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Taxa de letalidade por Covid-19 em Itaguaí está próxima de ser a mais alta do Estado

Cidade com 13% de mortes entre os doentes por Coronavírus só perde para Duque de Caxias, Belford Roxo e Nilópolis com 14%. A taxa de mortes em Itaguaí supera a do Estado que tem 11% e do Brasil que tem 6%.

A taxa de letalidade que nada mais é que o número de mortes baseado no número de casos de Covid-19, em Itaguaí é uma das mais altas entre os municípios do Estado.

As maiores taxas de mortes baseado nos números de casos de Coronavírus confirmados são na Baixada Fluminense e na Região Metropolitana do qual a cidade faz parte.

Se comparada com as cidades do estado Itaguaí esta prestes a ser a com maior taxa de letalidade, hoje a taxa de mortes é de 13%. Só perde para Duque de Caxias, Nilópolis e Belford Roxo ambas com 14% de óbitos. Em Itaguaí a cada 100 doentes 13 morrem.

As altas taxas de letalidade mostram que a cidade não consegue recuperar seus doentes da forma que deveria. Mesmo tendo menos casos que muitas cidades do estado, Itaguaí está próxima de só perder para Magé nesse quesito. Isso se deve ao precário atendimento na saúde pública. A prefeitura é uma das que menos investe no combate a doença, além de viver envolvida em escândalos também na área da saúde.

Veja o ranking negativo das cidades e do estado sobre a taxa de letalidade por Covid-19

1- Duque de Caxias 14%. A cada 100 pacientes com a Covid-19, 14 vão a óbitos. Pelo último boletim foram registrados 1.556 casos com 217 mortes

1 – Nilópolis 14%. Pelo último boletim foram registrados 294 casos com 41 mortes.

1 – Belford Roxo 14%. Pelo último boletim foram registrados 512 casos com 73 mortes.

4 – Itaguaí 13%. A cada 100 doentes, 13 morrem. Pelo último boletim foram registrados 341 casos com 45 mortes.

5 – Rio de Janeiro (Capital), 12% de mortes. Foram registrados 27.311 casos com 3.430 óbitos.

5 – São João de Meriti 12%

7 – Nova Iguaçu 11%

8 – Magé 10%

9 – Mesquita 09%

10 – Mangaratiba 06%

10 – Guapimirim 06%

12 – Angra dos Reis 04%

12 – Piraí 04%

14 – Seropédica 03%

15 – Queimados 02%

16 – Japeri 01%

O Estado do Rio de Janeiro passa das 5 mil mortes e tem quase 48 mil casos de Covid-19. Uma taxa de letalidade de quase 11%.

Foram 223 mortes e 3.067 casos confirmados em 24 horas. Há ainda 1.315 óbitos em investigação e 260 foram descartados.

Veja mais abaixo os boletins mais recentes das cidades citadas.

Estado do Rio de Janeiro

O Estado tem 11% de taxa de letalidade pela doença. Até ontem 29 de maio são quase 48 mil casos com mais de 5 mil mortes. Só nas últimas 24 horas foram 223 mortes e mais 3.067 casos confirmados. Há ainda 1.315 óbitos em investigação e 260 que foram descartados.

Brasil

No Brasil até ontem 29 de maio foram registrados 468.338 casos e 27.944 de mortes. Uma taxa de letalidade de 6%.

Capital do Estado

Com a nova metodologia, a cidade do Rio de Janeiro passou a registrar cerca de mil casos a menos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a capital fluminense tem em torno de 2.000 óbitos por covid-19. Já de acordo com os dados da Secretaria Estadual de Saúde, o número de mortes da cidade é de 3.430. Em número de casos a Secretaria Estadual de Saúde informa que a Capital tem 27.311 casos da doença na cidade do Rio de Janeiro.

ITAGUAÍ

Em uma semana a cidade de Itaguaí teve um aumento de 60% no número de casos de Covid-19 e um aumento de 50% no número de óbitos.

Todas as informações contidas nessa reportagem são de boletins fornecidos pelos sites e páginas dos governos mencionados.

Troca de tiros com ladrões deixa dois seguranças mortos no Arco Metropolitano

O crime aconteceu na altura da comunidade do Guandu, em Japeri, na Baixada Fluminense

Bandidos armados roubaram um caminhão carregado de cigarros por volta das 9h30 desta quarta-feira, no Arco Metropolitano, na altura da comunidade do Guandu, em Japeri, na Baixada Fluminense. Durante o assalto, os ladrões trocaram tiros com seguranças do veículo de transporte. Um deles morreu no local atingido na cabeça.

 

Um outro foi socorrido e levado para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O terceiro vigilante está internado, no mesmo hospital, mas fora de perigo. Os bandidos levaram a carga para a favela do Guandu em Japeri.

Em nota, a Polícia Militar informou que, segundo informações do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) e do 24ºBPM (Queimados), policiais foram acionados para ocorrência no Arco Metropolitano, altura da comunidade do Guandu, em Japeri.

No local, funcionários da empresa de vigilância que acompanhavam veículo de carga de cigarros foram encontrados feridos.

