Segundo o agente, o material condenado era pequeno se comparado ao que a prefeitura queria queimar
Um dos agentes de saúde da prefeitura de Itaguaí, desmentiu a nota emitida pelo governo Charlinho, que condenou e decidiu incinerar mais de duas toneladas de uniformes escolares e que teve a ação flagrada por alguns conselheiros do Fundeb. O agente Vinicius Pimenta, deixou claro que no relatório elaborado há mais de um ano, para ser mais exato em março de 2017, condenava-se alguns materiais. Bem irrisório se comparado as duas toneladas que seriam queimadas. Segundo o agente, alguns dos rolos estavam condenados, mas a grande maioria daria para ser usada se houvesse um processamento simples para terem condições de uso. Vinicius, finalizou dizendo que os rolos de linhas que de fato foram condenados, não foram vistos pelas imagens e vídeos divulgados nas mídias sociais e na imprensa.
“Houve um descaramento de descartar junto matériais que não estavam inclusos nos matériais condenados por ainda terem condições de uso após algum processamento. Na verdade o que o atual prefeito não queria era usar a logo de outro governo nos uniformes já prontos,” disse o agente que afirmou estar disposto a dar quaisquer tipo de esclarecimentos a justiça. Segundo a policia civil, uma perícia será feita para que se comprove através de laudo, se de fato as duas toneladas de materiais estavam ou não impróprios para uso.
A prefeitura de Itaguaí que já havia gasto quase R$ 10 milhões em materiais que haviam sido encontrados nesse mesmo galpão em 2015, utilizou quase R$ 9 mil em 2108 para contratar a empresa Loctech para incinerar em Magé milhares de uniformes escolares. Além disso, já havia aberto um edital para um processo licitatório no mês de março deste ano, que foi anulado por falta de interessados. Os valores desse edital chegavam a quase R$ 1 milhão e foi assinado por Robens Fonseca Pedrosa Jr que é Secretário Municipal de Licitações e Contratos.
Ao todo, esses materiais custaram aos cofres públicos e sem retorno algum para a população mais de R$ 11 milhões.
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