Mortes por Covid-19 no Brasil voltou a bater recordes. 1.726 em 24 horas.
Em 03 de março de 2021 / Julio Andrade
Brasil – O Brasil tem voltado a registrar recordes diários de mortes por Covid-19. Ontem, dia 02 de março, foram 1.726, contra 1.582 óbitos registrados no dia 25 de fevereiro, que já era recorde.
O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa que apontou pelo quarto dia consecutivo, que o país apresentou a maior média móvel de mortes desde o início da pandemia no Brasil: 1.274. Desde o dia 1/03, o país voltou a ter tendência de aceleração na comparação com 14 dias atrás. Ontem a alta foi de 23%. Pelos levantamentos o País está vivendo o pior momento da pandemia, principalmente nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Rondônia nas últimas 24 horas. Ontem foi o 41° dia consecutivo com mais de mil mortes registradas.
Ao todo, o País já registrou 257.562 mortes desde o começo da pandemia e o total de casos atinge 10.647.845 (milhões) de casos.
São Paulo
Em São Paulo, o governador João Dória colocou o Estado na bandeira vermelha da quarentena, a mais alta. Serão 14 dias a partir do próximo sábado dia 06 de março vigorando inicialmente até o dia 19 de março. A fase vermelha autoriza apenas o funcionamento de setores da saúde, transporte, estabelecimentos como padarias, mercados e farmácias, além de escolas e igrejas, que foram incluídas na lista de serviços essenciais por meio de decretos estaduais.
João Dória governador de São Paulo
Shoppings, academias, restaurantes, bares e comércios não podem funcionar.
“As escolas da redes públicas estadual e municipal e da rede privada vão continuar abertas, e vão atender os alunos. Exatamente como estava previsto”, completou o governador.
Rio de Janeiro
No estado do Rio de Janeiro, o índice de mortes e casos permanece estável. Em pronunciamento, o governador em exercício Cláudio Castro, ignora os números de casos e mortes de outros estados e garantiu que o estado não vai adotar medidas restritivas de isolamento e adoção de lockdown, como sugeriu uma carta de recomendação do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).
Ao contrário dos governantes de outros estados, que apoiaram o documento dos secretários de Saúde, Castro não assinou e deixou claro que um fechamento total no estado é a última opção a ser cogitada:
– Não, eu não acredito em lockdown. Deixei claro isso, só em uma última opção, se não houver nada a fazer. Temos que pensar fora da caixinha. Temos de pensar em alargamento de horário de serviço, você pode escalonar, para pessoas não ficarem juntas. Há mais ações para fazermos antes de um lockdown.

Cláudio Castro governador em exercício do Rio de Janeiro