Dois vigilantes foram socorridos para unidades hospitalares da região e um veio a óbito na via. A perícia foi acionada. No momento, equipes do 24ºBPM, 15ºBPM (Caxias), 39ºBPM (Belfod Roxo) e BPRv estão fazendo uma operação na comunidade do Guandu para prender envolvidos no crime e recuperar o caminhão.

A Souza Cruz divulgou uma nota dizendo que lamenta profundamente o episódio, que culminou com a morte de dois vigilantes que escoltavam um carro com carga de cigarros da companhia.

“A Souza Cruz reconhece a gravidade da situação do país e do Rio de Janeiro em particular, mas não pode mais aceitar que esta situação, que tem se repetido com uma frequência assustadora, se mantenha sem que nada seja feito pelas autoridades. Mais do que os prejuízos financeiros, o que tem preocupado fortemente a Souza Cruz é a perda de vidas e o abalo psicológico das pessoas que passam por estes episódios.”, diz a nota.

A empresa disse ainda que sempre manteve diálogo com as autoridades de segurança nos níveis estadual e federal, mas o roubo de cargas de cigarros chegou a níveis inimagináveis, o que demanda uma ação contundente do Poder Público.

A carga levada era de cerca de 40 caixas de cigarro. Bandidos fortemente armados em alguns veículos chegaram atirando, atingindo três dos vigilantes de escolta terceirizados.

Com informações de Baixada Viva Notícias.

Relator dá parecer favorável a reforma da Previdência em 24 horas

Para ganhar aposentadoria integral, pessoa terá de contribuir por 49 anos, propõe governo

 

BRASÍLIA (Reuters) – O relator da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Alceu Moreira (PMDB-RS), disse nesta quarta-feira que deu parecer favorável à proposta do governo, apresentada ao Congresso Nacional na véspera.

“O texto é perfeitamente constitucional, não há absolutamente nenhuma inconstitucionalidade. Tem redação pronta, legal”, afirmou ele. “Como estamos tratando só de admissibilidade, grau de complexidade não é tão grande assim. Discutir mérito seria complicado, admissibilidade não”, acrescentou.

O governo do presidente Michel Temer apresentou na véspera os detalhes da reforma proposta para a Previdência, defendendo que haja endurecimento do acesso a benefícios para garantir a sustentabilidade do sistema.

Pelo texto, a idade mínima para aposentadoria será de 65 anos, com 25 anos de contribuição, sendo que o trabalhador precisará contribuir 49 anos para assegurar a aposentadoria integral.

Após ter finalizado a análise pela admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), Moreira afirmou que irá apresentar formalmente seu parecer à tarde.

Ele rebateu críticas de que seu trabalho teria sido rápido demais ao dizer que já vem estudando o texto há tempos.

“Como sou vice-líder do governo, esse texto do governo vem sido há muito tempo discutido conosco”, disse.

Após ser apreciada na CCJ, a PEC da Previdência deve ser aprovada em comissão especial na Câmara dos Deputados. Depois disso, deve ser aprovada em dois turnos na Casa para depois ser enviada ao Senado, onde passa por trâmite semelhante.

(Por Marcela Ayres)

 

Entenda a reforma:

 

O trabalhador que desejar se aposentar recebendo a aposentadoria integral deverá contribuir por 49 anos, conforme a proposta de reforma da Previdência Social do governo já encaminhada ao Congresso Nacional.

 

O cálculo do chamado “benefício integral” será feito por meio da média simples de todos os salários de contribuição dos trabalhadores – valor que é limitado ao teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que atualmente é de R$ 5.189,82.

 

O valor do teto do INSS é corrigido anualmente com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (INPC). Com a instituição do Funprep (fundo de previdência complementar), os servidores públicos que ingressaram de 2013 em diante também não não recebem acima do teto do INSS.

 

Veja as propostas do governo Temer para a reforma da Previdência Social

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Para ter direito à aposentadoria, pela proposta, nenhum trabalhador poderá ser aposentar com menos de 65 anos, quer seja homem ou mulher. Nesse caso, para ter direito ao benefício integral e poder se aposentar aos 65 anos, a pessoa deverá começar a trabalhar com 16 anos de idade e contribuir por todo esse tempo – para quem não tem direito às regras de transição (menos de 50 anos para homens e 45 para mulheres).

 

Pelas simulações divulgadas pelo governo federal, se uma pessoa tem 65 anos, mas contribuiu somente por 25 anos, por exemplo, ela teria direito 76% do benefício. Com 26 anos de contribuição, o trabalhador passa a ter direito a 77% do valor do benefício e assim por diante até chegar aos 49 anos de contribuição – para ter direito a 100% do benefício.

Além da idade mínima de 65 anos, com respeito ao chamado “direito adquirido” e estabelecimento de regras de transição, a reforma da Previdência Social, se aprovada pelo Legislativo, fixaria regras para os trabalhadores do setor público e do setor privado, mas não incluem militares. Com as mudanças propostas, o tempo mínimo de contribuição sobe de 15 anos para 25 anos.

saiba mais

A expectativa do governo é que o texto seja aprovado no primeiro semestre do próximo ano pelo Congresso Nacional. Por se tratar de uma mudança na Constituição, tem de passar pelos plenários da Câmara e do Senado, em duas votações, com maioria de 3/5 dos parlamentares, além de sessões do Congresso Nacional.

