Thelma é campeã de um BBB histórico


Thelma vence reality mais assistido da história

A médica Thelma Assis, 35, é a mais nova campeã do Big Brother Brasil. Um Big Brother que virou na final um Big Sister Brasil. Entre os 10 primeiros apenas Babu era do sexo masculino. Isso claro, até surgir “Bubu” quando Babu foi caracterizado de mulher pelas meninas e deu um show com direito a desfile e tudo.

Mas o palco e o pódio de primeiro lugar é todo dela. A única finalista negra na final feminina do BBB20. Também é a única do trio que se inscreveu para concorrer ao prêmio de R$ 1,5 milhão, e não foi convidada pela produção. Ou seja, é a única “anônima”, embora essa condição não vá se manter a partir de amanhã, quando ela entrar para o rol dos ex-BBBs. Thelma marcou o programa ao gerar debates sobre racismo, além de mostrar aos telespectadores como a sororidade funciona na prática e venceu com 44,10% dos votos. Em segundo Rafaella Kaliman com 34% dos votos e Manu em terceiro com 21,9%.

Thelma, a Thelminha faturou o grande prêmio de R$ 1,5 milhão do reality mais assistido da história.

Thelma representa a mulher guerreira e que não desiste de seus sonhos. Representa a negritude num País ainda muito preconceituoso. Thelma nos mostra que para ser vencedor é necessário jogar o jogo da vida com a alma de uma criança experiente, nessa linda mistura de sapiência e inocência digna dos vencedores.

Mas quem é essa mulher, que foi líder duas vezes e enfrentou quatro vezes o paredão?

Médica, casada e lutadora

Thelma é médica anestesiologista de São Paulo. Foi preciso três anos de estudos, investimentos e dedicação em cursos pré-vestibulares para conseguir uma vaga em medicina. Isso só aconteceu, conta ela, porque conseguiu uma bolsa de 50% na mensalidade do cursinho. Deu certo. Já na faculdade, Thelma conseguiu bolsa integral para estudar em um dos cursos mais disputados do país na Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), onde se formou em 2011.

Thelma também é bailarina e passista da escola de samba Mocidade Alegre, em São Paulo. Foi com aulas de balé que a sister conseguiu financiar os estudos antes da faculdade. Durante o curso, também conseguiu um auxílio do governo de R$ 300 para comprar os livros da faculdade.

Filha de uma funcionária pública aposentada e um trabalhador do setor gráfico, aos 7 anos soube que era adotada. Descobriu depois de procurar e não encontrar a imagem da mãe grávida em fotos — hoje a matriarca tem 70 anos. Desde a infância, dizia para os pais que seria médica e os levaria para a Europa. Em agosto, o pai dela morreu em decorrência de um câncer.

Antes do programa, chefiava um curso de residência médica no Hospital das Clínicas, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. É casada com o fotógrafo Denis Cord e mora com ele na zona norte de São Paulo.

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