Postura de ofensas de Bolsonaro contra a OMS pode ter sido um dos motivos. Parte do governo brasileiro sequer sabia da reunião. O país já foi líder na discussão de medicações e tratamentos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) realizou, nesta sexta-feira (24), um encontro com lideranças mundiais para formar uma nova aliança em relação à descoberta e distribuição de medicamentos e vacina contra o novo coronavírus. O Brasil, contudo, não participou do evento.
Segundo a coluna de Jamil Sade do UOL, parte do governo brasileiro sequer sabia sobre a reunião, sendo que o país já foi líder na discussão de medicações e tratamentos.
O evento foi coordenado pela OMS e liderado pelo presidente da França, Emmanuel Macron.
Além disso, contou com a presença de personalidades como Bill Gates,representantes de empresas de farmácia mundiais, lideranças de diversos países e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
A reunião determinou o compromisso de que qualquer vacina ou tratamento descobertos ao redor do mundo seriam motivo para um esforço internacional com foco em garantir sua distribuição ao redor de todo o mundo.
Também foi lançado um fundo de R$ 8 bilhões para investir em produção e distribuição de remédios e no fortalecimento dos sistemas de saúde.
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor geral da OMS, reforçou que é essencial garantir a distribuição mundial de uma vacina e não cometer os mesmos erros do passado.
Já Macron afirmou que a ação representa líderes que “decidiram agir concretamente para criar uma parceria inédita” e lembrou a esperança de reconciliar Estados Unidos e China com a proposta.
Já a chanceler alemã Angela Merkel ressaltou a importância da liderança da OMS para fortalecer os sistemas de saúde e orientar os países na luta contra a Covid-19.
Sem preocupações diplomáticas, Bolsonaro já ofendeu tanto o presidente francês quanto o líder da OMS, em discursos e manifestações nas redes sociais.
Com revista Fórum e Uol .