Na apresentação da proposta da reforma da Previdência pelo governo, o secretário da Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, disse que todas as medidas propostas são necessárias e que, se não forem aprovadas no Congresso, será preciso uma nova revisão da Previdência dentro de dois anos.

“Se a gente começa a abrir mão de alguns aspectos, vai necessitar fazer uma reforma lá na frente. É alternativa de uma reforma mais duradoura, mas caso se venha a perder muito, lá por 2018, teremos uma outra coletiva com pessoas diferentes propondo coisas parecidas. A não reforma não é uma opção. Acho que é necessário fazer”, argumentou.

Ele ainda ressaltou que a proposta foi feita com uma “visão de estado, não de governo”. “Não estamos estimando a economia [com a reforma] em 2017, mas a partir de 2018. A gente está olhando com um olhar de longo prazo, de estado, de país”, afirmou.

O objetivo do governo ao propor uma reforma da Previdência é tentar manter a sustentabilidade das contas públicas, diante de um déficit crescente do sistema previdenciário brasileiro – que resulta de regras atuais mais benéficas do que no resto do mundo, de um envelhecimento da população brasileira e de queda na taxa de natalidade no país.

Rombo da Previdência
A proposta de reforma da Previdência visa evitar um crescimento ainda maior, no futuro, do rombo da Previdência Social – cuja previsão é de R$ 230 bilhões para 2017, englobando trabalhadores do setor privado, público e as pensões de militares, o equivalente a 3,46% do PIB. Os números constam na proposta de orçamento do ano que vem.

O déficit do sistema previdenciário é pago por toda sociedade, com recursos obtidos por meio da arrecadação de impostos. Neste ano, o déficit dos sistemas de Previdência Social do país deve ficar em cerca de R$ 200 bilhões (3,2% do PIB). Com isso, a previsão é de um aumento de cerca de 15%, ou de R$ 30 bilhões, no rombo dos sistemas previdenciários em 2017.

Fonte: G1

Prefeito decreta estado de calamidade financeira em Japeri

Depois de Seropédica, agora é Japeri que toma mesma atitude. Prefeito alega que responsabilidade pelo caos é dos vereadores do município e crianças ficaram prejudicadas por falta de merenda

Em virtude da crise econômica que atingiu o País e em especial o Estado do Rio de Janeiro, o Prefeito de Japeri, Ivaldo Barbosa dos Santos, o Timor, decretou, nesta sexta-feira (30), estado de calamidade financeira da administração pública municipal. A determinação tem prazo de 90 dias, ou seja, até o fim do mandato da atual gestão.

Neste período, fica proibida a realização de qualquer despesa que dependa de recurso próprio sem a prévia autorização do chefe do executivo municipal, salvo em casos de determinação judicial. Também poderá ocorrer a rescisão de contratos temporários de prestação de serviços ou contratos de qualquer natureza, por força de interesse público, bem como a exoneração de cargos em comissão.

 

Segundo o prefeito, esta medida drástica se fez necessário por conta da reprovação do pedido de suplementação orçamentária, enviado pelo Poder Executivo ao Legislativo. Os 11 vereadores aprovaram somente 2% de suplementação, enquanto que na grande maioria das cidades a aprovação é de 30 a 50%. Timor solicitou mais 5%, mas não foi atendido pelos parlamentares.

 

“Mesmo com apenas 2% de suplementação orçamentária conseguimos fazer muito pela nossa cidade até o mês de fevereiro. Poderíamos fazer muito mais, caso os vereadores atendessem ao nosso apelo, mas estamos sendo obrigados a decretar estado de calamidade financeira”, lamenta o chefe do executivo.

 

A negativa da Câmara Municipal paralisou serviços púbicos essenciais como a varrição das vias e limpeza dos canais, além da compra de merenda escolar e de mantimentos para as unidades de saúde, como a Policlínica Itália Franco. “São 17 mil crianças prejudicadas por 11 vereadores que recebem da prefeitura quase R$ 500 mil por mês, mas não trabalham em prol da população. Muitas crianças têm na escola a única refeição do dia e agora passam fome.Os pacientes nas unidades de saúde do município, não estão tendo atendimento adequado por falta de remédio e insumos e podem ter a saúde afetada e vir a óbito”, alerta Timor.

 

Entre os serviços que estão prejudicados por falta da suplementação, alem da merenda escolar, esta o transporte escolar, curativos, remédios para diabetes e insumos. A limpeza urbana também já está paralisada no município. “A postura dos vereadores de Japeri é criminosa. Hoje, estamos sofrendo por ver as crianças sem ter um ensino adequado por falta de alimentação. Isto mexe comigo, me vejo no lugar dessas crianças. É uma situação que considero inaceitável”, finalizou Timor.

 

 

Fonte: Prefeitura de Japeri