermunicipais de ônibus), fretamento (ônibus executivos ou fretados por particulares) e complementar (vans). A medida foi tomada considerando que a maior parte dos casos da COVID-19 no estado está concentrada na Região Metropolitana. Os passageiros com bilhetes emitidos para os municípios com restrição, com validade posterior à data da portaria, serão ressarcidos pelas respectivas empresas.

São considerados municípios da Região Metropolitana: Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá, Magé, Tanguá, Rio Bonito, Guapimirim, Cachoeira de Macacu, Paracambi, Japeri, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo, São João de Meriti, Mesquita, Nilópolis, Queimados, Seropédica, Itaguaí e Petrópolis. Entre estas localidades, as linhas de ônibus funcionarão normalmente, mas destes municípios para outras cidades do interior não haverá ônibus.

— É uma medida que o governo do estado determinou para tentar conter o avanço do coronavírus, já que o número de casos cresce dia a dia na Região Metropolitana. É como se fosse um cordão de isolamento para a doença não se espalhar — explica o presidente do Detro, Cleber Ribeiro Afonso.

Retirado O Globo